domingo, 31 de janeiro de 2016

Paróquia São José - Paraisópolis (MG)


Agentes pastorais participam do
1º Encontro de Formação de Lideranças 2016

Na tarde deste 4º Domingo do Tempo Comum, realizou-se no Centro Pastoral São José, o primeiro Encontro de Formação de Lideranças de 2016.
Após a acolhida feita pelo Pe. Sebastião Márcio, houve um momento de oração, conduzido por Luiz Rosa, que, a partir de um texto da 2ª Carta de São Pedro, refletiu com os participantes sobre os dons divinos e as virtudes necessárias para a vivência da fé em comunidade.
Pe. Tales fez a apresentação do tela e lema da Campanha da Fraternidade Ecumêncica 2016 e explicou o sentido do Cartaz oficial. Seguiu-se a exposição pelo Pe. Sebastião dos objetivos geral e específicos da Campanha. Logo após foram feitos por uma equipe de saúde do município esclarecimentos sobre a campanha de eliminação do mosquito aedes aegypti, que tem transmitido diversas doenças à população.
Padre Sebastião Márcio coordenou, em seguida, os trabalhos de organização da coleta de doações para a Festa de São José.
O encontro foi encerrado com a oração, a bênção dos sacerdotes e o costumeiro e saboroso lanche.

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Momentos 



















Francisco:
Converter-nos de um deus dos milagres ao milagre de Deus, Jesus Cristo
Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco reuniu-se com os fieis na Praça São Pedro ao meio-dia deste IV Domingo do Tempo Comum para a tradicional Oração mariana do Angelus. Eis a íntegra de sua reflexão que precedeu a oração:
Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
A narrativa evangélica do dia nos conduz ainda, como no domingo passado, à Sinagoga de Nazaré, o vilarejo da Galileia onde Jesus cresceu em família e era conhecido por todos. Ele, que há pouco tempo havia ido embora para iniciar sua vida pública, retorna agora pela primeira vez e se apresenta à comunidade, reunida no sábado na Sinagoga. Lê a passagem do Profeta Isaías que fala do futuro Messias e declara: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir””. Os conterrâneos de Jesus, inicialmente estupefatos e admirados, passam a murmurar entre eles e a dizer: porque ele, que pretende ser o Consagrado do Senhor, não repete aqui, em sua cidade, os prodígios que dizem ter realizado em Cafarnaum e nos vilarejos vizinhos? Então Jesus afirma: “Nenhum profeta é bem recebido em sua pátria”, e se refere aos grandes Profetas do passado Elias e Eliseu, que realizavam milagres em favor dos pagãos para denunciar a incredulidade de seu povo. A este ponto os presentes se sentem ofendidos, levantam-se indignados, expulsam Jesus e têm vontade de lançá-lo no precipício. Mas ele, “ passando pelo meio deles, continuou o seu caminho”. A sua hora ainda não havia chegado.
Jesus Cristo é o milagre de Deus
Esta passagem do evangelista Lucas não é simplesmente a narrativa de uma discussão entre companheiros, como às vezes ocorre, suscitada por invejas e por ciúmes, mas revela uma tentação à qual o homem religioso está sempre exposto, e da qual é necessário tomar distância com decisão: a tentação de considerar a religião como um investimento humano e, por consequência, começar a “fazer contratos” com Deus buscando o próprio interesse. Trata-se, pelo contrário, de acolher a revelação de um Deus que é Pai e que tem cuidado por cada uma de suas criaturas, mesmo daquela menor e insignificante aos olhos dos homens. Precisamente nisto consiste o ministério profético de Jesus: em anunciar que nenhuma condição humana pode constituir motivo de exclusão do coração do Pai e que o único privilégio aos olhos de Deus é o de não ter privilégios, de estar abandonados nas suas mãos”.
“Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir”. O hoje, proclamado por Jesus naquele dia, vale para todos os tempos; ressoa também para nós nesta praça, recordando-nos a atualidade e a necessidade da salvação trazida por Jesus à humanidade. Deus vem ao encontro dos homens e das mulheres de todos os tempos e lugares, na situação concreta em que estes se encontram. Vem também ao nosso encontro. É sempre ele que dá o primeiro passo: vem visitar-nos com a sua misericórdia, levantar-nos da poeira dos nossos pecados, vem estender-nos a mão para tirar-nos do abismo em que o nosso orgulho nos fez cair, e nos convida a acolher a consoladora verdade do Evangelho e a caminhar pelo caminho do bem.
Certamente, naquele dia, na Sinagoga de Nazaré, estava também Maria, a Mãe. Podemos imaginar a ressonância do seu coração, vendo Jesus antes admirado, depois desafiado, depois ameaçado de morte. Em seu coração, pleno de fé, ela guardava cada coisa. Que ela nos ajude a nos converter de um deus dos milagres ao milagre de Deus, que é Jesus Cristo.
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                                                                     Fonte: radiovaticana.va     news.va

Reflexão dominical:

Jesus é expulso da Sinagoga
A primeira leitura nos fala da vocação do profeta, de quem é profeta. Tomemos como exemplo Jeremias, o profeta da leitura de hoje.
Em primeiro lugar, sua vocação veio de Deus e se confundiu com a geração de sua vida. Ele era bom, inteligente, sensível, cheio de qualidades. Como qualquer vocacionado, queria viver sua vida como um jovem da época: desfrutar da juventude, namorar, casar, ter filhos, enfim, formar uma família. Jeremias só se conscientizou do chamado de Deus quando tinha vinte anos. Ele foi consagrado, foi ungido para essa função. Além do mais seu campo de ação seria todo o universo conhecido.
Pensaríamos que, por ter sido escolhido por Deus, sua vida tenha sido um mar de rosas, mas não! Enfrentou guerras vindas de todos os lados, quando exercia sua função, falando em nome de Deus. Dificilmente era aplaudido e,  geralmente, escorraçado, marginalizado. Enfrentou lutas de todo tipo, mas não se intimidou, o Senhor estava com ele e o protegia.
Mas por que essas tribulações na vida de quem só queria fazer o bem e falava em nome de Deus, em nome do amor?
Jeremias, como qualquer profeta foi enviado para principalmente reconduzir as ovelhas perdidas, mas elas não quiseram ouvi-lo, não quiseram saber de Deus. Interessa-lhes continuar nos seu erros, praticando a injustiça e a opressão. Por isso as agressões ao profeta.
No Evangelho, vemos Jesus de Nazaré, o Profeta, exercendo sua missão e, como Jeremias e tantos outros que falaram de Deus, corrigindo o povo no seu modo de entender a Lei do Amor.    Diz que a salvação trazida por ele é para todos os povos, não apenas para Israel.
Jesus dá nova visão de Deus. Anuncia um Deus próximo, misericordioso, que coloca o perdão e o ser irmão como o grande ato de louvor a Ele. Jesus não quer condenar o pecador, mas faz de tudo para que ele mude de vida, Jesus quer salvar todos. Os escribas e doutores não suportam isso. Ficam perturbados e expulsam Jesus da sinagoga, da cidade, e o povo deseja precipitá-lo em um abismo, para que morra.
Afinal, quem é esse Jesus, quem ele pensa que é? Foi criado ali e sua família é conhecida por todos. Onde ele estudou para ensinar algo diferente do que aprendemos? Basta!
A reação dos conterrâneos de Jesus é muitas vezes copiada por nós. Pensamos que sabemos tudo e não será qualquer um que irá nos ensinar o melhor caminho de chegarmos a Deus. Sabemos rezar, fizemos catecismo!
Não aceitamos desafios, estamos acomodados, não queremos nos esforçar para crescer. É fácil e cômodo decretar a morte. Difícil é lutar pela vida, pela recuperação e perseverança. Desistir é fácil! Persistir e saber esperar é difícil!. Quem ama, acredita, espera, faz de tudo para salvar, como Jesus de Nazaré, Profeta da Esperança e do Amor!
Nossa reflexão se conclui com a segunda leitura que é chamada: “Hino à Caridade”. São Paulo nos diz, desenvolvendo o discurso de Jesus, que a caridade tudo suporta, tudo perdoa. “Atualmente permanecem estas três coisas: fé, esperança, caridade. Mas a maior delas é  caridade”!
Sejamos abertos ao novo, àquilo que nos fala ao coração, que sentimos que é de Deus. Construamos um mundo novo, sendo profetas do Amor e do Perdão! Anunciemos a vitória da Vida! 
                                                                             Padre César Augusto Pereira
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                                                                                           Fonte: radiovaticana.va

sábado, 30 de janeiro de 2016

Francisco:
Misericórdia e missão; devemos ser outros "Cristóvão"
Cidade do Vaticano (RV) – Teve início, na manhã deste sábado (30/01), na Praça São Pedro, no Vaticano, a nova série de audiências jubilares, que o Santo Padre concederá aos peregrinos e fiéis, um sábado por mês, durante o Ano Santo da Misericórdia.
Em sua catequese de hoje, Francisco disse que “entramos cada vez mais no vivo da celebração do Ano Santo Extraordinário da Misericórdia:
“Com a sua graça, o Senhor guia os nossos passos enquanto atravessamos a Porta Santa e nos vem ao encontro para permanecer sempre conosco, apesar das nossas faltas e contradições. Não nos cansemos, jamais, de sentir necessidade do seu perdão, porque, quando nos sentimos fracos, a sua presença nos torna fortes e nos permite viver a nossa fé com maior alegria”.
Assim, o Santo Padre indicou aos fiéis, presentes na Praça São Pedro, a íntima ligação existente entre a misericórdia e a missão. De fato, como cristãos temos a responsabilidade de ser missionários do Evangelho:
A presença de Deus nos torna fortes e nos permite viver a fé com alegria
“Quando recebemos uma bela notícia ou quando vivemos uma bela experiência, sentimos a exigência natural de transmiti-la também aos outros. Sentimos que não podemos guardar a alegria que recebemos, só para nós e, assim, a comunicamos aos demais, por ser tão grande!”.
A mesma coisa deveria ser, - explicou o Papa – quando encontramos o Senhor. O sinal concreto de tê-lo encontrado é a alegria de comunicá-lo aos irmãos. Ao lermos o Evangelho, vemos que é esta a experiência dos primeiros discípulos, depois do primeiro encontro com Jesus:
“Encontrar Jesus equivale a encontrar-se com o seu amor; um amor que nos transforma e nos torna capazes de transmitir aos outros a força que nos dá. Assim sendo, poderíamos dizer que, no Batismo, recebemos outro nome, além daquele que nossos pais nos dão. O novo nome é ‘Cristóvão’, que significa ‘portador de Cristo'. Todo cristão deve ser portador de Cristo.Todos somos 'Cristóvão'!”.
Enfim, Francisco recordou que “a misericórdia que recebemos do Pai, não nos é dada como consolação pessoal, mas nos torna instrumentos, para que os outros possam receber o mesmo dom”. Há uma maravilhosa interligação entre misericórdia e missão. A misericórdia nos torna missionários da própria misericórdia. Ser missionários nos permite crescer sempre na misericórdia de Deus.
Por fim, o Papa exortou os peregrinos, presentes nesta primeira audiência jubilar. a levar a sério a nossa vida cristã e a esforçar-nos para viver como fiéis, porque somente o Evangelho pode tocar o coração das pessoas e abri-lo à graça do amor.
Depois da sua catequese, nesta primeira audiência jubilar, o Santo Padre passou a cumprimentar os diversos grupos de peregrinos presentes, em suas respectivas línguas. Eis a saudação que dirigiu aos fiéis de língua portuguesa:
“De coração, saúdo todos os peregrinos de língua portuguesa. Sejam bem-vindos! Neste Ano Santo da Misericórdia, somos chamados a reconhecer que necessitamos do perdão que Deus nos oferece gratuitamente, pois quando somos humildes, o Senhor nos torna mais fortes e alegres na nossa fé cristã. Desça, generosa, pela intercessão da Virgem Maria, a Bênção de Deus sobre cada um de vocês e suas famílias”.
No final da audiência, na Praça São Pedro, falando espontaneamente em italiano, Francisco disse: “Alguém, entre vocês, certamente, se perguntou ‘como é a casa do Papa, onde ele mora’. E respondeu: “O Papa mora ali atrás, na Casa Santa Marta. É uma casa grande, onde moram também uns quarenta sacerdotes e alguns Bispos, que trabalham na Cúria Romana; mas há ainda alguns hóspedes de passagem, como Cardeais, Bispos e leigos, que vêm para encontros dos diversos organismos vaticanos.
Além destas pessoas, - disse ainda Francisco, - há um grupo de homens e mulheres, que se dedicam aos trabalhos domésticos. Eles formam uma família, aliás, fazem parte da nossa família. Neste sentido, o Papa acrescentou: “Queria dizer que estou um pouco triste, porque, ontem, faleceu uma senhora que nos ajudava muito, há anos! Seu marido também trabalha conosco”.
“Depois de uma longa enfermidade, - concluiu o Santo Padre, - o Senhor a chamou para a Casa do Pai. Ela se chama Elvira. Por isso, hoje, convido-lhes a fazer duas obras de misericórdia: rezar pelos defuntos e consolar os aflitos. Agora, vamos rezar juntos uma Ave Maria pela paz e a alegria eterna de dona Elvira, para que o Senhor console seu esposo e seus filhos. (MT)
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                                                                     Fonte: radiovaticana.va     news.va

Leituras do

4º Domingo do Tempo Comum


1ª Leitura: Jr 1,4-5.17-19
Nos dias de Josias, rei de Judá, foi-me dirigida a palavra do Senhor, dizendo: “Antes de formar-te no ventre materno, eu te conheci; antes de saíres do seio de tua mãe, eu te consagrei e te fiz profeta das nações.
Vamos, põe a roupa e o cinto, levanta-te e comunica-lhes tudo que eu te mandar dizer: não tenhas medo, senão eu te farei tremer na presença deles.
Com efeito, eu te transformarei hoje numa cidade fortificada, numa coluna de ferro, num muro de bronze contra todo o mundo, frente aos reis de Judá e seus príncipes, aos sacerdotes e ao povo da terra; eles farão guerra contra ti, mas não prevalecerão, porque eu estou contigo para defender-te”, diz o Senhor.
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Salmo: 70
 Minha boca anunciará todos os dias/ vossas graças incontáveis, ó Senhor!
 Minha boca anunciará todos os dias/ vossas graças incontáveis, ó Senhor!
 Eu procuro meu refúgio em vós, Senhor:/ que eu não seja envergonhado para sempre!/ Porque sois justo, defendei-me e libertai-me!/ Escutai a minha voz, vinde salvar-me! 
 Sede uma rocha protetora para mim,/ um abrigo bem seguro que me salve!/ Porque sois a minha força e meu amparo,/ o meu refúgio, proteção e segurança! / Libertai-me, ó meu Deus, das mãos do ímpio.
 Porque sois, ó Senhor Deus, minha esperança,/ em vós confio desde a minha juventude!/ Sois meu apoio desde antes que eu nascesse,/ desde o seio maternal, o meu amparo.
 Minha boca anunciará todos os dias/ vossa justiça e vossas graças incontáveis./ Vós me ensinastes desde a minha juventude,/ e até hoje canto as vossas maravilhas.
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2ª Leitura: 1Cor 12,31-13,13
Irmãos: Aspirai aos dons mais elevados. Eu vou ainda mostrar-vos um caminho incomparavelmente superior.
Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse caridade, eu seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine.
Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, mas se não tivesse caridade, eu não seria nada.
Se eu gastasse todos os meus bens para sustento dos pobres, se entregasse o meu corpo às chamas, mas não tivesse caridade, isso de nada me serviria.
A caridade é paciente, é benigna; não é invejosa, não é vaidosa, não se ensoberbece; não faz nada de inconveniente, não é interesseira, não se encoleriza, não guarda rancor; não se alegra com a iniquidade, mas se regozija com a verdade. Suporta tudo, crê tudo, espera tudo, desculpa tudo.
A caridade não acabará nunca. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá.
Com efeito, o nosso conhecimento é limitado e a nossa profecia é imperfeita. Mas, quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito.
Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança.
Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então, veremos face a face. Agora conheço apenas de modo imperfeito, mas, então, conhecerei como sou conhecido.
Atualmente, permanecem estas três coisas: fé, esperança, caridade. Mas a maior delas é a caridade.
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Evangelho:  Lc 4,21-30
Naquele tempo, estando Jesus na sinagoga, começou a dizer: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir”.
Todos davam testemunho a seu respeito, admirados com as palavras cheias de encanto que saíam da sua boca. E diziam: “Não é este o filho de José?”
Jesus, porém, disse: “Sem dúvida, vós me repetireis o provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo. Faze também aqui, em tua terra, tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum”.
E acrescentou: “Em verdade eu vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria.
De fato, eu vos digo: no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e seis meses e houve grande fome em toda a região, havia muitas viúvas em Israel. No entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a uma viúva que vivia em Sarepta, na Sidônia.
E no tempo do profeta Eliseu, havia muitos leprosos em Israel. Contudo, nenhum deles foi curado, mas sim Naamã, o sírio”.
Quando ouviram estas palavras de Jesus, todos na sinagoga ficaram furiosos. Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no até ao alto do monte sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de lançá-lo no precipício. Jesus, porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho.
Reflexão
Verdade e perseguição
Jesus diz que a verdade liberta, apesar de o processo de libertação exigir grande esforço, busca de ideal elevado, honestidade e remar contra a correnteza de quem é corrupto e não quer saber da verdade. Esta inclui valores de cidadania, honradez, grandeza de caráter, ética e atitude moral de quem valoriza a vida com suas virtudes humanas.
Por falar a verdade e criticar a incredulidade dos judeus reunidos na sinagoga, eles se colocaram contra o Mestre, expulsaram-no da cidade e queriam matá-lo (Cf. Lucas 4,25,30). As agressões contra as pessoas que defendem o bem, a justiça e a verdade muitas vezes acontecem. Em muitas campanhas eleitorais assistimos agressões verbais, perseguições, mentiras e até mortes de opositores políticos. Mesmo durante o mandato de alguns políticos vemos perseguições em relação a quem defende a ética na política. Acontece muito a reprovação contra quem compra e quem vende o voto, sendo corruptos ou corruptores, bem como o modo imoral de governar e legislar, o roubo e o caixa dois na arrecadação ou na prestação de contas em relação a verbas de campanha.
Não podemos ter medo de defender a verdade e o bem comum, assim como a lisura nas campanhas políticas, nas eleições e no mando político. Afinal, a boa política é a melhor forma de fazer a caridade, conforme nos lembraram alguns Papas, como Pio XI e Paulo VI. De fato, a verdade defendida também no bom encaminhamento da promoção da coisa pública, ajuda  o serviço ao bem comum e, principalmente, aos que são injustiçados na convivência social.
A verdade, fundamentada nos valores inerentes à obra criada por Deus e revelados por Ele através de seu Filho, não pode ser negada sem o efeito danoso para quem vive enganando os outros. Usa-se, então, da mentira, da irracionalidade e da ofensa à dignidade da pessoa humana, criada à imagem e semelhança do Criador. A mentira ou a falsidade não se coaduna com quem tem o coração realmente humano, superando atitudes desumanas com o próximo. Viver enganando ou sendo enganada, faz a pessoa de pequeno ou de nulo porte de caráter. Ninguém pode trocar a riqueza ilícita e qualquer vantagem social pela grandeza moral e de caráter. O pouco com honestidade vale muito mais do que o muito com desonestidade!
Paulo nos lembra a grandeza do amor ou da caridade, que é fruto da verdade ou da bondade de Deus e de quem O tem na prática da convivência com o semelhante: “A caridade é paciente, é benigna; não é invejosa, não é vaidosa, não se ensoberbece; não faz nada de inconveniente, não é interesseira, não se encoleriza, não guarda rancor; não se alegra com a iniqüidade, mas se regozija com a verdade” (1 Coríntios 12,4-6).
Quem é da verdade, é do bem não persegue, não derruba, não diminui os outros, não se vinga, sabe colaborar com o bem do semelhante, ajuda-o a corrigir-se com método fraterno e misericordioso. Saber rever-se e corrigir seu modo de se relacionar, de exercer liderança e de colaborar com o bem comum. Sabe exercer cargos para servir e não para tirar proveito de modo ilícito, desonesto e irresponsável. É humilde em aceitar crítica, correção e sugestões. Por reconhecer a verdade de si, dos outros e de Deus não se julga superior aos outros e sim servidor e responsável. Colabora com a promoção da justiça e da dignidade humana, tendo afeição e compromisso principalmente com os mais fragilizados.
Hoje precisamos de quem realmente promova, defenda e viva os valores humanos e sociais, com a ação de implantar a verdade na família, na comunidade e sociedade. Isso faz a pessoa até  enfrentar corruptos e imorais que  ofendem o bem do ser humano.
                          Dom José Alberto Moura - Arcebispo Metropolitano de Montes Claros
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                  Reflexão: cnbbleste2.org.br   Banner: cnbb.org.br   Ilustração: franciscanos.org.br

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Arquidiocese de Pouso Alegre

Pastoral prepara abertura oficial do Ano Catequético

A Pastoral da Animação bíblico-catequética está preparando um momento celebrativo para marcar a abertura oficial do Ano Catequético na Arquidiocese de Pouso Alegre.
O Assessor espiritual da pastoral, Pe. Tiago Silva Vilela, enviou a todos os catequistas arquidiocesanos a mensagem de saudação de início de ano, comunicando a todos que por sugestão do arcebispo de Pouso Alegre, Dom José Luiz Majella Delgado, CSsR, este ano novamente será realizada a Abertura oficial, a qual ocorrerá nos dias 13 e 14 de fevereiro.
A carta enviada às Paróquias também contém um roteiro de celebração, o qual pode ser adaptado à realidade de cada local. Leia a carta na íntegra: Celebração para o Início do Ano Catequético 2016.
A Pastoral da Animação bíblico-catequética, a partir deste ano, conta com nova coordenação arquidiocesana. Após profícuos trabalhos a frente da Pastoral, Rita de Cássia Pereira Rezende passou a coordenação para Maria Cristina Souza Faria.
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Francisco na missa desta sexta-feira:

Acostumar-se ao pecado sem pedir perdão nos torna corruptos

Cidade do Vaticano (RV) – Rezemos a Deus para que a fraqueza que nos leva a pecar nunca se transforme em corrupção. A este tema, já abordado no passado, o Papa dedicou a homilia da missa da manhã desta sexta-feira (29/01), celebrada na Casa Santa Marta. Francisco narrou a história bíblica de Davi e Betsabé, sublinhando que o demônio induz os corruptos a não sentir – como os outros pecadores – a necessidade do perdão de Deus. 
Pode-se pecar em muitos modos e por tudo se pode pedir sinceramente perdão a Deus e saber que sem dúvidas, o perdão será obtido. O problema nasce com os corruptos. O pior dos corruptos – reafirmou o Papa – é que “ele não precisa pedir perdão”, porque lhe é suficiente o poder no qual se sustenta a sua corrupção. 
Não preciso de Deus
Peçamos a graça de jamais nos corrompermos
É o comportamento que o rei Davi assume quando se apaixona por Betsabé, esposa do oficial Uria, que está combatendo longe. O Papa ilustrou, citando alguns trechos, o episódio narrado na Bíblia. Depois de seduzir a mulher e saber que está grávida, Davi arquiteta um plano para encobrir o adultério. Manda chamar Uria e lhe propõe ir descansar em casa. Homem leal, Uria não aceita ir enquanto seus homens morrem na batalha. Então, Davi tenta de novo, levando-o à embriaguez, mas nem isso funciona: 
“Isto colocou Davi em dificuldade, mas Uria disse: ‘Não, não posso...’ E escreveu uma carta, como ouvimos: “Façam Uria ser capitão, coloquem-no à frente da batalha mais difícil e depois, retirem-se, para que seja atingido e morra”. Uma condenação à morte. Este homem, fiel – fiel à lei, fiel a seu povo, fiel a seu rei – recebeu uma sentença de morte”. 
A “segurança” da corrupção
“Davi é santo, mas também pecador”. Cede à luxuria mas, apesar disso, considerou Francisco, Deus “gostava tanto” dele. Mesmo assim, observa, “o grande, o nobre Davi” sente-se tão "seguro" – ‘porque o reino era forte’ – que, depois de cometer adultério, move todas as alavancas à sua disposição para ajeitar as coisas, também de um modo mentiroso, até conspirar e ordenar o assassinato de um homem leal, fazendo-o passar por um infortúnio de guerra:
“Este é um momento na vida de Davi que nos faz ver um momento pelo qual todos nós podemos passar em nossa vida: é a passagem do pecado à corrupção. Aqui Davi começa, dá o primeiro passo em direção à corrupção. Detém o poder e a força. E por isso, a corrupção é um pecado mais fácil para todos nós que temos um poder qualquer, seja poder eclesiástico, religioso, econômico, politico... Porque o diabo nos faz sentir seguros: ‘Eu posso’”.
“Pecadores sim, corrompidos jamais”
A corrupção arruinou o coração daquele “rapaz corajoso” que havia enfrentado o filisteu com uma atiradeira e cinco pedras. “Hoje gostaria de destacar somente isso”, concluiu Francisco: há “um momento em que a rotina do pecado, um momento em que a nossa situação é tão segura e somos bem vistos e temos tanto poder” que o pecado deixa “de ser pecado” e passa a ser “corrupção”. E “uma das piores coisas que há na corrupção é que o corrupto não sente necessidade de pedir perdão”:
“Façamos hoje uma oração pela Igreja, começando por nós, pelo Papa, pelos bispos, pelos sacerdotes, pelos consagrados, pelos fiéis leigos: ‘Mas, Senhor, salvai-nos, salvai-nos da corrupção. Pecadores sim, Senhor, somos todos, mas corrompidos, jamais’. Peçamos esta graça”. (CM/RB)
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Papa aos integrantes da Doutrina da Fé: 
Foco na misericórdia

O Papa encontrou os integrantes da Congregação para a Doutrina da Fé na conclusão da Sessão Plenária, na manhã da sexta-feira (29/01). Francisco agradeceu o trabalho desenvolvido pelo dicastério na promoção e manutenção da fé, assim como pelo empenho e responsabilidade dedicados aos casos de abusos de menores por parte de clérigos.
O Pontífice recordou que a “misericórdia constitui o alicerce que sustenta a vida da Igreja: a primeira verdade da Igreja, de fato, é o amor de Cristo”. Neste sentido, o Papa recordou que na “fé e na caridade” advém uma relação “cognoscitiva e unificante” com o mistério do Amor, que é o próprio Deus”.
Obras de misericórdia
Papa visita uma casa de idosos na iniciativa Sexta da Misericórdia
Ao expressar seu desejo de que todo o povo cristão – pastores e fiéis –redescubra e coloque ao centro, durante o Jubileu, as obras de misericórdia corporais e espirituais,  Francisco deixou claro que estas não “são uma devoção”.
“São a concretude de como os cristãos devam levar adiante o espírito de misericórdia”, explicou o Papa. Ao recordar um episódio em que, durante uma audiência a um importante movimento católico, somente 20 pessoas entre 7 mil responderam-no saber quais eram as obras de misericórdia espirituais e corporais, o Pontífice foi claro: “devemos retomar este tão importante ensinamento aos fiéis”.
Missão
“A missão confiada à Congregação para a Doutrina da Fé encontra aqui o seu último fundamento e a sua justificação adequada”, destacou o Pontífice. “A fé cristã, na verdade, não é somente conhecimento a ser conservado na memória, mas verdade a ser vivida no amor”.
Francisco afirmou que a adesão de fé à pessoa de Cristo implica no ato da razão assim como na resposta moral a seu dom. Aqui, o Papa agradeceu os participantes “pelo empenho e responsabilidade que exercem ao tratar os casos de abuso de menores cometidos por clérigos”.
Colegialidade
Ao dar ênfase à necessidade de que a Congregação trabalhe sob o signo da colegialidade, Francisco destacou que é preciso “promover, em todos os níveis da vida eclesial, a justa sinodalidade”.       
Por fim, sublinhando o estudo da complementariedade entre dons hierárquicos e carismáticos levado a cabo pela Congregação, o Papa disse que este representa uma “expressão eloquente daquela ordenada pluriformidade que conota cada tecido social eclesial, qual reflexo da harmoniosa comunhão que vive no coração do Deus Uno e Trino”. (RB)
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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Vale muito essa reflexão

Pobreza e Misericórdia

No dia 20 de setembro de 2015, o Papa Francisco celebrou em Havana, pela manhã, a Missa de Abertura de sua viagem apostólica, e à tarde teve um encontro com os sacerdotes, religiosos, religiosas e seminaristas. Os temas abordados estão ligados ao tema da misericórdia cujo ano estamos a celebrar.
Nesse dia, na primeira Missa do Papa Francisco em Havana, ele disse: “O santo povo fiel de Deus, que caminha em Cuba, é um povo que ama a festa, a amizade, as coisas belas. É um povo que caminha, que canta e louva. É um povo que, apesar das feridas que tem como qualquer povo, sabe abrir os braços, caminhar com esperança, porque se sente chamado para a grandeza”, declarou na homilia da Missa que reuniu milhares de pessoa na Praça da Revolução, na capital de Cuba.
Francisco recordou, neste contexto, os mais frágeis e necessitados, advertindo os cubanos para os perigos de “projetos que podem parecer sedutores”, mas acabam por desinteressar-se de quem está ao lado de cada um. O Papa assinalou que para “ser cristão comporta servir a dignidade dos irmãos, lutar pela dignidade dos irmãos e viver para a dignificação dos irmãos”. “Servir significa, em grande parte, cuidar da fragilidade. Cuidar dos frágeis das nossas famílias, da nossa sociedade, do nosso povo. São os rostos sofredores, indefesos e angustiados que Jesus nos propõe olhar e nos convida concretamente a amar”.
Sejamos misericordiosos como o Pai  do Filho Pródigo
Na parte da tarde, com um discurso de improviso, ele falou sobre a questão da pobreza e misericórdia. Como estamos no ano santo do Jubileu da Misericórdia será muito oportuno recordar um pouco desse pronunciamento do Santo Padre.
Foi significativa a Oração das Vésperas, rezada na Catedral da Imaculada Conceição e São Cristóbal de Havana, em que o Papa fez um apelo aos sacerdotes, religiosos e seminaristas para que “amem a pobreza como mãe”! Todo o discurso significativo do Papa Francisco foi baseado no binômio “Pobreza e Misericórdia, aí está Jesus”. Palavras profundas, de improviso, diante da fala de uma religiosa e de um padre que o precederam.
O Papa Francisco disse que: “Quando falam os profetas – e todos os sacerdotes são profetas, todos os batizados e os consagrados são profetas”,  “devemos ouvi-los, por isto entrego a homilia preparada ao cardeal e depois podem lê-la e meditá-la”, disse o Papa.
O mundo do transitório, do descartável e da busca desenfreada pelo poder e pelo ter é refratário à pobreza, porque esta incomoda. “O espírito mundano – observou Francisco – não a conhece, não a quer, a esconde, não por pudor, mas por desprezo. E se tem que pecar e ofender a Deus para que não chegue a pobreza, o faz. O espírito do mundo não ama o caminho do Filho de Deus, que se fez pobre, se fez nada, se humilhou para ser um de nós”.  “A pobreza, tentamos escamoteá-la, seja por coisas razoáveis, mas falo de escamoteá-la no coração”: “Os bens são dom de Deus. Mas quando entram no coração e começam a conduzir a vida, perdeste. Não és como Jesus. Tens a segurança onde a tinha o jovem triste”.
Relembrando o episódio bíblico do jovem rico que deveria doar seus bens para seguir Jesus, o Papa Francisco disse que: “Quantas almas destruídas, almas generosas, como a do jovem entristecido, que começaram bem e depois foram apegando o amor a esta mundaneidade rica e terminaram mal, medíocres, sem amor, pois a riqueza empobrece, e empobrece mal, nos tira o melhor que temos, nos faz pobres na única riqueza que vale a pena, para colocar a segurança em outro”.
O Papa fez um desabafo sobre o juntar dinheiro pelas instituições religiosas: “E quando uma Congregação religiosa começa a juntar dinheiro, economizar, economizar, Deus é tão bom que manda um ecônomo desastrado, que a faz quebrar: são as melhores bênçãos de Deus à sua Igreja, os ecônomos desastrados, porque a fazem livre, a fazem pobre. Nossa Santa Mãe Igreja é pobre, Deus a quer pobre, como quis pobre a nossa Santa Mãe Maria. Amem a pobreza como mãe”.
O Santo Padre chamou a atenção dos presbíteros sobre a vivência da pobreza “à nossa vida consagrada, à nossa vida presbiteral, perguntar-se:  “Como está meu espírito de pobreza? Como está meu despojamento interior”? recordando a primeira das Bem-aventuranças: “Felizes os pobres de espírito, os que não estão apegados à riqueza, aos poderes deste mundo”. “Existem serviços pastorais que podem ser mais gratificantes do ponto de vista humano, sem serem maus ou mundanos, porém, advertiu, quando alguém busca a preferência interior ao mais pequeno, ao mais abandonado, ao mais doente, ao que não conta nada, ao que não quer nada, ao mais pequeno, e serve ao mais pequeno, está servindo a Jesus de maneira superlativa. A vós mandaram onde não querias ir”.
Como vemos, o tema da Misericórdia é uma constante na vida do Papa Francisco e, sem dúvida, podemos aprofundá-lo desde a escolha do seu lema episcopal até chegarmos ao amadurecimento do tempo oportuno da convocação do ano santo do Jubileu da Misericórdia, passando por todos os pronunciamentos e posicionamentos de um tema tão importante para a Igreja: o nome de Deus é misericórdia, e o Seu rosto é Jesus Cristo. Nós, Igreja, somos chamados a anunciar esse rosto misericordioso que conduz ao Pai.
Através dessa proposta do Ano da Misericórdia, o Papa quer levar o amor aos corações e quebrar a barreira existente entre as pessoas e as civilizações. Em conclusão, rezemos pelo Papa para que ele continue tendo saúde e todas as luzes necessárias do Espírito Santo para reger essa grei de Cristo.
                Cardeal Orani João Tempesta - Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)
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                             Fonte: cnbb.org.br   Ilustração: caminhossenhor.blogspot.com.br

Papa Francisco na missa desta quinta-feira:

 Ser cristão é ser testemunha de Jesus Cristo
Cidade do Vaticano (RV) – O coração do cristão é magnânimo porque abre os braços para acolher todos com generosidade: foi o que disse o Papa na Missa matutina celebrada na Casa Santa Marta, no dia em que a Igreja celebra a memória de Santo Tomás de Aquino (28/01). Concelebraram com Francisco alguns sacerdotes que festejaram 50 anos de ordenação:
“O mistério de Deus é luz” – afirmou o Pontífice –, que comentou o Evangelho do dia, em que Jesus diz que a luz não vem “para ser colocada debaixo de um caixote ou debaixo da cama, mas para ser colocada num candeeiro, para iluminar”:
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O cristão deve ser luz, deve ser testemunha
“E esta é uma das características do cristão, que recebe a luz no Batismo e deve doá-la. Isto é, o cristão é uma testemunha. Testemunho. Uma das peculiaridades das atitudes cristãs. Um cristão que carrega esta luz deve mostrá-la, porque ele é uma testemunha. Quando um cristão prefere não mostrar a luz de Deus, mas prefere as próprias trevas, estas entram em seu coração porque tem medo da luz e os ídolos, que são trevas, são mais apreciados, então falta algo: lhe falta algo e não é um verdadeiro cristão. O testemunho: um cristão é uma testemunha. De Jesus Cristo, Luz de Deus. E deve colocar esta luz no candeeiro da sua vida”.
No Evangelho, Jesus diz: “Com a mesma medida com que medirdes, também vós sereis medidos; e vos será dado ainda mais”. “Outra característica do cristão – comentou o Papa - é a magnanimidade, porque é filho de um pai magnânimo, de alma grande”:
Coração aberto
“O coração cristão é magnânimo. Está sempre aberto. Não é um coração que se fecha no próprio egoísmo ou pelo menos se mede até aqui, até lá. Quando você entra nesta luz de Jesus, entra em amizade com Jesus e se deixa guiar pelo Espírito Santo, o coração se torna aberto, magnânimo... O cristão, naquele ponto, não ganha: perde, mas perde para ganhar outra coisa, e com essa derrota de interesses, ganha Jesus, ganha se tornando testemunha de Jesus”.
O Papa Francisco se dirigiu, então, aos sacerdotes presentes na missa que celebravam 50 anos de ordenação:
“Para mim é uma alegria celebrar hoje com vocês que completam 50 anos de sacerdócio: 50 anos no caminho da luz e do testemunho, 50 anos buscando ser melhores, buscando levar a vela ao candelabro. Às vezes ela cai, mas vamos novamente, sempre com o desejo de oferecer luz generosamente, ou seja, com o coração magnânimo. Somente Deus e vocês sabem quanta gente vocês receberam com magnanimidade, com a bondade de pais, de irmãos. A muitas pessoas que tinham o coração um pouco escuro vocês ofereceram a luz, a luz de Jesus. Obrigado. Obrigado pelo que vocês fizeram na Igreja, pela Igreja e por Jesus.”
“Que o Senhor lhes dê a alegria, esta grande alegria de ter semeado bem, de ter iluminado bem e aberto os braços para receber todos com magnanimidade”, concluiu o Papa Francisco. (BF/MJ)
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                                                                                      Fonte: radiovaticana.va