Oração e vida comunitária
Cidade do
Vaticano (RV) – O Papa Francisco enviou uma Carta ao Padre Saverio Cannistrá,
Prepósito geral da Ordem dos Carmelitas Descalços, por ocasião dos 500 anos do
nascimento de Santa Teresa de Ávila, virgem e Doutora da Igreja.
Santa Teresa nasceu no dia 28 de março de 1515 |
Para esta
ocasião, o Santo Padre deu início, nesta quinta-feira (26/03), a um tríduo de
Oração mundial pela Paz, com a celebração de uma Santa Missa, na Casa Santa
Marta, no Vaticano, da qual participou, entre outros, o Superior Geral dos
Carmelitas.
Dirigindo-se à
grande família Carmelita, religiosas, religiosos e seculares, o Pontífice disse
ser “uma graça excepcional, que este evento se realize durante o Ano da Vida
Consagrada, no qual Santa Teresa sobressai como guia segura e modelo de doação
total a Deus”.
Quanto bem o
testemunho desta Santa de Ávila continua a fazer entre todos nós, com a sua
consagração, brotada de uma profunda união com Cristo; a sua experiência de
oração, como diálogo contínuo com Deus; a vida comunitária, arraigada na
maternidade da Igreja!
Depois, o Papa
ressaltou alguns aspectos da vida espiritual da Santa Teresa, sobretudo aquele
de ser “mestra de oração”, por ter feito uma experiência pessoal da descoberta
da humanidade de Cristo. Ela estava ciente do alto valor da oração contínua, à
qual nos convida a sermos perseverantes, fiéis, apesar da aridez e das
dificuldades da nossa vida.
Além do seu
“encontro pessoal com Cristo”, Teresa de Ávila se transformou também em
“comunicadora incansável do Evangelho”, apesar do seu estado frágil de saúde.
Desta forma, ela começou a reforma teresiana, desejosa de servir à Igreja, não
obstante os graves problemas do seu tempo. Esta dimensão missionária e eclesial
sempre levou a Família Carmelita a se distinguir no “mundo em chamas”.
Santa Teresa, frisou
o Papa, sabia que nem a oração e tampouco a missão podem ser sustentadas sem
uma verdadeira “vida comunitária e fraterna”, colocadas a serviço dos outros.
Mediante estas
nobres raízes, conclui a Carta do Santo Padre, as comunidades teresianas são
chamadas a se tornar Casas de comunhão, capazes de testemunhar o amor fraterno
e a maternidade da Igreja, oferecendo ao Senhor as suas orações pelas
necessidade do mundo, dilacerado por tantas divisões e guerras. (MT)
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Fonte: radiovaticana.va
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