sexta-feira, 30 de abril de 2021

Comissão para a Liturgia disponibiliza roteiro para

 Celebrar em Família o dia de São José Operário

Por ocasião do Ano de São José, convocado pelo Papa Francisco, a Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) disponibilizou o roteiro Celebrar em Família para a Memória Facultativa de São José Operário, celebrada no Dia dos Trabalhadores, 1º de maio.

“Vivendo o Ano de São José, com alegria e entusiasmo, temos a oportunidade de celebrá-lo neste dia especial, com o título de Operário. ‘São José era um carpinteiro que trabalhou honestamente para garantir o sustento da sua família. Com ele, Jesus aprendeu o valor, a dignidade e a alegria do que significa comer o pão fruto do próprio trabalho’, nos afirma o Papa Francisco na Patris Corde. Recordamos hoje, tantas pessoas que necessitam de uma oportunidade de trabalho, bem como, daqueles que nem sempre tem sua dignidade e direitos respeitados”, motiva a comissão.

BAIXE O ROTEIRO E CELEBRE EM FAMÍLIA 

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Inicia-se neste sábado o Terço nos Santuários:

confira a intenção de cada dia

Trinta Santuários, representativos de todo o mundo, conduzirão a recitação do Terço todos os dias durante o mês de maio em uma maratona de oração com o tema: "De toda a Igreja subia incessantemente a oração a Deus", para invocar o fim da pandemia.

Fiéis de todo o mundo suplicarão a intercessão da Virgem Maria pelo fim da pandemia 

A verdadeira “maratona” de oração neste mês de maio pelo fim da pandemia, envolvendo 30 Santuários ao redor do mundo, fortemente desejada pelo Papa Francisco, será aberta neste sábado, 1° de maio, às 18 horas (horário de Roma) na Capela Gregoriana da Basílica de São Pedro. O Santo Padre rezará junto ao ícone de Nossa Senhora do Socorro. A oração terá transmissão ao vivo do Vatican News, com comentários em português, a partir das 12h55 (horário de Brasília), 16h55, (horário de Portugal). Todos os dias a oração, nos diversos Santuários do mundo, será transmitida ao vivo nos canais oficiais da Santa Sé, sempre às 18 horas (horário de Roma).

O Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, que organiza a iniciativa, divulgou a lista dos Santuários e a intenção de cada dia (como segue), além de disponibilizar um subsídio, que pode ser consultado no site do Dicastério.

Confira (nesta ordem), o dia do mês de maio, o Santuário e a intenção pela qual se vai rezar naquele dia:

Basílica de São Pedro (Vaticano) – Pela humanidade ferida

01 – Nossa Senhora de Walsingham (Inglaterra) – Pelos falecidos

02 - Jesus o Salvador e Maria Mãe (Nigéria) – Por aqueles que não puderam se despedir dos entes queridos

03 – Nossa Senhora de Częstochowa (Polônia) – Pelos contagiados e doentes

04 – Basílica da Anunciação (Israel) – Pelas mulheres grávidas e os nascituros

05 – Bem-aventurada Virgem do Rosário (Coreia do Sul) – Pelas crianças e adolescentes

06 – Nossa Senhora Aparecida (Brasil) – Pelos jovens

07 – Nossa Senhora da Paz e da Boa Viagem (Filipinas) – Pelas famílias.

08 – Nossa Senhora de Luján (Argentina) – Pelos agentes de comunicação

09 – Santa Casa de Loreto (Itália) – Pelos idosos

 10 – Nossa Senhora de Knock (Irlanda) – Pelas pessoas com deficiência

11 – Virgem dos Pobres (Bélgica) – Pelos pobres, sem-teto e pessoas em dificuldade econômica

12 – Nossa Senhora da África - Pelas pessoas sozinhas e por aqueles que perderam a esperança

13 – Virgem do Rosário (Portugal) – Pelos encarcerados

14 – Nossa Senhora da Saúde (Índia) – Pelos cientistas e institutos de pesquisa médica

15 – Nossa Senhora Rainha da Paz (Bósnia) – Pelos migrantes

16 - Catedral de Santa Maria (Austrália) – Pelas vítimas da violência e do tráfico humano

17 – Imaculada Conceição (Estados Unidos) – Pelos responsáveis das nações e organismos internacionais

18 – Nossa Senhora de Lourdes (França) – Pelos médicos e enfermeiros

19 - Meryem Ana (Turquia) – Pelas populações em guerra e pela paz no mundo

20 – Nossa Senhora da Caridade do Cobre (Cuba) – Pelos farmacêuticos e pessoal da saúde

21 – Nossa Senhora de Nagasaki (Japão) – Pelos agentes sócios-assistenciais

22 – Nossa Senhora de Montserrat (Espanha) – Pelos voluntários

23 – Notre Dame du Cap (Canadá) – Pelas forças de segurança, militares e bombeiros

24 – (A ser confirmado) – Por aqueles que garantem os serviços essenciais

25 – Santuário Nacional de Nossa Senhora de Ta’Pinu (Malta) – Pelos professores, estudantes e educadores

26 – Nossa Senhora de Guadalupe (México) – Pelos trabalhadores e empreendedores

27 – Mãe de Deus (Ucrânia) – Pelos desempregados

28 – Nossa Senhora Negra de Altötting (Alemanha) – Pelo Papa, os bispos, presbíteros e diáconos

29 – Nossa Senhora do Líbano (Líbano) – Pelas pessoas consagradas

30 – Bem-aventurada Virgem do Santo Rosário de Pompeia (Itália) – Pela Igreja

31 – Jardins Vaticanos – Pelo fim da pandemia e a retomada da vida social e de trabalho

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                                                                                                              Fonte - vaticannews.va

5º Domingo da Páscoa:

Leituras e reflexão
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1ª Leitura: At 9,26-31

Leitura dos Atos dos Apóstolos:

Naqueles dias, Saulo chegou a Jerusalém e procurava juntar-se aos discípulos. Mas todos tinham medo dele, pois não acreditavam que ele fosse discípulo.

Então Barnabé tomou Saulo consigo, levou-o aos apóstolos e contou-lhes como Saulo tinha visto o Senhor no caminho, como o Senhor lhe havia falado e como Saulo havia pregado, em nome de Jesus, publicamente, na cidade de Damasco.

Daí em diante, Saulo permaneceu com eles em Jerusalém e pregava com firmeza o nome do Senhor. Falava também e discutia com os judeus de língua grega, mas eles procuravam matá-lo.

Quando ficaram sabendo disso, os irmãos levaram Saulo para Cesareia, e daí o mandaram para Tarso.

A Igreja, porém, vivia em paz em toda a Judeia, Galileia e Samaria. Ela consolidava-se e progredia no temor do Senhor e crescia em número com a ajuda do Espírito Santo.

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Salmo Responsorial: 21
Senhor, sois meu louvor em meio à grande assembleia!

Senhor, sois meu louvor em meio à grande assembleia!

- Sois meu louvor em meio à grande assembleia;/ cumpro meus votos ante aqueles que vos temem!/ Vossos pobres vão comer e saciar-se,/ os que procuram o Senhor o louvarão:/ “Seus corações tenham a vida para sempre!”

- Lembrem-se disso os confins de toda a terra,/ para que voltem ao Senhor e se convertam, / e se prostrem, adorando, diante dele/ todos os povos e as famílias das nações./ Somente a ele adorarão os poderosos,/ e os que voltam para o pó o louvarão.

- Para ele há de viver a minha alma,/ toda a minha descendência há de servi-lo;/ às futuras gerações anunciará/ o poder e a justiça do Senhor;/ ao povo novo, que há de vir, ela dirá:/ “Eis a obra que o Senhor realizou!”

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2ª Leitura: 1Jo 3,18-24 

Leitura da Primeira Carta de São João:

Filhinhos, não amemos só com palavras e de boca, mas com ações e de verdade! Aí está o critério para saber que somos da verdade e para sossegar diante dele o nosso coração, pois, se o nosso coração nos acusa, Deus é maior que o nosso coração e conhece todas as coisas.

Caríssimos, se o nosso coração não nos acusa, temos confiança diante de Deus. E qualquer coisa que pedimos recebemos dele, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é do seu agrado.

Este é o seu mandamento: que creiamos no nome do seu Filho, Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, de acordo com o mandamento que ele nos deu.

Quem guarda os seus mandamentos permanece com Deus e Deus permanece com ele. Que ele permanece conosco, sabêmo-lo pelo Espírito que ele nos deu.

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Evangelho:  Jo 15,1-8
Leitura do Evangelho de São João:

Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos: “Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que em mim não dá fruto ele o corta; e todo ramo que dá fruto, ele o limpa, para que dê mais frutos ainda. Vós já estais limpos por causa da palavra que eu vos falei.

Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós não podereis dar fruto, se não permanecerdes em mim.

Eu sou a videira e vós os ramos. Aquele que permanece em mim, e eu nele, esse produz muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.

Quem não permanecer em mim, será lançado fora como um ramo e secará. Tais ramos são recolhidos, lançados no fogo e queimados.

Se permanecerdes em mim e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes e vos será dado. Nisto meu Pai é glorificado: que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos.

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Reflexão do Pe. Johan Konings:

Jesus, a Videira, nós os ramos 

Na liturgia dos domingos depois da Páscoa aprofundamos o mistério do Senhor Jesus glorioso, no qual transparece o amor do Pai, fonte do seu amor por nós e de nosso amor aos irmãos e irmãs. Isso fica claro de modo especial hoje, na parábola da “videira” (evangelho).

No Antigo Testamento, a vinha de Deus era o povo de Israel. Diz o profeta Isaías que Deus esperava dessa vinha frutos de justiça, mas só produziu fruto ruim (Is 5). Jesus mesmo contou uma parábola acusando, não a vinha, mas os administradores, porque não queriam entregar ao “Senhor”(= Deus) a parte combinada e quiseram apropriar-se da vinha (= o povo), matando o “Filho” (= Jesus) (Mc 12,1-12). No evangelho de João, Jesus modifica um pouco essa imagem. Não fala numa plantação inteira, mas num pé de uva, uma videira. Ele mesmo é essa videira. O Pai é o agricultor que espera bons frutos, e nós somos os ramos que devemos produzir esses frutos no fato de nos amarmos uns aos outros como Jesus nos amou. Pois Jesus recebeu esse amor do Pai, e o fruto que o Pai espera é que partilhemos esse amor com os irmãos (cf. também próximo dom.).

”A vinha verdadeira sou eu”- Jesus, unido aos seus em união vital. Essa união consiste em que permaneçamos ligados a ele, atentos e obedientes à sua palavra, ao seu mandamento de amor fraterno. E também, unidos entre nós, pois todos os ramos da videira recebem sua seiva do mesmo tronco, que é Jesus. A 2ª leitura de hoje explica isso melhor: fala do amor eficaz, o amor que produz fruto, não só “em palavras”, mas “em ações e em verdade” (1Jo 3,18-24). Tal amor eficaz faz com que tenhamos certeza de sermos “da verdade”. Por isso podemos ter paz no coração, pois sabemos que Deus se alegra com os nossos “frutos” e vence o medo e a incerteza de nosso coração (= consciência), mesmo se este se inquieta por nossas imperfeições (3, 20-23). Deus é maior que nossos escrúpulos.

Esse modo de falar nos faz ver a Igreja de outra maneira. Já não aparece como um poder ao lado do poder político, como uma “organização” burocrática, mas como um “organismo vivo” de amor fraterno. Na Igreja, Jesus e nós somos uma realidade só. Vivemos a mesma vida. Ele é o tronco, nós os ramos, mas é o mesmo pé de uva. Somos os produtores dos frutos de Jesus no mundo de hoje. Para não comprometermos essa produtividade, devemos cuidar de nossa ligação ao tronco, nossa vida íntima de união com Jesus, nossa mística cristã – na oração, na celebração e na prática da vida. Produzir os frutos da justiça e do amor fraterno e unirmo-nos a Cristo na oração e na celebração são os dois lados inseparáveis da mesma moeda. Não existe oposição entre a mística e a prática. Importa “permanecer em Cristo”. A Igreja ama Jesus, que ama os seres humanos até o fim, e por isso ela produz o mesmo fruto de amor. A Igreja vive do amor que ela tem ao amor de Jesus para o mundo.

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PE. JOHAN KONINGS nasceu na Bélgica em 1941, onde se tornou Doutor em Teologia pela Universidade Católica de Lovaina, ligado ao Colégio para a América Latina (Fidei Donum). Veio ao Brasil, como sacerdote diocesano, em 1972. Em 1985 entrou na Companhia de Jesus (Jesuítas) e, desde 1986, atua como professor de exegese bíblica na FAJE, Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, em Belo Horizonte. Este comentário é do livro “Liturgia Dominical, Editora Vozes.

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                                                      Fonte e ilustração: franciscanos.org.br       Banner: cnbb.org.br

Papa Francisco nesta sexta-feira:

“Por uma Igreja pobre com e para os pobres”

“Através de suas iniciativas vocês tornam visível uma Igreja pobre com e para os pobres, uma Igreja em saída que está próxima das pessoas em situações de sofrimento, precariedade, marginalização e exclusão”. São palavras do Papa Francisco à delegação da Fraternidade política da Comunidade “Chemin Neuf” da França.

Na manhã desta sexta-feira (30) o Papa Francisco recebeu uma delegação da Fraternidade Política da Comunidade “Chemin Neuf” da França. Comunidade formada por um corpo apostólico que compartilha a espiritualidade inaciana e Carismática, as suas missões e a vida fraterna.

O Santo Padre iniciou seu discurso agradecendo a presença de todos “apesar da pandemia” e agradecendo ao Senhor pela obra do seu Espírito, “que se manifesta no seu caminho humano e espiritual a serviço do bem comum e dos pobres, caminho que se realiza rejeitando a miséria e trabalhando por um mundo mais justo e fraterno”. Depois de recordar um trecho da Exortação Apostólica Christus vivit que afirma que “a vocação laical é, antes de mais nada, a caridade na família, a caridade social e caridade política: é um compromisso concreto nascido da fé para a construção duma sociedade nova, é viver no meio do mundo e da sociedade para evangelizar as suas diversas instâncias, fazer crescer a paz, a convivência, a justiça, os direitos humanos, a misericórdia, e assim estender o Reino de Deus no mundo” o Papa afirmou:

“É justamente nesta dinâmica que vocês caminham, com uma abertura ecumênica e um coração disposto a acolher diferentes culturas e tradições, a fim de transformar o rosto da nossa sociedade”

Igreja com e para os pobres

E encorajou os presentes:

“Caros amigos, eu os encorajo a não ter medo de percorrer os caminhos da fraternidade e de construir pontes entre as pessoas, entre os povos, em um mundo onde tantos muros ainda estão sendo construídos por medo dos outros. Através de suas iniciativas, seus projetos e suas atividades, vocês tornam visível uma Igreja pobre com e para os pobres, uma Igreja em saída que está próxima das pessoas em situações de sofrimento, precariedade, marginalização e exclusão”

Conversão ecológica

Ao recordar a presença de tantos jovens na comunidade o Pontífice disse:

“Com os jovens da sua comunidade, hoje mais do que nunca, vocês enfrentam desafios nos quais a saúde de nossa casa comum está em jogo. Trata-se verdadeiramente uma conversão ecológica que reconhece a eminente dignidade de cada pessoa, seu próprio valor, criatividade e capacidade de buscar e promover o bem comum”

Reiterando mais uma vez:

"O que estamos vivendo atualmente com a pandemia nos ensina em termos concretos que estamos todos no mesmo barco e que só podemos superar as dificuldades se concordarmos em trabalhar juntos”.

Compreender e conhecer os migrantes

E pediu para que reflitam sobre um aspecto particular da nossa vida comum: “a presença de migrantes e de seu acolhimento na Europa de hoje. De fato, sabe-se que, quando falamos de migrantes e pessoas deslocadas com muita frequência, citamos números. Mas não se trata de números, trata-se de pessoas! Se os encontrarmos, vamos conhecê-los. E conhecendo suas histórias seremos capazes de os compreender”.

Por fim o Papa saudou a delegação presente com estas palavras:

“Caros amigos, convido-os a permanecerem firmes em suas convicções e em sua fé. Nunca esqueçam que Cristo está vivo e que ele o chama para caminhar corajosamente com ele. Com Ele, seja aquela chama que reaviva a esperança no coração de tantos jovens desanimados, tristes e sem perspectivas. Que vocês possam gerar laços de amizade, de partilha fraterna, para um mundo melhor. O Senhor conta com sua ousadia, sua coragem e seu entusiasmo”.

"Confio cada um de vocês e suas famílias, assim como os membros de sua Fraternidade e todos os jovens que vocês encontram à intercessão da Virgem Maria e à proteção de Santo Inácio. Abençoo a todos do meu coração. Por favor, não se esqueçam de rezar por mim".

                                                                                                                  Jane Nogara

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                                                                                                              Fonte - vaticannews.va

quinta-feira, 29 de abril de 2021

Basílica de Aparecida (SP) é um dos 30 santuários do mundo

que integrará
a Maratona de Oração com o Papa pelo fim da pandemia

Segundo o forte desejo do Santo Padre, o mês de maio será dedicado a uma “maratona” de oração para invocar o fim da pandemia, que aflige o mundo há mais de um ano, e para a retomada das atividades sociais e de trabalho. O Papa Francisco quis envolver todos os Santuários do mundo nesta iniciativa, para que se tornassem instrumentos para uma oração de toda a Igreja. A iniciativa está sendo realizada à luz da expressão bíblica: “De toda a Igreja subia incessantemente a oração a Deus” (At 12,5).

O Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, encarregado pelo Papa de organizar o evento, estendeu o convite a todos os Santuários do mundo, a fim de promover a difusão da iniciativa nas respectivas Regiões, de modo a chegar aos sacerdotes, às famílias e a todos os fiéis, convidando-os a unir-se a esta oração de intercessão e esperança à Santíssima Virgem. Com a oração do Terço, cada dia do mês é marcado por uma intenção de oração pelas diversas categorias de pessoas mais afetadas pelo drama da pandemia: por aqueles que não puderam se despedir de seus entes queridos, pelos profissionais da saúde, pelos pobres, pelos sem-teto e pelas pessoas com dificuldades econômicas e por todos os falecidos… estas são algumas das intenções que marcarão a oração a Nossa Senhora.

A oração em cada um desses Santuários será transmitida pelos canais oficiais da Santa Sé, seguindo o horário de Roma, às 18:00 horas. Foi preparado um breve subsídio litúrgico para fornecer algumas indicações úteis para compartilhar este momento com a própria comunidade. O subsídio em italiano, inglês e espanhol pode ser baixado do site do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização (pcpne.va). Do Brasil, conforme lista divulgada pelo Vaticano, integrará esta maratona de oração, a Catedral Basílica de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP), no dia 6 de maio.

Pelo fim da pandemia e retomada da vida

Cada Santuário do mundo é convidado a rezar na maneira e na linguagem em que a tradição local se expressa, a invocar a retomada da vida social, do trabalho e das muitas atividades humanas que foram suspensas durante a pandemia. Este chamado comunitário procura realizar uma oração contínua, distribuída pelos meridianos do mundo, que se eleva incessantemente de toda a Igreja ao Pai através da intercessão da Virgem Maria. Por esta razão, os Santuários são chamados a promover e solicitar o máximo possível a participação do povo, para que todos possam dedicar um momento à oração diária, no carro, na rua, com o smartphone e graças às tecnologias de comunicação, pelo fim da pandemia e a retomada das atividades sociais e de trabalho.

Abertura na Capela Gregoriana da Basílica Vaticana

O Santo Padre abrirá e concuirá a oração, juntamente com os fiéis de todo o mundo, a partir de dois locais significativos dentro do Estado da Cidade do Vaticano. Em 1º de maio, o Papa Francisco rezará junto ao ícone de Nossa Senhora do Bom Sucesso, já venerado no século VII, retratado em um afresco acima do altar de São Leão, perto do transepto sul da primitiva Basílica do Vaticano, colocado mais tarde, onde se encontra até hoje, dentro da nova Basílica de São Pedro em construção, pelo Papa Gregório XIII em 1578, na Capela Gregoriana, onde, além disso, são guardadas as relíquias de São Gregório de Nazianzo, Doutor e Pai da Igreja. Em 2013, durante o Ano da Fé, o ícone foi submetido a uma nova restauração. Como foi a primeira restauração realizada no pontificado do Papa Francisco, na época recém-eleito, foram gravadas as palavras SVCCVRRE NOS e FRANCISCVS PP. A. I., confiando assim o Papa à Virgem de Sucesso.

Conclusão nos Jardins do Vaticano

Na ocasião, o Santo Padre abençoará os Terços especiais utilizados especificamente para este evento, que serão então enviados aos trinta Santuários diretamente envolvidos. Várias famílias das paróquias de Roma e região participarão da oração e da leitura, juntamente com jovens representantes dos Novos Movimentos de Evangelização. Enquanto que em 31 de maio o Papa Francisco concluirá a oração a partir de um lugar significativo no Jardim do Vaticano, do qual serão dadas mais informações. Ambos os momentos serão acessíveis às pessoas surdas e com dificuldade de audição através da tradução para a língua dos sinais.

Os 30 Santuários

Estes são os trinta Santuários representativos, espalhados pelo mundo, que foram escolhidos para dirigir a oração mariana em um dia do mês. São os seguintes: Nossa Senhora de Walsingham na Inglaterra; Jesus o Salvador e Mãe Maria na Nigéria; Nossa Senhora de Częstochowa na Polônia; Basílica da Anunciação em Nazaré; Nossa Senhora do Rosário na Coréia do Sul; Nossa Senhora Aparecida no Brasil; Nossa Senhora da Paz e Boa Viagem nas Filipinas; Nossa Senhora de Lujan na Argentina; Santa Casa di Loreto na Itália; Nossa Senhora de Knock na Irlanda; Virgem dos Pobres em Banneux na Bélgica; Mary’s Cathedral na Austrália; Imaculada Conceição nos Estados Unidos; Nossa Senhora de Lourdes na França; Meryem Ana na Turquia; Nuestra Señora de la Caridad del Cobre em Cuba; Nossa Senhora de Nagasaki no Japão; Nuestra Señora de Montserrat na Espanha; Notre Dame du Cap no Canadá; Santuário Nacional Nossa Senhora Ta’ Pinu em Malta; Nuestra Señora de Guadalupe no México; Mãe de Deus em Zarvantysia na Ucrânia; Virgem Negra de Altötting na Alemanha; Nossa Senhora do Líbano; Nossa Senhora do Santo Rosário de Pompeia na Itália.

A oração em cada um desses Santuários será transmitida pelos canais oficiais da Santa Sé, seguindo o horário de Roma, às 18:00 horas. Foi preparado um breve subsídio litúrgico para fornecer algumas indicações úteis para compartilhar este momento com a própria comunidade. O subsídio em italiano, inglês e espanhol pode ser baixado do site do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização (pcpne.va).

Com informações do VaticanNews

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quarta-feira, 28 de abril de 2021

Papa na Audiência Geral desta quarta:

É preciso valorizar a vida interior.
Meditar é encontrar Jesus e nós mesmos

Falando sobre a meditação, o Papa Francisco acrescenta mais um capítulo à sua série sobre a oração. Meditar, afirmou, é uma forma de rezar comum não só aos cristãos, mas a fiéis de outras religiões e até para quem não tem uma visão religiosa da vida. “Nós não somos feitos para correr em continuação, possuímos uma vida interior que não pode ser espezinhada. Meditar è uma necessidade de todos.”

Bianca Fraccalvieri – Vatican News Meditar é um modo de encontrar Jesus: a meditação foi o tema da catequese do Papa Francisco na Audiência Geral desta quarta-feira, realizada ainda sem a presença de fiéis, na Biblioteca do Palácio Apostólico.

O Pontífice acrescenta assim mais um capítulo à sua série sobre a oração, pois meditar é uma forma de rezar comum não só aos cristãos, mas a fiéis de outras religiões e até para quem não tem uma visão religiosa da vida.

“Todos precisamos meditar, refletir, reencontrar nós mesmos. É uma dinâmica humana”, disse o Papa, sobretudo no “voraz” mundo ocidental, e representa um antídoto contra o estresse cotidiano e o vazio que se expande por todo lado.

“Nós não somos feitos para correr em continuação, possuímos uma vida interior que não pode ser espezinhada. Meditar é uma necessidade de todos. Meditar, por assim dizer, significa parar e fazer um respiro na vida. Parar.”

A meditação cristã é um encontro com o transcendente

Mas para um cristão, meditar tem um sentido diferente, que vai além: seguir Jesus Cristo.

O cristão, quando reza, não aspira à plena transparência de si, não se coloca em busca do núcleo mais profundo do seu eu. Isto é lícito, mas o cristão busca outra coisa. A oração do cristão é, antes de tudo, o encontro com o Outro, com o maiúsculo. O encontro com o transcendente, com Deus.

Os benefícios desta prática, como paz interior, domínio de si ou lucidez, são resultados de “efeitos colaterais” da graça da oração cristã, que é o encontro com Jesus. “Meditar é ir ao encontro com Jesus dentro de nós.”

Os inúmeros métodos de meditação indicam experiências espirituais diferentes: estilos mais sóbrios, articulados, que privilegiam a dimensão intelectual ou afetiva e emotiva. Todos são importantes e dignos de serem praticados. Não reza só com a mente ou com os sentimentos.

Mas o todo. Mas um método nada mais que que uma guia, é o caminho, não a meta. “O importante é avançar, com o Espírito Santo, na única vida da oração: Cristo Jesus. O companheiro de caminhada é o Espírito Santo. Não é possível meditar sem Ele.”

Meditar é reviver os mistérios da fé

Eis então a graça da oração cristã: Cristo não está distante, mas está sempre em relação conosco.

Cada momento da vida terrena de Jesus, através da graça da oração, pode se tornar contemporâneo a nós. Do Batismo no rio Jordão, aos inúmeros milagres do mestre, podemos reviver os mistérios da vida de Cristo.

“Não há página do Evangelho em que não haja lugar para nós. Meditar, para nós cristãos, é um modo de encontrar Jesus. E assim, somente assim, de nos encontrar a nós mesmos. Não é um inclinar-se sobre nós mesmos, mas ir até Jesus e em Jesus encontrar nós mesmos, curados, ressuscitados, fortes pela graça de Jesus. E encontrar Jesus Salvador de todos, inclusive meu. E isto graças à guia do Espírito Santo.”

                                                                                                                    Bianca Fraccalvieri

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Assista:

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