quinta-feira, 31 de março de 2016

"Amoris laetitia":

Exortação do Papa será publicada em 8 de abril

Cidade do Vaticano (RV) - “Amoris laetitia” (Sobre o amor na família) é o título da Exortação Apostólica Pós-Sinodal sobre a família do Papa Francisco.
Fiéis na Praça São Pedro
O texto será publicado na sexta-feira, 8 de abril, e estará disponível em seis línguas, entre as quais o português. A Exortação será apresentada aos jornalistas na Sala de Imprensa da Santa Sé pelo Secretário-Geral do Sínodo dos Bispos, Card. Lorenzo Baldisseri, e pelo Arcebispo de Viena (Áustria), Cardeal Christoph Schönborn.
Também participa da coletiva um casal italiano de professores, docentes de Filosofia: Prof. Francesco Miano, que leciona na Universidade de Roma Tor Vergata e a Professora Giuseppina De Simone, da Faculdade Teológica de Nápoles.
A coletiva poderá ser acompanhada ao vivo no Vatican Player da Rádio Vaticano, onde permanecerá disponível também on demand.
A Exortação Apostólica “Amoris laetitia” será publicada quase seis meses após a conclusão do Sínodo Ordinário sobre a Família convocado pelo Papa Francisco em outubro passado. Um ano antes, em 2014, o Pontífice convocou um Sínodo Extraordinário sobre o mesmo tema.
Depois de dois anos de intenso trabalho dos bispos que participaram dos dois Sínodos, o texto do Papa Francisco é aguardado pelas dioceses do mundo inteiro por oferecer diretrizes e linhas de ação sobre temas práticos que dizem respeito à família. (BF)
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                                                                                              Fonte: radiovaticana.va

quarta-feira, 30 de março de 2016

Mons. Dario Edoardo Viganò:

Homilias de Francisco levam-nos ao coração do Evangelho

Cidade do Vaticano (RV) - A Livraria Editora Vaticana acaba de publicar o livro “Pensamentos para o Ano Santo”, de autoria do especialista em mídia Gianpiero Gamaleri, cujo volume foi apresentado esta quarta-feira (30/03) na Sala Marconi da Rádio Vaticano.
A obra reúne os comentários sobre as homilias do Papa Francisco na Casa Santa Marta, que o autor escreve para a rubrica semanal “Meu Papa”. Esteve presente na apresentação, entre outros, o prefeito da Secretaria vaticana para Comunicação, Mons. Dario Edoardo Viganò.
Em entrevista à emissora pontifícia, o prefeito se deteve sobre a peculiaridade destas homilias e sobre o estilo comunicativo de Francisco:
Francisco após missa na Santa Marta
Mons. Dario Viganò: “Minha impressão é de que essas homilias se tornaram propriamente um gênero literário. O Papa Francisco nos introduz no Evangelho proclamado ou na leitura do Antigo Testamento contando novamente aquilo que foi proclamado e, sobretudo, fazendo perguntas a si e a quem naquele momento está ouvindo a homilia acerca daquilo que disse Jesus ou daquilo que um personagem do Evangelho pôde dizer a Jesus ou pensou sobre Jesus. Por conseguinte, leva-nos ao âmago dos pensamentos, dos sentimentos que dizem respeito à cena em questão. Desse modo, leva nossa vida para dentro daquela passagem da Palavra de Deus na qual esta diz algo a mim. Assim, o texto se torna familiar, se assume esse aspecto de proximidade ao texto que permite lançar um olhar para o mundo, para os eventos, para as relações com o olhar de Deus.”
RV: O modelo comunicativo de Francisco é muito seu, de certo modo irrepetível. Porém, há algum ensinamento, alguma lição que, de modo geral, podemos tirar todos nós comunicadores não só no Vaticano?
Mons. Dario Viganò: “Parece-me que um aspecto reside no fato que o Papa – como diria um estudioso – é um “storyteller”, ou seja, não fala utilizando conceitos ou abstrações, mas conta as histórias. Quando encontra os jovens conta episódios, anedotas, parábolas... Por conseguinte, é um grande narrador. Este é um modo mediante o qual torna compreensível, familiar, próximo às pessoas que o escutam, aquele conteúdo da mensagem evangélica da tradição da Igreja. Outra característica é o estilo da conversação: basta pensar nas interpelações que faz durante o Angelus, ou então quando faz repetir, todos juntos, alguma palavra. Isso torna cada pessoa que o está escutando alguém da família, faz-nos sentir partícipes daquilo que passa no coração e na mente do Papa. Desse modo midiático muito conclamado, excepcional, ele consegue também catalisar a atenção provavelmente pela descontinuidade porque tem uma voz baixa, um ritmo muito pacato, usa muitas pausas. Certamente, é uma palavra que tem o afã, o suor, o pó da estrada, de todos os quilômetros que percorreu durante anos primeiro como vigário-geral, depois como arcebispo de Buenos Aires. Efetivamente, cada palavra sua tem o peso da verdade de uma vida.”
RV: Essas homilias tão aguardadas por crentes e não-crentes chegam ao coração de tantas pessoas mediante a Rádio Vaticano, o Centro Televisivo Vaticano, sucessivamente, através do L’Osservatore Romano. De certo modo, é também um exemplo de convergência sobre algo tão precioso como – propriamente – as homilias feitas na Casa Santa Marta...
Mons. Dario Viganò: “Podemos dizer que neste momento é um exemplo sobre como pode haver uma convergência editorial. A convergência é outra coisa: é aquilo que todos faremos juntos como reforma, propriamente encontrando uma linguagem específica para o que será o único grande portal da Secretaria vaticana para a Comunicação.” (RL)
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                                                                                              Fonte: radiovaticana.va
Papa Francisco:
Deus é maior que os nossos pecados

Cidade do Vaticano (RV) – Mais de 30 mil pessoas participaram da Audiência Geral desta quarta-feira (30/03), na Praça São Pedro, ainda enfeitada com as flores para o dia de Páscoa.
Todos precisamos da misericórdia e do perdão de Deus
Em sua catequese, o Papa Francisco encerrou a série sobre a misericórdia no Antigo Testamento, meditando sobre o Salmo 51, chamado Miserere.
Trata-se de uma oração penitencial, precedida de uma confissão de culpa, na qual o orante deixa-se purificar pelo amor de Deus que o torna uma nova criatura. A tradição atribui este Salmo ao Rei Davi que, após ter cometido adultério com Betsabeia, fazendo que o marido desta, Urias, fosse morto, é ajudado pelo profeta Natã a reconhecer a sua culpa diante de Deus.
O Salmo tem início com palavras de súplicas: “Ó Deus, tem piedade de mim, conforme a tua misericórdia; no teu grande amor cancela o meu pecado. Lava-me de toda a minha culpa, e purifica-me de meu pecado”.
Verdade
Nesta oração, manifesta-se a verdadeira necessidade do homem: a única coisa de que realmente necessitamos na nossa vida é ser perdoados, libertados do mal e das suas consequências.
Assim, neste Salmo, somos convidados a ter os mesmos sentimentos de Davi, reconhecendo a nossa miséria, certos da misericórdia do Senhor. “Deus é maior que os nossos pecados”, afirmou Francisco, repetindo esta frase inúmeras vezes e convidando a multidão a fazer o mesmo.
Fidelidade do Pai
“Deus, que nunca nos abandona, ao perdoar, cancela os nossos pecados, faz de nós novas criaturas.” E o Papa se dirigiu aos fiéis para perguntar se havia alguém que não tinha pecados.
Portanto, nós, pecadores perdoados, podemos até mesmo ensinar aos outros a não pecarem mais. “A dignidade que o perdão de Deus nos dá é levantar-se depois de um pecado”, explicou o Pontífice, citando o Salmista: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro, renova em mim um espírito resoluto. Quero ensinar teus caminhos aos que erram e a ti voltarão os pecadores”.
O Papa então concluiu: “Todo pecador perdoado é chamado a compartilhar com cada irmão e irmã que encontra este dom, pois todos são, como nós, necessitados da misericórdia de Deus. O perdão purifica o coração e transforma a vida”. (BF)
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                                                                  Fonte: radiovaticana.va     Banner: news.va 

terça-feira, 29 de março de 2016

54ª Assembleia Geral da CNBB abordará

Missão dos leigos na Igreja e na sociedade

“A Assembleia é momento muito precioso para nossa Conferência Episcopal e para as igrejas particulares. Trata-se de um espaço de oração, partilha, estudos e convivência fraterna. Durante esses dias, fortalecemos a comunhão entre nós bispos”, explica o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Steiner. 
Bispos reunidos no Auditório Pe. Vitor Coelho de Almeida
A 54ª Assembleia Geral  (AG) da CNBB acontecerá no período de 6 a 15 de abril, no Centro de Eventos Padre Vítor Coelho de Almeida, em Aparecida (SP). Este ano, o tema central será “Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade – Sal da Terra e Luz no Mundo”.
Entre os temas prioritários previstos estão a “Liturgia na Vida da Igreja”, a 14ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, a conjuntura político-social, a mensagem “Pensando o Brasil: crises e superações” e as mudanças do quadro religioso no país.
Pensando o Brasil
Dom Leonardo Steiner
Na Assembleia, será preparado um novo volume da série Pensando o Brasil, que apresenta a visão do episcopado brasileiro acerca de temas da realidade do País. Em 2014, na 52ª AG, foi elaborado o volume 1 do subsídio, que tratou dos “Desafios diante das eleições 2014”, com indicações para o pleito eleitoral que estava em curso. No ano passado o texto abordou as desigualdades. Em 2016, os bispos devem dar pistas para as eleições municipais.
De acordo com dom Leonardo, a mensagem sobre as eleições buscará orientar os fiéis no momento do voto. “Essa orientação não tem a ver com partido político, mas sim com opções políticas. A Igreja deve ter sempre uma opção pela democracia e a CNBB tem procurado ser fiel também às orientações e motivações do Santo Padre”, diz o bispo. 
No texto, os bispos irão tratar das crises e superações, com base no momento atual do País. "A partir do Evangelho, dos documentos da Igreja e do Magistério do papa Francisco,  refletirá sobre essas crises, sejam elas culturais, políticas e sociais. E a partir desses textos, iremos propor superações”, antecipa dom Leonardo. 
Programação
Altar central do Santuário Nacional
Este é o maior encontro do episcopado brasileiro. São esperados cerca de 320 bispos ativos e eméritos, dos dezoito regionais da CNBB. Diariamente, os trabalhos da Assembleia Geral iniciam com celebração da missa com laudes, das 7h30 às 8h45, no Santuário Nacional de Aparecida, com transmissão ao vivo pelas emissoras católicas de rádio e televisão.
“Esse momento da missa nos ajuda a celebrar como Igreja. Todos os bispos, juntamente com os assessores e assessoras que participam da vida da CNBB e o povo de Deus, celebram na Casa da Mãe Aparecida. A força sempre vem da meditação e escuta da Palavra de Deus, mas também dos nossos gestos caritativos e misericordiosos. Tudo isso trazemos para a liturgia da Assembleia”, comenta dom Leonardo Steiner. 
Tema central
Documento de Estudo
A reflexão do tema “Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade – Sal da Terra e Luz no Mundo” foi iniciada em 2014, durante a 52ª Assembleia Geral da CNBB. O secretário geral, dom Leonardo Steiner, ressalta que nesta Assembleia o texto de trabalho será aprofundado, podendo ser aprovado como documento. O bispo considera o momento importante para refletir sobre a presença dos leigos na Igreja e na sociedade
“Os nossos leigos, queridos irmãos batizados, têm papel muito importante na Igreja por conta da vocação que receberam pelo batismo e pela crisma. São convidados a serem testemunhas de Jesus crucificado e ressuscitado”, diz. .
Ainda de acordo com dom Leonardo, os leigos têm a missão de dinamizar as comunidades, sob a orientações dos sacerdotes. “Eles estão presentes nos grupos, pastorais e movimentos da Igreja. Neste Ano da Misericórdia somos convocados a pensar a missão do leigo na sociedade, pois são eles que levam o consolo, a misericórdia, o cuidado para com os pobres, os necessitados”, pontua. 
Sessões de trabalho 
A 54ª Assembleia Geral da CNBB iniciará no dia 6, às 7h30, com uma missa no Santuário Nacional de Aparecida. A cerimônia de instalação da AG acontecerá no mesmo dia, às 9h15, no auditório do Centro de Eventos Padre Vítor Coelho e será aberta à imprensa. Os trabalhos da Assembleia serão desenvolvidos em quatro sessões.
O retiro dos bispos começará no dia 9 de abril, às 15h30, e terminará no domingo, 10, às 12h, com uma missa no Santuário de Aparecida.  O pregador será o presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, cardeal Gianfranco Ravasi. 
No dia 12 de abril, terça-feira, às 18h, haverá sessão solene ecumênica.
A cerimônia de encerramento da Assembleia será realizada no Centro de Eventos, no dia 15 de abril, às 10h30.  
Contatos: imprensa@cnbb.org.br / (61) 8119-3762. 
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                                                                                                      Fonte: cnbb.org.br

segunda-feira, 28 de março de 2016

Papa Francisco: 
“Cristo nos dá força para nos levantarmos”

Cidade do Vaticano (RV) – Na primeira recitação do Regina Coeli deste ano, a oração mariana que substitui o Angelus até a Festa de Pentecostes, o Papa disse que “nossos corações ainda estão repletos da alegria pascal” nesta segunda-feira depois da Páscoa, chamada “Segunda-feira do Anjo”.
“A vida venceu a morte. A Misericórdia e o amor venceram o pecado! Há necessidade de fé e de esperança para se abrir a este novo e maravilhoso horizonte. E nós sabemos que a fé e a esperança são um dom de Deus, e devemos pedir a Ele: 'Senhor, doai-me a fé, doai-me a esperança! Precisamos tanto!' Deixemo-nos invadir pelas emoções que ressoam na sequência pascal: ‘Sim, estamos certos: Cristo ressuscitou verdadeiramente. Ele está vivo no meio de nós’”, recordou Francisco.
Cristo, força para se reerguer
“Esta verdade marcou indelevelmente as vidas dos Apóstolos – continuou o Pontífice – que, depois da ressurreição, sentiram novamente a necessidade de seguir o seu Mestre e, recebido o Espírito Santo, saíram sem medo para anunciar a todos o que tinham visto com seus próprios olhos e experimentado pessoalmente”.
“Se Cristo ressuscitou, podemos olhar com olhos e corações novos a todos os eventos da nossa vida, até mesmo aqueles mais negativos. Os momentos de escuridão, de fracasso e pecado podem se transformar e anunciar um caminho novo. Quando chegamos ao fundo da nossa miséria e da nossa fraqueza, Cristo ressuscitado nos dá a força para levantarmos”, encorajou o Papa.
O silêncio de Maria
“O Senhor crucificado e ressuscitado é a plena revelação da misericórdia – afirmou ainda o Papa – presente e ativa na história. Esta é a mensagem pascal que ainda ressoa hoje e que vai ressoar em todo o tempo da Páscoa até Pentecostes”.
Que a luz do Cristo ressuscitado ilumine nossa vida!
Ao falar novamente do silêncio e da espera de Maria pela ressurreição, que permaneceu aos pés da Cruz e não se dobrou diante da dor, ao contrário, a fé de Nossa Senhora a tornou ainda mais forte, Francisco disse:
“No seu coração dilacerado de mãe permaneceu sempre acesa a chama da esperança. Peçamos a Ela que também nos ajude a aceitarmos plenamente o anúncio pascal da Ressurreição, para encarná-lo na realidade de nossas vidas diárias”, pediu o Papa, para então concluir:
“Que a Virgem Maria nos dê a certeza da fé que, cada passo sofrido do nosso caminho, iluminado pela luz da Páscoa, se tornará bênção e alegria para nós e para os outros, especialmente para aqueles que sofrem por causa do egoísmo e da indiferença”. (rb/sp)
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                                                                    Fonte: radiovaticana.va   Banner: news.va 

domingo, 27 de março de 2016

Segunda missa do Domingo celebra também

10 anos da Páscoa da Irmã Maria

Há dez anos Irmã Maria foi chamada por Deus para junto d’Ele celebrar sua primeira Páscoa no céu. Hoje, Domingo da Ressurreição centenas de fiéis louvaram a Deus pela vida e obra da querida religiosa em nosso meio.
Presidiu a Eucaristia seu irmão Pe. Rudy Antônio Mildner, que teve como concelebrante o pároco Pe. Sebastião Márcio Maciel. Além das religiosas ursulinas do Colégio Santa Ângela, participou da missa outra consagrada da família, a Irmã Ana Lúcia Mildner, que ficou ao lado de seu irmão no presbitério.
Liturgia Eucarística
Na homilia, Pe. Rudy falou da centralidade da Páscoa na vida cristã e discorreu sobre aspectos da vida da Irmã Maria que revelam o grande amor que ela tinha para com Deus e com os irmãos, em especial com os pobres e doentes.
No final da celebração, após os agradecimentos do pároco ao Pe. Rudy, que colaborou no atendimento de confissões e em celebrações da Semana Santa, Irmã Ana Lúcia narrou fatos da infância de sua irmã que já demonstravam seu zelo pelas coisas de Deus e seu amor a Mãe de Jesus.
Seguiu-se uma homenagem do Prof. Luiz Gonzaga da Rosa, que, a partir de um pequeno poema, falou da vida e da obra da religiosa, que “foi e continua sendo referência para todos que fazem a opção preferencial pelos que sofrem”. Logo após, a Srª Rosa Pinto Ribeiro, ao violão, cantou com suas filhas uma música composta em homenagem à Irmã Maria.
Após os agradecimentos do Pe. Rudy Antônio Mildner aos participantes e a todos os amigos e amigas de sua querida e saudosa irmã e o pedido para que continuem apoiando a Escola Profissionalizante Irmã Maria, os sacerdotes abençoaram a assembleia. 
Na saída, os fiéis receberam um folheto com informações sobre a vida e obra da religiosa e um ímã de geladeira com sua foto, lembranças, que, com carinho foram preparadas pelo sacerdote.
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Momentos





















































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