sábado, 30 de junho de 2012

Leituras do Domingo


DOMINGO - 1º DE JULHO DE 2012 -FESTIVIDADE DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO

1ª Leitura: At 12,1-11     SalmoSl 33(34),2-3.4-5.6-7.8-9 (R. 5)         2ª Leitura: 2Tm 4, 6-8.17-18

Evangelho: Mt 16,13-19

Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”. Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”.

Reflexão
Pedro e Paulo, apóstolos

O dia 29 de junho é o dia da solenidade dos apóstolos São Pedro e São Paulo, colunas da Igreja, que no Brasil é transferida para o domingo seguinte, quando esse dia ocorrer durante a semana, para que todos possam participar da celebração eucarística. O domingo é “Dia do Senhor ressuscitado”, do qual os apóstolos foram testemunhas qualificadas da ressurreição de Jesus Cristo; domingo também é dia de ouvir a Palavra de Deus e de celebrar a Eucaristia, transmitidas a todos pelos apóstolos, e de professar a fé que nos reúne na mesma Igreja fundada sobre o testemunho apostólico. Nesta solenidade, somos convidados a louvar a Deus pela vida e a missão de São Pedro e São Paulo. Duas figuras tão diferentes, que, no entanto se uniram no testemunho de Cristo até a morte. Pedro, o homem volúvel e frágil, mas ao mesmo tempo decidido, recebe uma atenção especial de Cristo. Homem corajoso, que confessa sua fé em Cristo, disposto a acompanhá-lo em sua paixão, caminha sobre as águas, quer defender o seu Mestre, mas ao mesmo tempo tão frágil a ponto de trair o seu Mestre, negando conhecê-lo, por três vezes.

Mas é sobre esta fragilidade fundamentada na fé que Cristo edifica sua Igreja. Paulo, homem zeloso, que passou de perseguidor da Igreja a apóstolo totalmente dedicado à pregação do Evangelho. Temperamento forte e difícil, mas cresce no amor de Cristo, a ponto de poder dizer: “Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim”. A Solenidade de Pedro e Paulo nos dá ocasião para aprofundar o nosso amor à Igreja e a nossa missão aos povos. Em ambos vemos a nossa missão de discípulos missionários. Eles se doam totalmente à causa da Igreja. A esta mesma vocação somos todos chamados. Importa confiar no Senhor, buscando n’Ele a sua força. Então ainda hoje Deus há de intervir e guiar a Igreja. A nossa fé em Jesus Cristo passa pelos Apóstolos, passa pela Igreja. Cremos numa Igreja una, santa, católica e apostólica. Se Pedro é a coluna da unidade da Igreja e da comunhão na mesma fé, Paulo representa a dimensão missionária da Igreja, enviada para o meio dos povos para lhes comunicar sem cessar o Evangelho. “Ai de mim, se eu não evangelizar!”. Por ocasião desta Solenidade, celebramos o Dia do Papa. Unidos ao atual Sucessor de Pedro, o Papa Bento XVI, a exemplo dos primeiros cristãos que estavam unidos a Pedro, em oração, de modo especial, no momento em que ele mais sofria. “A Igreja rezava continuamente a Deus por ele” (At 12,5).

Hoje, também, somos convidados a permanecer unidos ao Santo Padre, rezando por ele. Como sinal de comunhão e de partilha, oferecemos, nas missas da Solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo, o Óbolo de São Pedro, oferta a ser enviada ao Papa para atender às necessidades da Igreja no mundo inteiro. Em Roma, solenidade comemorada mesmo no dia 29 de junho, onde Pedro e Paulo deram a vida por Cristo e são patronos da cidade, o Papa entregou o pálio aos novos arcebispos do mundo inteiro, isto é, um pano de lã branca confeccionado com a lã de cordeiros, adornado com seis cruzes e três cravos, símbolo da Paixão. O simbolismo da lã pura sobre os ombros recorda o Bom Pastor que leva as ovelhas consigo, e as cruzes bordadas em lã lembram as chagas de Cristo e sua Paixão salvadora. Revigoremos nossa vida cristã no testemunho no testemunho apostólico para realizarmos hoje a missão que Jesus confiou a eles e também a nós. Sigamos o exemplo destes dois Apóstolos que nos deram as primícias da fé.

Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena
Bispo de Guarabira (PB)

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Arcebispos, filhos da Arquidiocese, recebem insígnia litúrgica de "honra e jurisdição" da Igreja Católica



Na manhã desta sexta-feira, dia 29, na Basílica de São Pedro, em Roma, sete arcebispos brasileiros receberam pela imposição do Papa Bento XVI o Pálio, símbolo de comunhão dos Metropolitas com o Sumo Pontífice. Cada arcebispo proferiu um juramento no qual se comprometeu a ser “sempre fiel e obediente” à Igreja Católica, ao Papa e aos seus sucessores.

Ao todo 44 arcebispos receberam o pálio, uma insígnia litúrgica de "honra e jurisdição" da Igreja Católica. Dentre eles, estão os seguintes brasileiros: dom Wilson Tadeu Jonck S.C.I., de Florianópolis (SC); dom Jose Francisco Rezende Dias, de Niterói (RJ); dom Esmeraldo Barreto de Farias, de Porto Velho (RO); dom Airton Jose dos Santos, de Campinas (SP); dom Jacinto Furtado de Brito Sobrinho, de Teresina (PI); dom Paulo Mendes Peixoto, de Uberaba (MG); dom Jaime Vieira Rocha, de Natal (RN).

Dom Airton Jose dos Santos, que, antes de sua nomeação para Campinas, era Bispo de Mogi das Cruzes (SP), é filho de Bom Repouso e Dom José Francisco Rezende Dias, anteriormente, Bispo de Duque de Caxias (RJ), nasceu em Brazópolis. As paróquias das duas cidades pertencem à nossa Arquidiocese.

Na cerimônia, Bento XVI afirmou que as falhas humanas estão na origem do “drama da história do próprio papado” e que a Igreja Católica é mais forte do que “as forças do mal”.

“O papado constitui o fundamento da Igreja peregrina no tempo, mas ao longo dos séculos assoma também a fraqueza dos homens, que só a abertura à ação de Deus pode transformar”, disse, na homilia da celebração.

O arcebispo de Niterói (RJ), dom José Francisco Rezende Dias (fotos), expressou seu sentimento de gratidão pela escolha de Bento XII. “É sempre emocionante encontrar o Santo Padre, mas a emoção é marcada também pela alegria e a gratidão pela escolha e a confiança que ele depositou em mim para que pudesse ser o arcebispo de Niterói. É um momento feliz e trago também no coração toda a Igreja arquidiocesana de Niterói em um sinal de comunhão com o sucessor de Pedro, o Papa Bento XVI, além da alegria e do compromisso de procurar sempre trabalhar em união e servir o povo nesta disposição de fidelidade, obediência e responsabilidade diante de todo o trabalho pastoral que me é confiado”, declarou.


(Notícia com informações do site da CNBB - Fotos copiadas do Portal Canção Nova)


Cônego Braz celebra 48 anos de sacerdócio



Nesta sexta-feira muitos fiéis se reuniram na Matriz de São José para a Celebração Eucarística pela qual a comunidade rendeu graças a Deus pelos 48 anos de Ordenação Presbiteral do seu pároco emérito, Cônego Braz Tenório Rocha, que presidiu a missa, concelebrada pelos padres Vanir Ramos Barbosa (pároco) e João Batista de Godoi (vigário paroquial).

Na homilia, Cônego Braz, agradecendo ao Senhor da vida o dom do sacerdócio, discorreu sobre o ministério presbiteral e falou da alegria de ter servido ao Povo de Deus em diferentes paróquias e, há quase dezenove anos, aos paroquianos de São José.

No final da missa, foi homenageado pela Srª Maria Isabel Barbosa (Bezinha) com uma bela composição musical feita por ela especialmente para essa comemoração. Em nome da comunidade, a professora Arlete Cintra Goulart expressou o agradecimento pelo serviço ministerial prestado pelo Cônego Braz e disse do carinho da comunidade pelo sacerdote aniversariante, e Cecília de Fátima Paiva entregou-lhe um presente. 

Padre Vanir, lembrando que Cônego Braz exerce o sacerdócio em nossa cidade desde sua posse como pároco no dia 16 de agosto de 1993, pediu-lhe que abençoasse ao Padre João Batista e a ele. Após a bênção dada também à assembléia, Cônego Braz, agradecendo o apoio dos dois sacerdotes e da comunidade, disse de sua alegria e gratidão pela presença de tantas pessoas e pela demonstração de carinho dos fiéis. Em seguida, recebeu o cumprimento de todos.

Dados biográficos

Filho de José Tenório Rocha e Maria Claudina de Jesus, Cônego Braz nasceu no dia 20 de dezembro de 1938 em Conceição dos Ouros, quando o município ainda era distrito de Paraisópolis. Foi ordenado presbítero por Dom José D’Ângelo Neto na Matriz de Nossa Senhora da Conceição em sua terra natal no dia 29 de junho de 1964. Exerceu o ministério sacerdotal nas paróquias São Francisco de Paula (Ouro Fino), Nossa Senhora da Piedade (Crisólia), Nossa Senhora da Conceição (Conceição dos Ouros), Nossa Senhora da Consolação (Consolação), Santa Rita de Cássia (Santa Rita de Caldas) e São José (Paraisópolis), da qual se tornou pároco emérito em 1º de agosto de 2001. 

No período em que foi responsável pela direção da Paróquia São José realizou diversas obras entre as quais se destacam a reforma da Igreja Matriz, da Capela da Soledade e de diversas capelas rurais; construção da capelinha do Salão Paroquial e da moderna Igreja de Santo Antônio, significativo referencial para um grande setor urbano da paróquia; reforma da casa paroquial e construção de uma nova residência presbiteral junto à Igreja de Santo Antônio. Isso ao lado de uma atenção especial para com a emissora paroquial, a Rádio Paraisópolis.

Exerceu ainda relevantes serviços em diversos organismos administrativos e pastorais da Arquidiocese de Pouso Alegre. Em reconhecimento pela sua dedicação à Igreja, Cônego Braz recebeu, no início de 2011, do Arcebispo Dom Ricardo Pedro o título de Cônego.


(O Paraíso de José: 160 anos da Paróquia São José, Luiz Gonzaga da Rosa, Editora Santuário, 2010)

Fotos da Celebração



















Add caption

















quinta-feira, 28 de junho de 2012

Arcebispos brasileiros recebem pálio nesta sexta-feira

A Santa Sé anunciou hoje, através de uma nota da Sala de Imprensa, uma explicação de como se dará a imposição do pálio aos arcebispos metropolitanos, que se realiza anualmente no dia 29 de junho, Solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo. Na lista dos que receberão o pálio, nesta sexta-feira, estão 7 arcebispos brasileiros e Dom Filippo Santoro, que foi bispo de Petrópolis no Brasil e é atualmente Arcebispo de Taranto, Itália.

“O rito vai permanecer substancialmente o mesmo”, diz a nota, “porém este ano, seguindo uma lógica de desenvolvimento na continuidade, foi decidido simplesmente mover de lugar o próprio rito, que agora será realizado antes da celebração eucarística”.

A modificação foi aprovada pelo Santo Padre pelos seguintes motivos:

“1. Para tornar o rito mais curto. A lista dos novos arcebispos metropolitanos será lida imediatamente antes da abertura da procissão da entrada e o canto de "Tu es Petrus " não fará parte da celebração. O rito do Pálio terá lugar logo que o Santo Padre chegar ao altar.

2. Para garantir que a celebração eucarística não seja "interrompida" por um rito de um tempo relativamente longo (o número de arcebispos metropolitanos agora é de cerca de 45 por ano), o que poderia tornar a participação atenta e enfocada na Missa mais difícil.

3. Para fazer o rito de imposição do pálio mais de acordo ao “Cerimoniale Episcoporum”, e para evitar a possibilidade de que, sendo após a homilia (como aconteceu no passado), possa ser interpretado como um rito Sacramental. Na verdade, os ritos que ocorrem durante uma celebração eucarística após a homilia, são normalmente ritos sacramentais: o Batismo, a Confirmação, a Ordem, o Matrimônio e a Unção dos Enfermos. A imposição do pálio, por outro lado, não é de natureza sacramental".

Entre os 44 arcebispos que receberão o pálio em Roma, estão os seguintes brasileiros:

Dom Wilson Tadeu Jonck S.C.I., de Florianópolis (SC).
Dom Jose Francisco Rezende Dias, de Niterói (RJ).
Dom Esmeraldo Barreto de Farias, de Porto Velho (RO).
Dom Airton Jose dos Santos, de Campinas (SP).
Dom Jacinto Furtado de Brito Sobrinho, de Teresina (PI).
Dom Paulo Mendes Peixoto, de Uberaba (MG).
Dom Jaime Vieira Rocha, de Natal (RN).

A cerimônia será transmitida ao vivo pela TV Canção Nova, a partir das 4h30 da manhã desta sexta-feira.

Informações do site da CNBB

quarta-feira, 27 de junho de 2012

“Eu sou apenas um lápis nas mãos de Deus. É Ele que escreve.”

Esta frase é de Madre Tereza de Calcutá. Linda, não é? O que Deus gostaria de escrever a respeito da sua vida? Qual é o sonho de Deus para você? É bom lembrar que Deus tem um projeto amoroso para cada um de nós, desde toda eternidade. Quando Deus nos criou, ele nos criou à sua imagem e semelhança. Será o que Deus quis expressar com estas encantadoras palavras? Uma resposta adequada vai na linha da paixão amorosa que Deus tem para cada um de nós. Ele nos quer semelhantes a ele. Veja! Deus é louco de amor por você. Ele não é apenas o mais famoso escritor; ele é o mais excelente orador. E sua Palavra é Jesus Cristo e é através do Verbo Eterno, na força do Espírito Santo, que ele fala e sua palavra é criadora. Foi através de sua Palavra que ele criou todas as coisas: o universo com todas as suas galáxias, todos os sistemas solares, este lindo planeta azul, que chamamos “Terra” e também o ser humano, que foi criado à sua imagem e semelhança. Percebemos com a fala ou a escrita de Deus ainda mais, ou seja, que ele não é apenas um orador, mas o mais excepcional dos poetas. Você é um poema de Deus, escrito com o mais requintado gosto e arte. 

Os santos foram pessoas dóceis que se comportaram como um lápis nas mãos do Pai e permitiram que Deus escrevesse sua história. Deus escreve nossa história sem intervir em nossa liberdade. Quando nós, quais crianças no colo do Pai, deixamos que ele nos conduza, Deus se enternece e nos enche de ternura, carinho, afeto e amor. Seu Filho Jesus deixou-se completamente embalar pelas mãos do Pai. Por isso, o Pai, depois do batismo do Filho, encheu-o do seu Espírito Santo e disse-lhe: “Tu és o meu Filho amado; em ti está o meu agrado”. O Filho foi todo do Pai e o Pai todo do Filho. O Filho deixou que o Pai escrevesse toda a sua história. Por isso, ele é “o resplendor da glória do Pai, a expressão do seu ser”, o seu maior poema de amor. Nas mãos do Pai, o Filho não quis viver para si mesmo, mas para todos nós, concedendo-nos, com a doação de sua vida, a graça da filiação divina, tornando-nos filhos adotivos do Pai misericordioso. Agora somos coerdeiros com o Filho Amado. No Filho, o Pai nos doou tudo. Doou-se a si mesmo. Quem acolhe esta verdade no coração não quer viver para si mesmo para os seus irmãos, pois é nisto que consiste o amor, que flui do coração do Pai. 

Os santos se distinguem de nós pela sua docilidade nas mãos do Pai. Não procuraram fazer a sua vontade, mas a vontade do Pai. O sonho do Pai é que cada um de nós se torne um poema de amor escrito por ele. Assim o fez Tereza de Calcutá. Assim o fizeram os santos de todos os tempos. Assim o fez São João Batista, o padroeiro da nossa diocese, cuja festa celebraremos dia 24 deste mês de junho. Todos nós somos chamados a ser santos, a realizar, na doação de nossas vidas, o projeto do Pai. 

Renuncie-se a si mesmo meu irmão e minha irmã, torne-se um lápis nas mãos do Pai e deixe que ele transforme sua vida num lindo poema de amor, escrito com tintas de luz.

Dom Emanuel Messias de Oliveira
Bispo de Caratinga (MG)

Fonte:  Site da CNBB

Bento XVI nomeia dois novos bispos para o Brasil


O papa Bento XVI nomeou nesta manhã, dois novos bispos para o Brasil, o padre José Eudes Campos do Nascimento, vigário episcopal na Arquidiocese de Mariana (MG) e pároco da Paróquia Santa Efigênia (Ouro Preto-MG), que assumirá a Diocese de Leopoldina (MG), que está vacante, e o padre Sérgio de Deus Borges, reitor do Seminário Menor Diocesano “Menino Deus” e presidente do Tribunal Eclesiástico de Londrina (PR), nomeado bispo auxiliar para a Arquidiocese de São Paulo (SP).
Monsenhor José Eudes nasceu em Barbacena, Minas Gerais, em abril de 1966. Cursou Filosofia no Instituto Santo Tomás de Aquino, em Belo Horizonte (MG) e Teologia no Seminário São José, em Mariana (MG). Ordenado padre no dia 22 de abril de 1995, em sua cidade natal, atuou como pároco da Paróquia São Gonçalo do Amarante (Catas Altas da Noruega-MG); foi assessor da Pastoral da Juventude; pároco da Paróquia Nossa Senhora do Rosário (Rio Pomba-MG) e, desde 2009, está à frente da paróquia Santa Efigênia (Ouro Preto).

Monsenhor Sérgio de Deus nasceu em Alfredo Wagner-SC, em setembro de 1966. Estudou Filosofia com os freis Capuchinhos (Ponta Grossa-PR), e Teologia no Instituto Teológico Paulo VI (Londrina). Ordenado presbítero em fevereiro de 1993 e incardinado na diocese de Cornélio Procópio-PR, dirigiu a Paróquia São Miguel e São Francisco. Foi membro do Conselho Presbiteral e Colégio de Consultores, assessorou diversas pastorais. É licenciado em Pedagogia e tem especialização em Gestão do Ambiente Escolar, pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA). Fez mestrado em Direito Canônico pela Pontifícia Universidade Lateranense e especialização em Matrimônio e Família pela Pontifícia Universidade Santa Cruz. Atualmente cursa o doutorado na Pontifícia Universidade Católica Argentina. Desde 2011, é pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição (Jataizinho-PR), e preside a Sociedade Brasileira de Canonistas.

Fonte: site da CNBB

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Você conhece esta obra?

Lançado em homenagem à Paróquia São José de Paraisópolis-MG nas festividades do seu 160º aniversário em 2010 - oficialmente criada no dia 31 de maio de 1850 - o livro, publicado pela Editora Santuário, de autoria do responsável por este blog, resgata importantes fatos históricos relacionados à nossa paróquia, que testemunhou o nascimento da cidade de Paraisópolis ao redor da primitiva capelinha dedicada ao seu padroeiro.

Segundo o autor, "esta não é uma obra histórica, mas contém fatos históricos relevantes; não é uma obra biográfica, mas resgata um pouco da vida de personagens que construíram e constroem a história paroquial; não é uma obra poética, mas expressa-se poeticamente em diversos textos; não é uma obra teológica, mas deixa-se permear pela presença da espiritualidade e das verdades de nossa fé nas reflexões que apresenta. Além dos dados históricos aqui registrados, o leitor encontrará também pequenas biografias de pessoas consagradas que marcaram a vida paroquial e algumas entrevistas. Há ainda crônicas, homenagens e reflexões que fizemos e, originalmente, foram registradas no informativo paroquial, 'Anunciai!' ".

Como afirma o pároco, Padre Vanir Ramos Barbosa, na Apresentação, "esta obra vem preencher uma lacuna, que existe para muitos, de uma visão mais completa de toda a trajetória, da vida, da caminhada da Paróquia São José...".

Procure conhecer O Paraíso de José: 160 anos da Paróquia São José. Você, com certeza, irá gostar da histórica viagem cujo início remonta às primeiras décadas do século XIX. Em seguida, conhecerá os fatos paroquiais mais marcantes do século XX e da primeira década deste século. Vale a pena a leitura!


CNBB adverte em Nota: "a sociedade espera e exige a investigação de toda suspeita de corrupção"



Os membros da Presidência da CNBB apresentaram na manhã desta sexta-feira, 22 de junho, Nota Oficial da Conferência a respeito da ética pública manifestando indignação e perplexidade da sociedade brasileira diante de fatos políticos e administrativos que contrariam a ética pública e o bem comum.
Essa situação “chega mesmo a colocar em xeque a credibilidade das instituições, que têm o dever constitucional de combater a corrupção e estancar a impunidade”, destaca a Nota. Os bispos também lembraram um trecho de um documento da Conferência, Ética, Pessoa e Sociedade, publicado há 19 anos no qual se perguntava: “como não denunciar a grande criminalidade dos que desviam, em proveito pessoal, enormes somas dos órgãos públicos, provocando escândalo e revolta, muitas vezes impotente, da parte dos humildes, a quem estavam destinados esses bens?”.
Outro aspecto lembrado foi a pergunta sobre a impunidade: “como não solicitar que os crimes mais graves sejam punidos e que a lei não seja severa apenas com os pequenos infratores, sem jamais atingir os poderosos e espertos?”. Os bispos reafirmam ainda, nesse questionamento de 1993, uma pergunta sobre a capacidade da população de continuar acompanhando tudo sem ter uma resposta firme e rápida da Justiça: “como tolerar que a um grande número de denúncias comprovadas de corrupção e prejuízo dos cofres públicos não corresponda a igual número de punições e ressarcimentos? A impunidade é um incentivo constante para novos crimes e novas violências”.
Quase duas décadas de passaram da publicação desse documento, e a situação continua sugerindo as mesmas preocupações. A Nota afirma: “O senso de justiça, sempre presente na consciência da nação brasileira, é incompatível com as afrontas ao bem comum que logram escapar às penas previstas, contribuindo para generalizada sensação de que a justiça não é a mesma para todos”.
Leia a Nota na íntegra sobre a ética pública na página eletrônica da entidade: www.cnbb.org.br
Com informações da CNBB

Vem aí a Semana Catequética 2012!

De 1º a 7 de julho, será realizada em nossa paróquia a Semana Catequética, evento organizado pelos coordenadores e colaboradores da Catequese, que acontece todos os anos em Paraisópolis com diversos objetivos, entre os quais se destacam o encontro, a confraternização, a oração partilhada e a aquisição de novos conhecimentos para que os catequistas, fortalecidos pela Palavra e pela Eucaristia, possam realizar sua missão de testemunhas e anunciadores de Jesus Cristo.

Neste ano a Semana, além dos catequistas, acolhe também todos os agentes das pastorais e movimentos paroquiais desejosos de conhecer melhor a pessoa de Jesus e de amar verdadeiramente a Deus e aos irmãos.

Confira a programação:

1º de julho - 19h na Matriz - Celebração Eucarística de Abertura, presidida pelo Padre Vanir Ramos Barbosa

2 de julho - Estudo e reflexão - Tema: Os desafios de se viver a unidade - Assessoria: Filipe Barbosa Macedo (Teólogo e Psicólogo)

3 a 6 de julho - Estudo e reflexão - TemaConstrutores de pontes para a paz! Unidos solidificamos a paz e construímos um novo mundo! - AssessoriaIrmã Sueli Venâncio, osu (Intervenante em Forças Vitais Humanas)

7 de julho - 19h na Matriz - Celebração Eucarística, seguida de Encontro com os Pais dos catequisandos da Eucaristia e Crisma, assessorado pela Irmã Sueli Venâncio.

"Triunfe em nossos corações a paz de Cristo para a qual fomos chamados!" (Cl 3, 15a)

sábado, 23 de junho de 2012

Leituras do Domingo

24 DE JUNHO DE 2012 - NASCIMENTO DE SÃO JOÃO BATISTA

1ª Leitura - Is 49,1-6     Salmo - Sl 138(139),1-3.13-14ab.14c-15 (R. 14a)     2ª Leitura - At 13,22-26

Evangelho - Lc 1,57-66

Completou-se o tempo da gravidez de Isabel, e ela deu à luz um filho. Os vizinhos e parentes ouviram dizer como o Senhor tinha sido misericordioso para com Isabel, e alegraram-se com ela. No oitavo dia, foram circuncidar o menino, e queriam dar-lhe o nome de seu pai, Zacarias. A mãe porém disse: 'Não! Ele vai chamar-se João.' Os outros disseram: 'Não existe nenhum parente teu com esse nome!' Então fizeram sinais ao pai, perguntando como ele queria que o menino se chamasse. Zacarias pediu uma tabuinha, e escreveu: 'João é o seu nome.' No mesmo instante, a boca de Zacarias se abriu, sua língua se soltou, e ele começou a louvar a Deus. Todos os vizinhos ficaram com medo, e a notícia espalhou-se por toda a região montanhosa da Judéia. E todos os que ouviam a notícia, ficavam pensando: 'O que virá a ser este menino?' De fato, a mão do Senhor estava com ele.


Reflexão

O nascimento de João Batista nos mostra a atuação de Deus na história e que nem sempre entendemos esta atuação ou os nossos projetos são os mesmos dele. Quando existe discordância entre a vontade de Deus e a nossa vontade, nós nos tornamos limitados e incapazes de viver plenamente na graça divina e de comunicar esta graça aos nossos irmãos e irmãs, mas quando a nossa vida é conforme a vontade de Deus, a graça divina atua em nós, a mão do Senhor está conosco e a nossa boca se abre para anunciar suas maravilhas e proclamar os seus louvores.


Site da CNBB

terça-feira, 19 de junho de 2012

Grandiosa Festa de São João Batista no Bairro da Bomba

De 22 a 24 de Junho

22 de junho - Sexta-feira
19h – Oração do Terço
20h – Leilão de assados e prendas, seguido de grande show com Raí de Mello

23 de junho - Sábado
19h – Missa presidida pelo Padre Vanir Ramos Barbosa
20h – Leilão de assados e prendas, seguido de grandioso bingo e de show com Raí de Mello

24 de junho – Domingo – Dia de São João Batista
11h – Missa presidida pelo Padre João Batista de Godoi
12h – Almoço, leilão de assados e prendas,e bingo

Festeiros: José Marques – Rildo – Diva


São João Batista



São João Batista tem um lugar relevante na história da salvação, pois foi o precursor de Cristo, a voz que clamava no deserto e anunciava a chegada do Messias, convocando à penitência e à conversão.

Segundo o Evangelho de São Lucas, João, mais tarde chamado o Batista, nasceu numa cidade do reino de Judá. Era filho do sacerdote Zacarias e de Isabel, prima de Maria, mãe de Jesus.

No momento em que Maria chegou à casa de Isabel para visitá-la, um fato maravilhoso aconteceu, realçando o papel de João Batista: "Ora quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre, e Isabel ficou repleta do Espírito Santo. Com um grande grito, exclamou: 'Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! Donde me vem que a mãe do meu Senhor me visite?" (Lc 1,41-43).

Jovem, o Batista foi para o deserto onde, por meio da oração e da penitência se preparou para cumprir sua missão. Vivendo uma vida austera, não cessava jamais de chamar os homens à conversão, advertindo: "Arrependei-vos e convertei-vos, pois o reino de Deus está próximo". Considerado um profeta, lembrava ao povo que a chegada do Messias estava próxima e batizava com o batismo de penitência, para simbolizar a mudança interior que cada pessoa devia assumir em sua vida.

Pelo comportamento humilde e fiel a Deus chegou a ser confundido com o próprio Cristo. Afirmava, no entanto, com toda firmeza:"Eu não sou o Cristo" (Jo 3, 28) e "não sou digno de desatar a correia de sua sandália" (Jo 1,27). Aos discípulos um tanto confusos por não saberem a quem seguir, João indicou Jesus, exclamando: "Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (Jo 1,29).

Embora se sentindo indigno, – "Eu é que tenho necessidade de ser batizado por ti e tu vens a mim?" (Mt 3, 14) -, teve o privilégio de batizar o Filho de Deus.

Por não se calar diante do erro, denunciando a vida imoral de Herodes Antipas, foi por esse governante preso. São Marcos nos mostra em seu evangelho (6, 14-29), como em seguida ocorreu a execução de João Batista: Salomé, nora de Herodes, por ordem da mãe Herodíades pediu a cabeça do profeta, que lhe foi dada em uma bandeja. Segundo São Marcos, o corpo do precursor de Jesus foi sepultado por seus discípulos.

João Batista foi realmente muito importante no projeto salvífico de Deus a ponto de merecer a seguinte afirmação de Jesus: “Na verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não apareceu nenhum maior do que João, o Batista” (Mt 11,11).

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Encontro Setorial de Formação Litúrgica



No domingo, dia 17 último, na Matriz, das 13h 30min às 16h, realizou-se mais um Encontro Setorial de Formação Litúrgica, dirigido pelo Padre Luiz César Moraes. Mais de 80 agentes das equipes de liturgia das paróquias São Caetano (Brazópolis), Nossa Senhora da Consolação (Consolação), Nossa Senhora das Dores (Gonçalves), Sant’Ana (Sapucaí Mirim) e São José (Paraisópolis) participaram da tarde de formação.

Outras fotos





Muita animação na 2ª Gincana Catequética Paroquial



Das 8 às 11h desse domingo, dia 17, sob a coordenação da equipe de Catequese Paroquial, foi realizada no Ginásio Poliesportivo do Colégio Santa Ângela a 2ª Gincana Catequética Paroquial com a participação de crianças que se preparam para a Primeira Eucaristia. A animação foi intensa e as provas, além de lúdicas, tiveram caráter formativo.

O Documento de Aparecida afirma: "A infância, hoje em dia, deve ser destinatária de uma ação prioritária da Igreja, da família e das instituições do Estado, tanto pelas possibilidades que oferece como pela vulnerabilidade a que se encontra exposta. As crianças são dom e sinal da presença de Deus em nosso mundo por sua capacidade de aceitar com simplicidade mensagem evangélica. Jesus os escolheu com especial ternura (cf. Mt 19,14), e apresentou sua capacidade de acolher o Evangelho como modelo parar entrar no Reino de Deus (cf. Mc 10,14; Mt 18,3". (DAp, 438)

Que Deus abençoe nossas crianças e seus catequistas!

Veja fotos da Gincana