sexta-feira, 31 de maio de 2013

Papa apresenta Maria como

mulher da "escuta, decisão e ação" 


Cidade do Vaticano (RV) – Papa Francisco presidiu, hoje à noite, na Praça São Pedro, diante da Basílica Vaticana, à solene celebração Mariana, por ocasião da conclusão do mês de maio, dedicado a Maria.
O Cardeal Ângelo Comastri, Vigário Geral de Sua Santidade para a Cidade do Vaticano e Arcipreste da Basílica de São Pedro, rezou a oração do Terço com os numerosos fiéis presentes.
Durante a oração mariana, a estátua de Nossa Senhora foi levada em procissão pela Praça São Pedro. O Santo Padre participou, desde o início da oração mariana, no patamar da Basílica Vaticana. 
Ao término da oração mariana, Papa Francisco fez uma meditação, percorrendo alguns acontecimentos do caminho de Jesus, nossa salvação. Neste caminho, disse, fomos acompanhados por Maria, nossa Mãe, que nos conduz a seu Filho Jesus.
Hoje, dia em que celebramos a festa da Visitação da Beata Virgem Maria à sua prima Isabel, o Santo Padre falou sobre este mistério, que nos mostra o modo com que Maria enfrenta seu caminho, com grande realismo, humanidade, concretude. E destacou:
Maria:
mulher da escuta,
decisão e ação
“Três palavras sintetizam o comportamento de Maria: escuta, decisão, ação; palavras que indicam um caminho também para nós, diante do que o Senhor nos pede na vida”.
Ao explicar o primeiro aspecto do comportamento de Maria, “escuta” o Papa disse que Maria soube ouvir a Deus. Não se trata de um simples “ouvir” superficial, mas de atenção, acolhida e disponibilidade para com Deus. Ela lê os acontecimentos da sua vida, vai a fundo, e colhe seu significado. E acrescentou:
“Isto vale para nossa vida: escuto a Deus, que nos fala, e escuto também a realidade diária, atenção às pessoas, aos fatos, porque o Senhor está à porta da nossa vida e bate de muitos modos, colocando sinais em nosso caminho. Cabe a nós percebê-los. Maria é a Mãe da escuta”.
A seguir, o Santo Padre explicou o segundo aspecto do comportamento de Maria: “decisão”. Ela não vive da “pressa”, com ânsia, tampouco se detém na reflexão: ela vai mais além: “decide”. Maria não se deixa arrastar pelos acontecimentos, não hesita em decidir. Nas núpcias de Cana, por exemplo, podemos notar seu realismo, humanidade, concretude, diante dos fatos e aos problemas. Por isso, se dirige ao seu Filho para Ele intervir. E o Papa ponderou:
“Na vida é difícil tomar decisões. Muitas vezes, procuramos adiá-las e deixar que os outros decidam por nós; muitas vezes, preferimos deixar-nos arrastar pelos acontecimentos. Mas, Maria se coloca à escuta de Deus, reflete e procura compreender a realidade e decide confiar totalmente n’Ele”.
Por fim, Papa Francisco se deteve no terceiro aspecto do comportamento de Maria: “ação”. Ele se põe em viagem e vai depressa visitar sua prima Santa Isabel. Apesar das dificuldades e das críticas, ela não se detém diante de nada e “parte depressa”. 
Quando Maria descobre o que Deus queria realmente dela, ou seja, o que ela devia fazer, parte “imediatamente”. Ela sai de casa e de si mesma, por amor, carregando no seu seio o dom mais precioso: seu Filho Jesus.
O Papa concluiu sua meditação, convidando os fiéis presentes a seguirem o exemplo de Maria, levando, como ela, o que temos de mais precioso: Jesus e o seu Evangelho, mediante a palavra e o testemunho concreto da nossa ação. Enfim, partindo dos três aspectos do comportamento de Maria “escuta, decisão, ação” pronunciou a seguinte oração a Nossa Senhora:
“Maria, mulher da escuta, abri nossos ouvidos; fazei com que saibamos ouvir a Palavra do vosso Filho Jesus entre as tantas palavras deste mundo; fazei que saibamos perceber a realidade em que vivemos; ouvir as pessoas que encontramos, especialmente aquela pobre, necessitada, em dificuldade.Maria, mulher da decisão, iluminai as nossas mentes e os nossos corações, para que saibamos obedecer a Palavra do vosso Filho Jesus, sem hesitação; dai-nos a coragem de decidir, de não nos deixar arrastar pelos que tentam orientar a nossa vida.Maria, mulher da ação, fazei que as nossas mãos e os nossos pés se movam “depressa” em direção aos outros, para que possamos levar-lhes a caridade e o amor do vosso Filho Jesus; para levarmos, como vós, ao mundo a luz do Evangelho. Amém
Ao término da celebração mariana de conclusão do mês de maio, mês dedicado a Maria, Papa Francisco se despediu dos fiéis e a todos concedeu a sua Bênção Apostólica. (MT)

                                                                                   Fontes: www.news.va       www.radiovaticana.va
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Papa Francisco na homilia desta sexta-feira:

 O Evangelho deve ser anunciado com alegria,
 não por cristãos abatidos.

Cidade do Vaticano (RV) – Anunciar o Evangelho com a alegria cristã: em síntese, foi o que disse o Papa na homilia desta manhã, durante a Missa celebrada na capela da Casa Santa Marta.
Com Francisco, concelebrou o Arcebispo de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, entre outros. 
Papa faz sua homilia
O Santo Padre se inspirou nas leituras do dia. A primeira, do profeta Sofonias, fala da exclamação “Alegra-te! Grita de alegria, o Senhor está no meio de ti!”. A segunda, extraído do Evangelho, fala de Isabel e do filho que “exulta de alegria” no ventre ao ouvir as palavras de Maria. “Tudo é alegria”, frisou o Papa. Mesmo assim, muitas vezes parece que os cristãos gostam mais de se lamentar, deixando de lado a alegria que nos dá Espírito Santo: 
“É justamente o Espírito que nos guia: Ele é o autor da alegria, o Criador da alegria. E esta alegria no Espírito nos dá a verdadeira liberdade cristã. Sem alegria, nós cristãos não podemos nos tornar realmente livres, nos tornamos escravos das nossas tristezas. O grande Paulo VI dizia que não se pode levar avante o Evangelho com cristãos tristes, abatidos e desencorajados. Não se pode. Esta é uma atitude um pouco fúnebre, não? E desta alegria vem o louvor!” 
Louva-se a Deus saindo de si mesmo, “gratuitamente, assim como é gratuita a graça que Ele nos dá”, explica o Papa Francisco, afirmando que a eternidade será isso: louvar a Deus. O que não quer dizer aborrecimento; pelo contrário, beleza e alegria.
O modelo deste louvor é, mais uma vez, a Mãe de Jesus – a quem a Igreja chama de “causa da nossa alegria” (Causa Nostrae Letitiae). Por quê? Porque nos traz a maior alegria, que é Jesus.
“Peçamos a Nossa Senhora para que, trazendo Jesus, nos dê a graça da alegria, da liberdade da alegria”, concluiu o Pontífice. (BF)
                                                                                                                  Fonte: www.radiovaticana.va
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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Papa na Missa de Corpus Christi:

Seguimento, comunhão e partilha

Cidade do Vaticano (RV) – Papa Francisco deixou o Vaticano, na tarde de hoje, para celebrar a Santa Missa de Corpus Christi na Basílica de São João de Latrão, sede da diocese de Roma.
O Santo Padre deixou a Casa Santa Marta, no Vaticano, às 18h 40, hora local, e se dirigiu de automóvel à Basílica Lateranense, onde, às 19h deu início à celebração da Santa Missa no patamar da Basílica. Antes da Missa, se deteve por alguns instantes em adoração diante do Santíssimo Sacramento.
Papa Francisco na procissão
Em sua homilia, o Papa partiu da frase evangélica da liturgia de hoje: ”Dai-lhes vós mesmos de comer”. Esta expressão chamou a atenção do Santo Padre, que se deixou guiar por três palavras chaves: seguimento, comunhão, partilha. E o Papa perguntou: “Mas, dar de comer a quem”? E respondeu: “À multidão que seguia a Jesus, da qual escolheu seus Doze Apóstolos. E acrescentou: “O povo o segue, o escuta, porque Jesus fala e age de modo novo com a autoridade de quem é autêntico e coerente, de quem age na verdade, de quem transmite a esperança que vem de Deus, de quem revela o rosto de um Deus que é Amor. Por isso, o povo louva a Deus!”
Hoje, disse o Papa aos fiéis presentes, também nós viemos aqui para seguir a Jesus, ouvi-lo, acompanhá-lo e entrar em comunhão com Ele na Eucaristia. Jesus nos fala através do silêncio do Mistério da Eucaristia. Eis porque Jesus pede aos discípulos para dar de comer à multidão. E acrescentou:
Jesus Eucarístico
“Esta noite, também nós estamos em torno da mesa do Senhor, da mesa do Sacrifício Eucarístico, durante o qual Ele nos dá, mais uma vez, o seu corpo, tornando presente o único sacrifício da Cruz. A Eucaristia é o Sacramento da comunhão, que nos faz sair do nosso individualismo para passarmos ao seguimento e à fé no Senhor”.
Enfim, depois de explicar os dois aspectos da sua homilia, seguimento e comunhão, o Santo Padre passou ao terceiro: a partilha ou solidariedade, que nasce da distribuição dos pães e dos peixes à multidão, ou seja, colocar o que temos e as nossas humildes capacidades à disposição de Deus e dos irmãos. E o Papa concluiu: “Esta noite, mais uma vez, o Senhor, distribuiu entre nós o pão, que é seu corpo e se torna dom. Por isso, também nós experimentamos a solidariedade de Deus para com o homem, uma solidariedade que nunca se esgota e nunca deixa de nos maravilhar. Na Eucaristia o Senhor nos faz percorrer seu caminho, que é serviço, partilha e dom”.
Portanto, seguimento, comunhão e partilha. O Papa pediu a Deus para que a Eucaristia nos provoque sempre a seguir o Senhor, a ser instrumentos de comunhão, a partilhar com Ele e com os nossos irmãos o que temos e o que somos. Somente assim a nossa existência será fecunda. 
Ao término da celebração Eucarística, o Santo Padre presidiu à procissão de Corpus Christi, da qual participaram o clero e os numerosos fiéis presentes. No final, o Papa concedeu a todos a bênção Eucarística e retornou ao Vaticano. (MT)
                                                                                  Fontes: www.news.va         www.radiovaticana.va
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Reflexão para a

Solenidade de Corpus Christi

Nesta quinta-feira, celebra-se a solenidade de “Corpus Christi”. De tradição antiquíssima, esta festa, comemorada de modo solene e pública, manifesta a centralidade da Santa Eucaristia, sacramento do Corpo e Sangue de Cristo: o mistério instituído na última Ceia e comemorado todos os anos na Quinta-Feira Santa, após a solenidade da Santíssima Trindade.
Neste dia, manifesta-se a todos, circundado pelo fervor de fé e de devoção da comunidade de todos os batizados, o Mistério de Amor que nos foi legado por Cristo, para memorial eterno de sua Paixão. A Eucaristia, realmente, é o maior tesouro da Igreja, a preciosa herança que o Senhor Jesus lhe deixou. E, assim, a Igreja conserva a Eucaristia com o máximo empenho e cuidado, celebrando-a diariamente na Santa Missa, bem como adorando-a nas igrejas e nas capelas, levando-a como viático aos doentes que partem para a vida eterna.
Matriz de São José - Celebração de Corpus Christi  (2012)
A Eucaristia transcende a Igreja: Ela é o Senhor que se doa “pela vida do mundo” (Jo 6,51). Ontem, hoje e sempre, em todos os tempos e lugares, Jesus quer encontrar o homem e levar-lhe a vida de Deus. Por isso, a transformação do pão e do vinho no Corpo e Sangue de Cristo constituiu o princípio da divinização da mesma criação. Nasce, deste modo, o gesto sugestivo e oportuno de levar Jesus em procissão pelas ruas e estradas de nossas cidades e comunidades. Levando a Santíssima Eucaristia pelas vias públicas, queremos imergir o Pão que desceu do céu na vida quotidiana da nossa vida; queremos que Jesus caminhe onde nós caminhamos, que viva onde nós vivemos.
O nosso mundo, as nossas existências devem tornar-se templo da Eucaristia. Somos conclamados a viver em santidade. Na intimidade com Nosso Senhor Jesus Cristo, presente em corpo, sangue, alma e divindade nas sagradas espécies de pão e vinho, seremos testemunhas vivas de seu amor, de sua misericórdia, a partir do momento em que vivermos por Ele e com Ele, sendo luz do mundo e sal da terra. Com grande entusiasmo, este momento sagrado, em que Cristo Eucarístico passa pelas ruas de nossa cidade a nos abençoar, somos soldados perfilados fazendo sua guarda de honra, somos crentes convictos da fé que professamos, fazendo-o publicamente, somos filhos amados por Deus que desejamos, mais e mais, viver mais unidos a Ele, tanto na participação da Eucaristia, quanto na vida exemplar de lídimos cristãos.
Neste dia santo, a Eucaristia é tudo para ela, é a sua própria vida, a fonte do amor que vence a morte. Da comunhão com Cristo Eucaristia brota a caridade que transforma a nossa existência e ampara-nos no caminho rumo à Pátria Celeste.
Neste préstito solene que se forma nesta solenidade tão cara à vida espiritual da Igreja, Cristo ressuscitado percorre os caminhos da humanidade e continua a oferecer a sua “carne” aos homens, como autêntico “pão da vida” (Jo 6,48,51). Hoje “esta linguagem é dura” (Jo 6, 50) para a inteligência humana, que permanece como que esmagada pelo mistério. Para explorar as fascinantes profundidades desta presença de Cristo sob os “sinais” do pão e do vinho, é necessária a fé, ou melhor, é necessária a fé vivificada pelo amor. Só aquele que acredita e ama pode compreender alguma coisa deste inefável mistério, graças ao qual Deus se faz próximo da nossa pequenez, procura a nossa enfermidade, revela-se por aquilo que é infinito, o amor que salva.
Precisamente por isso, a Eucaristia é o centro palpitante da comunidade. Desde o início, na primitiva comunidade de Jerusalém, os cristãos reuniam-se no Dia do Senhor (Dies Domini) para renovar na Santa Missa o memorial da morte e ressurreição de Cristo. O domingo é o dia do repouso e do louvor, mas sem Eucaristia perde-se o seu verdadeiro significado.
Celebrando Corpus Christi, queremos renovar nosso autêntico compromisso de batizados, um compromisso pastoral prioritário da revalorização do domingo e, com ela, da celebração eucarística: “um compromisso irrenunciável, abraçado não só para obedecer a um preceito, mas como necessidade para uma vida cristã verdadeiramente consciente e coerente” (João Paulo II, “Novo Millennio Ineunte”, 36).
Adorando a Eucaristia, não podemos deixar de pensar com reconhecimento na Virgem Maria. Sugere-o o célebre hino eucarístico que cantamos muitas vezes: “Ave, verum Corpus, natum de Maria Virgine” (“Ave, ó verdadeiro Corpo, nascido da Virgem Maria). Peçamos hoje à Mãe do Senhor que todos os homens possam saborear a doçura da comunhão com Jesus e tornar-se, graças ao pão de vida eterna, participantes do seu mistério de salvação e de santidade.
                                                                                                            Padre Wagner Augusto Portugal
                                                                                                    Fonte: http://www.catequisar.com.br  ..............................................................................................................................................................

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Leituras desta quinta-feira

Solenidade do Corpo e Sangue de Jesus


1ª Leitura: Gn 14,18-20                     Salmo: 109                2ª Leitura: 1Cor 11,23-26

Evangelho: Lc 9,11b-17

Jesus as acolheu e falava-lhes sobre o Reino de Deus; e curava todos os que precisavam. O dia já estava chegando ao fim, quando os Doze se aproximaram de Jesus e disseram: “Despede a multidão, para que possam ir aos povoados e sítios vizinhos procurar hospedagem e comida, pois estamos num lugar deserto”. Mas ele disse: “Vós mesmos, dai-lhes de comer”. Eles responderam: “Só temos cinco pães e dois peixes – a não ser que fôssemos comprar comida para toda essa gente!” Havia mais ou menos cinco mil homens. Jesus então disse aos discípulos: “Mandai o povo sentar-se em grupos de cinquenta”. Os discípulos assim fizeram, e todos se sentaram. Então ele pegou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos ao céu, pronunciou sobre eles a bênção, partiu-os e os deu aos discípulos para que os distribuíssem à multidão. Todos comeram e se saciaram. E ainda foram recolhidos doze cestos dos pedaços que sobraram.

Reflexão
A Eucaristia é o grande alimento que Jesus deixou à sua Igreja para ser distribuído, em todos os tempos e lugares, a todas as pessoas, a fim de que sejam satisfeitas no sentido da presença da graça em suas vidas. É da responsabilidade de todos nós, que no sacramento do batismo nos tornamos Igreja, a distribuição desse alimento. Quando se fala em distribuição da Eucaristia, logo as pessoas pensam nos ministros extraordinários da comunhão eucarística, mas todos devem, ao seu modo, colaborar para que todas as pessoas possam receber este sacramento. Porém, o modo comum em que todos podem e devem colaborar é o trabalho evangelizador, a fim de que todas as pessoas conheçam Jesus e queiram recebê-lo sacramentalmente. 
        
                        Fonte da reflexão: www.cnbb.org.br       Ilustração: www.liturgiafeevida.blogspot.com.br
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Papa Francisco na Audiência Geral desta quarta-feira:

A Igreja é a grande família de Deus, 
mesmo com seus defeitos e imperfeições



Cidade do Vaticano (RV) – Cerca de 90 mil fiéis lotaram a Praça S. Pedro para a Audiência Geral desta quarta-feira. Depois de fazer o giro da Praça para saudar a multidão, debaixo de garoa, o Papa iniciou esta manhã um novo ciclo de catequeses, que tratará do mistério da Igreja a partir de expressões presentes nos textos do Concílio Vaticano II.
A primeira delas foi: a Igreja como família de Deus. A parábola do filho pródigo, afirmou o Papa, indica bem o desígnio de Deus para a humanidade. Ele quer fazer de nós uma única família, para que cada um sinta sua proximidade e o seu amor. 
Neste grande desígnio, a Igreja encontra sua raiz. A própria palavra “Igreja”, do grego ekklesia, significa “convocação”: Deus nos convoca, nos impulsiona a sair do individualismo, da tendência de fechar-se em si mesmo e nos chama a fazer parte da sua família. Toda a história da salvação é a história de Deus que busca o homem, lhe oferece o seu amor e o acolhe. Na plenitude dos tempos, Ele mandou Seu Filho, Jesus Cristo, para nos comunicar a vida divina. 
A Igreja tem a sua origem na Cruz, do lado aberto de Cristo de onde jorraram sangue e água, símbolos dos Sacramentos da Eucaristia e do Batismo. No dia de Pentecostes, recebendo o dom do Espírito Santo, Ela se manifesta ao mundo, anunciando o Evangelho e difundindo o amor de Deus. 
Ainda hoje, alguns dizem: “Cristo sim, a Igreja não”, “Eu acredito em Deus, mas não nos padres”. A eles, Francisco responde:
Papa Francisco no meio da multidão
“Mas é justamente a Igreja que nos traz Cristo e que nos leva a Deus; a Igreja é a grande família dos filhos de Deus. Certamente há também aspectos humanos; naqueles que a compõem, pastores e fiéis, há defeitos, imperfeições e pecados: também o Papa tem pecados. E muitos! Mas o belo é quando nos damos conta de sermos pecadores, e encontramos a misericórdia de Deus. Deus perdoa sempre. Não se esqueçam disso: Deus perdoa sempre.” 
Quando pecamos, ofendemos a Deus - afirmou. Mas Ele nos dá a oportunidade de nos humilhar para perceber que existe algo maior, que é a sua misericórdia.
Devemos nos perguntar: quanto eu amo a Igreja? Rezo por ela? Sinto-me parte desta família? Neste Ano da Fé, concluiu o Pontífice, peçamos ao Senhor que as nossas comunidades sejam sempre mais verdadeiras famílias que vivem e transmitem o calor de Deus.
No final da audiência, o Papa saudou de modo especial os jovens poloneses que se reunirão em 1º de junho numa vigília em Lednica para refletir sobre o tema da paternidade. 
Aos romanos, o Santo Padre recordou que nesta quinta-feira, festa de Corpus Christi, celebrará às 19h a Santa Missa em São João de Latrão, ao final da qual se realizará a procissão que se concluirá em Santa Maria Maior. “Convido os fiéis de Roma e os peregrinos a se unirem neste ato de profunda fé pela Eucaristia, que constitui o mais precioso tesouro da Igreja e da humanidade. (BF)
                                                                                Fonte: www.news.va            www.radiovaticana.va
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Na missa desta quarta-feira Papa Francisco advertiu para


a tentação do triunfalismo na Igreja


Cidade do Vaticano (RV) – Como todas as manhãs, o Papa celebrou a Missa na capela da sua residência, na Casa Santa Marta.
Em sua homilia, o Pontífice se inspirou no Evangelho do dia para alertar para a tentação do triunfalismo dentro da Igreja, a partir da narração de Jesus, que anuncia aos discípulos sua paixão, morte e ressurreição a caminho de Jerusalém.
Papa purifica as mãos
Os discípulos tinham em mente outros projetos, e pensam em parar na metade do caminho; discutiam entre si sobre como salvar às pressas a Igreja. Esta é a tentação do triunfalismo prescindindo da Cruz, um triunfo mundano, advertiu Francisco:
“O triunfalismo paralisa a Igreja, assim como o triunfalismo nos cristãos os paralisa. É uma Igreja triunfalista, é uma Igreja que fica na metade do caminho, uma Igreja que é feliz assim, bem arrumada – bem arrumada! – com todos os escritórios, tudo em ordem, tudo bonito, eh? Eficiente. Mas uma Igreja que renega os mártires, porque não sabe que os mártires são necessários à Igreja para o caminho da Cruz. Uma Igreja que pensa somente nos triunfos, nos sucessos, que não conhece esta regra de Jesus: a regra do triunfo por meio da falência, da falência humana, da falência da Cruz. E esta é uma tentação que todos nós temos.”
O Papa então concluiu: “Peçamos ao Senhor a graça de não ser uma Igreja que para na metade do caminho, uma Igreja triunfalista, dos grandes sucessos, mas de ser uma Igreja humildade que caminha com decisão, como Jesus. Avante, avante, avante. Coração aberto à vontade do Pai, como Jesus. Peçamos esta graça”. (BF)
                                                                                                             Fonte: www.radiovaticana.va
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terça-feira, 28 de maio de 2013

Ação de Graças:

36 anos de sacerdócio do Padre Vanir Ramos Barbosa

Nesta terça-feira (28), mesmo com a chuva persistente, muitos fiéis participaram da Missa de Ação de Graças pelo 36º aniversário de ordenação presbiteral do pároco, Padre Vanir.
Dom Marco Aurélio e
Padre Vanir
Presidiu a Eucaristia Dom Marco Aurélio Gubiotti, ordenado Bispo no último domingo (26) em Ouro Fino, sua cidade natal.  Nove foram os sacerdotes concelebrantes: Padres Vanir Ramos Barbosa, Sebastião Márcio Maciel, José Raimundo do Prado, José Francisco da Silva, Paulo Vieira Âmbar, Inácio Pires, João Batista de Godoi, Pedro Alves dos Santos e Cônego Braz Tenório Rocha.
Na homilia, Dom Marco Aurélio chamou atenção para a doação incondicional da vida a Deus que os cristãos e, de modo especial os sacerdotes devem fazer. E citou os trinta e seis anos de vida sacerdotal do Padre Vanir como exemplo. Lembrou que, ainda adolescente, participou da cerimônia de ordenação do aniversariante na cidade de Caldas o que contribuiu para fortalecer o seu desejo de ser padre. Recordou também que, quando seminarista, estagiou em nossa paróquia. Ressaltou o espírito acolhedor de nosso pároco, que tanto bem fez ao Povo de Deus nas paróquias em que exerceu o ministério presbiteral.
Liturgia Eucarística
No final da celebração, que contou também com a participação do Sr.  Benedito Gubiotti, pai de Dom Marco Aurélio, o professor Luiz Gonzaga da Rosa, em nome da comunidade, dirigiu breves mensagens ao Padre Vanir e a Dom Marco Aurélio, cumprimentando-os respectivamente pelo aniversário de ordenação e pela sagração episcopal  e agradecendo a doação da vida que fizeram ao Reino de Deus. Também em nome da comunidade, Maria Stela Barros Palma da Rosa e Edvaldo Souza entregaram-lhes algumas lembranças.
Padre Vanir e Dom Marco Aurélio agradeceram as homenagens e, após rezarem com a comunidade uma Ave-Maria,  juntamente com os demais sacerdotes, abençoaram os fiéis.
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Momentos da celebração
























CNBB:

Estudo 104 é enviado às Dioceses do Brasil

O estudo 104 “Comunidades de comunidade: uma nova paróquia” foi publicado pelas Edições CNBB, após a aprovação do texto durante a 51ª Assembleia Geral Bispos, deste ano, com o objetivo de servir de subsídio para reflexão e aprofundamento da vida paroquial. O texto aponta caminhos para ajudar as paróquias a serem verdadeiras "casas de comunhão e da vivência da Palavra"; como pede o Documento de Aparecida (DA), por “uma Igreja samaritana em estado permanente de missão”.
Na apresentação do estudo, o secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, destaca que "como Paulo envia com os irmãos que com ele convivem uma carta às igrejas que estão na Galícia, assim os bispos do Brasil enviam esse texto às igrejas particulares no Brasil. Dom Leonardo diz que o estudo é para ser lido e refletido, "mas também para receber as contribuições necessárias no desejo de sermos uma Igreja que testemunha Aquele que realizou a vontade do Pai" (cf. Gl 1,1-5)
Dom Sérgio Castriani, arcebispo de Manaus e presidente da Comissão para o Tema Central da 51ª AG da CNBB explica que o estudo é um convite a toda a Igreja no Brasil para repensar sua prática. "Com muita esperança, a comissão de redação permanece na expectativa de receber as contribuições, como resultado do trabalho das igrejas particulares". 
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Contribuições
Os Regionais e Dioceses devem enviar as contribuições até 15 de outubro de 2013. Assim, o texto será enriquecido e submetido a apreciação dos bispos na próxima Assembleia Geral, de 30 a 09 de maio de 2014, para ser publicado como um documento. No site da CNBB foi criada uma sessão dedicada ao tema "Comunidades de comunidade: uma nova paróquia", onde é possível encontrar artigos dos bispos, contribuições dos Regionais e Dioceses, além de indicações de leitura e metodologia de trabalho. Está disponível, também, a versão para download do estudo 104 e o e-mail para o envio das contribuições. Acesse o link: Nova paróquia
                                                                                                                        Fonte: www.cnbb.org.br
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Papa Francisco na missa da manhã:

"Anunciar Jesus não é fazer carreira" 

Cidade do Vaticano (RV) - “O ‘anúncio’ de Jesus não é uma pátina de verniz, mas entra no coração e nos transforma” – disse o Papa Francisco na missa desta manhã, na Casa Santa Marta. E reiterou que seguir Jesus não confere maior poder, porque o Seu caminho é o da Cruz. 
Missa desta terça-feira (28)
O caminho do Senhor, continuou, “é o do rebaixamento, e este é a razão pela qual sempre há dificuldades e perseguições”. Francisco advertiu que “quando um cristão não encontra dificuldades na vida - achando que tudo está indo bem, que tudo é lindo – significa que alguma coisa está errada”. 
O Papa desenvolveu sua homilia partindo da pergunta que Pedro faz a Jesus e que, no fundo, se refere à vida de todo cristão. E Jesus responde que aqueles que o seguirem terão “muitas coisas boas”, mas sofrerão “perseguição”, o que ele explicou da seguinte maneira: 
“Quem acompanha Jesus como um ‘projeto cultural’, usa esta estrada para subir na vida, para ter mais poder. E a história da Igreja tem muito disso, começando por certos imperadores, governantes... e também alguns - não muitos, mas alguns - padres e bispos, né? Alguns deles pensam que seguir Jesus é fazer carreira...”. 
O Papa lembrou que tempos atrás, se dizia: “aquele menino quer fazer a carreira eclesiástica”; e ainda hoje, muitos cristãos pensam que seguir Jesus é bom porque se pode fazer carreira!. “O cristão, porém, segue Jesus por amor”. Outra tendência do espírito ‘mundano’, disse, é a de não tolerar o testemunho: 
“Pensem em Madre Teresa: dizem que era uma bela mulher, que fez muito pelos outros, mas o espírito ‘mundano’ nunca disse que a Beata Teresa, todos os dias, por horas, fazia adoração... Costuma-se reduzir a atividade cristã ao bem social, como se a existência cristã fosse um verniz, uma pátina de cristianismo. O anúncio não é uma pátina: vai aos ossos, ao coração, dentro de nós e nos transforma. Isso o espírito ‘mundano’ não tolera e aí acontecem as perseguições”. 
Terminando, o Papa pediu a graça de seguirmos Jesus no caminho que Ele nos ensinou, mesmo que o espírito ‘mundano’ nos faça sofrer, porque o Senhor nunca nos deixa sozinhos. (CM)
                                                                                                                Fonte: www.radiovaticana.va
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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Muita animação e fé no

4º TLC de Paraisópolis


Neste final e início de semana, a juventude paraisopolense foi contemplada com a realização do 4º Treinamento de Liderança Cristã (TLC) - na Escola Estadual Eulália Gomes de Oliveira, sob a coordenação de jovens e adultos das equipes telecistas de diversas paróquias de nossa Arquidiocese.
Foto oficial (Colaboração de Nivaldo Bernardes)
Desde às 19h da sexta-feira (24) até o mesmo horário do domingo (26), mais de quarenta jovens vivenciaram momentos de oração, reflexão e muita alegria. O encerramento ocorreu junto com a comunidade na Celebração Eucarística das 19h na Matriz de São José, que contou também com a presença dos pais e familiares dos encontristas.
O Treinamento de Liderança Cristã é um movimento criado em 1967 pelo Padre Haroldo Rahm, sacerdote jesuíta. O TLC procura despertar nos jovens o desejo de conhecer e caminhar com Jesus por meio do discipulado e da ação missionária, vivendo a alegria da juventude e da filiação divina por meio da inserção e atuação nos diversos segmentos sociais em que se fazem presentes e nas comunidades que formam nossas paróquias.
Nossos cumprimentos aos jovens participantes e nossas homenagens aos organizadores. Que Deus continue abençoando a todos!

Outras fotos




Paróquia São José - Paraisópolis (MG)

Horário das Missas - 28 de maio a 1º de junho 

35º Aniversário de Ordenação (2012)
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Dia 28 - Terça

36º Aniversário de Ordenação do Padre Vanir  

15h - Matriz  - Dom Marco Aurélio Gubiotti 
Co-celebrantes: Padres da Paróquia 
      
19h - Lagoa - Pe. Sebastião      
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Dia 29 - Quarta -  19h - Reg. S. Vicente Côn. Braz      19h - Reg. N. Srª Aparecida - Pe. Vanir 
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Dia 30 - Quinta - Solenidade de Corpus Christi

9h - Matriz - Pe. Vanir 

16h - Matriz - Missa seguida da Procissão - Pe. Sebastião

19h - Santo Antônio - Côn. Braz
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Dia 31 - Sexta - 19h - Matriz - Pe. Sebastião           19h - Santo Antônio - Côn. Braz

Dia 1º - Sábado - 19h - Matriz - Pe. Sebastião     19h - Centro Pastoral São Geraldo - Côn. Braz 
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                                                                                     Fonte da ilustração: www.paroquiasjorge.com.br