sábado, 31 de maio de 2014

Ação de Graças

 164 anos da Paróquia São José

Neste sábado, às 19h, foi celebrada solenemente na Matriz a Eucaristia, em agradecimento a Deus pelos 164 anos da Criação da Paróquia São José. Com a participação de grande número de fiéis, a missa foi presidida pelo Pe. Sebastião Márcio Maciel e concelebrada pelo Pe. Vanir Ramos Barbosa e Côn. Braz Tenório Rocha.
Consagração
A Paróquia São José foi criada na mesma data da elevação do antigo povoado a Distrito, 31 de maio de 1850, antes, portanto, da criação do município de Paraisópolis, cuja Câmara foi solenemente instalada no dia 25 de janeiro de 1873, e cuja elevação oficial à categoria de cidade e sede de município ocorreu em 24 de dezembro de 1874.
A nova paróquia pertencia à Diocese de São Paulo, pois nesta data ainda não existia a Diocese de Pouso Alegre, que só viria a ser criada pelo Decreto da Sagrada Congregação Consistorial Regio Latissime Patens cinquenta anos após, no dia 4 de agosto de 1900. Seu primeiro pároco foi o Pe. José Joaquim de Toledo.
...............................................................................................................................................................
Momentos da Celebração






































...........................................................................................................................................................

Francisco na oração do Rosário, encerramento do mês mariano:

Maria não se faz esperar quando a invocamos

Imitemos Maria, modelo da prontidão
Foi realizada nesta noite nos Jardins do Vaticano, a tradicional procissão com a recitação do Rosário, como conclusão do mês mariano. Os fiéis, guiados pelo Cardeal Angelo Comastri, vigário geral do Papa para a Cidade do Vaticano, rezaram em procissão da Igreja de Santo Estevão dos Abissínios à Gruta de Nossa Senhora de Lourdes, que reproduz aquela que está em Massabielle. Aqui os veio encontrar o Papa Francisco que concluiu o rito com uma breve meditação sobre o Evangelho da festa da Visitação.
Maria - disse o Papa - "foi apressadamente" a casa da velha prima Isabel", não perdeu tempo, foi imediatamente para servir. E’ a Virgem da prontidão"- observou o Papa - "está pronta imediatamente a dar-nos ajuda quando a invocamos, quando pedimos o seu apoio e a sua protecção". "Em muitos momentos da vida ", em que temos alguma necessidade - continuou - devemos "recordar que ela não se faz esperar: é Nossa Senhora da prontidão, vai imediatamente para servir".O Cardeal Comastri guiou em seguida a oração à Virgem:
Mãe de Deus e nossa, abençoai-nos!
"Virgem e Mãe Maria, tu que, movida pelo Espírito Santo, recebeste o Verbo da vida na profundidade da tua humilde fé, dada totalmente ao Eterno Senhor, ajuda-nos a dizer o nosso “sim” na urgência, mais imperiosa do que nunca, de fazermos ressoar a Boa Nova de Jesus. Concede-nos agora um novo zelo de ressuscitados para levarmos a todos o Evangelho da vida que vence a morte. Dá-nos a santa audácia de procurar novas vias para que chegue a todos o dom da beleza que não se apaga. Estrela da nova evangelização, ajuda-nos a brilhar no testemunho da comunhão, do serviço, da fé ardente e generosa, da justiça e do amor para com os pobres, para que a alegria do Evangelho chegue até aos confins da terra e nenhuma periferia seja privada da sua luz. Mãe do Evangelho vivo, fonte de alegria para os mais pequeninos, roga por nós. Amém. Aleluia".O Papa Francisco, concedeu em seguida, a sua bênção, ficando por uns instantes para saudar algum doente antes de regressar à Casa Santa Marta.
                                                                                               Fonte: radiovaticana.va
.................................................................................................................................

Paróquia São José - Paraisópolis - MG

31 de maio de 1850 - 31 de maio de 2014
164 anos de criação



Horário das Missas

Dia 1º - Domingo

7h - Matriz: Pe. Vanir              9h - Matriz: Pe. Sebastião   
10h - Centro Pastoral São Francisco: Pe. Vanir      
13h30 - Centro Pastoral São José: Formação de Lideranças    
       19h - Matriz: Pe. Sebastião              19h - Santo Antônio: Côn. Braz
..................................................................................................................................................

Um presente para você:

Neste dia em que a Paróquia São José comemora 164 anos, 
receba a 105ª edição do "Anunciai!"


............................................................................................................................................................

Leituras da Solenidade da Ascensão do Senhor

Dia Mundial das Comunicações



1ª Leitura: At 1,1-11                    Salmo: 47(46)                     2ª Leitura: Ef 1,17-23
...............................................................................................................................................................
Evangelho:  Mt 28,16-20
...............................................................................................................................................................
Os onze discípulos voltaram à Galileia, à montanha que Jesus lhes tinha indicado. Quando o viram, prostraram-se; mas alguns tiveram dúvida. Jesus se aproximou deles e disse: “Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-lhes a observar tudo o que vos tenho ordenado. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos”.
...............................................................................................................................................................
Reflexão
A ascensão de Jesus é nossa vitória

Na oração da coleta deste dia, rezamos: “Ó Deus, a ascensão do Vosso Filho já é nossa vitória”. Celebramos a vitória de Jesus Cristo sobre o mal e todas as suas manifestações e sobre a morte. Dessa vitória todos somos herdeiros, pelos méritos de Cristo. Essa vitória de Cristo nos faz compreender que o mal e a morte não têm mais poder, eles foram vencidos pelo Senhor ressuscitado dentre os mortos.
"Eis que estou convosco todos os dias,
até a consumação dos tempos"
O texto dos Atos dos apóstolos de hoje é importante para compreender a mensagem da ascensão do Senhor. Ao longo de quarenta dias, depois da ressurreição, o Senhor aparecia aos discípulos e os instruía pelo Espírito Santo. O Senhor continua a estar presente e a falar com os seus, mas agora não de viva voz e em carne e osso, podemos dizer, mas pelo Espírito Santo. O Espírito Santo torna o Cristo presente aos seus discípulos e atual as suas palavras. Agora, é através do Espírito Santo que o Senhor continua a revelar o desígnio salvífico de Deus. O relato da ascensão não se oferece ao nosso olhar; trata-se de uma profissão de fé: ressuscitado dos mortos, Jesus Cristo foi elevado ao céu onde está sentado à direita do Pai. O relato tem por finalidade ser um apoio para a intelecção da fé e o aprofundamento do mistério da ressurreição. O passivo divino usado para dizer da elevação de Jesus (vv. 9.11) indica que é o Pai quem o elevou. A nuvem que envolve o Ressuscitado (v. 9) é para a tradição bíblica símbolo da presença de Deus que acompanha o seu povo (cf. Ex 13,22). A nuvem que envolve o Senhor é um modo de dizer que Jesus ressuscitado entra no mistério de Deus, no que é seu, antes da criação do mundo. Os dois mensageiros celestes são um apoio para compreender que, agora, com seu corpo glorioso, o Senhor não é encontrado no alto, mas na nossa própria humanidade, em todos os lugares e situações, no cotidiano da existência humana. É pela fé que vemos e encontramos o Senhor, em meio às vicissitudes da história. Pela fé a elevação de Jesus Cristo não é sentida como ausência, mas como uma forma de presença.
O evangelho deste domingo nos diz que é o Ressuscitado que está na origem da universalidade da missão da Igreja. A presença permanente do Senhor é o sustento dessa missão.
                                                                                        Carlos Alberto Contieri, sj
                Reflexão: paulinas.org.br   Banner: cnbb.org.br   Ilustração: franciscanos.org.br
....................................................................................................................................

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Papa Francisco na missa desta sexta-feira:

A vida cristã não é festa, mas "alegria em esperança" 

Cidade do Vaticano (RV) - “A tristeza de vocês se converterá em alegria”. A promessa de Jesus aos seus discípulos esteve no centro da Missa desta manhã do Papa Francisco na Casa Santa Marta. Em sua homilia, o Pontífice fez quase um hino à alegria cristã, que, observou, não se pode comprar, mas só receber como dom do Senhor. A alegria dos cristãos, disse ainda, é a “alegria em esperança”:
Que o Senhor nos faça entender essas coisas
São Paulo “era muito corajoso”, “porque ele tinha a força no Senhor”. O Papa Francisco desenvolveu a partir desta constatação a sua homilia, toda focalizada na alegria do cristão. Certamente, observou, às vezes até mesmo o Apóstolo dos gentios tinha medo. “Isso acontece com todos nós na vida ter um pouco de medo”, acrescentou. E se faz a pergunta se “não seria melhor abaixar um pouco o nível e ser um pouco não tanto cristão e buscar um compromisso com o mundo”. Paulo, no entanto, sabia que o que ele fazia não era apreciado nem pelos judeus, nem pelos pagãos”, mas ele não pára e, por isso, deve suportar dificuldades e perseguições. Isso, acrescentou, “nos faz pensar em nossos medos, nos nossos temores”. Também Jesus no Getsêmani teve medo, angústia. E em seu discurso de despedida, recordou o Papa, aos seus discípulos, diz claramente que “o mundo se alegrará”, pelos seus sofrimentos, como irá acontecer com os primeiros mártires do Coliseu:
E devemos dizer a verdade: não toda a vida cristã é uma festa. Não toda ela! Choramos..., tantas vezes se chora. Quando você está doente; quando tem um problema em família com o filho, com a filha, a esposa, o marido; quando você vê que o salário não chega ao final do mês e você tem um filho doente; quando você vê que não pode pagar a hipoteca da casa e dever deixar a casa... Tantos problemas, tantos que nós temos. Mas Jesus nos diz: ‘Não tenham medo!’. ‘Sim, você vai ficar triste, vai chorar e até mesmo as pessoas se alegrarão com isso, as pessoas que estão contra você’.
“Mas também – prosseguiu Francisco – há outra tristeza: a tristeza que nos vem quando enveredamos por um caminho que não é bom”. Quando “compramos a alegria, aquela do mundo, a do pecado, e por fim há um vazio dentro de nós”. Uma tristeza que é alegria ruim. Ao invés, o cristão é “alegre em esperança”:
Mas, no momento da dificuldade, nós não a vemos. É uma alegria que é purificada pelas provações, inclusive de todos os dias. A tristeza se transformará em alegria. Mas é difícil quando visitamos um doente, que tanto sofre, dizer: ‘Coragem! Coragem! Amanhã haverá alegria!’. Não se pode dizer isso! Devemos fazê-lo sentir como fez Jesus. Também nós, quando estamos na escuridão, que não vemos nada: ‘Eu sei, Senhor, que esta tristeza se transformará em alegria. Não sei como, mas eu sei!’. Um ato de fé no Senhor. Um ato de fé!
Para entender a tristeza que se transforma em alegria, disse ainda o Papa, Jesus cita como exemplo a mulher que dá à luz: “É verdade, no parto a mulher sofre tanto – afirmou Francisco –, mas depois, quando está com a criança, se esquece”. O que permanece, portanto, é “a alegria de Jesus, uma alegria purificada”. Uma alegria, reconheceu, “escondida em alguns momentos da vida, que não se sente nos momentos ruins, mas que vem depois: uma alegria em esperança”. Portanto, esta é a “mensagem da Igreja de hoje: não ter medo!”:
Ser corajoso no sofrimento e pensar que depois vem o Senhor, a alegria, chega o sol depois da escuridão. Que o Senhor dê a todos nós esta alegria em esperança. E o sinal de que nós temos esta alegria em esperança é a paz. Quantos doentes, que estão no fim da vida, com as dores, têm aquela paz na alma … Esta é a semente da alegria, esta é a alegria em esperança, a paz. Se você tem paz, então tem a semente da alegria que virá depois. Que o Senhor nos faça entender essas coisas. (SP/BF)
                                                                                   Fonte: radiovaticana.va
.....................................................................................................................  

quinta-feira, 29 de maio de 2014







Ascensão e missão: Cristo nos envia

A festa da ascensão é agora celebrada no próximo domingo. Mas é nesta quinta-feira que se completam os quarenta dias, a partir da páscoa, tempo em que o Cristo Ressuscitado foi manifestando sua presença entre os seus discípulos.
As diferentes circunstâncias de suas aparições tinham por finalidade garantir que o Cristo ressuscitado já não depende de condicionamentos humanos, e sua presença acontece em qualquer lugar e em qualquer momento. Basta estarmos atentos, com os olhos da fé, para percebê-lo no meio de nós.
Na última de suas aparições, que a festa da ascensão recorda, Jesus confirmou solenemente a missão que ele já tinha dado aos apóstolos. Do alto da montanha, assim relata o Evangelho, Jesus ergueu seu olhar para o mundo inteiro e para a história que vinha pela frente. E descortinou a grande missão, confiada aos doze, e levada adiante por todos aqueles que viriam depois deles.
“Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura… eis que estarei convosco todos os dias, até o fim dos tempos”.
Este envio de Cristo se constitui na globalização autêntica, de que o mundo tem necessidade. Não uma globalização que busca submeter as nações a interesses econômicos. Mas uma globalização que leva gratuitamente a mensagem de paz e de salvação a todos os povos. Desta mensagem de amor Cristo nos torna de novo seus portadores e mensageiros.
Como aos apóstolos no dia de sua ascensão, Cristo nos envia a levarmos ao mundo de hoje sua mensagem de amor e de reconciliação.
                                                 Dom Demétrio Valentini - Bispo da Diocese de Jales
                                                                                  Fonte: a12.com    Banner: news.va
.....................................................................................................................................

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Mensagem de Dom José Luiz Majella Delgado

ao povo da Arquidiocese de Pouso Alegre

Querido povo da Arquidiocese de Pouso Alegre
A vocês, graça e paz da parte de Deus Pai e de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Seja bem-vindo, Dom José Luiz!
A Providência de Deus me envia hoje para ser o novo Arcebispo de Pouso Alegre. Agradeço a confiança da Igreja que, através do Papa Francisco, me confia tão alta missão. Acolho o compromisso de caminhar à frente desta Igreja particular com humildade, alegria, fé, esperança e vontade de trabalhar, de andar junto com cada irmão e irmã. Sempre disposto a servir por amor (cf. Gl 5,13).
Saúdo a todos com emoção e alegria, invocando sobre a família arquidiocesana as bênçãos de Deus. Saúdo, de maneira especial, Dom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho, OPraem, até a presente data Arcebispo de Pouso Alegre e que hoje passa ser nosso querido Arcebispo Emérito.
Saúdo, com respeito, as autoridades e todas as pessoas que têm responsabilidades públicas; abraço os padres e diáconos, religiosas e religiosos, os seminaristas, as lideranças do laicato e todo o querido povo das comunidades da Arquidiocese. Saúdo com carinho os doentes, os pobres e todos aqueles que carregam uma pesada cruz de sofrimentos; peço que Deus os conforte e assista.
A Diocese de Pouso Alegre foi criada em 1900 pelo Papa Leão XIII, desmembrada das então Dioceses de Mariana e São Paulo. Em 1962 o Papa João XXIII a elevou à Arquidiocese e Sede Metropolitana. Foi construída por gente idealista, trabalhadora e com espírito missionário. Grandes e santos pastores governaram esta nossa Arquidiocese.
Animado por tão insignes exemplos de dedicação e confiando na graça de Deus, coloco-me inteiramente à disposição de todos, para servir por amor (cf. Gl 5,13) na medida de minhas forças. Já os trago no meu coração de pastor.
Já se aproxima a celebração de Pentecostes. Festa consagrada pela vinda do Espírito Santo. A Igreja reunida então numa casa recebeu o Espírito Santo. Era pequena, mas estava presente nas línguas do mundo inteiro. Começou a missão de testemunhas e mensageiros do Evangelho. Às comunidades e as famílias reunidas que se preparam para celebrar a vinda do Espírito Santo, convido a exultarem de alegria festiva, conservando a caridade, amando a verdade e desejando a unidade. Ensina-nos o Papa Francisco que “a missão do Espírito Santo é a de “criar harmonia” e “obrar a paz” em todo contexto humano”. Cultivemos, pois, a unidade e a concórdia. Peçamos que o Espírito prepare o nosso coração e nos fortaleça interiormente, concedendo-nos a abundância da sua misericórdia.
Rezem por mim! Que o Divino Espírito Santo nos conceda proteção e fecundidade. Confiemos humildemente à intercessão da Santíssima Virgem Maria e de São Sebastião, padroeiro da nossa Arquidiocese, os nossos futuros passos rumo à unidade da Igreja e à construção do Reino.  Deus os abençoe e guarde!
                      Dom José Luiz Majella Delgado C.Ss.R. - Arcebispo nomeado de Pouso Alegre - MG
                                                                                              Jataí, 28 de maio de 2014
                                                                                           Fonte: arquidiocese-pa.org.br
......................................................................................................................................

Saudação da CNBB ao novo Arcebispo de Pouso Alegre,

dom José Luiz Majella Delgado


O bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Steiner, assinou, hoje, dia 28, saudação da Conferência a dom José Luiz Majella Delgado, nomeado arcebispo de Pouso Alegre (MG). Na saudação, a CNBB expressa gratidão a dom Majella "pelo trabalho empenhado à Igreja Particular de Jataí e ao Regional CNBB Centro Oeste".
Confira a íntegra da mensagem: 

Saudação pela nomeação de Dom José Luiz Majella Delgado
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB congratula-se com a Arquidiocese de Pouso Alegre - MG pela nomeação hoje, 28 de maio, do seu novo Arcebispo, Dom José Luiz Majella Delgado, CSSR, por escolha do Papa Francisco que, aceitando o pedido de renúncia de Dom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho, OPraem, o transferiu da Diocese de Jataí – GO
A CNBB agradece a Dom Ricardo e suplica a Deus que o recompense pela zelosa dedicação ao povo da Igreja Particular de Pouso Alegre e por todos os serviços já prestados à Igreja.
A Dom Majella, com gratidão pelo trabalho empenhado à Igreja Particular de Jataí e ao Regional CNBB Centro Oeste, nos associamos desejosos de que, iluminado pelo seu lema episcopal, “Servir por amor”, pastoreie com amor de pai a Igreja agora a ele confiada.  
Oferecemos nossas preces, pedindo a Deus que abençoe o novo pastor da Arquidiocese de Pouso Alegre e dê um novo pastor à Diocese de Jataí. 
Dom Leonardo Ulrich Steiner - Bispo Auxiliar de Brasília - Secretário Geral da CNBB
                                                                                         Fonte: cnbb.org.br
....................................................................................................................

Papa recorda sua viagem à Terra Santa: 
Paz e ecumenismo

Cidade do Vaticano (RV) – A viagem à Terra Santa foi o tema da Audiência Geral esta quarta-feira, na Praça São Pedro.
O Papa Francisco fez uma pausa em suas catequeses sobre os sete dons do Espírito Santo, para falar da recente peregrinação que ele definiu como “um grande dom para a Igreja”.
Pastor e ovelhinha
Depois de agradecer a todas as autoridades eclesiásticas e civis que cooperaram para a realização da visita, de modo especial aos franciscanos, o Pontífice recordou a motivação principal que o levou à terra de Jesus: celebrar os 50 anos do encontro entre Paulo VI e o Patriarca Atenágoras, rezando desta vez no Santo Sepulcro com Bartolomeu I. 
“Naquele local onde ressoou o anúncio da Ressurreição, sentimos toda a amargura e o sofrimento das divisões que ainda existem entre os discípulos de Cristo. A divisão faz mal ao coração. Ainda estamos divididos? Naquele local onde Jesus nos dá a vida, nós ainda estamos um pouco divididos”, disse Francisco. Mas sobretudo, naquela celebração repleta de recíproca fraternidade, estima e afeto, ouvimos forte a voz do Bom Pastor ressuscitado que quer reunir todas as suas ovelhas em um só rebanho; sentimos o desejo de curar as feridas ainda abertas e prosseguir com afinco o caminho para a plena comunhão.”
Mais uma vez, como fizeram os Papas precedentes, eu peço perdão por aquilo que fizemos para favorecer esta divisão. E peço ao Espírito Santo que nos ajude a curar as feridas que nós fizemos aos outros irmãos. Todos somos irmãos em Cristo e com o Patriarca Bartolomeu somos amigos, irmãos, compartilhamos a vontade de caminhar juntos.
O Papa continuou recordando que outra finalidade desta peregrinação foi encorajar na região o caminho rumo à paz – encorajamento feito nas três etapas da visita: Jordânia, Palestina e Israel. “Eu o fiz sempre como peregrino, levando no coração uma grande compaixão pelos filhos daquela Terra, que há muito tempo convivem com a guerra e têm direito de conhecer finalmente dias de paz! (...) A paz se faz artesanalmente. Não existem indústrias de paz. Ela é feita todos os dias, artesanalmente, e também com o coração aberto para venha o dom de Deus.”
Na Jordânia, Francisco se declarou “impressionado” com a generosidade da população, que acolhe milhares de refugiados em seu território. “Que Deus abençoe este povo acolhedor”, disse o Papa, pedindo que a comunidade internacional ajude o país neste trabalho de acolhimento.
Ainda sobre o tema da paz, o Pontífice recordou o convite feito aos Presidentes de Israel e da Palestina, “homens de paz e artífices da paz”, a virem ao Vaticano para rezarem pela paz. 
Por favor, peço a vocês que não nos deixem só. Rezem muito para que o Senhor nos dê a paz naquela terra abençoada. Conto com a oração de vocês, forte, rezem muito para que reine a paz.
Por fim, Francisco afirmou que sua viagem foi também a ocasião para confirmar na fé as comunidades cristãs que tanto sofrem, e expressar a gratidão de toda a Igreja pela presença deles naquela região e em todo o Oriente Médio.
Com esta visita, quis levar uma palavra de esperança; mas também eu a recebi; recebi-a de irmãos e irmãs que continuam a «esperar contra toda a esperança», por meio de tantos sofrimentos, como os que fugiram de próprio país por causa de conflitos, ou que discriminados e desprezados por causa da sua fé em Cristo. Rezemos por eles e pela paz na Terra Santa e em todo o Oriente Médio. A oração de toda a Igreja ampare também o caminho rumo à plena unidade entre os cristãos, para que o mundo creia no amor de Deus que em Jesus Cristo veio habitar entre nós.
Com a multidão, o Papa rezou um Ave-Maria para pedir a intercessão de Nossa Senhora, “rainha da paz, da unidade, mãe de todos os cristãos, para que dê a paz a todo o mundo e que Ela nos acompanhe neste caminho da unidade”.
Na Praça S. Pedro, havia mais de 50 mil pessoas. Entre elas, inúmeros brasileiros que assim foram saudados pelo Papa Francisco:
De coração saúdo todos os peregrinos de língua portuguesa, com menção particular dos grupos da Academia Paulista de Magistrados e do Instituto São Boaventura bem como os fiéis de Brasília, Campinas e Rolândia, encorajando-vos a ser por todo o lado testemunhas de esperança e caridade. E, se alguma vez a vida fizer desencadear turbulências espirituais na vossa alma, ide procurar refúgio sob o manto da Santa Mãe de Deus; somente lá encontrareis paz. Sobre vós, vossas famílias e paróquias desça a Bênção do Senhor! (BF)
                                                                                   Fonte: radiovaticana.va
.....................................................................................................................