sábado, 31 de julho de 2021

Arquidiocese de Pouso Alegre:

Mensagem por ocasião da celebração
de aniversário de dedicação da Catedral Metropolitana

Aos sacerdotes, diáconos, consagrados e consagradas, seminaristas, fieis leigos e leigas, atuantes nos ministérios, movimentos, pastorais e serviços e a todo o povo de Deus na Arquidiocese de Pouso Alegre.

Aproximou-se, pôs-se a caminhar com eles (Lc 24,15).

Celebraremos no dia 03 de agosto a festa da Dedicação da Catedral Metropolitana de Pouso Alegre, igreja dedicada ao Senhor Bom Jesus dos Mártires. A Ele pedimos revigorar a caminhada pré-sinodal da nossa Arquidiocese, fortalecendo o testemunho do amor misericordioso de Deus que os fiéis das nossas comunidades paroquiais dão em nosso mundo ferido. Que Ele nos acompanhe em nosso esforço e dedicação de serviço à evangelização ao povo de Deus, preferencialmente aos pobres e mais necessitados, especialmente em meio aos desafios e sofrimentos gerados por essa pandemia.

A pandemia não está permitindo a concretização de muitos projetos pastorais, mas enalteço o trabalho de forma espontânea e muito generoso das comunidades paroquiais, promovendo transmissão de celebrações, videoconferências, lives, ajuda social e várias formas de animação espiritual para muitos cristãos entristecidos no seu confinamento.

A palavra que estamos vivenciando no momento nas nossas comunidades eclesiais é ESCUTAR. Iniciamos o caminho do primeiro Sínodo Arquidiocesano com o processo de escuta de todo o povo de Deus. Encontramos no livro do Apocalipse, no final de cada uma das sete cartas às igrejas da Ásia, a seguinte expressão: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Ap 2,7.11.17.29; 3,6.13.22). A escuta do Espírito é abertura à transformação da nossa vida pelo Evangelho.

Nesse momento, escutar nos abre perspectivas para o horizonte da sinodalidade da nossa Igreja arquidiocesana. Antes de tudo, “escutar é atitude, é inclinar-se para o outro, é disponibilidade para acolher o dito e o não dito, o entusiasmo da história ou o seu avesso, a sua dor” (José Tolentino Mendonça). A meta é caminhar juntos, lendo os sinais dos tempos, escutando o que o Espírito diz à Igreja particular de Pouso Alegre.

Começamos a grande aventura da escuta do povo de Deus, acolhendo o pedido do Papa Francisco, para contribuir com a Assembleia Eclesial da América Latina e do Caribe, realizando atividades virtuais pelo canal do YouTube da Arquidiocese, através das “Rodas de Conversas” e Momentos de oração, “Rezar e Caminhar”, incentivando os fiéis e ministros ordenados a responderem o questionário de Escuta do Povo de Deus. Conforme orientações da CNBB já constituímos a Equipe Arquidiocesana de animação para a preparação da fase diocesana do Sínodo dos Bispos, que culminará com a assembleia de outubro de 2023 em Roma. O caminho sinodal da nossa Arquidiocese também vem sendo construído com a realização de reflexão e tomada de consciência sobre a vida e a missão eclesial, com a formação das lideranças das comunidades paróquias. O Sínodo é sempre uma experiência de conversão para todos.

Somos testemunhas de uma Igreja viva! O Senhor Bom Jesus dos Mártires convida-nos a segui-lo nas provas da vida cotidiana. Que a intercessão de nossos Santos e Santas, padroeiros de nossas comunidades eclesiais, bem como o amor terno de Nossa Senhora Aparecida, continuem nos acompanhando em nossa missão de avançar com coragem, construindo unidade através do discernimento, para que possamos colocar em prática a vontade de Deus e os planos da ação evangelizadora, a partir do I Sínodo Arquidiocesano de Pouso Alegre.

Feliz e abençoada festa da Dedicação da Igreja Catedral para todos!

Para a celebração do aniversário da Dedicação da Igreja Catedral, peço a todos que considerem as observações apresentadas pelo Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil – 2021 (cf. p. 35), a seguir:

Quando o aniversário ocorre em dia de semana

a) Na própria igreja catedral: Solenidade

Ofício solene do Comum da Dedicação (com I Vésperas).
Missa do Comum da Dedicação: Gl, Cr, Pf da Dedicação.
Leituras (três) à escolha no Lecionário (vol. III, pp. 235-249)

b) Na Arquidiocese: Festa

Ofício festivo do Comum da Dedicação (com I Vésperas)
Missa do Comum da Dedicação: Gl, Pf da Dedicação.
Leituras (duas) à escolha no Lecionário (vol. III, pp. 235-249)

Garanto-lhes a minha oração e concedo-lhes de coração a bênção.

Pouso Alegre, 29 de julho de 2021
Memória dos Santos Marta, Maria e Lázaro

Dom José Luiz Majella Delgado, C.Ss.R.
Arcebispo Metropolitano do Pouso Alegre

PC-SE 012/2021

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Reflexão para o

18º Domingo do Tempo Comum

Deus não respondeu ao povo com recriminações e castigos, mas ao contrário, dando alimento em abundância.

Quando, no deserto, o povo judeu começou a sentir fome e sede, pôs-se a lamentar-se, lembrando o passado recente, no Egito, quando, apesar da escravidão, estava sempre bem alimentado com muito pão e muita panela cheia de carne.

Deus os ouviu e como Pai providente, saciou-os com maná e codornas. Afinal fora Ele quem providenciara a libertação do senhorio egípcio, do mesmo modo que havia, séculos atrás, providenciado a ida e a ascensão de José, filho de Jacó, ao posto de vice-rei daquela terra dos faraós.

Agora, ao ouvir este novo clamor de seu querido povo, o Senhor fez coincidir as migrações daqueles pássaros com a fome dos judeus, como também fez coincidir o gotejamento de um arbusto típico do deserto sinaítico com a passagem do mesmo povo. Portanto, as aves e os pingos açucarados, ou seja, o maná, atividade normal da natureza naquele período, foram vistos e acolhidos pelos judeus como milagre.

Deus não respondeu ao povo com recriminações e castigos, mas ao contrário, dando alimento em abundância.

Por outro lado, Deus, como pedagogo, trabalhou o ponto frágil do povo que era a confiança em Sua Providência. Os israelitas deviam, a cada dia, esperar o alimento das mãos de Deus. As aves deveriam ser abatidas; não era possível criá-las e o maná, por sua vez, não podia ser armazenado, pois se estragava. A cada dia dispunham de alimento físico e também espiritual, isto é alimentar-se de fé na Providência.

No Evangelho, Jesus proporcionou ao povo alimento em abundância. Apenas viu frustrado seu objetivo, quando alimentou o povo com peixes e pão. O Senhor desejava, com esse sinal, mostrar o valor da partilha de todos os bens, isto é, alimentá-los com o dom de serem generosos, de partilharem seus bens, mas o povo queria apenas o alimento perecível.

Jesus, então, alertou o povo dizendo: “Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna, e que o Filho do Homem vos dará.” O Senhor sabe que os alimentos comuns - comida, viagens, estudos - nada nos satisfaz, mas apenas Sua Palavra, que é Palavra de Vida. “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim, não terá mais fome; e quem crê em mim nunca mais terá sede.”

A segunda leitura se refere à nossa inconstância, apesar do compromisso radical feito no Batismo. Deveremos diariamente, possibilitar o crescimento do homem novo, renovando nossa fé em Jesus, buscando o alimento que não perece, confiando sempre em sua Providência.

Se algo nos falta ou aos nossos irmãos, saibamos que de há muito Deus providenciou, mas alguém o subtraiu, não partilhando. A carência material de alguns denuncia a pobreza espiritual de outros.

                                                                                                                Padre Cesar Augusto

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                                                                                                             Fonte: vaticannews.va

Baixe os roteiros Celebrar em Família

para o 18º e 19º Domingos do Tempo Comum

Estão disponíveis para download os roteiros Celebrar em Família para o 18º Domingo do Tempo Comum, dia 1º de agosto – início do mês vocacional, e para o 19º Domingo do Tempo Comum, no dia 8 de agosto. O material é oferecido pela Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

“Queremos agradecer pois eles são um dom em nossas famílias, nas nossas comunidades e também pedir a graça de Deus para todos eles”, destaca a Comissão para a Liturgia.

Às famílias, é indicado que seja escolhido um local adequado em suas casas para celebrar e rezar juntos. “Prepare sua Bíblia com o texto a ser proclamado, um vaso com flores, um crucifixo, uma imagem ou ícone de Nossa Senhora e uma vela a ser acesa no momento da celebração”, propõe a Comissão para a Liturgia.

Cada família poderá adaptar o esquema conforme as necessidades, de acordo com o roteiro. Os cantos são sugestões e podem ser substituídos por outros, levando em consideração o Tempo Litúrgico que estamos vivendo.

BAIXE O ROTEIRO DO 18º DOMINGO DO TEMPO COMUM

BAIXE O ROTEIRO DO 19º DOMINGO DO TEMPO COMUM

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                                                                                                                             Fonte: cnbb.org.br

sexta-feira, 30 de julho de 2021

Papa nesta sexta-feira:

transformar a economia do tráfico numa economia do cuidado

Nesta sexta-feira, 30 de julho, se celebra o Dia Mundial Contra o Tráfico Humano. Um tema no coração do Papa Francisco.

Papa em 2018 em audiência aos participantes do Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas

“No Dia Mundial Contra o Tráfico Humano, convido todos a trabalhar juntos para transformar a economia do tráfico em uma economia do cuidado.”

Com um tuíte, o Papa Francisco recorda o Dia Mundial Contra o Tráfico Humano , convocado pelas Nações Unidas em 2013 e, desde então, celebrado todo dia 30 de julho.

A finalidade desta data é combater a exploração das pessoas contra um fenômeno que praticamente atinge países de todos os continentes, entre nações que envolvidas na origem, trânsito e destino das vítimas. O Brasil, por exemplo, se enquadra nas três rotas.

Além do dia 30 de julho, a Igreja Católica dedicada outra jornada no decorrer do ano para este fenômeno: o dia 8 de fevereiro, quando se recorda a memória litúrgica de Santa Josefina Bakhita.

Em ambas as circunstâncias, o Papa Francisco não deixa de expressar sua preocupação e, principalmente, seu apoio a uma organização formada sobretudo por religiosas: a Talitha Kum.

A crise não tem a última palavra

De fato, esta rede internacional da Vida Consagrada está promovendo a campanha "Care Against Trafficking", lançada uma semana atrás, com a finalidade de demonstrar que o cuidado pode sim fazer a diferença em todas as fases do percurso para combater o tráfico: cuidado para quem está em risco, para as vítimas e para quem sobrevive.

A coordenadora internacional da rede, Ir. Gabriella Bottani – que iniciou seu engajamento nesta luta quando atuava no Brasil – afirma que a campanha tem inspiração também nas palavras do Pontífice.

“Como o Papa Francisco muitas vezes nos lembra, cuidar é importante para dar valor, dar força ao bem, enfrentando com a força do bem o mal.”

Ir. Gabriella explica que a campanha nas redes sociais consiste em dar voz e visibilidade a “gestos de cuidados para combater o tráfico hoje no nosso mundo globalizado, mas também neste tempo de pandemia, não deixando que a crise seja a última palavra, mas o cuidar, cuidar da dignidade humana, cuidar da liberdade dos nossos irmãos e irmãs, cuidar de gestos cotidianos para que todos tenham vida em abundância”.

Transformar a economia do tráfico em uma economia do cuidado

Em sua mensagem no Twitter, Francisco dá destaque ao papel da economia neste fenômeno, como já abordado em 8 de fevereiro, VII Dia Mundial de Oração e Reflexão contra o Tráfico de Pessoas

"Este ano o objetivo é trabalhar por uma economia que não favoreça, mesmo indiretamente, esse tráfico ignóbil, ou seja, uma economia que nunca faz do homem e da mulher uma mercadoria, um objeto, mas sempre o fim.”

                                                                                                                    BiancaFraccalvieri

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18º Domingo do Tempo Comum:

Leituras e reflexão
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1ª Leitura: Êx 16,2-4.12-15

Leitura do Livro do Êxodo:

Naqueles dias, a Comunidade dos filhos de Israel pôs-se a murmurar contra Moisés e Aarão, no deserto, dizendo: “Quem dera que tivéssemos morrido pela mão do Senhor no Egito, quando nos sentávamos junto às panelas de carne e comíamos pão com fartura! Por que nos trouxestes a este deserto para matar de fome a toda esta gente?”

O Senhor disse a Moisés: “Eis que farei chover para vós o pão do céu. O povo sairá diariamente e só recolherá a porção de cada dia a fim de que eu o ponha à prova, para ver se anda ou não na minha lei. Eu ouvi as murmurações dos filhos de Israel. Dize-lhes, pois: ‘Ao anoitecer, comereis carne, e pela manhã vos fartareis de pão. Assim sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus’”.

Com efeito, à tarde, veio um bando de codornizes e cobriu o acampamento; e, pela manhã, formou-se uma camada de orvalho ao redor do acampamento.

Quando se evaporou o orvalho que caíra, apareceu na superfície do deserto uma coisa miúda, em forma de grãos, fina como a geada sobre a terra.

Vendo aquilo, os filhos de Israel disseram entre si: “Que é isto?” Porque não sabiam o que era. Moisés respondeu-lhes: “Isto é o pão que o Senhor vos deu como alimento”.

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Salmo Responsorial: 77

O Senhor deu a comer o pão do céu.

O Senhor deu a comer o pão do céu.

- Tudo aquilo que ouvimos e aprendemos,/ e transmitiram para nós os nossos pais,/ não haveremos de ocultar a nossos filhos,/ mas à nova geração nós contaremos:/ as grandezas do Senhor e seu poder.

- Ordenou, então, às nuvens lá dos céus,/ e as comportas das alturas fez abrir;/ fez chover-lhes o maná e alimentou-os,/ e lhes deu para comer o pão do céu.

- O homem se nutriu do pão dos anjos,/ e mandou-lhes alimento em abundância;/ conduziu-os para a Terra Prometida, para o Monte que seu braço conquistou.

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2ª Leitura: Ef 4,17.20-24

Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios:

Irmãos: Eis, pois, o que eu digo e atesto no Senhor: não continueis a viver como vivem os pagãos, cuja inteligência os leva para o nada.

Quanto a vós, não é assim que aprendestes de Cristo, se ao menos foi bem ele que ouvistes falar, e se é ele que vos foi ensinado, em conformidade com a verdade que está em Jesus.

Renunciando à vossa existência passada, despojai-vos do homem velho, que se corrompe sob o efeito das paixões enganadoras, e renovai o vosso espírito e a vossa mentalidade.

Revesti o homem novo, criado à imagem de Deus, em verdadeira justiça e santidade.

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Evangelho: Jo 6,24-35

Leitura do Evangelho de São João:

Naquele tempo, quando a multidão viu que Jesus não estava ali, nem os seus discípulos, subiram às barcas e foram à procura de Jesus, em Cafarnaum. Quando o encontraram no outro lado do mar, perguntaram-lhe: “Rabi, quando chegaste aqui?”

Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade, eu vos digo: estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos. Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna, e que o Filho do Homem vos dará. Pois este é quem o Pai marcou com seu selo”.

Então perguntaram: “Que devemos fazer para realizar as obras de Deus?”

Jesus respondeu: “A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou”.

Eles perguntaram: “Que sinal realizas, para que possamos ver e crer em ti? Que obra fazes? Nossos pais comeram o maná no deserto, como está na Escritura: ‘Pão do céu deu-lhes a comer’”.

Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo, não foi Moisés quem vos deu o pão que veio do céu. É meu Pai que vos dá o verdadeiro pão do céu. Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo”.

Então pediram: “Senhor, dá-nos sempre desse pão”.

Jesus lhes disse: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede”.

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Reflexão do Pe. Johan Konings:
As coisas que passam e as que não passam

O evangelho de hoje é o início do “sermão do Pão da Vida”, com o qual o evangelista João dá continuidade ao “sinal” da multiplicação dos pães narrado domingo passado. Nos próximos domingos, o tema continua.

Depois da multiplicação dos pães, Jesus volta a Cafarnaum (Jo 6, 24). Os conterrâneos querem saber como de repente ele está de volta, se não embarcou com os discípulos na noite anterior. Jesus lhes faz sentir que, apesar de terem presenciado o milagre do pão, não enxergaram aí um sinal daquilo que ele significa: a realidade de Deus oferecida ao mundo. Apenas se saciaram de pão. Não entenderam que a refeição era um sinal. Eram como um motorista que pensa que sinal vermelho é apenas enfeite…

Os judeus de Cafarnaum então perguntaram que esforço Deus espera deles – pois querem se esforçar para que Deus se veja obrigado a dar-lhes a salvação! Mas Jesus diz que o esforço que Deus espera deles é que acreditem naquele que ele enviou (6,29).

Percebem que Jesus está falando de si mesmo. Para acreditarem nele querem ver suas credenciais. No tempo de Moisés, seus antepassados comeram o maná, no deserto, como está escrito: “Deu-lhes pão do céu a comer” (6,31; cf. Sl 78 [77], 24). Responde Jesus que não foi Moisés quem deu o pão do céu, no passado, mas que agora o Pai está dando o verdadeiro pão do céu: aquele que desce do céu e que dá vida ao mundo. Ininteligentes como o motorista que pensa que sinal vermelho é enfeite, ficam raciocinando no trilho do pão material, pensando no problema do sustento: “Dá-nos sempre esse pão”. Então Jesus diz abertamente o que significa a sua palavra ambígua e o sinal que ele realizou no dia anterior: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim não terá mais sede”(6,35).

Quem conhece as Escrituras reconhece nestas palavras a proclamação registrada em Isaías, no tempo do exílio babilônico. Em meio à idolatria da Babilônia, o profeta orienta o coração dos exilados para o único Senhor, muito mais valioso que o sistema babilônico com seus deuses e ilusões. O que se consegue com os babilônios não vale nada, é mero engodo comercial, pão que não alimenta! Mas quem escuta a voz do Senhor recebe a sabedoria da vida, a Aliança duradoura com Deus, o cumprimento de suas promessas (Is 55,1-3). Assim, quem se alimenta com a palavra de Jesus recebe o “pão da vida”, quem se dirige a ele sofre nem fome nem sede.

Mas não interpretemos isso com falso materialismo, dizendo que as coisas materiais passam e as espirituais, permanecem. Depende do que se entende por esses termos! Se “espiritual” significa apenas erudição e brilho intelectual ou divagação etérea em doutrinas sublimes, então isso é o que passa! E se “material” significa dedicar-se ao pão dos pobres, isto é o que permanece! Pois é a vontade do Pai.

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PE. JOHAN KONINGS nasceu na Bélgica em 1941, onde se tornou Doutor em Teologia pela Universidade Católica de Lovaina, ligado ao Colégio para a América Latina (Fidei Donum). Veio ao Brasil, como sacerdote diocesano, em 1972. Em 1985 entrou na Companhia de Jesus (Jesuítas) e, desde 1986, atua como professor de exegese bíblica na FAJE, Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, em Belo Horizonte. Este comentário é do livro “Liturgia Dominical, Editora Vozes.

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                                                       Fonte e ilustração: franciscanos.org.br       Banner: cnbb.org.br

quinta-feira, 29 de julho de 2021

Francisco:

 somos uma só família, todos devem ter água e alimento

O Dicastério para o Desenvolvimento Humano Integral, juntamente com a Comissão Vaticana Covid-19, publicou um vídeo que reúne alguns dos convites e apelos do Papa à comunidade internacional para erradicar as causas da fome e tutelar a dignidade das pessoas e do planeta.

A reunião de vários discursos do Papa Francisco nos quais repete sempre o caloroso apelo: a fome no mundo é um problema de todos, derrotá-la é um imperativo moral global, todavia jamais será um objetivo verdadeiramente alcançável se a luta contra a fome não incluir também a proteção do meio ambiente e, sobretudo, se a "família humana" continuar a ter filhos legítimos e ilegítimos, alguns com excesso de alimentos disponíveis e muitos outros com a barriga vazia. O vídeo, produzido pelo Dicastério para o Desenvolvimento Humano Integral e pela Comissão Vaticana Covid-19, é um compêndio do magistério do Papa sobre o assunto, divulgado durante a pré-cúpula da ONU sobre sistemas alimentares, que se concluiu ontem (28/07).

Produzir e consumir de maneira diferente

As sequências do vídeo mostram trechos de vários discursos do Papa ao longo dos anos, mas o que é mais marcante é a fluidez que os faz parecer considerações de um único discurso, uma demonstração da consistência com que Francisco abordou os "nós" de uma questão tão complexa como a mudança dos sistemas alimentares. Foi em novembro de 2014 quando ele declarou na sede da FAO que "o direito à alimentação só será garantido se estivermos preocupados com seu verdadeiro sujeito, ou seja, a pessoa que sofre os efeitos da fome e da desnutrição". Com a consequência, disse, de sermos chamados - mas aqui o conceito foi expresso em 2017, novamente na sede da FAO - "a propor uma mudança no estilo de vida, no uso dos recursos, nos critérios de produção e também no consumo".

O tormento da escassez de alimentos

Portanto para o Papa, "não é suficiente produzir alimentos, mas também é importante assegurar que os sistemas alimentares sejam sustentáveis e ofereçam dietas saudáveis e acessíveis a todos" (Mensagem para o Dia da Alimentação 2020). A partir desse discurso vem uma citação de João Paulo II e do seu "paradoxo da abundância" enunciado em 1992 na Conferência Internacional sobre Nutrição, um paradoxo para o qual - resume Francisco - "há alimentos para todos, mas nem todos podem comer" (Mensagem em vídeo para a Expo de Ideias - fevereiro 2015). E morrer de fome é uma das piores maneiras de se ser despojado da dignidade: "Quantas mães e pais ainda hoje - perguntava-se Francisco na audiência geral de 27 de março de 2019 - vão dormir com o tormento de não ter pão suficiente para seus filhos no dia seguinte".

O cuidado é a mudança de rumo

O vídeo conclui com um apelo, onde Francisco nos lembra que "os nossos irmãos e irmãs mais pobres e a nossa mãe terra gemem pelos danos e injustiças que causamos e reclamam outro rumo. Reclamam de nós uma conversão, uma mudança de rumo: cuidar também da terra, da criação. (Audiência Geral 16 de setembro de 2020). A isto se segue uma oração que, em certo sentido, amplia uma passagem do Pai Nosso: "Pai, faz com que para nós e para todos, hoje, haja o pão necessário”. E “pão” significa água, medicamentos, casa, trabalho... Pedir o necessário para viver". (Audiência geral 27 de março de 2019), concluindo com o slogan da Campanha lançada pela Cáritas em 2013 e que Francisco, Papa há poucos meses, faz sua na audiência geral de 11 dezembro de 2013: "Uma só família humana, alimentos para todos".

                                                                                                               Alessandro De Carolis

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Assista:

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quarta-feira, 28 de julho de 2021

Quem são e como atuam no Brasil os bispos,

sucessores dos apóstolos segundo o decreto Christus Dominus

O decreto Christus Dominus, publicado pelo Papa Paulo VI, em 28 de outubro de 1965, dispõe sobre o “Munus Pastoral dos Bispos na Igreja”. Em seu segundo ponto, define que “os Bispos, constituídos pelo Espírito Santo, sucedem aos Apóstolos como pastores das almas, e, juntamente com o Sumo Pontífice e sob a sua autoridade, foram enviados a perpetuar a obra de Cristo, pastor eterno. Na verdade, Cristo deu aos Apóstolos e aos seus sucessores o mandato e o poder de ensinar todas as gentes, de santificar os homens na verdade e de os apascentar. Por isso, foram os Bispos constituídos, pelo Espírito Santo que lhes foi dado, verdadeiros e autênticos mestres, pontífices e pastores”.

O Brasil possui 309 bispos na ativa, sendo 47 arcebispos, 1 administrador diocesano, 1 arquieparca metropolitano, 210 bispos, 38 bispos auxiliares, 7 bispos prelados, 3 eparcas e 1 exarca. Além dos bispos que estão exercendo seu  ministério, o país conta com 162 bispos eméritos vivos. O Código de Direito Canônico (CDC) conceitua como “emérito” aquele bispo que perde “o ofício por limite de idade ou por renúncia aceite”. A Igreja estabelece a idade de 75 anos para a apresentação do pedido de renúncia ao Papa.

Confira o quadro:

Quadro Resumo

Administrador Apostólico

1

Administrador Diocesano

8

Arcebispos

46

Arcebispo Eparca (Emérito)

1

Arcieparca Metropolitano

1

Bispos diocesanos

210

Bispos Auxiliares

40

Bispos Prelados

8

Eparca

3

Exarca

1

As circunscrições eclesiásticas

A porção territorial confiada aos cuidados de um bispo é chamada circunscrição eclesiástica, também conhecida como “Igreja Particular”. Pode ser uma prelazia, uma diocese, arquidiocese, eparquia ou exarcado para fiéis de ritos específicos, e também circunscrições que não tem uma limitação territorial, como a administração apostólica pessoal. A soma dessas diferentes circunscrições presentes no Brasil é de 278, assim divididas:

Circunscrições Eclesiásticas

Dioceses

217

Arquidioceses

45

Eparquia

3

Prelazia

8

Exarcado

1

Ordinariado para os fiéis de Rito Oriental sem Ordinário próprio

1

Ordinariado Militar do Brasil

1

Administração Apostólica Pessoal

1

Arquieparquia

1

Total

278

Papel do bispo diocesano

O bispo da diocese de Tocantinópolis (TO) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato da CNBB, dom Giovane Pereira de Melo, destaca que é importante dizer que o primeiro papel de um bispo é pastorear, governar e zelar pela diocese que o Papa e a Igreja universal confia a cada bispo. É papel do bispo, segundo dom Giovani, zelar pelo clero, pelos religiosos, pelos cristãos leigos, agentes, promover as vocações.

Ele destaca também que é papel do bispo diocesano, organizar a  pastoral e o  planejamento da diocese conforme os documentos do magistério da Igreja, documentos das conferências episcopais, as diretrizes gerais da ação evangelizadora da Igreja no Brasil (2019-2023) e também a partir das orientações pastorais que oriundas dos 19 regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

“Grande parte do nosso tempo, como bispos diocesanos, é dedicada ao cuidado dos bens da Igreja, buscando administrar as obras da Igreja, de modo particular as obras sociais na perspectiva de colaboração na construção de uma sociedade justa e fraterna, com abertura ao diálogo com a sociedade, buscando ser presença pública da Igreja no mundo”, disse.

A atuação dos bispos na CNBB

O Direito Canônico, em seu cânon 447, define uma conferência dos bispos como “um organismo permanente, é a reunião dos Bispos de uma nação…, que exercem conjuntamente certas funções pastorais em favor dos fiéis do seu território, a fim de promover o maior bem que a Igreja proporciona aos homens, principalmente em formas e modalidades de apostolado devidamente adaptadas às circunstâncias de tempo e lugar, de acordo com o Direito” (C.D.C. cânon 447).

“A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) é a instituição permanente que congrega os Bispos da Igreja Católica no País…; nela, conjuntamente, eles exercem funções pastorais e dinamizam a missão evangelizadora… . Respeitadas a competência e responsabilidade de cada membro, quanto à Igreja universal e à própria Igreja particular, cabe à CNBB, como expressão peculiar do afeto colegial, fomentar a comunhão entre os membros…, ajudar os Bispos no seu ministério para o benefício de todo o povo de Deus, concretizar o afeto colegial e facilitar o relacionamento de seus membros, sendo espaço de diálogo, ajuda fraterna e de encorajamento recíproco…., estudar assuntos de interesse comum, promover a ação evangelizadora, exercer o magistério doutrinal e a atividade legislativa, segundo as normas do direito…, representar o Episcopado brasileiro junto a outras instâncias, inclusive a civil” (Estatutos art. 1º e 2º).

São membros da CNBB, a partir da posse no ofício e enquanto ocupam os bispos diocesanos; os bispos auxiliares; os bispos titulares e os prelados das Igrejas orientais católicas. Na entidade, os bispos atuam na presidência, composta pelo presidente, o arcebispo de Belo Horizonte (MG), dom Walmor Oliveira de Azevedo, o primeiro vice-presidente, o arcebispo de Porto Alegre (RS), o segundo vice-presidente, o bispo de Roraima (RR), dom Mário Antônio da Silva e o secretário-geral, o bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ), dom Joel Portella Amado.

Bispo de Roraima e segundo-vice presidente
da CNBB, dom Mário Antônio da Silva.
Foto: arquivo pessoal.

Para o bispo de Roraima e segundo-vice presidente da CNBB, dom Mário Antônio da Silva, ser membro da presidência da CNBB é fazer jus ao voto de confiança do episcopado brasileiro. Ao mesmo tempo, segundo ele, atuar na presidência da CNBB é prestar um serviço à Igreja no Brasil e fazer um aprendizado no espírito de comunhão. “Fazemos isto, caminhando juntos com todos os irmãos bispos e também em comunhão com toda a Igreja no Brasil”, disse.

Os bispos atuam também  no Conselho Episcopal Pastoral (Consep), composto pelos 4 membros da presidência da organização mais 12 bispos que presidente as Comissões Episcopais Pastorais permanentes. Integram as comissões, outros bispos além da presidência. Os bispos atuam também no Conselho Econômico, no Conselho Fiscal e no Conselho Permanente da entidade, órgão máximo de deliberações abaixo apenas da Assembleia Geral.

Além disto, os bispos atuam nas presidências nos 19 regionais da CNBB (exercendo funções de presidência, vice-presidência e secretário, além das comissões). Os bispos também se revezam nas comissões de cada regional, atuam nas Comissões Especiais e Grupos de Trabalho e nos Conselhos. Também acompanham, em nome da CNBB, os organismos e pastorais da Igreja no Brasil.

Dom Giovane Pereira Melo também é presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato da CNBB e acompanha, em nome da entidade, o Conselho Nacional dos Laicatos do Brasil (CNLB), um organismo do povo de Deus. “É bom lembrar que o bispo está na diocese, mas ele tem um zelo e cuidado pastoral com toda a Igreja universal”, disse. Disto, segundo ele, fazem parte o acompanhamento à Comissão na CNBB, no acompanhamento a grupos pastorais nos regionais e também nacionalmente.

Trata-se, segundo ele, de uma colaboração junto à CNBB no governo e no pastoreio da Conferência dos Bispos. “A Comissão para o Laicato tem o papel de promover a identidade, a vocação, a espiritualidade, a missão e a formação dos cristãos leigos e leigas. Também é papel desta comissão, promover a organização do laicato e dos serviços que buscam fortalecer a organização dos cristãos leigos e leigas tanto na Igreja como na sociedade”, disse.

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Brasil tem 162 bispos eméritos;mesmo afastados

de suas funções, continuam colaborando com a missão evangelizador da Igreja



O Código de Direito Canônico (CDC) conceitua como “emérito” aquele bispo que perde “o ofício por limite de idade ou por renúncia aceite”. A Igreja estabelece a idade de 75 anos para a apresentação do pedido de renúncia ao Papa.

Atualmente, o Brasil tem 162 bispos eméritos vivos, conforme dados divulgados pelo professor e doutor Fernando Altemeyer Junior, do Departamento de Ciência da Religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo(PUC-SP). Ele realiza há mais de 20 anos um trabalho de atualização de estatísticas e nomes do episcopado brasileiro.

Dom Francisco Biasin

Os bispos eméritos, mesmo afastados de suas funções de governo nas dioceses, continuam a participar de atividades pastorais e a colaborar com a missão evangelizadora da Igreja. Exemplo de colaboração é dado por dom Francisco Biasin, bispo emérito de Barra do Piraí – Volta Redonda (RJ).

Dom Francisco assumiu a presidência da Comissão Episcopal para os Bispos Eméritos da CNBB, em 2019.  Em áudio gravado para o portal da CNBB disse que o emérito é “um dom para a Igreja, pois a emeritude é uma oportunidade de reinventar a vida, é um novo jeito de ser como bispo”.

A Comissão Episcopal para os Bispos Eméritos da CNBB, um grupo que tem um caráter especial, diferente das Comissões Episcopais Pastorais da entidade, atende ao que é estabelecido no Código de Direito Canônico, de que a Conferência Episcopal “deve procurar que se proveja à conveniente e digna sustentação do Bispo que renuncia, tendo em consideração a obrigação primária a que está sujeita a própria diocese que serviu”.

Criada em 2012, pela CNBB, a Comissão tem o objetivo de acompanhar os bispos eméritos, bem como apoiá-los e dá-los assistência. Além de dom Biasin, a Comissão conta com a participação de dom Nelson Westrupp, bispo emérito de Santo André (SP) e dom Paulo Antônio de Conto, bispo emérito de Monte Negro (RS). O assessor é o padre João Cândido Neto, que também é da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB.

Desde sua criação, a Comissão tem fortalecido o acompanhamento dos bispos eméritos, seja realizando encontros, como é o caso do Encontro Nacional dos Eméritos, ou implantando ferramentas de comunicação entre os pastores que já deixaram o governo diocesano.

O último Encontro Nacional dos Bispos Eméritos, quinta edição, foi realizado em setembro de 2019, no Centro Cultural Missionário (CCM), em Brasília (DF). À época, o padre João Cândido Neto disse que a reunião conseguiu cumprir o seu foco, que foi o de principalmente mostrar que os bispos eméritos não estão sozinhos. “A CNBB está junto com eles e esse é o momento em que cada bispo pôde partilhar um pouco da sua experiência de vida e da sua experiência de pastoral, pois cada um deles, sobretudo os que estão aqui, ainda estão realizando algum trabalho pastoral”, contou.

Devido à pandemia, padre João Cândido explicou ao portal da CNBB que o 6º Encontro Nacional dos Eméritos seria realizado em 2020, mas teve de ser adiado. Para esse ano de 2021, a Comissão planeja um encontro com os bispos eméritos referenciais dos regionais da CNBB. A ideia, de acordo com ele, é reuni-los, virtualmente, para um momento de reflexão e partilha sobre a temática “O papel do bispo emérito numa Igreja sinoal, à luz da Assembleia Eclesial da América Latina e Caribe e do próximo Sínodo dos Bispos”. A expectativa é a de que o encontro seja realizado no dia 30 de agosto.

Dados

Confira, abaixo, a lista dos bispos eméritos divulgada pelo professor e doutor Fernando Altemeyer Junior, do Departamento de Ciência da Religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP):

Bispos eméritos

Cardeal Cláudio Aury Affonso Hummes, O.F.M., Prefeito Emérito da Congregação para o Clero e arcebispo emérito de São Paulo, SP.

Cardeal Geraldo Majella Agnelo, Arcebispo Emérito de São Salvador da Bahia, BA

Cardeal José Freire Falcão, Arcebispo Emérito de Brasília, DF

Cardeal Raymundo Damasceno Assis, Arcebispo Emérito de Aparecida, SP

Dom Alano Maria Pena, O.P., Arcebispo Emérito de Niterói, RJ

Dom Antônio Carlos Altieri, S.D.B., Arcebispo Emérito de Passo Fundo, RS

Dom Anuar Battisti, Arcebispo emérito de Maringá, PR.

Dom Dadeus Grings, Arcebispo Emérito de Porto Alegre, RS

Dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues, Arcebispo emérito de Sorocaba, SP

Dom Edvaldo Gonçalves Amaral, S.D.B., Arcebispo Emérito de Maceió, AL

Dom Eurico dos Santos Veloso, Arcebispo Emérito de Juiz de Fora, MG

Dom Farès Maakaroun, Eparca Emérito de Nossa Senhora do Paraíso em São Paulo, SP (Rito greco-melquita), SP, arcebispo a titulo pessoal (Arquieparca)

Dom Geraldo Lyrio Rocha, arcebispo emérito de Mariana, MG.

Dom Gilberto Pereira Lopes, Arcebispo Emérito de Campinas, SP

Dom Heitor de Araújo Sales, Arcebispo Emérito de Natal, RN

Dom Itamar Navildo Vian, O.F.M. Cap., Arcebispo Emérito de Feira de Santana, BA

Dom João Bosco Oliver de Faria, Arcebispo emérito de Diamantina, MG

Dom José Alberto Moura, C.S.S., arcebispo emérito de Montes Claros, MG

Dom José Cardoso Sobrinho, O. Carm., Arcebispo Emérito de Olinda e Recife, PE

Dom José Palmeira Lessa, Arcebispo Emérito de Aracajú, SE

Dom Lúcio Ignácio Baumgaertner, Arcebispo Emérito de Cascavel, PR

Dom Luis Gonzaga Silva Pepeu, O.F.M. Cap., Arcebispo emérito de Vitória da Conquista, BA

Dom Luiz Mancilha Vilela, SS.CC., Arcebispo emérito de Vitória, ES

Dom Luiz Soares Vieira, Arcebispo Emérito de Manaus, AM

Dom Matias Patrício de Macêdo, Arcebispo Emérito de Natal, RN

Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, S.C.I., Arcebispo emérito primaz de São Salvador, BA

Dom Osvino José Both, Arcebispo Emérito do Ordinariato Militar

Dom Pedro Antônio Marchetti Fedalto, Arcebispo Emérito de Curitiba, PR

Dom Vitório Pavanello, S.D.B., Arcebispo Emérito de Campo Grande, MS

Dom Adalberto Paulo da Silva, O.F.M. Cap., B. auxiliar Emérito de Fortaleza, CE

Dom Adélio Giuseppe (José) Tomasin, P.S.D.P., Bispo Emérito de Quixadá, CE

Dom Aldo Gerna, F.S.C.J., Bispo Emérito de São Mateus, ES

Dom Alessandro Carmelo Ruffinoni, C.S., Bispo emérito de Caxias do Sul, RS

Dom Alessio Saccardo, S.J., Bispo Emérito de Ponta de Pedras, PA

Dom Alfredo Schäffler, Bispo emérito de Parnaíba, PI

Dom Aloísio Jorge Pena Vitral, bispo emérito de Sete Lagoas, MG

Dom Aloísio Sinésio Bohn, Bispo Emérito de Santa Cruz do Sul, RS

Dom Angélico Sândalo Bernardino, Bispo Emérito de Blumenau, SC

Dom Ângelo Domingos Salvador, O.F.M. Cap., Bispo Emérito de Uruguaiana, RS

Dom Antônio Roberto Cavuto, O.F.M. Cap., Bispo emérito de Itapipoca, CE

Dom Antônio Celso de Queirós (Queiroz), Bispo Emérito de Catanduva, SP

Dom Antônio Afonso de Miranda, S.D.N., Bispo Emérito de Taubaté, SP

Dom Antônio de Souza, C.S.S., Bispo Emérito de Assis, SP

Dom Antônio Gaspar, Bispo Emérito de Barretos, SP

Dom Antônio Wagner da Silva, S.C.I., Bispo emérito de Guarapuava, PR

Dom Assis Lopes, Bispo auxiliar Emérito de São Sebastião do Rio de Janeiro-RJ

Dom Augustinho Petry, Bispo Emérito de Rio do Sul, SC

Dom Augusto Alves da Rocha, Bispo Emérito de Floriano, PI

Dom Benedito Beni dos Santos, Bispo Emérito de Lorena, SP

Dom Benedito Francisco de Albuquerque, Bispo Emérito de Itapipoca, CE

Dom Bernardino Marchió, bispo emérito de Caruaru, PE

Dom Bruno Pedron, S.D.B., Bispo emérito de Ji-Paraná, RO

Dom Caetano Ferrari, OFM, bispo emérito de Bauru, SP

Dom Carlo Ellena, Bispo Emérito de Zé-Doca, MA

Dom Scampa, Bispo emérito de São Luís de Montes Belos, GO

Dom João Rhoden, S.C.I., Bispo Emérito de Taubaté, SP

Dom Cristiano Jakob Krapf, Bispo Emérito de Jequié, BA

Dom Décio Sossai Zandonade, S.D.B., Bispo Emérito de Colatina, ES

Dom Diamantino Prata de Carvalho, O.F.M., Bispo Emérito de Campanha, MG

Dom Edney Gouvêa Mattoso, Bispo emérito deNova Friburgo, RJ

Dom Edson de Castro Homem, Bispo emérito de Iguatú, CE

Dom Elói Róggia, S.A.C., Prelado emérito de Borba, AM

Dom Emílio Pignoli, Bispo Emérito de Campo Limpo, SP

DomErwin Kräutler, C.Pp.S., Prelado emérito do Xingu, PA

Dom Eugène Lambert Adrian Rixen, Bispo emérito de Goiás, GO

Dom Fernando Antônio Figueiredo, O.F.M., Bispo emérito de Santo Amaro, SP

Dom Fernando José Penteado, Bispo Emérito de Jacarezinho, PR

Dom Fernando Legal, S.D.B., Bispo Emérito de São Miguel Paulista, SP

Dom Fernando Mason, OFM Conv., bispo emérito de Piracicaba, SP

Dom Fernando Panico, M.S.C., Bispo emérito de Crato, CE

Dom Francesco Biasin, Bispo emérito de Barra do Piraí-Volta Redonda, RJ

Dom Francisco Javier Del Valle Paredes, Bispo emérito de Campo Mourão, PR

Dom Francisco Javier Hernández Arnedo, O.A.R., Bispo emérito de Tianguá, CE

Dom Francisco José Zugliani, Bispo Emérito de Amparo, SP

Dom Francisco Barroso Filho, Bispo Emérito de Oliveira, MG

Dom Franz Josef Meinrad Merkel, C.S.Sp., Bispo emérito de Humaitá, AM

Dom Genival Saraiva de França, Bispo Emérito de Palmares, PE.

Dom Gentil Delázari, Bispo emérito de Sinop, MT

Dom Geraldo Nascimento, O.F.M. Cap., B. auxiliar Emérito de Fortaleza, CE

Dom Geraldo Vieira Gusmão, Bispo Emérito de Porto Nacional, TO

Dom Gílio Felício, Bispo emérito de Bagé, RS

Dom Giovanni (João) Zerbini, S.D.B., Bispo Emérito de Guarapuava, PR

Dom Guerrino (Ricardo) Riccardo Brusati, Bispo emérito de Janaúba, MG

Dom Guilherme Porto, Bispo emérito de Sete Lagoas, MG

Dom Gutemberg Freire Régis, C.SS.R., Prelado Emérito de Coari, AM

Dom Hilário Moser, S.D.B., Bispo Emérito de Tubarão, SC

Dom Hildebrando Mendes Costa, Bispo Emérito de Estância, SE

Dom Hugo María Van Steekelenburg, O.F.M., Bispo Emérito de Almenara, MG

Dom Irineu Silvio Wilges, O.F.M., Bispo Emérito de Cachoeira do Sul, RS

Dom Irineu Danelon, S.D.B., Bispo Emérito de Lins, SP

Dom Irineu Gassen, bispo emérito de Vacaria, RS

Dom Jacyr Francisco Braido, C.S., Bispo Emérito de Santos, SP

Dom Jaime Mota de Farias, Bispo Emérito de Alagoinhas, BA

Dom Jayme Henrique Chemello, Bispo Emérito de Pelotas, RS

Dom Jeremias Antônio de Jesus, Bispo emérito de Guanhães, MG

Dom Jesús Moraza Ruiz de Azúa, O.A.R., Prelado emérito de Lábrea, AM

Dom João Evangelista Martins Terra, S.J., bistpo titular de Bagis, b. auxiliar Emérito de Brasília, DF

Dom João Maria Messi, O.S.M., Bispo Emérito de Barra do Piraí-Volta Redonda, RJ

Dom João Nílton dos Santos Souza, Bispo Emérito de Amargosa, BA

Dom Joércio Gonçalves Pereira, C.SS.R., Prelado Emérito de Coari, AM

Dom Jorge Tobias de Freitas, Bispo Emérito de Nazaré, PE

Dom José Carlos Castanho de Almeida, Bispo Emérito de Araçatuba, SP

Dom José Carlos de Oliveira, C.SS.R., Bispo Emérito de Rubiataba-Mozarlândia, GO

Dom José Clemente Weber, Bispo Emérito de Santo Ângelo, RS

Dom José Geraldo da Cruz, A.A., Bispo emérito de Juazeiro, BA

Dom José Geraldo Oliveira do Valle, C.S.S., Bispo Emérito de Guaxupé, MG

Dom José Goncalves Heleno, Bispo Emérito de Governador Valadares, MG

Dom José Jovêncio Balestieri, S.D.B., Bispo Emérito de Rio do Sul, SC

Dom José Luís Azcona Hermoso, O.A.R., Prelado emérito de Marajó, PA

Dom José Luis Bertanha, SVD, bispo emérito de Registro, SP

Dom José María Libório Camino Saracho, Bispo Emérito de Presidente Prudente, SP

Dom José Maria Maimone, S.A.C., Bispo Emérito de Umuarama, PR

Dom José María Pinheiro, Bispo Emérito de Bragança Paulista, SP, mora na França

Dom José Mário Stroeher, Bispo emérito de Rio Grande, RS

Dom José Moreira de Melo, Bispo emérito de Itapeva, SP

Dom José Nelson Westrupp, S.C.I., Bispo Emérito de Santo André, SP

Dom José Silva Chaves, Bispo Emérito de Uruaçu (Uruassu), GO

Dom José Gonzalez Alonso, Bispo Emérito de Cajazeiras, PB

Dom José Haring, O.F.M., Bispo emérito de Limoeiro do Norte, CE

Dom José Ronaldo Ribeiro, Bispo emérito de Formosa, GO.

Dom José Soares Filho, O.F.M. Cap., Bispo emérito de Carolina, MA

Dom José Vieira de Lima, T.O.R., Bispo Emérito de São Luíz de Cáceres, MT

Dom Karl Josef Romer, bispo auxiliar emérito de São Sebastião do Rio de Janeiro-RJ, e secretário emér. do Pontifício Conselho para a Família, Cúria Romana, Vaticano

Dom Leonardo de Miranda Pereira, Bispo Emérito de Paracatu, MG

Dom Luciano Bergamin, C.R.L., Bispo emérito de Nova Iguaçu, RJ

Dom Luigi (Luís) Ferrando, Bispo emérito de Bragança do Pará, PA

Dom Luíz Carlos Eccel, Bispo Emérito de Caçador, SC

Dom Luiz Demétrio Valentini, Bispo Emérito de Jales, SP

Dom Manoel dos Reis de Farias, Bispo emérito de Petrolina, PE

Dom Manuel Edmilson da Cruz, Bispo Emérito de Limoeiro do Norte, CE

Dom Marcello Romano, bispo emérito de Araçuai, MG.

Dom Mário Clemente Neto, C.S.Sp., Prelado Emérito de Tefé, AM

Dom Mário Pasqualotto, P.I.M.E., Bispo auxiliar Emérito de Manaus, AM

Dom Martinho Lammers, O.F.M., Prelado Emérito de Óbidos, PA

Dom Mauro Morelli, Bispo Emérito de Duque de Caxias, RJ

Dom Mosé João Pontelo, C.S.Sp., Bispo emérito de Cruzeiro do Sul, AC

Dom Nei Paulo Moretto, Bispo Emérito de Caxias do Sul, RS

Dom Odilon Guimarães Moreira, Bispo Emérito de Itabira-Fabriciano, MG

Dom Orlando Octacílio Dotti, O.F.M. Cap., Bispo Emérito de Vacaria, RS

Dom Osório Bebber, O.F.M. Cap., Bispo Emérito de Joaçaba, SC

Dom Osvaldo Giuntini, Bispo Emérito de Marília, SP

Dom Otacílio Luziano da Silva, Bispo emérito de Catanduva, SP

Dom Ottorino Assolari, C.S.F., Bispo emérito de Serrinha, BADom Paulo Antônio de Conto, Bispo emérito de Montenegro, RS

Dom Paulo Antonino Mascarenhas Roxo, O. Praem., Bispo Emérito de Mogi das Cruzes, SP

Dom Paulo Cardoso da Silva, O. Carm., Bispo Emérito de Petrolina, PE

Dom Paulo Sérgio Machado, Bispo emérito de São Carlos, SP

Dom Ricardo Pedro Paglia, M.S.C., Bispo Emérito de Pinheiro, MA

Dom Roberto Gomes Guimarães, Bispo Emérito de Campos dos Goytacazes, RJ

Dom Segismundo Martínez Álvarez, S.D.B., Bispo emérito de Corumbá, MS

Dom Serafino (Serafim) Faustino Spreafico, O.F.M. Cap., Bispo Emérito de Grajaú, MA, mora na Itália.

Dom Severino Batista de França, O.F.M. Cap., Bispo Emérito de Nazaré, PE

Dom Thadeu Gomes Canellas, Bispo Emérito de Osório, RS

Dom Valter Carrijo, S.D.S., Bispo Emérito de Brejo, MA

Dom Vartan Waldir Boghossian, SDB, do rito armênio, b. eparca emérito de San Gregorio de Narek, Buenos Aires, Argentina e exarca apostólico AL e México

Dom Vilson Dias de Oliveira, DC, bispo emérito de Limeira-SP.

Dom Vito Schlickmann, Bispo auxiliar Emérito de Florianópolis, SC

Dom Waldemar Chaves de Araújo, Bispo Emérito de São João del Rei, MG

Dom Walter Ivan de Azevedo, S.D.B., Bispo Emérito de São Gabriel da Cachoeira, AM

Dom Xavier Gilles de Maupeou d’Ableiges, Bispo Emérito de Viana, MA

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Saiba quantos circunscrições religiosas

tem no Brasil e quais as dioceses no País encontram-se vacantes, à espera de um novo pastor

A Igreja no Brasil possui 278 circunscrições eclesiásticas, ou seja, territórios ou “Igrejas Particulares” confiada aos cuidados de um bispo. A circunscrição eclesiástica pode ser uma prelazia, uma diocese, arquidiocese, eparquia ou exarcado para fiéis de ritos específicos, e também circunscrições que não tem uma limitação territorial, como a administração apostólica pessoal.

De acordo com as informações sistematizadas pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), as circunscrições eclesiásticas estão divididas assim: 217 são dioceses, 45 arquidioceses, 8 prelazias, 3 eparquias, 1 exarcado, 1 rito próprio, 1 ordinariado militar, 1 administração apostólica pessoal e 1 arquieparquia. Cada uma delas conta com um bispo eleito pelo Papa para administrar o governo pastoral.

Esse levantamento mostra também que, até esta quinta-feira, 29 de julho, nove dioceses brasileiras estão vacantes, ou seja, sem o bispo titular à frente do governo. Renúncia, transferência, falecimento ou perda de ofício são alguns dos motivos que podem tornar uma sede vacante, expressão oriunda do latim que significa trono vazio e que é usada pela Igreja para dizer que uma Sede Episcopal está sem o seu ocupante no governo pastoral.

Neste período, a Igreja Particular fica aos cuidados de um administrador diocesano, eleito pelo Colégio de Consultores, que pode desempenhar algumas funções limitadas pelo Código de Direito Canônico; ou por um administrador apostólico, um bispo nomeado pelo papa.

Confira no quadro abaixo as 9 dioceses vacantes:

Arquidiocese de Cascavel (PR): vacante desde 11 de março de 2021. Administrador diocesano: padre Reginei José Modolo

Diocese de Crato (CE): vacante desde 02 de junho de 2021. Administrador diocesano: padre José Vicente Pinto de Alencar da Silva

Diocese de Alagoinhas (BA): vacante desde 13 de janeiro de 2021. Administrador diocesano: padre Antônio Ederaldo de Santana

Diocese de Colatina (ES): vacante desde 13 de janeiro de 2021. Administrador diocesano: padre Antônio Wilson Almança

Diocese de Iguatu (CE): vacante desde 24 de fevereiro de 2021. Administrador diocesano: João Batista Moreira Gonçalves

Prelazia de Tefé (AM):  vacante a partir de 22 de agosto de 2021. Administrador diocesano será escolhido dia 25 de agosto.

Diocese de Penedo (AL): Vacante desde 16 de junho de 2020. Administrador diocesano: padre Daniel do Nascimento Santos.

Diocese de Rondonopolis-Guiratinga (MT): vacante desde 28 de março de 2021. Administrador: padre José Eder Ribeiro Lima

Diocese de São Carlos (SP): vacante desde 21 de outubro de 2020. Administrador diocesano: dom Eduardo Malaspina.

De acordo com o professor Fernando Altemeyer Junior, do Departamento de Ciência da Religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, que realiza há mais de 20 anos um trabalho de atualização de estatísticas e nomes do episcopado brasileiro, das 278 circunscrições eclesiásticas, a mais nova é a diocese de Xingu-Altamira (PA), erigida em 2019. Já mais antiga é a arquidiocese de São Salvador da Bahia, erigida em 25 fevereiro 1551. A Sé Primacial da Igreja no Brasil completou, em 2021, 470 anos de criação.

História das arquidioceses e dioceses brasileiras

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Criada pela Bula “Super specula militantis ecclesiae”, do Papa Júlio III, a arquidiocese de São Salvador da Bahia foi a primeira do país, por isso possui o título de Primaz do Brasil, além de uma importância religiosa e histórica imensurável. Em virtude da pandemia da covid-19, a celebração desta data precisou ser adiada e, com júbilo, será realizada em 6 de agosto, solenidade do Titular da Catedral Basílica e da Arquidiocese de Salvador, o Santíssimo Sacramento, às 17h. A Missa Solene será presidida pelo Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, cardeal Sergio da Rocha.

A pesquisa do professor Fernando Altemeyer aponta ainda que São Paulo é a maior arquidiocese do país, com 5 milhões de católicos, na frente de Rio de Janeiro (3,5 milhões) e Olinda e Recife (3,3 milhões). Segundo ele, no mundo, São Paulo perde em número de católicos para a cidade do México (5,1 milhões) e para Guadalajara (5,6 milhões).

Com informações da Arquidiocese de São Salvador da Bahia

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