sábado, 31 de agosto de 2013

Leituras do Domingo

22º do Tempo Comum


1ª Leitura: Eclo 3,19-21.30-31          Salmo: 67             2ª Leitura: Hb 12,8-19.22-24a
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EvangelhoLc 14,7-14
"Aquele que se exalta será humilhado,
e que se humilha será exaltado"
Num dia de sábado, Jesus foi comer na casa de um dos chefes dos fariseus. Estes o observavam. Jesus notou como os convidados escolhiam os primeiros lugares. Então lhes contou uma parábola: “Quando fores convidado para uma festa de casamento, não ocupes o primeiro lugar. Pode ser que tenha sido convidado alguém mais importante, e o dono da casa, que convidou os dois, venha a te dizer: ‘Cede o lugar a ele’. Então irás cheio de vergonha ocupar o último lugar. Ao contrário, quando fores convidado, vai sentar-te no último lugar. Quando chegar então aquele que te convidou, ele te dirá: ‘Amigo, vem para um lugar melhor!’ Será uma honra para ti, à vista de todos os convidados. Pois todo aquele que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado”. E disse também a quem o tinha convidado: “Quando ofereceres um almoço ou jantar, não convides teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem teus vizinhos ricos. Pois estes podem te convidar por sua vez, e isto já será a tua recompensa. Pelo contrário, quando deres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos! Então serás feliz, pois estes não têm como te retribuir! Receberás a recompensa na ressurreição dos justos”.
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Reflexão

É dia de sábado, e Jesus aceitou o convite para comer em casa de um homem importante do grupo dos fariseus. Trata-se da refeição festiva do sábado, provavelmente após o serviço religioso na sinagoga. Há outros convidados, escribas e doutores da lei(2-6). É a eles, por sua atitude perante o sábado, que Jesus dirige a parábola, por escolherem os primeiros lugares nos banquetes (7-11) e por convidarem às suas festas apenas os parentes e amigos (12-14).
Para Jesus, como bom judeu e profundamente humano, a relação com Deus e a participação em seu reino tornam-se visíveis na mesa, que não é apenas o lugar de saciar a fome, mas o momento de expressar nossa humanidade e religiosidade, de praticar a caridade para com todos e de acolher o pobre. A mesa onde a concorrência pelos primeiros lugares tornou-se o primeiro objetivo e de onde o pobre foi excluído, deixa de ser a mesa de Deus, portadora da bênção.
Jesus mesmo manifestou em sua vida o que, hoje, nos ensina. Ele não veio ocupar o primeiro lugar, ao contrário, ele se fez pobre e servidor dos pobres. E, sobretudo, tornou-se companheiro dos pecadores e excluídos, aquele que come do mesmo pão. 
A pergunta é se as refeições dos cristãos são, hoje, o sacramento desta relação de abertura a todos os que participam da grande aventura humana e se a eucaristia e demais celebrações continuam sendo esta mesa de inclusão e sinal do reino para todos. Se cederam a uma moral simplista, que divide as pessoas entre boas e más, entre quem está preparado e quem não está preparado, é hora de uma profunda revisão e mudança, para que tragam a bênção divina para o povo. Que a nossa celebração seja um símbolo de comunhão, e não um sinal contraditório do seu verdadeiro sentido.
Fonte: www.revistadeliturgia.com.br    Banner: cnbb.org.br    Ilustração: www.paulinas.org.br
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Paróquia São José - Paraisópolis (MG)


Missas e outros eventos - 1º a 7 de setembro
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Dia 1º - Domingo

7h - Matriz - Pe. Sebastião         9h - Matriz - Pe. Vanir          13h 30 - CPSJ - Formação de Lideranças
19h - Matriz - Pe. Vanir                          19h - Sto Antônio - Côn. Braz 

Dia 3 - Terça - 15h - Matriz - Pe. Sebastião               19h - Serrinha Pe. Vanir 
                                                         
Dia 4 - Quarta - 19h - Região São Benedito Côn. Braz

Dia 5 - Quinta - 15h - Matriz Pe. Sebastião 

Dia 6 - 1ª Sexta - 15h - Matriz Pe. Sebastião           19h - CP São Francisco Pe. Vanir
          
Dia 7 - Sábado

19h - Matriz - Pe. Sebastião          - CP São Geraldo - Côn. Braz          - Capela do Asilo Pe. Vanir 
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Mudança administrativa no Vaticano

Papa nomeia Pietro Parolin como novo Secretário de Estado

Cidade do Vaticano (RV) - O atual núncio apostólico na Venezuela, Arcebispo Pietro Parolin, foi nomeado pelo Papa Francisco como o novo Secretário de Estado do Vaticano, substituindo o Cardeal Tarcisio Bertone. A notícia foi anunciada oficialmente na manhã deste sábado, 31.
O comunicado ressalta que o Papa pediu a Dom Tarcisio Bertone que permaneça no cargo até o dia 15 de outubro de 2013. Naquela data, em audiência com toda a Cúria Romana, Francisco agradecerá publicamente o fiel e generoso serviço prestado à Santa Sé pelo cardeal salesiano e apresentará Dom Piero Parolin a seus colaboradores. 
Dom Pietro Parolin
O novo Secretário de Estado nasceu em Schiavon, na região do Veneto, norte da Itália, há 58 anos. De família simples, ficou órfão de pai aos 10 anos. Ingressou no seminário aos 14. Estudou Direito Canônico em Roma, foi ordenado sacerdote em 1980 e iniciou carreira diplomática na Santa Sé em 1986. Foi representante da Santa Sé na Nigéria e no México. Em 2002, foi chamado novamente a Roma e nomeado vice-secretário da Seção para as Relações com os Estados, colaborando com os Cardeais Angelo Sodano e Tarcisio Bertone. Dom Pietro se ocupou das relações com os países asiáticos, como Vietnã e China até 2009, quando foi nomeado por Bento XVI para a Nunciatura de Caracas. 
A nomeação de Dom Pietro Parolin marca o retorno à Secretaria de Estado de um diplomata de formação. O novo Secretário de Estado fala italiano, inglês, francês e espanhol. (CM)

                                                                                             Fonte: www.radiovaticana.va
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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Crescer para melhor servir ao Povo de Deus

Padre se despede da Arquidiocese e inicia estudos em Roma

Uma missa celebrada na tarde desta quinta-feira, 29, no Seminário Arquidiocesano Nossa Senhora Auxiliadora em Pouso Alegre marcou a despedida do padre Juliano de Almeida Oliveira do Brasil. Ele viaja para Roma nesta sexta-feira, onde iniciará os estudos de “Licenza in Diritto Canonico” pela Pontifícia Universidade de Santa Cruz.
Padre Juliano deve concluir seus estudos num período de três anos, quando voltará para a Arquidiocese de Pouso Alegre.
Peço que rezem por mim para que esta experiência de crescimento humano, cristão e sacerdotal possa contribuir também para o bem de nossa Arquidiocese, à qual desejo servir com amor e dedicação”, afirmou padre Juliano.
No último domingo, a Paróquia São José Operário, onde padre Juliano serviu como vigário paroquial nos últimos anos, teve a oportunidade de se despedir dele.
           Fonte: www.arquidiocese-pa.org.br      Matéria de Andrey Nicioli
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Nossas orações pelo Padre Juliano, nascido na vizinha cidade de São Bento do Sapucaí (SP). Parte de seus estudos no Ensino Médio foi cursada no Colégio Santa Ângela em Paraisópolis.
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Intenções do Papa Francisco para o mês de setembro

No mês de setembro, o Papa Francisco reza em sua Intenção Geral para que os homens e mulheres do nosso tempo, tantas vezes mergulhados num ritmo frenético de vida, redescubram o valor do silêncio e saibam escutar Deus e os irmãos.
Redescoberta do valor do silêncio
e sabedoria para escutar Deus e os irmãos
Já a Intenção Missionária tem como tema “Cristãos perseguidos: Para que os cristãos perseguidos possam testemunhar o amor de Cristo”.
As intenções de oração do Papa Francisco são, todos os meses, confiadas ao Apostolado da Oração, iniciativa que é seguida pela população em todo o mundo.
O Apostolado da Oração está presente em 70 países do mundo, tem aproximadamente 50 milhões de associados, dos quais de 6 a 7 milhões no Brasil. Está intimamente ligado à Ordem dos Jesuítas, a Companhia de Jesus.
Surgiu em 1884 em um Colégio dessa ordem na França, em meio a estudantes de filosofia e teologia que ofereciam seus estudos, sacrifícios voluntários e outros atos de piedade a uma devoção que se propagou rapidamente. A sede da associação está em Roma e o Superior Geral dos Jesuítas é também o Diretor Geral do Apostolado da Oração.
Fonte: a12.com   Banner: paroquiacuitegi.blogspot.com.br  Ilustração: apostoladodaoracao.pt
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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Para refletir e vivenciar

                                                                                                                 Fonte: www.news.va
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Papa Francisco:

"A inquietação do coração conduz a Deus e ao amor" 

Cidade do Vaticano (RV) – Papa Francisco saiu do Vaticano na tarde desta quarta-feira, 28, e foi ao centro de Roma para presidir a missa de abertura do Capítulo Geral da Ordem dos Agostinianos. 
A visita do Papa à Basílica de Santo Agostinho atraiu centenas de pessoas e a área ficou completamente tomada por romanos e turistas que aguardaram horas pela chegada do veículo utilitário de Francisco. 
"A inquieração do coração conduz a Deus e ao amor"
O Papa desceu do carro com sua própria mitra na mão, o que chamou a atenção dos fotógrafos e foi bastante destacado pela imprensa. Mais um gesto ‘normal’ do Pontífice. Antes de entrar na basílica, se deteve na rua cumprimentando as pessoas.
“A inquietação do coração conduz a Deus e ao amor”: foi a mensagem central de sua homilia, proferida diante de frades dos cinco continentes, religiosas e consagrados que seguem a regra do bispo de Hipona, e alguns leigos.
O Papa convidou a assembleia a deixar-se levar por esta inquietação pessoal para conhecer Cristo e pelas necessidades dos próximos para responder a seu amor. Salientando o percurso pessoal de Santo Agostinho, Francisco exortou a refletir sobre a inquietação em três aspectos: “a busca espiritual, a inquietude do encontro com Deus e a inquietude do amor”. 
A Palavra leva a pessoa a sair de si em direção aos outros
“O tesouro de Agostinho é justamente o seu comportamento de não ‘privatizar’ o amor, mas estar ‘sempre em caminho, e sempre inquieto’. Podemos nos questionar: eu vibro por Deus, para anunciá-lo, para apresentá-lo? Ou me deixo fascinar pela mundanidade espiritual que me leva a fazer tudo por amor de mim mesmo? Nós, consagrados, pensamos em interesses pessoais, no bom funcionamento de nossas obras, em nossas carreiras...”. 
“Por acaso me acomodei na minha vida cristã, de sacerdote, na minha vida na comunidade, ou ainda mantenho a força da trepidação por Deus e por sua Palavra, que me leva a ‘sair’ de mim mesmo e ir em direção dos outros?”. 
Prosseguindo, Francisco disse “sentir pena” quando pensa nos consagrados não-fecundos, “solteirões” que não têm vibração espiritual para anunciar o Senhor com coragem e ir ao encontro de todo irmão ou irmã; e terminou citando como exemplo a “fecundidade” pastoral de Santo Agostinho, o “inquieto”. (CM)
                                                                             Fonte: www.radiovaticana.va        Foto 2: www.cnbb.org.br
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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

CNBB e ADCE lançam projeto sobre Responsabilidade Social

Empresa com valores

O Projeto Nacional de Responsabilidade Social, intitulado “Empresa com valores”, foi lançado, no dia 23 de agosto, em São Paulo. Trata-se de uma iniciativa da CNBB e da Associação de Dirigentes Cristãos de Empresas do Brasil (ADCE). O ato de lançamento reuniu representantes da Igreja Católica, professores, diretores e associados da ADCE, bem como empresários.
Da CNBB, estiveram presentes o arcebispo metropolitano de São Paulo, dom Odilo Scherer, o bispo auxiliar de Belo Horizonte e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e Educação, dom Joaquim Mol; o bispo de Petrópolis (RJ), dom Gregório Paixão; o bispo de Caçador (SC) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato, dom Severino Clasen.
A proposta é fazer com que arquidioceses, dioceses e paróquias articulem grupos de reflexão e vivência, por meio dos quais os participantes possam trocar experiências, discutir e estudar sobre os conceitos práticos da responsabilidade social, tendo como foco o ser humano. Para tanto, estes momentos de reflexão terão como referências: o livro do Pontifício Conselho de Justiça e Paz, “A vocação do líder empresarial”; o livro “Responsabilidade de valores”, fruto do projeto, e a Doutrina Social da Igreja.
Também está previsto um curso à distância (EAD) sobre responsabilidade social, centrado na vida humana. Além disso, serão criadas redes sociais como espaço de troca de experiências entre os grupos, de modo a fomentar o conhecimento e transformações.
                                                                                                  Fonte: www.cnbb.org.br
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Papa Francisco aos jovens:

Construam com coragem um mundo de beleza, 
bondade e verdade

Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco encontrou-se na tarde desta quarta-feira, na Basílica de São Pedro, com um grupo de cerca de 500 jovens da Diocese de Piacenza-Bobbio, norte da Itália, em peregrinação a Roma, no âmbito do Ano da Fé.
Os jovens estavam acompanhados pelo Bispo de Piacenza, Dom Gianni Ambrosio, que saudou o Santo Padre em nome de todos os presentes.
Depois da saudação do prelado, o Papa tomou a palavra e disse: 
No meio do rebanho
"Eu gosto de estar com vocês. Por que eu gosto de estar com os jovens? Porque vocês têm em seus corações a promessa de esperança. Vocês são portadores de esperança e vivem no presente, mas olhando para o futuro. Vocês são os protagonistas e artesãos do futuro. É bonito caminhar em direção ao futuro, com ilusões e tantas coisas belas, mas é também uma responsabilidade." 
O pontífice frisou que os jovens são artesãos do futuro porque dentro deles existem três desejos: o desejo da beleza, da bondade e da verdade.
"Vocês gostam da beleza e quando fazem música, teatro, pintura, enfim, coisas belas, estão procurando a beleza. Depois vocês são profetas da bondade e essa bondade é contagiosa, ajuda a todos. Vocês têm sede da verdade e buscam a verdade. Essa verdade é um encontro com a Verdade que é Deus, mas é preciso procurá-la. Esses três desejos que vocês têm no coração devem ser levados para o futuro a fim de construí-lo com beleza, bondade e Verdade. Este é um desafio para vocês", sublinhou o Papa.
O Santo Padre convidou os jovens a apostarem no grande ideal de construir um mundo de bondade, beleza e verdade. "Vocês têm o poder de fazer isso. Se não o fizerem é por causa da preguiça", frisou Francisco. 
"Coragem, avante! Façam barulho, hein? Onde estão os jovens deve haver barulho. Na vida existem pessoas que lhes farão propostas para coibir, para bloquear seu caminho. Por favor, caminhem contracorrente. Sejam corajosos, destemidos. Quando lhes disserem, tome um pouco de álcool, um pouco de droga, digam não. Caminhem contra essa civilização que está fazendo tanto mal. Isso significa fazer barulho. Vão em frente com os valores da beleza, bondade e verdade", disse Francisco.
O Papa desejou aos jovens "todo bem, um bom trabalho e a alegria no coração" e junto com eles pediu a Maria, mãe da beleza, bondade e Verdade para que nos dê a graça da coragem a fim de que possamos caminhar contracorrente. (MJ)
                                 Fonte: www.radiovaticana.va           Foto: www.cancaonova.com
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Papa Francisco:

"A guerra semeia morte e destruição" 

Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco, domingo último durante o Angelus, diante de numerosos fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro, lançou um novo e forte apelo pela paz na Síria, onde se respira novos ventos de guerra depois das terríveis notícias que chegam daquele país.
Apelo pela paz
Com grande dor e preocupação – disse o Papa - continuo a seguir a situação na Síria”. No país, após quase dois anos e meio de guerra civil, morreram mais de 100 mil pessoas, das quais 7 mil crianças. Mais de 4 milhões de refugiados e deslocados, 1/5 da população síria.
E o Santo Padre alertou: “O aumento da violência em uma guerra entre irmãos, com a proliferação de massacres e atrocidades, que todos podemos ver, mesmo nas imagens terríveis de hoje em dia, leva-me mais uma vez para advertências para parar por causa do barulho das armas. Não é um confronto de perspectivas que oferece a esperança para resolver os problemas, mas é a capacidade de conhecer e diálogo”.
Do fundo do meu coração - continuou o Papa -, eu gostaria de expressar a minha proximidade na oração e solidariedade com todas as vítimas deste conflito, a todos aqueles que sofrem, especialmente as crianças, e espero que para manter viva a esperança de paz”: “Faço um apelo à comunidade internacional, para que se mostre mais sensível a esta situação trágica e coloque todos os seus esforços para ajudar a amada nação Síria para encontrar uma solução para a guerra que semeia morte e destruição”.
No conclusão, o Papa convidou os presentes a rezarem para a Rainha da Paz. (SP-JE)
                                                                                            Fonte: www.radiovaticana.va
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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Papa celebra missa nesta quarta-feira com Agostinianos:

Prior Geral grato a Francisco pela proximidade

Cidade do Vaticano (RV) - O Papa celebrará nesta quarta-feira a missa de abertura do Capítulo Geral da Ordem de Santo Agostinho. No dia em que a Igreja recorda o Bispo de Hipona, os religiosos agostinianos acolherão o Pontífice, às 18h locais, na Basílica de Santo Agostinho.
Foi Inocêncio IV, no Séc. XIII, quem deu o primeiro impulso a várias comunidades eremíticas a se reunirem numa Ordem religiosa com a regra e o estilo de vida de Santo Agostinho.
Padre Robert Prevost
A Rádio Vaticano pediu ao 96º Prior Geral da Ordem de Santo Agostinho, Pe. Robert Prevost – no cargo há 12 anos e que está para concluir o seu segundo mandato –, um balanço pessoal nestes 12 anos de condução da Ordem e uma reflexão sobre os primeiros meses de Pontificado do Papa Francisco:
Pe. Robert Prevost: "Quando começo a pensar o que significa estes doze anos, a primeira coisa que devo é um agradecimento, uma gratidão muito grande a Deus, mas também a todos os meus confrades. Foram doze anos positivos no que tange à vida da Ordem, graças a algumas coisas concretas e à abertura de novas missões. Cresceu muito o elemento de diálogo e de colaboração entre as circunscrições."
RV: Como a Ordem de Santo Agostinho tem vivido o início do Pontificado do Papa Francisco?
Pe. Robert Prevost: "Vemos este novo Papa com um grande dom para a Igreja, do mesmo modo como vivemos o dom do Pontificado do Papa emérito Bento, que de modo excelso e importante deu à Igreja o ensinamento de Santo Agostinho. O novo Papa assume alguns elementos do Pontificado de Bento com um estilo diferente e se aproxima do Povo de Deus sempre com a mensagem do Evangelho. Portanto, vive com a sua humanidade, com a sua proximidade, com esse grande amor, essa compaixão, essa misericórdia da qual fala muitas vezes e faz que o Evangelho seja uma mensagem viva para as pessoas, para o povo. Para nós é um presente, um dom, mas também um grande desafio este novo Papa e toda a sua mensagem."
RV: Nesta quarta-feira, memória litúrgica de Santo Agostinho, abre-se o Capítulo Geral dos Agostinianos. De que modo os senhores estão enfrentando este momento?
Pe. Robert Prevost: "Escolhemos a data da solenidade de Santo Agostinho para abrir o Capítulo, precisamente pela importância que o Bispo de Hipona tem para a vida da Ordem e para a vida da Igreja. Santo Agostinho é uma figura que ainda hoje tem muito a dizer aos cristãos e ao povo, a todos, portanto. E essa mensagem é algo que deve também guiar e acompanhar a reflexão e o trabalho do Capítulo. Agostinho é realmente uma figura, como teólogo e como pastor, que tem muito a dizer à Igreja de hoje."
RV: Trata-se de um Capítulo Geral que é acompanhado também pela oração do Papa...
Pe. Robert Prevost: "Certamente. Recebemos vários sinais de sua proximidade para conosco. Semanas atrás recebemos da Secretaria de Estado, do Cardeal Bertone, uma mensagem em que se comunicava esse desejo do Papa de acompanhar-nos no Capítulo Geral, reconhecendo a importância do Capítulo para a vida da Ordem, dentro da Igreja. Um Capítulo, nesse sentido, é um evento eclesial não somente para a Ordem. E nós somos gratos, estamos contentes por saber que temos também esse acompanhamento, essa proximidade do Santo Padre para conosco."
RV: De fato, na quarta-feira a Igreja celebra a memória litúrgica de Santo Agostinho, mas nesta terça-feira temos a memória litúrgica de Santa Mônica, mãe do Bispo de Hipona. Em vista deste Capítulo Geral podemos dizer que há também a intercessão de Santa Mônica em favor destes dias para os senhores?
Pe. Robert Prevost: "Pode-se dizer que Santa Mônica é também nossa mãe: a figura de Mônica, que com as suas orações conseguiu realizar a conversão de Agostinho, sempre através da graça de Deus. Podemos dizer que também nós, como Ordem, queremos ser parte da vida da Igreja e, portanto, Mônica, com a sua oração, o seu amor, a sua intercessão acompanha a Ordem nesse sentido." (RL)

                                                                                                Fonte: www.radiovaticana.va
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Confira essa bela reflexão

A força da modéstia

Nas realidades do mundo vigente, os termos mansidão, humildade, gratuidade e modéstia estão fora de moda. Eles não contam tanto numa cultura globalizada. O destaque maior se volta para as atitudes de ganância, de poder e de vida fácil, dificultando uma prática de simplicidade, de sabedoria divina e de uma consciência saudável, realizada e feliz.
Detalhes da Matriz de São José
Paraisópolis (MG)
Não podemos privilegiar uma falsa modéstia para conseguir créditos individuais. A maior sabedoria está em Deus, a quem devemos sempre recorrer. Mas isto passa pelas atitudes de simplicidade, pelo que fazemos em benefício dos mais pobres, marginalizados e sofredores. Neles está a grande preferência de Deus, porque têm o coração sensível e aberto para o que é do alto.
Ocupar os primeiros lugares na terra, principalmente com o uso da esperteza, com exploração e injustiça, é dificultar a conquista de espaço na eternidade. A autossuficiência impiedosa, oposta à humildade, contradiz os ensinamentos da Palavra de Deus e é contra atitudes de receptividade. Esta maneira de agir torna-nos estranhos para Deus, que acolhe os humildes e reprime os orgulhosos.
Muitas ações entre as pessoas são pouco humanas, distantes dos parâmetros que dignificam a todos. Pior ainda são aquelas marcadas pela violência e desrespeito para com a vida. A benevolência é capaz de nos unir a todos, porque tem força de atração e faz bem. É a famosa frase da Sagrada Escritura que diz: “Há mais felicidade em dar do que em receber” (At 20, 35).
A verdadeira felicidade depende da gratuidade. Quem só espera receber, vai viver eternamente frustrado. Modéstia e humildade verdadeiras significam ser consciente da missão de construir com generosidade, de partilhar os dons recebidos. A partilha não é para chamar a atenção sobre si, como o orgulhoso, mas para facilitar a participação dos outros nos dons que recebeu.
Na modéstia, a vida deve ter opções claras por quem mais necessita, superando a prática da cultura capitalista do dar e receber. A modéstia pode até sugerir ações de voluntariado, de prestar serviço sem muita preocupação com recompensa material.
                                          Dom Paulo Mendes Peixoto - Arcebispo de Uberaba (MG)
                                                                                               Fonte: www.cnbb.org.br
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História e comparações

Trinta e cinco anos atrás, João Paulo I era eleito Papa

Cidade do Vaticano (RV) – Nesta segunda-feira, 26 de agosto, ocorreu o 35º aniversário de eleição à Sé de Pedro de João Paulo I. Nascido em Canale d’Agordo, norte da Itália, em 17 de outubro de 1912, no momento da eleição o Cardeal Albino Luciani era Patriarca de Veneza e assumiu o nome de João Paulo I, homenageando seus dois predecessores: João XXIII e Paulo VI, que falecera 20 dias antes. 
Humildade, doçura e simplicidade
O seu pontificado foi um dos mais breves da história: depois de apenas 33 dias o “Papa do sorriso” foi encontrado morto em sua cama, na manhã de 28 de setembro. Em seu único discurso Urbi et Orbi, João Paulo I reiterou à Igreja que seu principal dever era a evangelização e a exortou a prosseguir no esforço do ecumenismo. 
Em discurso no dia 10 de setembro, dirigindo-se a representantes da imprensa internacional, pediu que “se aproximassem mais de seus semelhantes, intuindo de perto seu desejo de justiça, de paz, de concórdia e solidariedade, em prol de um mundo mais justo e humano”.
Nas quatro audiências gerais que concedeu, o Papa “humilde” enfrentou temas como a humildade, a fé, a esperança e a caridade, falando com um estilo pessoal do qual emergiu sua missão pastoral e catequética.
João Paulo I também é lembrado como o “Papa catequista”, ou “Papa pároco do mundo”, nomes que salientam seu amor pela catequese vista como paixão comunicativa a serviço da verdade cristã e não como uma forma reduzida de evangelização. 

Profundas consonâncias entre Luciani e Bergoglio

Humildade, doçura e simplicidade foram os dotes humanos de Albino Luciani, que os fiéis do mundo inteiro aprenderam a amar nas poucas semanas antes de sua morte ocorrida em 29 de setembro de 1978.
Para nos falar sobre o assunto, a Rádio Vaticano ouviu a vice-postuladora da Causa de Beatificação do Papa Luciani, a jornalista Stefania Falasca, que se detém sobre o impacto que a eleição de João Paulo I teve na Igreja:
Stefania Falasca: "Continuo considerando o Pontificado de Luciani como o Pontificado de um Papa inédito; que teve uma grandíssima eficácia e uma força, inclusive inovadora. Ao mesmo tempo, Luciani, naquele mês de Pontificado – apenas 33 dias – deixou um sinal indelével na Igreja. Era um homem que vinha de uma formação sólida, tradicional do Vêneto – católico; ao mesmo tempo, era um homem que participou e viveu intensamente a estação do Concílio. O seu modo de colocar-se e de apresentar-se ao mundo, o modo em que o mundo o conheceu naquela ocasião, foi como o de um vento forte de uma nova primavera para a Igreja."
RV: João Paulo II disse que a importância do Pontificado de Luciani foi inversamente proporcional à sua duração. Você também falou de um vento forte...
Humildade, doçura e simplicidade
Stefania Falasca: "Sim, inversamente proporcional: porém, daquilo que sabemos dele – de seu calibre, de seu pensamento, de seu magistério – vimos somente uma pequena parte. O que lhe estava subjacente era toda a sua vida precedente, aquilo que vimos naqueles 33 dias representou como que a "ponta de um iceberg". Luciani pode ser entendido à luz de tudo aquilo que fez também precedentemente e o teríamos conhecido assim. Teria continuado aquilo que fez como Bispo e Patriarca de Veneza."
RV: Muitos encontram fortes semelhanças entre o Papa Luciani e o Papa Bergoglio...
Stefania Falasca: "Na noite da eleição do Papa Bergoglio – eu estava na Praça São Pedro –, assim que ele se apresentou e disse "boa-noite", algumas pessoas anciãs que estavam atrás de mim disseram: "É como o Papa Luciani". Isso me impressionou; portanto, também para as pessoas que conheceram o Papa Luciani foi essa a impressão, justamente por essa sua expressão e por aquele modo de apresentar-se. A meu ver, creio que existem consonâncias muito profundas; por exemplo, a constante evocação à "misericórdia". Traço caracterizador do Papa Luciani, distintivo de seu magistério; bem como convincente e persuasivo, em primeiro lugar, o saber transmitir o amor de Deus com acentos de rara eficácia e de autêntica humanidade. Ele tornou visível – com a palavra e com a vida – a ternura e a misericórdia no fazer-se próximo de todos. Ligado a isso estava a humildade."
RV: Era inclusive o seu lema episcopal: l'humilitas...
Stefania Falasca: "Sim, é aquela humildade que vem justamente do próprio Cristo, porque as outras virtudes – também na época clássica – não são propriamente cristãs. A humildade é aquela virtude que Cristo nos trouxe e nesse traço encontro muitas analogias com João Paulo I. Luciani foi o primeiro a ter e usar com força a oralidade, aquela oralidade que parecia perdida na Igreja e é também a força do Papa Francisco, como vimos nas pregações matutinas e em seu falar. De fato, o tom era aquela sabedoria do colocar – feita também pelos Padres da Igreja – aquela forma de acessibilidade que ele adotou para chegar a todos, como módulo expressivo mais consonante na Igreja que quer ser "amiga" dos homens de seu tempo. Creio que Francisco complete ou porte adiante aquilo que Luciani iniciara." (RL)
       Fonte: www.radiovaticana.va       Fotos: www.portalcatolico.org.br    www.isma.org.br
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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Aproxima-se o 19º Grito dos Excluídos com o tema

“Juventude que ousa lutar constrói o projeto popular”

O tema do Grito dos Excluídos de 2013 foi definido na última semana, e esse ano a Juventude está no centro dessa manifestação que será realizado em todo o país no feriado de 7 de setembro. “Juventude que ousa lutar constrói o projeto popular” é o lema do 19º Grito dos Excluídos, escolhido após avaliação das sugestões enviadas a coordenação por vários grupos, comunidades, dioceses, movimentos, sindicatos.
O Grito dos Excluídos é uma manifestação popular carregada de simbolismo, sendo um espaço de animação e profecia aberto e plural de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos. É realizado num conjunto de manifestações no Dia da Pátria, 7 de setembro, tentando chamar à atenção da sociedade para as condições de crescente exclusão social na sociedade brasileira.
O Grito é parte das atividades da 5ª Semana Social Brasileira que tem o apoio da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da CNBB e constitui-se em uma mobilização sustentada em três objetivos:
- Denunciar o modelo político e econômico que, ao mesmo tempo, concentra riqueza e renda e condena milhões de pessoas à exclusão social;
- Tornar público, nas ruas e praças, o rosto desfigurado dos grupos excluídos, vítimas do desemprego, da miséria e da fome;

- Propor caminhos alternativos ao modelo econômico neoliberal, de forma a desenvolver uma política de inclusão social, com a participação ampla de todos os cidadãos.
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domingo, 25 de agosto de 2013

Paróquia São José - Paraisópolis (MG)

Comunidade homenageia catequistas em seu dia

A Celebração Eucarística das 9h na Matriz de São José, presidida pelo vigário paroquial, Padre Sebastião Márcio Maciel, contou com a participação de muitos catequistas de nossa paróquia.
A missa alimenta a missão.
Foi bonito vê-los. O grupo com representantes de todas as idades evidencia a consciência de que o compromisso com a evangelização vem sendo assumido por adolescentes, jovens e adultos.
O Presidente da Celebração em sua homilia chamou a atenção para a vocação comum de todos os fiéis, a santidade, que deve se constituir não apenas em ideal, mas em vivência concreta no cotidiano da existência.
No final, da missa, os catequistas receberam homenagens e preces da assembléia. Também as crianças foram especialmente abençoadas pelo Padre Sebastião.
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Cumprimentamos todos os catequistas, agradecendo-os pela bela missão que realizam nas comunidades que constituem nossa paróquia e pedimos a Deus que continue derramando copiosas graças sobre a vida de todos e de cada um.
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Momentos da Celebração


































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