sábado, 31 de março de 2018

Cristo ressuscitou ! Aleluia! Aleluia!

Centenas de fiéis participam da Solene Vigília Pascal




No Sábado Santo a Igreja celebra a Vigília das vigílias, segundo Santo Agostinho, da Luz das luzes, do poder da vida sobre a morte, pois o Ressuscitado está vivo é o nosso Deus.
É por isso que nesta noite, tão bela de significados e de símbolos, a Igreja realiza a Liturgia do fogo e da luz, da Palavra, Batismal e a Liturgia Eucarística. Nascemos em Cristo para uma vida nova. Banhados nas águas batismais como homens novos, porque “Ele vive e podemos crer no amanhã”; somos povo peregrino, caminhando não mais para a terra prometida, mas rumo ao Reino dos céus, e comungamos Aquele que é o Senhor ressuscitado, nossa Páscoa.
Essa bela liturgia foi realizada também nas comunidades São José, Santo Antônio, presidida pelo Cônego Braz Tenório Rocha, São Francisco, São Geraldo..
Nas quatro comunidades houve bela participação de centenas de fiéis, que rezaram, cantaram e renovaram seu compromisso batismal.
No final da Eucaristia, os fiéis se confraternizaram com o Abraço da paz e votos de Boa Páscoa.
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Momentos



 

 



 










 

 

















 






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Papa na Vigília Pascal:

Em meio ao silêncio, as pedras começam a gritar
Em sua homilia na celebração da Vigília Pascal, o Papa Francisco nos interpela: Queremos participar neste anúncio de vida ou ficaremos mudos perante os acontecimentos?”.
Cidade do Vaticano - O Papa Francisco presidiu na Basílica Vaticana na noite deste Sábado Santo, à solene celebração da grande Vigília Pascal.
Durante a celebração foram batizados oito catecúmenos, provenientes da Albânia, Itália, Peru, Nigéria e Estados Unidos.
A cerimônia teve início no átrio da Basílica, com a celebração da Luz, a bênção do fogo e a preparação do Círio Pascal.
Após a procissão até ao altar da Cátedra, Francisco proclamou solenemente o anúncio da Ressurreição do Senhor, enquanto fiéis, com velas acesas, o acompanhavam o Canto Exultet.
A seguir, com o Canto do Glória e a Liturgia da Palavra, o Santo Padre continuou o rito da Vigília Pascal com a celebração da Santa Missa, durante a qual pronunciou sua homilia. 
Francisco partiu do significado da rito pascal, comentando o silêncio dos discípulos de Jesus, pela condenação à morte do seu Senhor, diante da qual ficaram sem palavras, por causa das injustiças, calúnias e falsos testemunhos.
Durante as horas difíceis e dolorosas da Paixão, os discípulos experimentaram, de forma dramática, a sua incapacidade de arriscar e de defender o Mestre, a ponto de renegá-lo e fugir. E o Papa explicou:
“Esta é a noite do silêncio do discípulo que se sente enrijecido e paralisado, sem saber para onde ir diante de tantas situações dolorosas que o oprimem e envolvem. É o discípulo de hoje, emudecido diante de uma realidade que se lhe impõe, diante da qual acredita que nada se pode fazer para vencer as tantas injustiças. O discípulo fica perplexo, emudecido e ofuscado. Em meio aos nossos silêncios, as pedras começam a gritar”.
De fato, disse Francisco, a pedra do sepulcro gritou e, com o seu grito, anunciou a todos um novo percurso: o triunfo da Vida! Ela foi a primeira a entoar um canto de louvor e entusiasmo, de júbilo e esperança, do qual, hoje, todos participamos.
Com as mulheres, discípulas de Jesus, somos chamados, hoje, a contemplar o túmulo vazio e ouvir as palavras do anjo: «Não tenhais medo! Ele ressuscitou!»:
“O túmulo vazio quer desafiar, mover, interpelar, mas, sobretudo, encorajar-nos a crer e confiar que Deus se faz presente em qualquer situação e em qualquer pessoa. Cristo Ressuscitou da morte! A expectativa das mulheres nos tornam partícipes da obra de salvação. O anúncio da Ressurreição sustenta a nossa esperança, transforma as nossas ações, renova a nossa fé, ressurge a nossa esperança cristã”.
A pedra do sepulcro – concluiu Francisco - desempenhou o seu papel e as mulheres fizeram a sua parte. Agora, o convite é dirigido a nós:
“Convite a quebrar os hábitos rotineiros, renovar a nossa vida, as nossas escolhas e a nossa existência; convite que nos é dirigido na situação em que nos encontramos, naquilo que fazemos e somos; com a «quota de poder» que temos. Queremos participar neste anúncio de vida ou ficaremos mudos perante os acontecimentos?”.
“Não está aqui, ressuscitou! – exclamou o Papa ao concluir. E espera por ti na Galileia, convida-te a voltar ao tempo e lugar do primeiro amor, para te dizer: «Não tenhas medo, segue-Me»”.
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                                                                                                        Fonte: www.vaticannews.va