quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Segunda etapa da Viagem Apostólica de Francisco

Papa Francisco chega a Bangladesh

Daca (RV) - O Papa Francisco deixou Mianmar, nesta quinta-feira (30/11), e se dirigiu para Bangladesh, segunda etapa de sua 21ª viagem apostólica internacional. 
Papa no aeroporto internacional de Daca
O avião papal aterrissou no aeroporto internacional de Daca às 5h da manhã, horário de Brasília. Ao descer do avião, o Papa foi acolhido pelo Presidente bengalês, Abdul Hamid. Duas crianças, com vestidos tradicionais, ofereceram ao Papa flores e um vaso de terra que foi abençoado pelo Pontífice. 
Acolheram também o Papa demais autoridades políticas e civis, bispos, fiéis e quarenta crianças que executaram danças tradicionais.
Após a cerimônia de boas-vindas, no aeroporto de Daca, o Santo Padre visitará o Memorial Nacional dos Mártires, em Savar, fará uma homenagem ao Pai da Pátria no Bangabandhu Memorial Museum e assinará o Livro de Honra. 
A seguir, haverá a visita de Cortesia ao Presidente no Palácio Presidencial e, por fim, o encontro com as Autoridades, com a Sociedade Civil e com o Corpo Diplomático no Palácio Presidencial. 
Antes de deixar Mianmar, o Papa Francisco doou, ao Arcebispado de Yangun, um escultura que representa São Francisco de Assis durante a proclamação do famoso “Sermão das Aves”, símbolo de fraternidade entre o ser humano e a Criação.
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Em Daca, Papa reza no Memorial dos Mártires
Daca (RV) - Ao deixar o Aeroporto de Daca, o Papa Francisco dirigiu-se ao Memorial Nacional dos Mártires de Savar (35 km à nordeste , de Daca), símbolo dos mártires que deram a sua vida pelo país na guerra de libertação de 1971.
Papa no Memorial aos mártires
O Pontífice foi acolhido por Autoridades civis que o acompanharam até a base do monumento, onde estava presente a Guarda de Honra.
Francisco depositou flores no local, enquanto era tocada uma trombeta e a bandeira era posicionada a meio-mastro.
No local, o Papa também assinou o Livro de Honra e plantou uma árvore no “Jardim da Paz”.
O monumento projetado pelo arquiteto Syed Moinul Hossain foi inaugurado nos anos 80. Sua estrutura, formada por sete planos triangulares isósceles, de dimensões decrescentes. O ponto mais alto da estrutura alcança 45 metros.
Realizado em concreto, o monumento inclui também outras estruturas em tijolos vermelhos, se estendendo por 34 hectares, circundados por suas vez por outros 10 hectares de verde.
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Papa visita Museu em homenagem ao Pai da Nação
Daca (RV) - Do Memorial dos Mártires, o Papa Francisco dirigiu-se ao “Bangabandhu Memorial Museum”, distante 35,4 km, segundo compromisso em terras bengalesas.
O Pontífice foi acolhido no local por cinco familiares daquele que é considerado o “Pai da Nação”, Xeique Mujibur Rahaman.
Papa depositou uma coroa de flores
diante da imagem do "Pai da Nação", o Xeique Mujibur Rahaman
Francisco depositou  uma coroa de flores no Memorial, fez uma oração silenciosa e assinou o Livro de Honra.
Mujibur Rhaman viveu neste local, até ser assassinado juntamente com 31 membros de sua família em 15 de agosto de 1975, durante a guerra de independência do país. As paredes do Museu ainda preservam as marcas dos tiros disparados na ocasião.
A moradia transformou-se em Museu em 1997 e nele estão expostas algumas fotografias raras da vida do Xeique Mujibur – primeiro Presidente do país – objetos pessoais usados ao longo de sua existência.
Do Museu em homenagem ao “Pai da Pátria”, o Papa Francisco transferiu-se ao Palácio Presidencial, distante 36 km, onde foi recebido pelo Secretário Militar do Presidente, que o acompanhou até a entrada de honra, onde lhe aguardava o Presidente, Abdul Hamid.
Após as saudações, realizou-se o encontro privado no “Credentials Hall”. A família do Presidente foi apresentada ao Pontífice e houve a troca de dons.
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Papa Francisco:
Generosidade e solidariedade,
sinais caraterísticos da sociedade bengalesa
Daca (RV) - O Papa Francisco encontrou-se, nesta quinta-feira (30/11), no Palácio Presidencial, em Daca, Bangladesh, com as autoridades, com o Corpo diplomático e a sociedade civil. 
O Pontífice agradeceu ao Presidente bengalês, Abdul Hamid, pelo convite a visitar esta nação e por suas palavras de boas-vindas.
“Seguindo as pegadas de dois dos meus Predecessores, os Papas Paulo VI e João Paulo II, estou aqui para rezar com os meus irmãos e irmãs católicos e oferecer-lhes uma mensagem de estima e encorajamento”, disse Francisco.
“Bangladesh é um Estado jovem e todavia ocupou sempre um lugar especial no coração dos Papas, que desde o princípio expressaram solidariedade ao seu povo, procurando acompanhá-lo na superação das dificuldades iniciais e apoiando-o na tarefa exigente da construção da nação e do seu desenvolvimento. Agradeço a oportunidade de me dirigir a esta assembleia, que reúne homens e mulheres com responsabilidades especiais na tarefa de dar forma ao futuro da sociedade bengalesa.”
O Papa disse que durante o voo para Daca, recordaram a ele que Bangladesh – “«Golden Bengal» – é uma nação interligada por uma vasta rede fluvial e por vias navegáveis, grandes e pequenas. Creio que esta beleza natural é emblemática de sua particular identidade como povo. Bangladesh é uma nação que se esforça para alcançar uma unidade de linguagem e cultura com o respeito pelas diferentes tradições e comunidades, que fluem como inúmeros riachos, vindo enriquecer o grande curso da vida política e social do país”.
“No mundo de hoje, nenhuma comunidade, nação ou Estado pode sobreviver e progredir no isolamento. Como membros da única família humana, precisamos uns dos outros e dependemos uns dos outros. O Presidente Sheikh Mujibur Rahma compreendeu e procurou incorporar este princípio na Constituição Nacional. Imaginou uma sociedade moderna, pluralista e inclusiva, onde cada pessoa e cada comunidade pudesse viver em liberdade, paz e segurança, respeitando a inata dignidade e igualdade de direitos de todos. O futuro desta jovem democracia e a saúde da sua vida política dependem essencialmente da fidelidade a esta visão fundadora. Com efeito, só através dum diálogo sincero e do respeito pelas legítimas diversidades é que um povo pode reconciliar as divisões, superar perspectivas unilaterais e reconhecer a validade de pontos de vista divergentes. Uma vez que o diálogo autêntico aposta no futuro, ele constrói unidade ao serviço do bem comum e está atento às necessidades de todos os cidadãos, especialmente dos pobres, dos desfavorecidos e daqueles que não têm voz.”
Francisco recordou que “nos meses passados, pôde-se observar de maneira bem tangível o espírito de generosidade e solidariedade – sinais caraterísticos da sociedade de Bangladesh – no seu ímpeto humanitário a favor dos refugiados chegados em massa do Estado de Rakhine, proporcionando-lhes abrigo temporário e provisões para as necessidades primárias da vida. Isto foi conseguido à custa de não pouco sacrifício; e foi realizado também sob o olhar do mundo inteiro. Nenhum de nós pode deixar de estar consciente da gravidade da situação, do custo imenso exigido de sofrimentos humanos e das precárias condições de vida de tantos dos nossos irmãos e irmãs, a maioria dos quais mulheres e crianças amontoados nos campos de refugiados. É necessário que a comunidade internacional implemente medidas resolutivas diante dessa grave crise, não só trabalhando para resolver as questões políticas que levaram à massiva deslocação de pessoas, mas também prestando imediata assistência material a Bangladesh em  seu esforço de responder eficazmente às urgentes carências humanas.”
“Apesar da minha visita ser primariamente dirigida à Comunidade católica do Bangladesh, considero um momento privilegiado o meu encontro que terá lugar amanhã em Ramna com os Responsáveis ecumênicos e inter-religiosos. Juntos, rezaremos pela paz e reafirmaremos o nosso compromisso de trabalhar pela paz. Bangladesh é conhecido pela harmonia que tradicionalmente existe entre os seguidores de várias religiões. Esta atmosfera de respeito mútuo e um clima crescente de diálogo inter-religioso permitem aos fiéis expressar livremente as suas convicções mais profundas sobre o significado e a finalidade da vida. Assim, podem contribuir para promover os valores espirituais que são a base segura para uma sociedade justa e pacífica. Num mundo onde muitas vezes a religião é – escandalosamente – usada para fomentar a divisão, revela-se ainda mais necessário um tal gênero de testemunho do seu poder de reconciliação e união. Isto manifestou-se de forma particularmente eloquente na reação comum de indignação que se seguiu ao brutal ataque terrorista do ano passado aqui em Daca e na mensagem clara enviada pelas autoridades religiosas da nação, segundo a qual o santíssimo nome de Deus não pode jamais ser invocado para justificar o ódio e a violência contra outros seres humanos, nossos semelhantes.”
Segundo o Papa, “embora em número relativamente reduzido, os católicos de Bangladesh procuram desempenhar um papel construtivo no desenvolvimento da nação, especialmente através das suas escolas, clínicas e dispensários. A Igreja aprecia a liberdade – de que beneficia toda a nação – de praticar a sua fé e realizar as suas obras sócio-caritativas, incluindo a de oferecer aos jovens, que representam o futuro da sociedade, uma educação de qualidade e um exercício de saudáveis valores éticos e humanos. Em suas escolas, a Igreja procura promover uma cultura do encontro, que tornará os alunos capazes de assumir as suas próprias responsabilidades na vida da sociedade. Com efeito, nestas escolas, a grande maioria dos estudantes e muitos dos professores não são cristãos, mas provêm de outras tradições religiosas.Tenho a certeza de que a Comunidade católica, de acordo com a letra e o espírito da Constituição Nacional, continuará a gozar da liberdade de levar adiante estas boas obras como expressão de seu empenho a favor do bem comum”.
Senhor Presidente, queridos amigos!
Agradeço a sua atenção e asseguro-lhes as minhas orações, para que, em suas nobres responsabilidades, sejam sempre inspirados pelos altos ideais de justiça e serviço aos seus concidadãos. De bom grado invoco, sobre vocês e sobre todo o povo de Bangladesh, as bênçãos divinas da harmonia e da paz.
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                                                                                          Fonte: radiovaticana.va   news.va

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Papa celebra em Mianmar:

Só o perdão cura as feridas da violência
Yangun (RV) – “O caminho da vingança não é o caminho de Jesus”: num país ferido por conflitos internos, o Papa falou do perdão e da compaixão na missa desta quarta-feira (29/11), que marcou o tão aguardado encontro de Francisco com a comunidade católica de Mianmar.
Cerca de 150 mil fiéis participaram da celebração no complexo esportivo de Kyaikkasan Ground, a poucos quilômetros do Arcebispado de Yangun, para a primeira e única missa pública no país.
Caravanas de inúmeras partes do país compareceram cedo ao local e, mesmo após horas de espera, saudaram calorosamente Francisco do papamóvel, antes do início da cerimônia.
Missa em Yangun reuniu 150 mil pessoas
Em sua homilia, comentando as leituras do dia, o Pontífice recordou que Jesus não nos ensinou a sua sabedoria com longos discursos ou por meio de grandes demonstrações de poder político ou terreno, mas com a oferta da sua vida na cruz. O Senhor crucificado é a nossa bússola segura.
E da cruz vem também a cura, acrescentou o Papa. “Sei que muitos em Mianmar carregam as feridas da violência, quer visíveis quer invisíveis. A tentação é responder a estas lesões com uma sabedoria mundana que, como a do rei na primeira leitura, está profundamente deturpada. Pensamos que a cura possa vir do rancor e da vingança. Mas o caminho da vingança não é o caminho de Jesus.”
O caminho de Jesus é radicalmente diferente, afirmou Francisco, pois quando o ódio e a rejeição conduziram Cristo à paixão e à morte, Ele respondeu com o perdão e a compaixão.
O Pontífice falou do empenho da Igreja em Myanmar, que faz o que pode para levar o “bálsamo salutar da misericórdia de Deus” aos outros, especialmente aos mais necessitados.
Missa em Yangun reuniu 150 mil pessoas
“Há sinais claros de que, mesmo com meios muito limitados, numerosas comunidades proclamam o Evangelho a outras minorias tribais, sem nunca forçar ou constringir, mas sempre convidando e acolhendo. No meio de tanta pobreza e inúmeras dificuldades, muitos de vocês prestam assistência prática e solidariedade aos pobres e aos doentes”, destacou o Papa.
Ressaltando a missão caritativa “sem distinções de religião ou de origem étnica” da Caritas local e das Pontifícias Obras Missionárias, Francisco encorajou os católicos a continuarem a partilhar com os demais “a inestimável sabedoria” de Deus, que brota do coração de Jesus.
A mensagem de perdão e misericórdia de Cristo, disse ainda Francisco, obedece a uma lógica que nem todos querem compreender e que encontra obstáculos. E concluiu usando mais uma de suas metáforas:
“Contudo, o seu amor é definitivamente inabalável. É como um GPS espiritual que nos guia infalivelmente rumo à vida íntima de Deus e ao coração do nosso próximo. Deus abençoe a Igreja em Mianmar! Abençoe esta terra com a sua paz!”
Após a celebração, o Papa regressou ao Arcebispado. Depois do almoço, Francisco tem oficialmente mais dois eventos: o encontro com o Conselho Supremo Budista e com os Bispos de Mianmar.
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Assista:
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Papa em Mianmar:
Possam budistas e católicos caminharem juntos
Yangun (RV) - O Papa Francisco encontrou-se, nesta quarta-feira (29/11), noKaba Aye Center, em Yangun, com o Conselho Supremo Sangha dos Monges Budistas (Comissão Estatal Sangha Maha Nayaka), órgão mais elevado do budismo birmanês.
O Kaba Aye Center é um dos mais venerados templos budistas do Sudeste Asiático, local símbolo do budismo Theravada.
Em seu discurso, o Papa agradeceu à referida Comissão pelos esforços na organização de sua visita ali. Este comitê é formado por 47 monges budistas nomeados pelo Ministério dos Assuntos Religiosos para um mandato de cinco anos, com a renovação de um terço dos membros a cada três anos. Foi instituído, em 1980, para regular o Sangha, clero budista, em Mianmar, certificar o respeito do Vinaya, regra conduzida pelos monges Theravada, e a exclusão de seu envolvimento nos assuntos seculares.
Encontro e diálogo entre líderes religiosos
“O nosso encontro é uma ocasião importante para renovar e fortalecer os laços de amizade e respeito entre budistas e católicos. É também uma oportunidade para afirmar o nosso compromisso pela paz, o respeito pela dignidade humana e a justiça para todo o homem e mulher. E não é só em Mianmar, mas em todo o mundo, que as pessoas precisam deste testemunho comum dos líderes religiosos. Com efeito, quando falamos numa só voz afirmando o valor perene da justiça, da paz e da dignidade fundamental de todo ser humano, oferecemos uma palavra de esperança. Ajudamos os budistas, os católicos e todas as pessoas a lutarem por uma maior harmonia em  suas comunidades.” 
Segundo o Papa, em toda fase, “a humanidade experimenta injustiças, momentos de conflito e desigualdade entre as pessoas. No nosso tempo, porém, estas dificuldades parecem ser particularmente graves. Embora a sociedade tenha conseguido um grande progresso tecnológico e, em todo o mundo, as pessoas estejam cada vez mais conscientes da sua humanidade e destino comuns, as feridas dos conflitos, da pobreza e da opressão persistem e criam novas divisões. Nunca devemos nos resignar diante desses desafios.”
O Papa manifestou a sua estima por todos aqueles que, em  Mianmar, vivem segundo as tradições religiosas do Budismo. “Através dos ensinamentos de Buda e do testemunho zeloso de tantos monges e monjas, o povo desta terra foi formado nos valores da paciência, tolerância e respeito pela vida, bem como numa espiritualidade solícita e profundamente respeitadora do meio ambiente. Estes valores são essenciais para um desenvolvimento integral da sociedade, começando pela família para depois se estender à rede de relações que nos põem em estreita conexão – relações essas arraigadas na cultura, na pertença étnica e nacional, e, em última análise, na pertença à humanidade comum. Numa verdadeira cultura do encontro, estes valores podem fortalecer as nossas comunidades e ajudar o conjunto da sociedade a irradiar a tão necessária luz.”
“O grande desafio dos nossos dias é ajudar as pessoas a abrir-se ao transcendente; ser capazes de olhar-se dentro em profundidade, conhecendo-se de tal modo a si mesmas que sintam a sua interconexão com todas as pessoas; dar-se conta de que não podemos permanecer isolados uns dos outros. Se devemos estar unidos, como é nosso propósito, ocorre superar todas as formas de incompreensão, intolerância, preconceito e ódio.” 
A esse propósito, o Papa citou as palavras de Buda: «Vence o rancor com o não-rancor, vence o malvado com a bondade, vence o avarento com a generosidade, vence o mentiroso com a verdade», e de São Francisco de Assis: «Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz. Onde houver ódio que eu leve o amor, onde houver ofensa que eu leve o perdão, (...) onde houver trevas que eu leve a luz, e onde houver tristeza que eu leve a alegria».
“Que esta Sabedoria continue inspirando todos os esforços para promover a paciência, a compreensão e curar as feridas dos conflitos que, ao longo dos anos, dividiram pessoas de diferentes culturas, etnias e convicções religiosas. Tais esforços não são uma prerrogativa apenas de líderes religiosos, nem são de competência exclusiva do Estado, mas de toda a sociedade. Todos aqueles que estão presentes na comunidade devem partilhar o trabalho de superar o conflito e a injustiça.” 
Segundo Francisco, “é responsabilidade particular dos líderes civis e religiosos garantir que cada voz seja ouvida, de tal modo que os desafios e as necessidades deste momento possam ser claramente compreendidos e confrontados num espírito de imparcialidade e solidariedade recíproca”. 
A este propósito, o Papa congratulou-se com o trabalho que a Panglong Peace Conference que está fazendo, “e reza por aqueles que guiam este esforço para que possam promover uma participação cada vez maior de todos os que vivem no Mianmar. Isto contribuirá certamente para o compromisso de promover a paz, a segurança e uma prosperidade que seja inclusiva de todos”.
Segundo o Pontífice, para que estes esforços produzam frutos duradouros, tornar-se necessária uma maior colaboração entre os líderes religiosos. A este respeito, o Papa manifestou a disponibilidade da Igreja Católica.
“As oportunidades de encontro e diálogo entre os líderes religiosos são um elemento importante na promoção da justiça e da paz em Mianmar.Bem sei que, em abril passado, a Conferência dos Bispos Católicos organizou um encontro de dois dias sobre a paz, em que participaram os chefes de diferentes comunidades religiosas, juntamente com embaixadores e representantes de agências não-governamentais. Devendo aprofundar o nosso conhecimento mútuo e afirmar a nossa interligação e destino comum, são essenciais tais encontros. A verdadeira justiça e a paz duradoura só podem ser alcançadas, quando forem garantidas a todos.”
“Queridos amigos, possam budistas e católicos caminharem juntos por esta senda de cura e trabalhar lado a lado pelo bem de cada habitante desta terra. Nas Escrituras cristãs, o Apóstolo Paulo desafia os seus ouvintes a alegrar-se com os que estão alegres, a chorar com os que choram, carregando humildemente os pesos uns dos outros. Em nome dos meus irmãos e irmãs católicos, expresso a nossa disponibilidade para continuar caminhando com vocês e a espalhar sementes de paz e de cura, de compaixão e de esperança nesta terra.”
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Assista:
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Papa aos bispos de Mianmar:
Cura, acompanhamento e profecia
Yangun (RV) – O último compromisso do Papa Francisco nesta quarta-feira (29/11) foi à tarde, às 17h15, hora local de Yangun (8h45, no horário de Brasilia) quando recebeu os 22 bispos de Mianmar na Catedral de Saint Mary, que faz parte do complexo do arcebispado, onde está hospedado.
O Papa fez um discurso em italiano e os bispos receberam um livreto com a tradução em inglês. Depois de agradecer a todos e especialmente ao Presidente da Conferência Episcopal, Dom Félix Lian Khen Thang pela recepção calorosa, o Papa sintetizou seus pensamentos em três palavras: cura, acompanhamento e profecia.
Cura
Papa fez discurso aos 22 bispos do país
Sobre a primeira, cura, Francisco disse que o Evangelho é sobretudo uma mensagem de cura, reconciliação e paz e em Mianmar, esta mensagem tem uma ressonância especial, pois o país está empenhado em superar divisões profundamente radicadas e construir a unidade nacional.
“A comunidade católica do país, acrescentou, pode-se orgulhar do seu testemunho profético de amor a Deus e ao próximo, que se traduz nocompromisso a favor dos pobres, daqueles que estão privados de direitos e sobretudo, nestes tempos, a favor dos inúmeros desalojados que, por assim dizer, jazem feridos na beira da estrada, sem olhar a religião nem etnia”.  
Acompanhamento
A segunda palavra é acompanhamento: “Como bispos, suas vidas e seu ministério são chamados a conformar-se ao espírito de envolvimento missionário, sobretudo através de visitas pastorais regulares às paróquias e comunidades que formam as suas Igrejas locais”, pediu Francisco, lembrando também “a essencial a contribuição dos catequistas em permear o laicado com o espírito missionário e procurar uma sábia inculturação da mensagem evangélica na vida diária e nas tradições das comunidades”. Alertou ainda para "o risco das colonizações culturais e ideológicas".  
O Papa pediu ainda um envolvimento especial no acompanhamento dos jovens e a este respeito, recordou que o próximo Sínodo dos Bispos os interpelará diretamente.
Profecia
A terceira palavra do Papa aos bispos birmaneses é profecia: “Que a comunidade católica continue a ter um papel construtivo na vida da sociedade, fazendo ouvir a sua voz nas questões de interesse nacional, principalmente insistindo no respeito pela dignidade e os direitos de todos, particularmente dos mais pobres e vulneráveis”, afirmou.
Mencionando explicitamente a sua Encíclica Laudato si, o Papa destacou a necessidade de proteger o meio ambiente e assegurar uma correta utilização dos ricos recursos naturais do país a bem das gerações futuras. A custódia do dom divino da criação não pode ser separada de uma saudável ecologia humana e social. “O cuidado autêntico da nossa própria vida e das nossas relações com a natureza é inseparável da fraternidade, da justiça e da fidelidade aos outros”.
Terminando, Francisco exortou o episcopado a manter o equilíbrio tanto na saúde física como na espiritual e a crescer todos os dias na oração e na experiência do amor reconciliador de Deus: "O primeiro dever do bispo é a oração", afirmou.
O final do segundo dia
Antes de se dirigir à sede do arcebispado, o Papa abençoou a pedra fundamental de 16 igrejas, do Seminário Maior e da Nunciatura Apostólica e ainda posou para fotos com os 300 seminaristas do país.
Na capela do arcebispado, o Papa se reuniu, em encontro fechado, com os 30 membros da Companhia de Jesus que trabalham no país.
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terça-feira, 28 de novembro de 2017

Agentes pastorais têm formação sobre

Comunidade de fé a serviço da vida plena

O responsável pela exposição do tema, Pe. Paulo Adolfo Simões, pároco da Paróquia Santo Antônio (Piranguçu-MG) e Coordenador Arquidiocesano da Comissão da Vida Plena, trabalhou com os participantes a Doutrina Social da Igreja, que reflete sobre a a prioridade em estudo.
Diversos agentes tiveram a oportunidade de apresentar questionamentos sobre o tema. Pe. Paulo esclareceu todos os pontos apresentados pelos presentes.
Com a bênção do sacerdote e um saboroso lanche, encerrou-se o encontro, que foi avaliado de forma muito positiva pelos agentes.  
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Momentos




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21ª viagem apostólica do Papa Francisco

Em encontro extraoficial,
Papa recebe líderes religiosos em Yangun
Yangun (RV) – Depois de presidir a celebração da missa na sede do Arcebispado, a terça-feira do Papa Francisco em Yangun começou com um evento extraoficial: o Pontífice recebeu 17 líderes das diferentes religiões presentes em Mianmar.
Tratou-se de um reunião inserida sucessivamente à programação para ressaltar o valor que o país atribui ao diálogo inter-religioso – uma das finalidades desta 21ª viagem apostólica seja em Mianmar, seja em Bangladesh.
“Como é bonito ver irmãos unidos” foi o versículo de um Salmo citado por Francisco logo ao início, acentuando porém, que isto não quer dizer “iguais”.
“A unidade não é uniformidade, mesmo dentro da mesma Confissão (...). Somos todos diferentes e cada Confissão tem suas riquezas, suas tradições, suas riquezas para dar, para compartilhar. E isto somente pode existir, quando se vive em paz. E a paz se constrói no coro das diferenças. A unidade sempre se dá com as diferenças”, insistiu Francisco, e “a paz é isto, a harmonia”.
Papa reunido na sede da Arquidiocese
com líderes budistas,hinduístas, muçulmanos, judeus, batistas e anglicanos
O Pontífice alertou sobre a tendência mundial à uniformidade, de fazer tudo igual. “Isto é matar a humanidade. Isto é uma colonização cultural”.
Nós devemos entender a riqueza de nossas diferenças, e é a partir destas diferenças que se dá o diálogo, enfatiza o Papa.
“Não tenhamos medo das diferenças. Um é o nosso Pai. Nós somos irmãos, disse Francisco. Nos queiramos como irmãos. E se discutimos entre nós, que seja como irmãos. Que em seguida se reconciliam. Sempre voltam a ser irmãos. Eu penso que somente assim se constrói a paz”.
“Obrigado, construam a paz, exortou Francisco. Não se deixem uniformizar pela colonização das culturas. A verdadeira harmonia divina se faz por meio das diferenças. As diferenças são uma riqueza para a paz”.
Ao concluir, o Papa “"permitiu-se" uma oração, de irmãos para irmãos”, rezando a Bênção Apostólicas contida no Livro dos Números.
No total, foram 40 minutos de encontro, no qual estavam presentes líderes budistas, hinduístas, muçulmanos, judeus, batistas e anglicanos.
Depois do almoço, o Papa regressou ao aeroporto de Yangun rumo à capital, Nay Pyi Taw, para a cerimônia oficial de boas-vindas e o encontro com as autoridades. Nesta ocasião, Francisco pronuncia seu primeiro discurso em terras birmanesas.
Em Nay Pyi Taw, o Pontífice se reúne também com “A Senhora”, como é conhecida a histórica ativista Aung San Suu Kyi, hoje Conselheira de Estado e a figura mais emblemática deste momento de transição da política birmanesa.
No final da tarde, o Papa volta a Yangun.
Imprensa
A imprensa local, seja os jornais em inglês, seja em birmanês, dedicou a primeira página à chegada do Pontífice, ressaltando a multidão em festa pelas ruas de Yangun.
“Milhares de pessoas lotam as avenidas para receber o Papa”, “multidão colorida acolhe o Santo Padre” foram algumas manchetes.
Os jornalistas prontamente noticiaram a visita inesperada ao Pontífice do Chefe das Forças Armadas, Min Aung Hlaing, e as palavras dirigidas a Francisco de que “não existe opressão ou discriminação religiosa em Mianmar”. 
A capital
A cidade foi construída e planejada para ser a sede do governo, e é assim oficialmente desde 2006. Nay Pyi Taw também é conhecida pela desproporção entre a densidade populacional e o seu tamanho, suas avenidas largas e longas. Pelas ruas, se alternam momentos de vida ordinária com o absoluto silêncio e a ausência total de movimento. 
Com a capital, cresce também a Igreja Católica. Na cidade, existem somente duas paróquias. A reportagem do Programa Brasileiro visitou uma delas: a de São Miguel Arcanjo. Dois sacerdotes conduzem esta paróquia frequentada apenas por 30 famílias. Enquanto a igreja está em construção, as missas são celebradas só aos domingos num templo improvisado e a única atividade é a catequese para as crianças.
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Papa e Suu Kyi:
dois líderes, único ideal
Nay Pyi Taw (RV) – O discurso do Papa às autoridades na capital birmanesa marcou também o encontro entre Francisco e a Conselheira de Estado, Aung San Suu Kyi. 
Antes da cerimônia pública, os dois se reuniram a portas fechadas no Palácio Presidencial. “The Lady”, como é conhecida, representa a peça fundamental deste momento político em Mianmar.
Papa Francisco com Aung San Suu Kyi
O seu ativismo vem de berço, pois Suu Kyi é filha do General Aung San, Secretário do Partido Comunista Birmanês assassinado por opositores políticos em 1947. Ele é considerado o principal artífice da independência do país dos colonizadores britânicos.
A filha seguiu os passos do pai e sua luta paciente e não-violenta pela democracia é comparada a de ícones como Nelson Mandela. Passou anos na condição de prisioneira política e hoje é Presidente da Liga Nacional pela Democracia (NLD) e ocupa o cargo de Conselheira de Estado.
A trajetória de Suu Kyi não a exime das críticas, sobretudo oriundas da comunidade internacional sobre a gestão do conflito na fronteira com Bangladesh. Mas o seu poder é limitado, pois ainda estão nas mãos dos militares a pasta da Defesa e a segurança das fronteiras. De fato, Mianmar ainda não goza de uma democracia plena.
Todavia, “the Lady” tem o apoio popular e é vista pela população como pessoa imprescindível neste processo de transição.
Discurso
Com esta autoridade, Suu Kyi se dirigiu ao Papa Francisco manifestando sua alegria e satisfação em recebê-lo no país, arricando duas frases em italiano: "obrigada por estar aqui conosco" e "contiuemos a trabalhar juntos com confiança". Num discurso sensível e incisivo, com referências ao Evangelho e ao magistério do Pontífice, a Conselheira recordou os anseios que moveram os pais fundadores da nação de conciliar liberdade com justiça e mencionou os desafios atuais, sendo a paz o mais urgente:
“Nosso esforço mais apreciado é levar adiante o processo de paz com base no Acordo de cessar-fogo nacional que foi iniciado pelo governo anterior. O caminho para a paz nem sempre é suave, mas é o único caminho que levará o nosso povo ao sonho de uma terra justa e próspera que será seu refúgio, seu orgulho e sua alegria.”
Suu Kyi citou então pela primeira vez nesta viagem de Francisco o conflito no Estado de Rakhine com a minoria muçulmana:
“Dos muitos desafios que o nosso governo está enfrentando, a situação em Rakhine atraiu mais fortemente a atenção do mundo. À medida que abordamos questões de longa data, sociais, econômicas e políticas, que corroem a confiança, a compreensão, a harmonia e a cooperação entre diferentes comunidades em Rakhine, o apoio do nosso povo e de bons amigos que só nos desejam sucesso em nossos esforços, tem sido inestimável.”
A Conselheira concluiu seu discurso mantendo a promessa de continuar a trabalhar com probidade e humildade pela paz:  “Sua Santidade, os filhos de sua Igreja neste país também são filhos de Mianmar, amados e apreciados. O caminho a seguir é longo, mas nós caminhamos com confiança, confiando no poder da paz, do amor e da alegria”.
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Papa Francisco:
compromisso com a justiça e respeito pelos direitos humanos
Nay Pyi Taw (RV) - “Venho sobretudo para rezar com a pequena mas fervorosa comunidade católica da nação, para confirmar na fé e encorajá-la no esforço de contribuir para o bem da nação.” Com essas palavras já no início de seu discurso – o primeiro em terras birmanesas –, o Papa Francisco descreveu o objetivo precípuo desta sua viagem apostólica internacional.
Papa Francisco durante discurso
às autoridades, sociedade civil e Corpo diplomático
No encontro com as autoridades, a sociedade civil e o corpo diplomático – após a cerimônia de boas-vindas e visita de cortesia ao presidente da nação –, na capital Nay Pyi Taw, o Santo Padre ressaltou sua satisfação ao visitar o país depois do estabelecimento formal das relações diplomáticas entre Mianmar e Santa Sé e o esforço do estado do sudeste asiático na prossecução do diálogo e da cooperação construtiva dentro da comunidade internacional.
“Gostaria também que a minha visita pudesse atingir toda a população de Mianmar e oferecer uma palavra de encorajamento a todos aqueles que estão trabalhando para construir uma ordem social justa, reconciliada e inclusiva”, disse o Pontífice.
Reconhecendo a beleza extraordinária e numerosos recursos naturais do país, Francisco ressaltou que seu maior tesouro contudo é, sem dúvida, “o seu povo, que sofreu muito e continua a sofrer por causa de conflitos civis e hostilidades que duraram muito tempo e criaram profundas divisões”.
“Uma vez que agora a nação está trabalhando por restaurar a paz, a cura destas feridas não pode deixar de ser uma prioridade política e espiritual fundamental”, acrescentou.
“Com efeito, o árduo processo de construção da paz e reconciliação nacional só pode avançar através do compromisso com a justiça e do respeito pelos direitos humanos. A sabedoria dos antigos definiu a justiça como a vontade de reconhecer a cada um aquilo que lhe é devido, enquanto os antigos profetas a consideraram como o fundamento da paz verdadeira e duradoura.”
“Estas intuições, confirmadas pela trágica experiência de duas guerras mundiais, levaram à criação das Nações Unidas e à Declaração Universal dos Direitos Humanos como base dos esforços da comunidade internacional para promover a justiça, a paz e o progresso humano em todo o mundo e para resolver os conflitos através do diálogo, e não com o uso da força”, acrescentou.
“O futuro do Myanmar deve ser a paz, uma paz fundada no respeito pela dignidade e os direitos de cada membro da sociedade, no respeito por cada grupo étnico e sua identidade, no respeito pelo Estado de Direito e uma ordem democrática que permita a cada um dos indivíduos e a todos os grupos – sem excluir nenhum – oferecer a sua legítima contribuição para o bem comum.”
A este ponto de seu discurso, o Santo Padre chamou a atenção para o papel privilegiado que as comunidades religiosas têm a desempenhar no imenso trabalho de reconciliação nacional.
“As diferenças religiosas não devem ser fonte de divisão e difidência, mas sim uma força em prol da unidade, do perdão, da tolerância e da sábia construção da nação. As religiões podem desempenhar um papel significativo na cura das feridas emocionais, espirituais e psicológicas daqueles que sofreram nos anos de conflito. Impregnando-se de tais valores profundamente enraizados, elas podem ajudar a extirpar as causas do conflito, construir pontes de diálogo, procurar a justiça e ser uma voz profética para as pessoas que sofrem.”
É um grande sinal de esperança o fato de que os líderes das várias tradições religiosas deste país se estejam comprometendo a trabalhar juntos, com espírito de harmonia e respeito mútuo, pela paz, pela ajuda aos pobres e pela educação nos valores religiosos e humanos autênticos, continuou Francisco.
Em seguida, o Papa voltou seu pensamento para os jovens da nação qual dom a ser estimado e encorajado, “um investimento que só produzirá um bom rendimento na base de oportunidades reais de emprego e duma educação de qualidade”.
Francisco insistiu que o futuro do país dependerá da formação dos seus jovens, “não só nos campos técnicos, mas sobretudo na formação para os valores éticos de honestidade, integridade e solidariedade humanas”, frisou.
O Papa concluiu seu primeiro discurso em Mianmar com um encorajamento à pequena comunidade católica evocando um papel importante também para ela nesta nova fase histórica do país do sudeste asiático:
“Nestes dias, quero encorajar os meus irmãos e irmãs católicos a perseverar na sua fé e a continuar a expressar a sua mensagem de reconciliação e fraternidade através de obras caritativas e humanitárias, de que toda a sociedade possa beneficiar. Espero que, na respeitosa cooperação com os seguidores de outras religiões e com todos os homens e mulheres de boa vontade, contribuam para abrir uma nova era de concórdia e progresso para os povos desta amada nação.”
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                                                                                          Fonte: radiovaticana.va   news.va

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Dezenas de fiéis participam da

Missa de Nossa Senhora da Medalha

Nesta segunda-feira, a capela do Asilo São Vicente de Paulo ficou pequena para dezenas de fiéis que participaram do encerramento da Novena em louvor a Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, iniciada no dia 16 deste mês.
Liturgia Eucarística
Foi muito bonita a missa presidida pelo Pe. Sebastião Márcio Maciel, que, na homilia, acentuou a importância de Maria em nossa vida e na vida Igreja. Lembrando a passagem do evangelho proclamado na liturgia da Palavra, conclamou a todos para seguirem o conselho da Mãe de Jesus: “fazei tudo o que Ele disser”.
No final da celebração, quatro meninas coroaram a imagem de Nossa Senhora das Graças. Em seguida, foram abençoadas centenas de medalhas, que foram distribuídas aos fiéis.
Após um instante de agradecimentos, o sacerdote deu a bênção e foi encerrada a celebração.
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Momentos















 





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