sábado, 28 de março de 2015

Papa à família carmelita:

Oração e vida comunitária

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco enviou uma Carta ao Padre Saverio Cannistrá, Prepósito geral da Ordem dos Carmelitas Descalços, por ocasião dos 500 anos do nascimento de Santa Teresa de Ávila, virgem e Doutora da Igreja.
Santa Teresa nasceu no dia 28 de março de 1515
Para esta ocasião, o Santo Padre deu início, nesta quinta-feira (26/03), a um tríduo de Oração mundial pela Paz, com a celebração de uma Santa Missa, na Casa Santa Marta, no Vaticano, da qual participou, entre outros, o Superior Geral dos Carmelitas.
Dirigindo-se à grande família Carmelita, religiosas, religiosos e seculares, o Pontífice disse ser “uma graça excepcional, que este evento se realize durante o Ano da Vida Consagrada, no qual Santa Teresa sobressai como guia segura e modelo de doação total a Deus”.
Quanto bem o testemunho desta Santa de Ávila continua a fazer entre todos nós, com a sua consagração, brotada de uma profunda união com Cristo; a sua experiência de oração, como diálogo contínuo com Deus; a vida comunitária, arraigada na maternidade da Igreja!
Depois, o Papa ressaltou alguns aspectos da vida espiritual da Santa Teresa, sobretudo aquele de ser “mestra de oração”, por ter feito uma experiência pessoal da descoberta da humanidade de Cristo. Ela estava ciente do alto valor da oração contínua, à qual nos convida a sermos perseverantes, fiéis, apesar da aridez e das dificuldades da nossa vida.
Além do seu “encontro pessoal com Cristo”, Teresa de Ávila se transformou também em “comunicadora incansável do Evangelho”, apesar do seu estado frágil de saúde. Desta forma, ela começou a reforma teresiana, desejosa de servir à Igreja, não obstante os graves problemas do seu tempo. Esta dimensão missionária e eclesial sempre levou a Família Carmelita a se distinguir no “mundo em chamas”.
Santa Teresa, frisou o Papa, sabia que nem a oração e tampouco a missão podem ser sustentadas sem uma verdadeira “vida comunitária e fraterna”, colocadas a serviço dos outros.
Mediante estas nobres raízes, conclui a Carta do Santo Padre, as comunidades teresianas são chamadas a se tornar Casas de comunhão, capazes de testemunhar o amor fraterno e a maternidade da Igreja, oferecendo ao Senhor as suas orações pelas necessidade do mundo, dilacerado por tantas divisões e guerras. (MT)
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                                                                                    Fonte: radiovaticana.va

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