quinta-feira, 31 de julho de 2014

Atitudes do Papa Francisco agradam evangélicos e muçulmanos

Líder evangélico comenta visita do Papa aos pentecostais

Cidade do Vaticano (RV) - Para aqueles que não fazem parte da Igreja é "importante" ver que entre os cristãos exista uma intenção à unidade. O líder da Aliança Evangélica Mundial, o Rev. Geoff Tunnicliffe, analisa muito positivo o encontro da última segunda-feira entre o Papa Francisco e a comunidade pentecostal de Caserta, guiada pelo Pastor Giovanni Traettino. As considerações do líder dos evangélicos em entrevista à Rádio Vaticano:
Papa é acolhido por evangélicos
Rev. Geoff Tunnicliffe: Sim, eu acho que esse trabalho de construir relações dentro da família cristã seja extremamente importante. Em João 17, Jesus pede, em sua oração, para ser "um" e eu creio que para aqueles que estão fora da Igreja seja importante entender e ver que, embora existam diferenças entre as denominações cristãs, no coração da fé cristã têm pontos em comum. Creio que isso seja importante em um mundo cada vez mais dividido por ideologias e religiões.
RV: O Papa também pediu publicamente perdão por aqueles católicos que perseguiram e impuseram leis discriminatórias aos não-católicos, especialmente aqui na Itália. Segundo o senhor, este é um passo importante no caminho para a reconciliação? 
Rev. Geoff Tunnicliffe: Em primeiro lugar gostaria de comentar sobre esta iniciativa do Papa Francisco de pedir publicamente perdão. Responde a um conceito bíblico e reflete a mensagem de Jesus: quando você comete um erro, deve reconhecê-lo e pedir perdão. Espero que este ato do Papa Francisco seja capaz de enviar uma mensagem forte a todo o mundo, especialmente aos países onde existem fortes tensões entre católicos e evangélicos. Mas gostaria de dizer também isso: reconheço que na história houve situações em que os protestantes, incluindo os evangélicos, cometeram atos de discriminação em relação aos cristãos católicos. Eu fico realmente muito triste para essas ações: na verdade, podemos não estar de acordo sobre a questão teológica, mas isso nunca deveria levar à discriminação e muito menos às perseguições. Devemos reconhecer todos os nossos pecados e nos pedir perdão uns aos outros. Parece-me que o Papa Francisco deu um grande exemplo. (SP)

União das Comunidades Islâmicas italiana:
"Papa Francisco conquistou um lugar importante no coração de muitos muçulmanos" 

Cidade do Vaticano (RV) – “O  Papa  Francisco  conquistou  um   lugar  importante  no coração  de muitos muçulmanos”.   É  o que  escreve  a   União das  Comunidades  Islâmicas  na  Itália  (UCOII),   no documento onde agradece ao Presidente do  Pontifício  Conselho para  o  Diálogo  Inter-religioso,  Cardeal Jean-Louis,  pela mensagem enviada por ocasião do fim do Ramadã.
Em defesa da paz
O futuro do mundo depende da paz entre muçulmanos e cristãos”, diz a nota, retomando um apelo firmado há alguns anos por 138 expoentes islâmicos. “Sem paz e justiça entre estas duas comunidades religiosas, que formam mais da metade da população mundial, não pode existir uma paz significativa no mundo”, reiteram os muçulmanos.
O documento recorda que “nestes momentos difíceis, as nossas orações pela paz se concentram na situação dramática na Terra Santa e particularmente em Gaza. Partilhamos as palavras de dor do Papa em relação a isto e expressamos também a nossa plena solidariedade aos cidadãos iraquianos cristãos, pedindo com força o seu retorno às suas cidades e a suas casas”. (JE)
                                                                                         Fonte: radiovaticana.va
........................................................................................................................... 

Papa encontra familiares do Pe. Dall'Oglio,

jesuíta sequestrado na Síria um ano atrás 

Cidade do Vaticano (RV) – Nesta quinta-feira, 31 de julho, o Papa Francisco almoçou na Cúria Geral da Companhia de Jesus, por ocasião da festa de Santo Inácio de Loyola, fundador da Ordem.
Pe. Adolfo Nicolás acolhe o Papa
Segundo a Cúria, tratou-se de uma visita privada e simples, “comunicada no último momento” ao Prepósito, Pe. Adolfo Nicolás (na foto com o Pontífice). O Papa almoçou com seus coirmãos e depois, na sala do café, conversou "amavelmente, cumprimentando a todos".
Do almoço, participaram os sete irmãos e irmãs do jesuíta Pe. Paolo Dall'Oglio, sequestrado um ano atrás na Síria. O Pontífice dirigiu a eles palavras de apreço e conforto. Também estava presente o grupo de estudantes do Jesuítas Europeus em Formação (EJIF), que nessas semanas realizam seu congresso anual na Cúria Geral.
No ano passado, em sua primeira festa de Santo Inácio como Papa, Francisco presidiu à Santa Missa na Igreja de Jesus, no centro de Roma. 
Em sua homilia naquela ocasião, o Papa exortou seus coirmãos jesuítas “a colocarem Jesus no centro de suas vidas e não a própria pessoa”, e dirigiu seu pensamento ao Pe. Dall’Oglio sequestrado na Síria, recordando: “Os jesuítas são chamados, em diversos modos, a dar a sua vida pelos outros, como fizeram São Francisco Xavier e Padre Pedro Arrupe”. (BF)
                                                                                       Texto proveniente da Rádio Vaticano
________________________________________________________________________

Rezemos por nossos irmãos, vítimas de guerras e conflitos!

Na oração, a coragem da paz 


Cidade do Vaticano (RV) – Orar não é em vão. Neste período de incerteza em relação ao futuro, o que é certo é o sofrimento das vítimas dos bombardeios e das perseguições, da injustiça e da opressão, da discórdia e do ódio.
Guerras e conflitos são desumanos
Orar não é em vão, disse o Papa Francisco ao eclodir do enésimo conflito entre israelenses e palestinos, logo após o encontro de oração, aqui no Vaticano, no dia 8 de junho, com a presença do Patriarca Bartolomeu I, do então Presidente de Israel, Shimon Peres, e do Presidente palestino, Abu Mazen.
Num cenário de total desolação, de destruição e morte – quase 1400 vítimas – orar não é em vão. Por isso, repropomos a oração e as palavras e pronunciadas pelo Pontífice e seus ilustres hóspedes naquele dia 8 de junho – encontro para implorar a paz para a Terra Santa, o Oriente Médio e o mundo inteiro.
Para fazer a paz é preciso coragem, muita mais do que para fazer a guerra. É preciso coragem para dizer sim ao encontro e não à briga; sim ao diálogo e não à violência; sim às negociações e não às hostilidades; sim ao respeito dos patos e não às provocações; sim à sinceridade e não à duplicidade. Para tudo isto, é preciso coragem, grande força de ânimo.
A história ensina-nos que as nossas forças não bastam. Por isso estamos aqui, porque sabemos e acreditamos que necessitamos da ajuda de Deus. Não renunciamos às nossas responsabilidades, mas invocamos a Deus como ato de suprema responsabilidade perante as nossas consciências e diante dos nossos povos. Ouvimos uma chamada e devemos responder: a chamada a romper a espiral do ódio e da violência, a rompê-la com uma única palavra: «irmão». Mas, para dizer esta palavra, devemos todos levantar os olhos ao Céu e reconhecer-nos filhos de um único Pai.
A Ele, no Espírito de Jesus Cristo, me dirijo, pedindo a intercessão da Virgem Maria, filha da Terra Santa e Mãe nossa:
Senhor Deus de Paz, escutai a nossa súplica!
Tentamos tantas vezes e durante tantos anos resolver os nossos conflitos com as nossas forças e também com as nossas armas; tantos momentos de hostilidade e escuridão; tanto sangue derramado; tantas vidas despedaçadas; tantas esperanças sepultadas... Mas os nossos esforços foram em vão. Agora, Senhor, ajudai-nos Vós! Dai-nos Vós a paz, ensinai-nos Vós a paz, guiai-nos Vós para a paz. Abri os nossos olhos e os nossos corações e dai-nos a coragem de dizer: «nunca mais a guerra»; «com a guerra, tudo fica destruído»! Infundi em nós a coragem de realizar gestos concretos para construir a paz. Senhor, Deus de Abraão e dos Profetas, Deus Amor que nos criastes e chamais a viver como irmãos, dai-nos a força para sermos cada dia artesãos da paz; dai-nos a capacidade de olhar com benevolência todos os irmãos que encontramos no nosso caminho. Tornai-nos disponíveis para ouvir o grito dos nossos cidadãos que nos pedem para transformar as nossas armas em instrumentos de paz, os nossos medos em confiança e as nossas tensões em perdão. Mantende acesa em nós a chama da esperança para efetuar, com paciente perseverança, opções de diálogo e reconciliação, para que vença finalmente a paz. E que do coração de todo o homem sejam banidas estas palavras: divisão, ódio, guerra! Senhor, desarmai a língua e as mãos, renovai os corações e as mentes, para que a palavra que nos faz encontrar seja sempre «irmão», e o estilo da nossa vida se torne: shalom, paz, salam! Amém.
                                                                                         Fonte: radiovaticana.va
........................................................................................................................... 

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Dom Darci José Nicioli, Bispo Auxiliar de Aparecida (SP),

fala sobre o novo Arcebispo de Pouso Alegre



                                                                 Esta imagem tem um link para o site WebTV Católicos PA
...................................................................................................................

Relações de paz:

Em meio a conflitos, diplomacia vaticana entra em ação


Cidade do Vaticano (RV) – A Secretaria de Estado enviou às embaixadas acreditadas junto à Santa Sé uma “Nota” contendo os recentes apelos em prol do Oriente Médio feitos pelo Papa Francisco em suas alocuções dominicais. 
A propósito, a Rádio Vaticano entrevistou o Secretário das Relações com os Estados, Dom Dominique Mamberti, que fala do trabalho da Santa Sé em meio a conflitos, em especial no Iraque:
"É hora de parar! Parem, por favor!"
Dom Mamberti: A Santa Sé atua em vários níveis. Antes de tudo, o próprio Santo Padre manifestou em inúmeras ocasiões e de modo comovido sua proximidade às comunidades cristãs, em especial às famílias de Mosul, convidando todos a rezarem por elas. Pessoalmente, expressei minha solidariedade a alguns líderes religiosos, entre os quais o Patriarca de Babilônia dos Caldeus e o Patriarca de Antioquia dos Sírios, encorajando pastores e fiéis a serem fortes na esperança. Enviei também uma ajuda econômica às famílias por meio do Pontifício Conselho Cor Unum, para ir ao encontro das necessidades humanitárias. Da nossa parte, portanto, a Secretaria de Estado, através de seus canais diplomáticos, continua a estimular a atenção das autoridades internacionais e dos governos para o destino desses nossos irmãos. Esta semana, segunda e terça-feira, foi enviada uma nota a todas as embaixadas acreditadas junto à Santa Sé com o texto dos últimos apelos do Santo Padre concernentes à situação do Oriente Médio de modo geral, com o pedido de que a mensagem seja repassada para os respectivos governos. Os nossos votos são de que a comunidade internacional se preocupe seriamente com a questão, já que estão em jogo princípios fundamentais da dignidade humana, o respeito dos direitos de cada pessoa, por uma convivência pacífica e harmoniosa dos indivíduos e dos povos.
Quanto à crise entre israelenses e palestinos, Dom Mamberti define a situação “trágica e muito triste”, com o risco de habituar-se ao conflito e de considerá-lo inevitável.
O Santo Padre dirigiu inúmeros apelos a continuar a rezar, invocando o dom da paz e acolhendo o chamado que vem de Deus a romper a espiral de ódio e de violência que afasta a paz. Gostaria de reiterar aqui o convite do Papa aos líderes locais e internacionais a não pouparem qualquer esforço para fazer cessar toda hostilidade e obter a paz desejada para o bem de todos. Como diz o próprio Papa Francisco, é preciso mais coragem para fazer a paz do que para fazer a guerra.” (BF)
                                                                                         Fonte: radiovaticana.va
...........................................................................................................................

terça-feira, 29 de julho de 2014

Intenções de oração do Papa Francisco para agosto de 2014

Cidade do Vaticano (RV) - Foram  divulgadas  nesta terça-feira,  29 de julho,  as intenções  de  oração do Papa Francisco para o mês de agosto de 2014: 
Cristo sofrendo nos refugiados
Intenção universal: "Para que os refugiados, obrigados a abandonar suas casas por causa da violência, encontrem acolhimento generoso e sejam tutelados os seus direitos".
Intenção para a evangelização: "Para que os cristãos na Oceania anunciem a fé com alegria a todos os povos do Continente". (MJ)
.......................................................................................................
                                        Fonte: radiovaticana.va    Banner: apostoladodaoracao.pt
...........................................................................................................................

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Papa aos evangélicos pentecostais nesta segunda-feira:

O Espírito Santo faz a diversidade, mas também a unidade

Cidade do Vaticano (RV) - O Espírito Santo faz a diversidade, mas faz também a unidade na Igreja: foi o que disse o Papa Francisco durante o encontro da manhã desta segunda-feira na "Igreja Pentecostal da Reconciliação" em Caserta, sul da Itália, aonde foi encontrar o Pastor Giovanni Traettino, seu amigo dos tempos de Buenos Aires e que, como ele, há muitos anos trabalha em prol do ecumenismo.
Participaram do encontro cerca de 200 pessoas, em sua maioria pentecostais oriundos, além da Itália, dos EUA, Argentina e de outros países.
Foi um encontro muito bonito, familiar, entre o Papa Francisco e o pastor amigo, reunido com a sua comunidade. Comovido, Traettino saudou o Papa em meio aos aplausos afetuosos dos presentes:
"Caríssimo Papa Francisco, meu amado irmão, é grande nossa alegria por esta sua visita: uma grande e inesperada graça, impensável até pouco tempo atrás. E poderá ver isso nos olhos das crianças e dos anciãos, dos jovens e das famílias. Nós lhe queremos bem! (aplausos) E deve saber de uma coisa: também entre nós, evangélicos, temos muito afeto por sua pessoa (aplausos) e muitos de nós, todos os dias, rezamos por sua pessoa. Ademais, é muito fácil lhe querer bem. Muitos de nós acreditam, inclusive, que sua eleição a Bispo de Roma tenha sido obra do Espírito Santo (aplausos)."
O Pastor Traettino – que em 1º de junho passado participara do encontro do Papa no Estádio Olímpico de Roma com a Renovação Carismática – recordou o esforço de Francisco ao ir pela segunda vez a Caserta e afirmou: "Com homens como o senhor há esperança para nós cristãos!"
Em seguida, falou da unidade da Igreja fundada em Jesus Cristo. Disse que o centro da nossa vida é estar na presença de Jesus e que a fé é um encontro pessoal com Ele.
Por sua vez, o Papa falou da diversidade que não é divisão e recordou quem é que faz a unidade na Igreja:
"O Espírito Santo faz a diversidade na Igreja e essa diversidade é tão rica, muito bonita; mas, depois, o próprio Espírito Santo faz a unidade. E assim a Igreja é una na diversidade. E para usar uma palavra bela de um evangélico, que amo muito, uma diversidade reconciliada pelo Espírito Santo."
A unidade – observou ainda – não é uniformidade, porque "o Espírito Santo faz duas coisas: faz a diversidade dos carismas, e depois faz a harmonia dos carismas". O ecumenismo é justamente buscar que "essa diversidade seja mais harmonizada pelo Espírito Santo e se torne unidade".
O Pontífice pediu perdão, como pastor dos católicos, pelas leis emanadas no passado contra os protestantes, vez que estas tiveram apoio de católicos.
Em seguida, respondeu aos que ficaram surpresos pelo fato de o Papa ter ido visitar pentecostais. Na verdade, foi restituir a visita que lhe haviam feito em Buenos Aires, disse ele mesmo:
"Alguém estará surpreso: 'O Papa foi visitar evangélicos!' Foi encontrar irmãos! – respondeu (aplausos). Porque, na verdade, foram eles que vieram por primeiro me encontrar em Buenos Aires. E isso é um testemunho. Vieram e se aproximaram. E assim começou esta amizade, esta proximidade entre os pastores de Buenos Aires. E hoje aqui. Agradeço muito a vocês, peço que rezem por mim, preciso muito... para que ao menos eu seja melhor. Obrigado! (aplausos)."
Estava presente no encontro na Igreja pentecostal em Caserta, o sacerdote jesuíta argentino Guillermo Ortiz, responsável pelos programas em língua espanhola da Rádio Vaticano. Eis o que nos disse estando ainda na cidade do sul da Itália:
"Este é um encontro muito particular, muito especial. O Pastor Traettino recebeu o Papa diante de todos, após ter estado com ele antes de participar da oração na Igreja da Reconciliação. O Papa Francisco esteve pessoalmente com o Pastor em sua casa, neste encontro privado; depois veio aqui e o pastor disse diante de todos que também os evangélicos querem muito bem ao Papa Francisco. Cerca de 200 pessoas, talvez até mais, aplaudiram e estando aqui na Igreja se vê realmente como querem bem ao Papa. O pastor falou de reconciliação, da importância de retomar o caminho na presença do Senhor, partindo novamente de Jesus. No início houve um aplauso pela presença do Papa e, logo depois, foi pedido um aplauso mais forte para Jesus..."
Trata-se, portanto, de um momento muito importante para o ecumenismo...
"Sim, no sentido que o Papa se aproxima de uma periferia. Este evento é aquilo que acontece nas periferias de nossas cidades, inclusive em Buenos Aires, na Argentina, na América Latina, onde há pessoas que se reúnem e com a Bíblia rezam; creem em Jesus e são cristãos honestos, não são daqueles que se aproveitam das pessoas para tirar dinheiro delas prometendo a felicidade. São pessoas que lendo o Evangelho encontraram Jesus e Cristo mudou suas vidas. Agora elas dão testemunho buscando ajudar os outros. O Pastor Traettino disse ter meditado muito sobre a Encarnação, porque o Papa, ao invés de enviar uma mensagem a seu irmão, veio encontrá-lo e também participou da oração em sua Igreja. O Papa disse que nos fará bem ir encontrar e tocar Cristo na carne porque se fez homem e agora se encontra nos irmãos; e nos fará bem tocar a carne de Cristo nos irmãos. É uma coisa muito concreta. Isso significa que estamos falando de cristianismo: um cristianismo verdadeiro, profundo, que vai além das diferenças que – disse o Papa – são do mesmo Espírito Santo, que como um poliedro faz a diversidade e a unidade na diversidade", concluiu Pe. Ortiz (RL)
                                                                                          Fonte: radiovaticana.va
............................................................................................................................ 
Outros momentos









.............................................................................................................................................................

Dom Celli no IV encontro da PASCOM em Aparecida (SP):

"Não se trata de bombardear a rede com mensagens religiosas,
mas testemunhar a coerência da fé"

Cidade do Vaticano (RV) – “Não se trata de bombardear a rede com mensagens religiosas, mas de dar testemunho daquilo que cada um de nós é, da forma de conciliar a própria fé com os problemas, os aspectos, as tensões da existência cotidiana”. É este o papel dos cristãos no imenso espaço digital. É o que defende o Presidente do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, Arcebispo Claudio Maria Celli, falando ao L’Osservatore Romano sobre a vídeo-conferência dessa sexta-feira, 25, em Aparecida, no IV Encontro Nacional da Pastoral da Comunicação. Eis a entrevista:
OR: Os organizadores do encontro lhe indicaram um tema muito amplo. De que premissas partiu sua exposição?
Jovens mostram ao Papa mensagem no celular
Dom Celli: “Antes de tudo, deixe-me dizer que o nosso dicastério olha com grande interesse para iniciativas como esta. O Pontifício Conselho tem, entre suas tarefas, justamente a de estimular as Igrejas locais a refletir sobre os principais desafios que interpelam a Igreja no campo das comunicações sociais. No caso específico da realidade brasileira, trata-se de assumir uma nova responsabilidade, já que os católicos são chamados a ser missionários na rede. Existe toda uma espiritualidade a ser expressa também no mundo da internet, da mesma maneira como vivemos esta espiritualidade em casa, no ambiente de trabalho, com a família, com os amigos. E isto é fundamental”.
OR: Também o tema geral escolhido pelos agentes da pastoral de comunicação do Brasil constitui um programa empenhativo...
Dom Celli: “Exato: fala de desafios e de oportunidades na era digital, portanto, trata-se de amadurecer a consciência dos avanços no campo da comunicação graças às novas tecnologias e de redescobrir como estas criam um ambiente de vida onde vivem milhares de pessoas. De modo que a Igreja, que tem a missão de evangelizar, deve interrogar-se sobre como ela pode e deve hoje, anunciar a mensagem de Jesus Cristo neste contexto social que é a rede”.
OR: Na mensagem do Dia Mundial das Comunicações deste ano, o Papa Francisco convida a colocar a mídia a serviço de uma autêntica cultura do encontro. Como se pode chegar a este objetivo?
Dom Celli: “O Pontífice nos pediu para que a comunicação se torne próxima ao homem e à mulher de hoje, acrescentando que é necessário criar uma cultura do encontro. Para isto é preciso que nos interroguemos sobre como nos servimos das oportunidades que as novas tecnologias nos oferecem para ir a este encontro.. Me vem em mente as palavras do Papa na abertura da Convenção eclesial da Diocese de Roma, quando sublinhava que “o grande desafio da Igreja hoje é tornar-se mãe”.
OR: O que significa isto concretamente?
Dom Celli: “O Bispo de Roma manifesta o sonho de uma Igreja capaz de mostrar ao mundo a sua face materna. Assim, quer uma Igreja que mostra e que vive a acolhida e a partilha, fazendo-se próxima às pessoas nos vários caminhos da vida. E isto assume uma relevância especial em um país com tantas contradições como o Brasil”.
OR: Quem são os relatores deste Congresso?
Dom Celli: “Gostaria de recordar dois nomes em particular: o Padre Antonio Spadaro, Diretor da ‘Civiltà Cattolica’, que em vários pronunciamentos aborda temas como a cyberteologia e a espiritualidade da web; e o de Letícia Soberon, do Comitê da Rede Informática da Igreja da América Latina (RIAL), que fala de discípulos missionários na época da cultura digital”.
OR: “Discípulo missionário”, um tema já aprofundado durante a V Conferência Geral do Epicopado Latino-americano e do Caribe, realizado em Aparecida, em 2007. Como isto se concretiza no campo da mídia de massa?
Dom Celli: “No nosso caso, a pergunta a ser colocada é como os discípulos do Senhor tornam-se missionários na rede social. E a tal propósito, deve ser esclarecido que aqui não está em jogo uma ação de proselitismo. Como disse Bento XVI e repetiu o Papa Francisco, não se trata de bombardear a rede com mensagens religiosas, mas de dar testemunhos. E este raciocínio, em vista do próximo Sínodo dos Bispos, pode ser estendido também para a temática familiar. Para que nos momentos difíceis, mas também naqueles positivos, nós possamos ser testemunhos na rede dos valores cristãos, para que a família continue a ser sempre mais a verdadeira célula da sociedade”. (JE)
                                                                                         Fonte: radiovaticana.va
............................................................................................................................ 

domingo, 27 de julho de 2014

Irmãs Ursulinas e Comunidade Paroquial em festa:

Profissão Religiosa da Ir. Maria da Conceição de Melo Barbosa


O Reino dos Céus é como um tesouro escondido num campo. Alguém o encontra, deixa-o lá bem escondido e, cheio de alegria, vai vender todos os seus bens e compra aquele campo. O Reino dos Céus é também como um negociante que procura pérolas preciosas. Ao encontrar uma de grande valor, ele vai, vende todos os bens e compra aquela pérola.

Irmã Conceição profere seus Primeiros Votos Religiosos
As parábolas de Jesus nesse 17º Domingo do Tempo Comum retratam a felicidade daqueles que descobrem as belezas do Reino de Deus. Foi o que aconteceu com a Ir. Maria da Conceição de Melo Barbosa, que, na missa das 11 horas, na Igreja de Santa Edwiges, fez sua Primeira Profissão Religiosa
A celebração eucarística, presidida pelo Pe. Sebastião Márcio Maciel e concelebrada pelo Pe. José Raimundo do Prado, teve a participação de Jonas de Melo Barbosa, irmão da Ir. Conceição, que representou a família residente  em Dom Pedro II (Piauí), de diversas religiosas da Ordem de Santa Úrsula no Brasil e centenas de fiéis, que elevaram graças a Deus pelos Primeiros Votos da nova consagrada.
Na homilia, Pe. Sebastião, destacando o ensinamento de Jesus no evangelho, chamou a atenção para a beleza da vida religiosa e convocou os pais para que incentivem seus filhos a ouvirem o chamado de Deus e seguirem as vocações religiosa e sacerdotal.
Seguiu-se a Profissão dos Votos pela Ir. Conceição. No final da missa, a Priora Provincial da Ordem de Santa Úrsula no Brasil, Ir. Teresa Cristina Goulart de Carvalho, expressou sua alegria pela consagração da nova religiosa e agradeceu a comunidade pelo carinho com as religiosas do Colégio Santa Ângela. Seguiu-se a fala da Diretora e Formadora das noviças, Ir. Cecília Vieira Celio, que também agradeceu a comunidade pelas demonstrações de apreço para com as religiosas. Falou então a nova consagrada, que agradeceu suas irmãs de congregação, os sacerdotes e o povo de Paraisópolis, “cidade que muito ama”. Disse que levará muita saudade e a todos em seu coração.
Foi então lembrado que D. Maria de Barros Magalhães, grande educadora de nossa cidade, que tem sua vida ligada a do Colégio Santa Ângela fazia aniversário. A assembleia cantou o “Parabéns”, homenageando a querida formadora de diversas gerações.
Após a missa, a Irmã Maria da Conceição de Melo Barbosa recebeu o abraço e o cumprimento dos amigos visitantes e paraisopolenses.
............................................................................................................................................................
Momentos da Celebração








































































































............................................................................................................................................................