terça-feira, 31 de maio de 2022

"Cesse o quanto antes a guerra":

a súplica de Francisco à Rainha da Paz

Aos pés do ícone da "Regina Pacis" na Basílica de Santa Maria Maior, o Pontífice deu voz ao anseio da humanidade sedenta de paz: "Esta noite, no final do mês particularmente consagrado a Vós, aqui estamos nós novamente diante Vós, Rainha da Paz, para Vos implorar: concedei-nos a grande dádiva da paz, cesse o quanto antes a guerra, que durante décadas se abate sobre várias partes do mundo, e que agora também invadiu o continente europeu".

Virgem Maria, concedei-nos a grande dádiva da paz, cesse o quanto antes a guerra: diante de Nossa Senhora, o Papa Francisco e os fiéis do mundo inteiro se reuniram para rezar o Terço na conclusão do mês mariano.

Aos pés do ícone de Nossa Senhora na Basílica de Santa Maria Maior, o Pontífice deu voz ao anseio da humanidade sedenta de paz. O primeiro gesto de Francisco foi oferecer flores que foram colocadas diante da imagem da "Regina Pacis" e abrir a oração do Terço com as seguintes palavras:

Ó Maria, Mãe de Deus e Rainha da Paz, durante a pandemia nós nos reunimos ao vosso redor para pedir a vossa intercessão. Pedimo-vos que apoiásseis os doentes e désseis força ao pessoal médico; imploramos por misericórdia para os moribundos e para enxugar as lágrimas dos que sofreram em silêncio e na solidão.

Esta noite, no final do mês particularmente consagrado a Vós, aqui estamos nós novamente diante Vós, Rainha da Paz, para Vos implorar: concedei-nos a grande dádiva da paz, cesse o quanto antes a guerra, que durante décadas se abate sobre várias partes do mundo, e que agora também invadiu o continente europeu.

Estamos conscientes de que a paz não pode ser apenas o resultado de negociações nem uma consequência apenas de acordos políticos, mas é acima de tudo um dom pascal do Espírito Santo.

Consagramos ao vosso Imaculado Coração as nações em guerra e pedimos o grande dom da conversão dos corações. Estamos certos de que com as armas da oração, do jejum e da esmola, e com o dom da vossa graça, é possível mudar os corações dos homens e o destino do mundo inteiro.

Hoje elevamos o nosso coração para Vós, Rainha da Paz: intercedei por nós perante o Vosso Filho, reconciliai os corações repletos de violência e vingança, endireitai os pensamentos cegos pelo desejo de enriquecimento fácil, que a paz do Vosso Filho reine sobre toda a terra.

Os mistérios Dolorosos do Evangelho segundo Mateus guiaram a oração, recitada por pessoas que testemunham as violências e violações de guerra e conflitos, oriundas inclusive da Ucrânia, Síria e Venezuela.  

Em conexão com Santuários e Catedrais nos mais variados países, da Rússia ao Iraque, de Portugal ao Brasil, juntos os fiéis se dirigiram a Nossa Senhora pedindo refúgio e confiando ao Senhor, através das mãos maternas, toda a humanidade duramente provada pelas guerras.

“No dia em que recordamos a visita a Isabel, Maria se revela a nós mulher missionária ao levar e compartilhar a alegria do anúncio e mulher de caridade ao colocar-se a serviço dos mais frágeis.”

A cada mistério, uma intenção particular: pelas vítimas inermes, sobretudo crianças e idosos, pelos sacerdotes chamados a levar a esperança de Cristo, pelos médicos e voluntários e pelos torturados e moribundos. Seguiu o canto da Salve Rainha, as Ladainhas Lauretanas e a bênção apostólica, encerrando um mês em que o Papa explicitamente pediu aos fiéis que rezassem diariamente o Terço pela Paz.

Ao final da oração, o Papa saudou brevemente os presentes e regressou ao Vaticano.

                                                                                                                      Bianca Fraccalvieri



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10º Encontro Mundial das Famílias:

uma oportunidade para redescobrir a vocação para amar

Faltam poucos dias para o 10° Encontro Mundial das Famílias evento que contará com a participação do Papa Francisco. Nicola Speranza, Secretário Geral da Federação das Associações de Famílias Católicas na Europa, fala sobre o encontro: depois de mais de dois anos de pandemia, as famílias são a cura e não o problema.

10° Encontro Mundial das Famílias

"Será uma ocasião para reiterar a necessidade de que a família seja reconhecida como essencial para a sociedade". O 10° Encontro Mundial das Famílias será realizado daqui a vinte dias e Nicola Speranza, Secretário Geral da Federação das Associações de Famílias Católicas na Europa (Fafce), fala sobre suas expectativas para o evento de 22 a 26 de junho que será realizado de forma multicêntrica e difundida em todas as nações e que terá seu ponto alto no encontro em Roma com a presença do Papa Francisco: "Este encontro", explica Speranza, "servirá para afirmar fortemente que, após mais de dois anos da pandemia, as famílias são a cura e não o problema, são as escolas onde se desenvolve a paz, são o centro do qual irradiam o amor e a caridade ".

Entrevista

O período que estamos vivendo é determinante para as famílias?

Certamente é. Como diz o Papa Francisco, estamos em uma mudança de época e o Encontro Mundial das Famílias se encaixa neste período. Todas as conferências episcopais do mundo foram convidadas a organizar suas próprias jornadas locais da família e isto indica a importância de discutir um tema tão importante. A Federação Europeia também planejou uma mini-jornada europeia dedicada à família a ser realizada em 10 de junho, antes do encontro mundial: será também uma oportunidade para celebrar o 25º aniversário da fundação da nossa Federação e nesse dia seremos recebidos em audiência pelo Santo Padre, do qual esperamos uma palavra de encorajamento.

Qual será o principal testemunho do encontro mundial?

Será testemunhada a beleza da família e a modalidade multicêntrica e difusa que foi escolhida se encaixa perfeitamente com o período sinodal que a Igreja está vivendo. Devemos conseguir entrar nas casas das famílias para convencê-las a testemunhar sua beleza em viver o Evangelho e o matrimônio cristão. Afinal de contas, toda família é missionária, a Igreja em saída somos nós. Enfim, será dado destaque à vocação do amor familiar.

Que papel desempenham as associações familiares e as redes familiares europeias?

Um papel fundamental. Entre os desafios atuais, está o da solidão das famílias: é urgente, aliás muito urgente, criar redes. Devemos também redescobrir nosso ser Igreja porque não se pode fazer uma família fechando-se sobre si mesmo.

                                                                                                                                     Federico Piana

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A Igreja celebra hoje

a Festa da Visitação de Nossa Senhora a Santa Isabel

A festa da Visitação de Nossa Senhora foi instituída pelo Papa Urbano VI, em 1389, com o intuito de pôr fim ao Grande Cisma, por intercessão de Maria. Esta festa teve início em Bizâncio, no dia 2 de julho, com a leitura do Evangelho da visita de Maria a Isabel, por ocasião da "Deposição da santa Túnica da Theotokos na Blachernes (basílica)". Os franciscanos adotaram esta festa mariana, mas a transformaram em Visitação de Maria, em 1263. Após a reforma litúrgica do Concílio Vaticano II, esta festa passou a ser celebrada em 31 de maio, no fim do mês dedicado a Maria.

Naqueles dias, Maria se levantou e foi às pressas para as montanhas, a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança exultou em seu seio. Isabel ficou cheia do Espírito Santo e exclamou em alta voz: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre". E Maria disse: “Minha alma engrandece ao Senhor e meu espírito exulta em Deus, meu Salvador”. (Lc 1, 39-42; 46-47).

Foi às pressas

Por uma espécie de impulso interior, a Virgem Maria foi às pressas visitar sua prima Isabel. Poderiam ser muitos os motivos que levaram a Virgem Maria a fazer esta viagem: o desejo de ajudar sua prima Isabel, sabendo que esperava um filho, apesar da sua velhice; ou o desejo de comunicar-lhe o que havia acontecido com ela, uma vez que, entre as mulheres “visitadas” pelo anjo era mais fácil se entender. Com a sua ida “às pressas”, Maria revela-se uma mulher missionária (levar e partilhar a alegria do anúncio) e uma mulher caridosa (colocar-se a serviço da sua prima já idosa). Mas nada impede de pensar de que ela também tinha o "santo desejo" de ir ver o que o Anjo lhe havia anunciado: “Eis que Isabel, tua parenta, também concebeu um filho na sua velhice; aquela que era chamada estéril, já está no sexto mês, porque a Deus nada é impossível”. (Lc 1,36-37). No fundo, também os pastores foram às pressas para ver “o sinal” que os anjos lhes haviam anunciado na noite de Natal: “Isto vos servirá de sinal: achareis um recém-nascido envolto em panos, deitado numa manjedoura” (Lc 2,12). Isto confirma que Maria jamais subestimava os "sinais" de Deus.

Encontro entre duas mães

A passagem evangélica une os dois "anúncios": a Isabel e a Maria, duas mulheres e duas promessas. Logo que ouviu a saudação de Maria, a criança “estremeceu” no seio de Isabel. O Messias Jesus, ainda nascituro no ventre de mãe Maria, encontra o precursor, o profeta também nascituro no seio de mãe Isabel; ao reconhecê-lo, exultou de alegria, como aconteceu com Davi, que dançou diante da arca pela presença do Senhor (cf. 2Sm 6,12-16).

Do louvor ao serviço

O Magnificat, hino de louvor, que narra a reviravolta da lógica humana, onde os últimos serão os primeiros, não fica letra morta, mas se torna vida no serviço.

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segunda-feira, 30 de maio de 2022

Reflita com dom José Francisco:

A proposta cristã

Já me perguntaram por que acredito na proposta cristã? Aliás, não só acredito, como consagrei minha vida a ela.

A resposta não é nem simples nem complicada, mas é complexa.

A religião cristã não é do tipo de coisa que alguém teria inventado para consumo próprio; ela exige mudanças reais. E, cá entre nós, ninguém é tão favorável assim a mudanças! De um modo geral, somos conservadores, queremos sempre voltar ao estado anterior: o que nos fez alcançar as satisfações desejadas. Da sensação de satisfação ninguém arreda pé.

Como lidar, então, com uma religião que começou com a pretensão de mudança estrutural e de conversão? E como não adorar um Deus que prefere sair dos espaços impenetráveis para ir em busca da ovelha perdida, trazê-la nos ombros, chamar os amigos, fazer festa, e não por outra razão, senão, pelo fato de tê-la encontrado?

Caso ela queira ser encontrada, veja bem!

Por isso, não deve ser fácil concluir pelo óbvio de uma religião que pede mudanças de marcha a todo instante, e que avisa quando chegou a hora de voltar pelo mesmo caminho por onde nos desviamos.

Não à-toa, tanto a manobra para virar o carro no fluxo do trânsito como a “manobra” para virar a intenção nos fluxos da vida se chama conversão. Para o carro, acione a seta e verifique os retrovisores. Para a vida da fé, engate a marcha e afaste-se do mal.

Ah, o mal! Na esfera cristã, dizemos que ele tem existência inteligente e vontade próprias.

Ora, se as coisas são boas e procedem do Bem, o que o mal faz é roubá-las desse poder maior que ele.

O mal é um parasita nada original! Até as faculdades que permitem que ele exista, não são dele.

Por isso, é difícil não apostar na proposta do Bem!

Dom José Francisco Rezende Dias - Arcebispo de Niterói - RJ

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domingo, 29 de maio de 2022

Papa anuncia Consistório: dois arcebispos brasileiros,

Dom Steiner e Dom Paulo Cezar Costa, serão cardeais

Entre os 21 novos cardeais, também o arcebispo de Dili, Timor Leste, Dom Virgílio Do Carmo Da Silva SDB. Na lista anunciada por Francisco, está incluído o prefeito apostólico de Ulaanbaatar (Mongólia) Dom Giorgio Marengo, I.M.C, de apenas 48 anos, que será o mais jovem do Colégio Cardinalício. O rebanho cristão na Mongólia é de apenas 1.500 fiéis.

Na conclusão do Regina Coeli neste domingo em que a Igreja festeja a Ascensão do Senhor, o Santo Padre Francisco fez o anúncio dos novos cardeais que serão criados no Consistório a ter lugar em 27 de agosto próximo. Entre esses os brasileiros Dom Leonardo Steiner e Dom Paulo Cezar Costa; e Dom Virgilio Do Carmo Da Silva de Timor Leste:

1.  Dom Arthur Roche - Prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.

2.  Dom Lazzaro You Heung sik – Prefeito da Congregação para o Clero.

3.  Dom Fernando Vérgez Alzaga L.C. – Presidente da Pontifícia Commisssão para o Estado da Cidade do Vaticano e Presidente do Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano.

4.  Dom Jean-Marc Aveline - Arcebispo Metropolita de Marselha (França).

5.  Dom Peter Okpaleke - Bispo de Ekwulobia (Nigéria).

6.  Dom Leonardo Ulrich Steiner, O.F.M. - Arcebispo Metropolita de Manaus (Brasil).

7.  Dom Filipe Neri António Sebastião de Rosário Ferrão - Arcebispo de Goa e Damão (Índia).

8.  Dom Robert Walter McElroy – Bispo de San Diego (EUA)

9.  Dom Virgilio Do Carmo Da Silva, S.D.B. – Arcebispo de Dili (Timor Leste).

10. Dom Oscar Cantoni - Bispo de Como (Itália).

11.  Dom Anthony Poola - Arcebispo de Hyderabad (Índia).

12. Dom Paulo Cezar Costa - Arcebispo Metropolita da Arquidiocese de Brasília (Brasil).

13.  Dom Richard Kuuia Baawobr M. Afr - Bispo de Wa (Gana).

14.  Dom William Goh Seng Chye - Arcebispo de Singapura (Singapura).

15.  Dom Adalberto Martínez Flores - Arcebispo Metropolita de Asunción (Paraguai).

16.  Dom Giorgio Marengo, I.M.C. – Prefeito Apostólico de Ulaanbaatar (Mongólia).

A estes nomes, o Santo Padre uniu como membros do Colégio de Cardeais:

1.  Dom Jorge Enrique Jiménez Carvajal - Arcebispo Emérito de Cartagena (Colômbia).

2.  Dom Lucas Van Looy sdb - Arcebispo Emérito de Gent (Bélgica).

3.  Dom Arrigo Miglio - Arcebispo Emerito de Cagliari (Itália).

4.  R.P. Gianfranco Ghirlanda sj. – Professor de Teologia.

5.  Mons. Fortunato Frezza – Cônego da Basílica de São Pedro

"Rezemos pelos novos cardeais - pediu o Santo Padre após o anúncio - para que, confirmando a sua adesão a Cristo, me ajudem no meu ministério de Bispo de Roma para o bem de todo o fiel Povo Santo de Deus".

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Dom Leonardo Ulrich Steiner, O.F.M.
Arcebispo Metropolitano de Manaus

Nasceu em 6 de novembro de 1950 em Forquilhinha, Estado de Santa Catarina, na Diocese de Criciúma.

Dom Leonardo Steiner
(Fonte: franciscanos.org.br)

Fez a profissão religiosa na Ordem dos Frades Menores em 2 de agosto de 1976 e foi ordenado sacerdote em 21 de janeiro de 1978. Estudou Filosofia e Teologia nos Franciscanos de Petrópolis; obteve o Bacharelado em Filosofia e Pedagogia na Faculdade Salesiana de Lorena. Obteve, na Pontifícia Universidade Antonianum, em Roma, a Licenciatura e o Doutoramento em Filosofia. Após os estudos e um período como pároco assistente e pároco, foi formador no seminário até 1986 e mestre de noviços de 1986 a 1995.

De 1995 a 2003 foi Professor de Filosofia e Secretário do Antonianum. Retornando ao Brasil em 2003, foi pároco adjunto da Paróquia Bom Jesus da Arquidiocese de Curitiba, além de professor da Faculdade de Filosofia Bom Jesus da mesma.

Em 2 de fevereiro de 2005 foi nomeado Bispo Prelado de São Félix e recebeu a ordenação episcopal no dia 16 de abril seguinte. Em 21 de setembro de 2011 foi nomeado bispo titular de Tisiduo e auxiliar de Brasília.

De maio de 2011 a maio de 2019 ocupou o cargo de Secretário Geral da Conferência Episcopal Brasileira.

Em 27 de novembro de 2019, o Santo Padre Francisco o nomeou Arcebispo Metropolitano de Manaus (Brasil).

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Dom Paulo Cezar Costa
Arcebispo Metropolita da Arquidiocese de Brasília

Nasceu a 20 de julho de 1967 em Valença, na diocese do mesmo nome. Completou seus estudos em Filosofia no Seminário Nossa Senhora do Amor Divino em Petrópolis e os de Teologia no Instituto Superior de Teologia da Arquidiocese Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro. Obteve depois a Licenciatura e o Doutoramento em Teologia Dogmática na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma (1996-2001).

Dom Paulo César
(Fonte: diocesesaocarlos.org.br)

Recebeu a ordenação sacerdotal em 5 de dezembro de 1992 e foi incardinado na Diocese de Valença.

Durante seu ministério sacerdotal ocupou os seguintes cargos: Vigário Paroquial da Paraíba do Sul (1993); Pároco da Paróquia de São Sebastião dos Ferreiros em Vassouras (1994-1996), Pároco da Paróquia de Santa Rosa de Lima em Valença (2001-2006); Diretor e Professor do Departamento de Teologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2007-2010); Reitor do Seminário Interdiocesano Paulo VI e Diretor do Instituto Paulo VI de Filosofia e Teologia de Nova Iguaçu (2006-2010). Em 24 de novembro de 2010 foi nomeado bispo titular de Esco e auxiliar da Arquidiocese Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro. Recebeu a ordenação episcopal em 5 de fevereiro de 2011. Em 22 de junho de 2016 foi transferido como Bispo de São Carlos. Na Conferência Episcopal Brasileira é membro do Conselho Permanente e da Comissão Episcopal de Cultura e Educação. Desde 2020 é membro do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos e da Pontifícia Comissão para a América Latina.

Em 21 de outubro de 2020, o Santo Padre Francisco o nomeou Arcebispo Metropolitano da Arquidiocese de Brasília (Brasil).

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Papa neste domingo da Ascensão:

aprendamos a interceder pelos sofrimentos do mundo

"Jesus sobe ao Pai para interceder em nosso favor, para apresentar-lhe a nossa humanidade. Assim, diante dos olhos do Pai, há e sempre haverá, com a humanidade de Jesus, nossas vidas, nossas esperanças, nossas feridas (...). Aprendamos isto: a oração de intercessão, interceder pelas esperanças e sofrimentos do mundo, interceder pela paz. E abençoemos com o olhar e com as palavras aqueles quem encontramos todos os dias!"

“Ao subir ao Céu, em vez de ficar perto de poucos com o seu corpo, Jesus faz-se próximo de todos com o seu Espírito. O Espírito Santo torna Jesus presente em nós, para além das barreiras do tempo e do espaço, para nos tornar suas testemunhas no mundo.”

Ascensão do Senhor ao Céu e Pentecostes, dois acontecimentos intimamente ligados cuja relação foi metodicamente explicada pelo Papa na sua alocução que precedeu a oração do Regina Coeli neste domingo, 29 de maio.

Dirigindo-se aos milhares de fiéis e turistas reunidos na Praça São Pedro, Francisco começou recordando que a Ascensão, isto é, o retorno de Jesus ao Pai, após cumprida sua missão terrena, é celebrada neste domingo em vários países.

Mas, como entender este acontecimento, qual o seu significado?, pergunta. Para responder – explicou – devemos nos concentrar em duas ações que Jesus realiza antes de subir ao Céu: anuncia o dom do Espírito e depois abençoa os discípulos.

O anúncio do dom do Espírito: ao subir ao Céu, Jesus não abandona seus discípulos

Ao dizer "eu enviarei sobre vós aquele que meu Pai prometeu”, Jesus “está falando do Espírito Santo, do Consolador, daquele que os acompanhará, os guiará, os sustentará na missão, os defenderá nas batalhas espirituais”, explicou ainda Francisco:

“Compreendemos então uma coisa importante: Jesus não está abandonando seus discípulos. Ele sobe ao Céu, mas não nos deixa sozinhos. Antes pelo contrário, precisamente ao subir ao Pai, assegura a efusão do Espírito Santo, do seu Espírito.”

E a subida ao Céu para que o Paráclito pudesse vir, tornando assim Jesus presente e próximo, também é uma demonstração de seu amor por nós:

A sua é uma presença que não quer limitar a nossa liberdade. Pelo contrário, abre espaço para nós, porque o verdadeiro amor sempre gera uma proximidade que não sufoca, não é possessivo, é próximo mas não possessivo. Antes pelo contrário, o verdadeiro amor nos torna protagonistas (...). Ao subir ao Céu Jesus, em vez de ficar perto de poucos com o seu corpo, faz-se próximo de todos com o seu Espírito. O Espírito Santo torna Jesus presente em nós, para além das barreiras do tempo e do espaço, para nos tornar suas testemunhas no mundo.

Jesus, o grande sacerdote da nossa vida

Ao erguer as mãos e abençoar os apóstolos – a segunda ação – Jesus realiza um gesto sacerdotal:

O Evangelho quer nos dizer que Jesus é o grande sacerdote da nossa vida. Jesus sobe ao Pai para interceder em nosso favor, para apresentar-lhe a nossa humanidade. Assim, diante dos olhos do Pai, há e sempre haverá, com a humanidade de Jesus, nossas vidas, nossas esperanças, nossas feridas. Assim, ao fazer o seu "êxodo" para o Céu, Cristo "abre caminho", vai preparar-nos um lugar e, desde então, intercede por nós, para que sejamos sempre acompanhados e abençoados pelo Pai.

Aprender a interceder

 O convite então do Papa nesta sua reflexão, é para pensarmos no dom do Espírito que recebemos de Jesus para sermos testemunhas do Evangelho:

“Perguntemo-nos se realmente o somos; e também se somos capazes de amar os outros deixando-os livres e abrindo espaço para eles. E depois: sabemos ser intercessores pelos outros, isto é, sabemos rezar por eles e abençoar suas vidas? Ou nos servimos dos outros para nossos próprios interesses? Aprendamos isto: a oração de intercessão, interceder pelas esperanças e sofrimentos do mundo, interceder pela paz. E abençoemos com o olhar e com as palavras aqueles quem encontramos todos os dias!”

E antes de rezar o Regina Coeli, o Papa convidou a rezarmos a Nossa Senhora, “a bem-aventurada entre as mulheres que, repleta do Espírito Santo, sempre reza e intercede por nós.”

Em 31 de maio, unidos em oração pela paz, pede o Papa

E o Papa voltou ao tema da paz também no final da recitação do Regina Coeli. Dirigindo-se aos fiéis na Praça São Pedro e àqueles de todo o mundo, convidou para a recitação do Rosário por ele conduzida, em conexão com numerosos Santuários do mundo em territórios de guerra, no dia 31 de maio, às 18h, horário italiano, na Basílica de Santa Maria Maior. Todos unindo assim as preces para obter o "dom que o mundo espera".

Francisco também relança o Dia Mundial das Comunicações celebrado neste domingo, cujo tema desta 56º  edição é a escuta: "saber ouvir, deixar que os outros falem tudo, sem interromper – acrescentou - e crescer nessa capacidade".

Outra efeméride recordada pelo Santo Padre é a 21ª edição do Dia Nacional dedicado à promoção da cultura do alívio. A pessoa doente - diz ele - é sempre mais importante que a doença e mesmo quando não é possível curar, sempre se pode consolar e fazer com que as pessoas sintam proximidade.

Um longo aplauso então, como de costume, o Papa pediu para o novo beato, Padre Luigi Lenzini, sacerdote e mártir de Módena, morto in odium fidei em 1945 pela fúria cega do comunismo anticlerical. Na manhã de sábado a celebração na Catedral de Módena foi presidida pelo cardeal Marcello Semeraro, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos. Num clima de ódio - disse - este sacerdote, mensageiro da verdade e da justiça, pode ajudar-nos a testemunhar o Evangelho com franqueza.

                                                                                                                                  Jackson Erpen

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sábado, 28 de maio de 2022

Baixe o roteiro "Celebrar em Família":

para a Solenidade da Ascensão do Senhor

A Igreja celebra no próximo domingo, 29 de maio, a Solenidade da Ascensão do Senhor. Jesus que sobe aos céus e chama os membros de seu corpo, o povo de Deus, a participar da sua glória. A Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) oferece o roteiro Celebrar em Família para a ocasião.

BAIXE O ROTEIRO PARA A SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR

A Comissão para a Liturgia da CNBB informou também que o subsídio Celebrar em Família será oferecido até a próxima Solenidade de Pentecostes “uma vez que a possibilidade de participação presencial nas celebrações, em nossas comunidades, está sendo retomada graças à diminuição dos casos de contágio e o crescente número de pessoas vacinadas”.

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sexta-feira, 27 de maio de 2022

Reflita com dom Jaime Vieira Rocha:

Escutar com o ouvido do coração

Dom Jaime

Faltando duas semanas para o fim do Tempo Pascal, neste domingo, dia 29, Solenidade da Ascensão do Senhor, a Igreja celebra o 56º Dia Mundial das Comunicações. Essa iniciativa, proposta pelo Concílio Vaticano II (cf. CONCÍLIO VAITCANO II. Decreto sobre os meios de comunicação social, Inter mirifica, n. 18), celebrado a primeira vez em 1967, pelo Papa São Paulo VI que na ocasião publicou uma mensagem, dirigida aos fiéis católicos, onde afirmava que “a Igreja quer chamar a atenção dos seus filhos e de todos os homens de boa vontade para o vasto e complexo fenômeno dos modernos meios de comunicação social, como a imprensa, o cinema, o rádio e a televisão, que são uma das notas mais caraterísticas da civilização moderna” (PAULO VI. Mensagem para o I Dia Mundial das Comunicações Sociais, 7 de maio de 1967). E hoje, o boom das redes sociais, proporciona uma rapidez na comunicação que, ao mesmo tempo sendo instrumento valioso para a solução de problemas, enfrentamento de desafios, também coloca vários questionamentos, especialmente no que diz respeito ao uso por parte dos fiéis católicos.  

De 1967 até hoje, os Papas sempre enviaram uma mensagem para esse dia. Mas, antes disso, o Papa Pio XII, na Carta Encíclica Miranda prorsus, de 1957, afirmava: “Os maravilhosos progressos técnicos, de que se gloriam os nossos tempos, sem dúvida são fruto do engenho e do trabalho humano, mas são primeiro que tudo dons de Deus, Criador do homem e inspirador de todas as obras”. Nesse reconhecimento, as mensagens pontifícias para esse dia, celebrado sempre na Solenidade da Ascensão do Senhor, frisaram sobretudo a necessidade de que os meios de comunicação fossem usados para a propagação do Evangelho e para instaurar uma comunhão fraterna que dê testemunho de pertença a Cristo, “o comunicador do Pai”. 

Para o 56º Dia Mundial das Comunicações Sociais, o Papa Francisco, na sua mensagem, que tem como tema: “Escutar com o ouvido do coração”, recordando que o verbo “escutar” “é decisivo na gramática da comunicação e condição para um autêntico diálogo”. Em primeiro lugar, tal diálogo é uma prerrogativa divina, pois no início da história da relação de Deus com o povo eleito de Israel está a exortação, lembrada pelo Papa Francisco: “Shemá, Israel”, “escuta, Israel” (Dt 6,4). Escutar Deus e a sua Palavra, eis a primeira atitude de quem trabalha com os meios de comunicação social e os envolve pela dinâmica pastoral. Trata-se do estabelecimento de uma relação: Deus fala ao seu povo. E com isso, possibilita que o povo fale com Ele: “A escuta corresponde ao estilo humilde de Deus. Ela permite a Deus revelar-Se como Aquele que, falando, cria o homem à sua imagem e, ouvindo-o, reconhece-o como seu interlocutor. Deus ama o homem: por isso lhe dirige a Palavra, por isso ‘inclina o ouvido’ para o escutar”

Para Papa Francisco a “escuta” é condição para boa comunicação. E adverte aqueles que usam o ouvido para o contrário disso, que é “espionar”, ou aqueles que não se prestam a ouvir e sim “falar pelos cotovelos”, preocupados mais com a audiência do que com a escuta. Por isso, exorta Francisco que é necessário “escutar-se na Igreja. É um grande dom, “é o dom mais precioso e profícuo que podemos oferecer uns aos outros”. 

Significativo na mensagem de Francisco é a citação de um grande teólogo luterano alemão, enforcado a mando de Hitler, em 9 de abril de 1945: “Devemos escutar através do ouvido de Deus, se queremos poder falar através da sua Palavra”. Para o teólogo mártir o primeiro serviço na comunhão que devemos aos outros é prestar-lhes ouvidos. “Quem não sabe escutar o irmão, bem depressa deixará de ser capaz de escutar o próprio Deus”. 

                                                     Dom Jaime Vieira Rocha - Arcebispo de Natal (RN) 

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                                                                                                                              Fonte: cnbb.org.br

Domingo da Ascensão do Senhor:

Leituras e Reflexão

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1ª Leitura:  At 1,1-11

Leitura do Livro dos Atos dos Apóstolos:

No meu primeiro livro, ó Teófilo, já tratei de tudo o que Jesus fez e ensinou, desde o começo, até o dia em que foi levado para o céu, depois de ter dado instruções pelo Espírito Santo, aos apóstolos que tinha escolhido. Foi a eles que Jesus se mostrou vivo, depois de sua paixão, com numerosas provas. Durante quarenta dias apareceu-lhes falando do Reino de Deus.

Durante uma refeição, deu-lhes esta ordem: “Não vos afasteis de Jerusalém, mas esperai a realização da promessa do Pai, da qual vós me ouvistes falar: ‘João batizou com água; vós, porém, sereis batizados com o Espírito Santo, dentro de poucos dias’”.

Então os que estavam reunidos perguntaram a Jesus: “Senhor, é agora que vais restaurar o Reino de Israel?”

Jesus respondeu: “Não vos cabe saber os tempos e os momentos que o Pai determinou com sua própria autoridade. Mas recebereis o poder do Espírito Santo que descerá sobre vós, para serdes minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e na Samaria, e até os confins da terra”.

Depois de dizer isso, Jesus foi levado ao céu, à vista deles. Uma nuvem o encobriu, de forma que seus olhos não podiam mais vê-lo.

Os apóstolos continuavam olhando para o céu, enquanto Jesus subia. Apareceram então dois homens vestidos de branco, que lhes disseram: “Homens da Galileia, por que ficais aqui parados, olhando para o céu? Esse Jesus que vos foi levado para o céu virá do mesmo modo como o vistes partir para o céu”.

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Responsório: Sl 46
- Por entre aclamações Deus se elevou,/ o Senhor subiu ao toque da trombeta.
- Por entre aclamações Deus se elevou,/ o Senhor subiu ao toque da trombeta.

- Povos todos do universo, batei palmas,/ gritai a Deus aclamações de alegria!/ Porque sublime é o Senhor, o Deus Altíssimo,/ o soberano que domina toda a terra.

- Por entre aclamações Deus se elevou,/ o Senhor subiu ao toque da trombeta./ Salmodiai ao nosso Deus ao som da harpa,/ salmodiai ao som da harpa ao nosso Rei!

 Porque Deus é o grande Rei de toda a terra,/ ao som da harpa acompanhai os seus louvores!/ Deus reina sobre todas as nações,/ está sentado no seu trono glorioso.

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2ª Leitura: Ef 1,17-23

Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios:

Irmãos: O Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai a quem pertence a glória, vos dê um espírito de sabedoria que vo-lo revele e faça verdadeiramente conhecer. Que ele abra o vosso coração à sua luz, para que saibais qual a esperança que o seu chamamento vos dá, qual a riqueza da glória que está na vossa herança com os santos, e que imenso poder ele exerceu em favor de nós que cremos, de acordo com a sua ação e força onipotente.

Ele manifestou sua força em Cristo, quando o ressuscitou dos mortos e o fez sentar-se à sua direita nos céus, bem acima de toda a autoridade, poder, potência, soberania, ou qualquer título que se possa mencionar, não somente neste mundo, mas ainda no mundo futuro. Sim, ele pôs tudo sob seus pés e fez dele, que está acima de tudo, a Cabeça da Igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que possui a plenitude universal.

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Evangelho: Lc 24,46-53

Proclamação do Evangelho de São Lucas:

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: “Assim está escrito: O Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia e no seu nome serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém.

Vós sereis testemunhas de tudo isso. Eu enviarei sobre vós aquele que meu Pai prometeu. Por isso, permanecei na cidade, até que sejais revestidos da força do alto”.

Então Jesus levou-os para fora, até perto de Betânia. Ali ergueu as mãos e abençoou-os. Enquanto os abençoava, afastou-se deles e foi levado para o céu. Eles o adoraram. Em seguida voltaram para Jerusalém, com grande alegria. E estavam sempre no Templo, bendizendo a Deus.


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Reflexão do padre Johan Konings:

O Espírito do Senhor Jesus e nossa missão

A 1ª leitura e o evangelho nos contam como os apóstolos viveram as últimas aparições de Jesus ressuscitado: como despedida provisória e como promessa. Jesus não voltaria até a consumação do mundo, mas deixou nas mãos deles a missão de levar a salvação e o perdão dos pecados a todos que quisessem converter-se, no mundo inteiro. E prometeu-lhes o Espírito Santo, a força de Deus, que os ajudaria a cumprir sua missão.

A vitalidade e juventude da Igreja, até hoje, tem sua raiz nesta herança que Deus lhe deixou. “É bom para vocês que eu me vá – diz Jesus no evangelho de João – porque, senão, não recebereis o Paráclito, o Espírito da Verdade” (1016,7). Jesus salvou o mundo movido pelo Espírito e dando a sua vida pelos homens. Agora, nós devemos dar continuidade a esta obra, geração após geração. O Espírito de Jesus e do Pai deve animar em nós, e através de nós, um testemunho igual ao de Jesus: deve fazer revi ver Jesus em nós. O que salva o mundo não é a presença física de Jesus para todas as gerações, mas sim o Espírito que ele gerou em nós pela morte por amor – o Espírito do Pai e dele mesmo.

A Igreja não caiu no vazio depois da Ascensão de Jesus. Antes, entrou com ele na plenitude do tempo da salvação e da reconciliação, embora não de vez e por completo. Tem que lutar para realizar o que Jesus já vive em plenitude. Ainda não está na mesma glória, na mesma união definitiva com Deus em que está o seu fundador, mas vive movida pelo mesmo Espírito, e este nunca lhe faltará até a hora do reencontro completo. A Igreja terá que expor às claras as contradições, as injustiças, as opressões que impedem a reconciliação e o perdão. Terá que urgir opção e posicionamento, e também transformação dos corações e das estruturas do mundo, para que um dia o Cristo glorioso seja a realidade de todos nós.

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PE. JOHAN KONINGS nasceu na Bélgica em 1941, onde se tornou Doutor em Teologia pela Universidade Católica de Lovaina, ligado ao Colégio para a América Latina (Fidei Donum). Veio ao Brasil, como sacerdote diocesano, em 1972. Em 1985 entrou na Companhia de Jesus (Jesuítas) e, desde 1986, atua como professor de exegese bíblica na FAJE, Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, em Belo Horizonte. Este comentário é do livro “Liturgia Dominical, Editora Vozes.

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Reflexão em vídeo de Frei Gustavo Medella:


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                                            Reflexões e ilustração: franciscanos.org.br        Banner: cnbb.com.br

quinta-feira, 26 de maio de 2022

Série de vídeos formativos auxiliam catequistas

em vista da instituição do Ministério de Catequista

A Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) preparou uma série de vídeos para auxiliar nos itinerários formativos de catequistas em vista da instituição do Ministério de Catequista.  

Segundo o padre Jânison de Sá, assessor da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB, a proposta é que os catequistas assistam os vídeos em grupo ou em casa para que depois possam refletir com a coordenação da equipe de formadores da diocese ou paróquia. 

Ele explica que serão disponibilizados gradativamente 12 vídeos para ajudar as coordenações de catequese neste caminho formativo:

“É importante salientar que vamos seguir o caminho formativo do ser do catequista (formação humana e cristã – dimensão vocacional); o saber (catequista como testemunha e guardião da memória de Deus); o saber fazer (catequista como mestre e mistagogo)”, disse.

“Também é importante salientar neste itinerário a boa convivência no grupo de catequistas e comunidade e, por fim, a capacidade de discernir a vontade de Deus em sua missão de transmitir a fé”, afirmou o padre. 

Os vídeos acompanham os temas indicados no subsídio publicado pelas Edições CNBB, o “Critérios e Itinerários para a Instituição do Ministério de Catequista”, elaborado pela Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB.

“A Comissão com a ajuda de bispos e peritos em catequética elaborou este precioso material que deseja ajudar as arquidioceses e dioceses no processo formativo de seus catequistas em vista da instituição do ministério”, salientou o padre Jânison. 

Mariana Venâncio, assessora da Comissão, explica que no subsídio estão os critérios para o discernimento de quem serão os catequistas instituídos como ministros e também dois itinerários formativos – um para catequistas atuantes e o outro para catequistas iniciantes. 

“No itinerário dos atuantes, prometemos uma série de vídeos para auxiliar no processo e são esses os vídeos que lançaremos a partir de então”, explicou Mariana

Os 12 vídeos serão colocados à disposição dos interessados. Eles estarão disponíveis no canal Catequese do Brasil, no YouTube, e nas redes sociais da CNBB (@cnbbnacional).

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Confira o primeiro vídeo, intitulado “Introdução ao ser do Catequista”: 

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