sábado, 17 de junho de 2023

Reflexão para

o 11º Domingo do Tempo Comum

Mateus explica que a missão à qual Deus chama os discípulos é expressão da solicitude de Deus, que quer oferecer ao seu Povo a salvação.

Neste domingo, a Palavra que vamos refletir recorda-nos a presença constante de Deus no mundo e a vontade que Ele tem de oferecer aos homens, a cada passo, a sua vida e a sua salvação. No entanto, a intervenção de Deus na história humana concretiza-se através daqueles que Ele chama e envia, para serem sinais vivos do seu amor e testemunhas da sua bondade.

A primeira leitura apresenta-nos o Deus da “aliança”, que elege um Povo para com ele estabelecer laços de comunhão e de familiaridade; a esse Povo, Jahwéh confia uma missão sacerdotal: Israel deve ser o Povo reservado para o serviço de Jahwéh, isto é, para ser um sinal de Deus no meio das outras nações.

A segunda leitura sugere que a comunidade dos discípulos é fundamentalmente uma comunidade de pessoas a quem Deus ama. A sua missão no mundo é dar testemunho do amor de Deus pelos homens – um amor eterno, inquebrável, gratuito e absolutamente único.

O Evangelho traz-nos o “discurso da missão”. Nele, Mateus apresenta uma catequese sobre a escolha, o chamamento e o envio de “doze” discípulos (que representam a totalidade do Povo de Deus) a anunciar o “Reino”. Esses “doze” serão os continuadores da missão de Jesus e deverão levar a proposta de salvação e de libertação que Deus fez aos homens em Jesus, a toda a terra.

Na introdução (cf. Mt 9,36-38), Mateus explica que essa missão à qual Deus chama os discípulos é expressão da solicitude de Deus, que quer oferecer ao seu Povo a salvação. Mateus – que escreve para uma comunidade onde existia um número significativo de crentes de origem judaica – vai usar, para transmitir esta mensagem, imagens retiradas do Antigo Testamento e muito familiares para os judeus.

Nas palavras de Jesus, Israel é uma comunidade abatida e desnorteada, cujos pastores (os líderes religiosos judeus) se demitiram das suas responsabilidades. Eles são esses maus pastores de que falavam os profetas. O coração de Deus está, no entanto, cheio de compaixão por este rebanho abatido e desanimado; Deus vai, então, assumir as suas responsabilidades, no sentido de conduzir o seu Povo para as pastagens onde há vida.

A referência à “messe” indica que essa missão é urgente e que já não há muito tempo para a levar a cabo. A “messe” aparece ligada à imagem do juízo iminente de Deus a referência ao “pedido” que deve ser feito ao Senhor da “messe”, um apelo a que a comunidade contemple a missão como uma obra de Deus, que deve ser levada a cabo com os critérios de Deus, por isso, a comunidade deve rezar – a fim de se aperceber dos projetos, das perspectivas e dos critérios de Deus – antes de empreender a tarefa de anunciar o Evangelho.

Vem depois o chamamento dos discípulos. Mateus começa por deixar claro que a iniciativa é de Jesus: “chamou-os”. Não há qualquer explicação sobre os critérios que levaram a essa escolha: falar de vocação e de eleição é falar de um mistério insondável, que depende de Deus e que o homem nem sempre consegue compreender e explicar.

Depois, Mateus aponta o número dos discípulos (“doze”). Porquê exatamente “doze”? Trata-se de um número simbólico, que lembra as doze tribos que formavam o antigo Povo de Deus. Estes “doze” discípulos representam simbolicamente a totalidade do Povo de Deus, do novo Povo de Deus.

Em seguida, Mateus define a missão que Jesus lhes confiou (“deu-lhes poder de expulsar os espíritos impuros e de curar todas as doenças e enfermidades”). Os espíritos impuros, as doenças e as enfermidades representam tudo aquilo que escraviza o homem e que o impede de chegar à vida em plenitude.

Repare-se como em todo o discurso a missão dos discípulos aparece como um prolongamento da missão de Jesus. O anúncio, que é confiado aos discípulos, é o anúncio que Jesus fazia (o “Reino”); os gestos que os discípulos são convidados a fazer para anunciar o “Reino” são os mesmos que Jesus fez; os destinatários da mensagem que Jesus apresentou são os mesmos da mensagem que os discípulos apresentam…

Ao apresentar a missão dos discípulos em paralelo e em absoluta continuidade com a missão de Jesus, Jesus convida a Igreja (os discípulos) a continuar na história a obra libertadora que Ele começou em favor do homem.

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Ordenação Presbiteral do

 Padre Cristian Diego Rosa

Igreja celebra o Sagrado Coração de Jesus

e o Imaculado Coração de Maria

O mês de junho é dedicado ao Sagrado Coração de Jesus e, neste dia 19, a Igreja Católica celebra a festa litúrgica do Sagrado Coração de Jesus. Essa é uma data móvel em que sempre é celebrada na segunda sexta-feira após a solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Segundo o arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro, cardeal Orani João Tempesta, é um dia dedicado à oração e para pedir sempre forças ao Sagrado Coração de Jesus para que possamos amar como Ele amou e ter o nosso coração sempre ardente do desejo de estar perto Dele. O Papa São João Paulo II dedicou esse dia para ser a Jornada de oração pela santificação dos sacerdotes. “O povo de Deus é chamado a rezar pelos seus padres”, afirmou.

Esta Solenidade mostra que “a festa do Coração de Cristo conduz à essência do cristianismo: a pessoa de Jesus, Filho de Deus e Salvador do mundo, manifestado no mistério mais íntimo do seu ser, nas profundezas de onde brotam todas as suas palavras e ações: seu amor filial e fraterno até a morte” (cf. Missal Dominical – Missal da Assembleia Cristã). A devoção ao Sagrado Coração de Jesus se deve ao fato de um soldado romano com uma lança ter atravessado o lado de Jesus. “E de seu coração aberto jorrou sangue e água”.

Já neste sábado, 20 de junho, a Igreja, liturgicamente, celebra a memória do Imaculado Coração de Maria. A data deve ser celebrada no sábado seguinte ao segundo domingo de Pentecostes. Segundo o portal da Arquidiocese de São Paulo, os Santos Padres, místicos da idade média, os teólogos e os ascetas dos séculos seguintes foram todos grandes devotos do Coração de Maria assim como do Coração de Jesus.

Porém, foi São João Eudes (1601-1680) o grande promotor do culto litúrgico que se devia tornar em devoção e patrimônio dos fiéis. Esta festa tornou-se pública de 1648 entrando assim na liturgia comum e, a partir daí, muitos bispos autorizaram nas próprias dioceses o culto ao coração de Maria.

Foi sobretudo a partir das aparições da Virgem Maria em Fátima que a devoção tomou grande impulso, conforme escreveu o Cardeal Cerejeira: “A Missão especial de Fátima é a divulgação no mundo do culto ao Imaculado Coração de Maria.”

No dia 4 de Maio de 1944, o Papa Pio XII ordenou que esta festa fosse observada em toda Igreja para obter a intercessão de Maria para a paz entre as nações, a liberdade para a Igreja, a conversão dos pecadores e o amor pela pureza e pelas virtudes. Dois anos mais tarde o mesmo Papa Pio XII consagra o gênero humano ao Imaculado Coração de Maria.

No dia 25 de março de 1984, portanto há 25 anos, o então Papa João Paulo II realizou na Basílica de São Pedro, acompanhado por uma multidão de mais de 150 mil peregrinos e diante da imagem da Virgem peregrina de Fátima, vinda de Portugal, a solene consagração do mundo ao Imaculado Coração de Maria em união espiritual com os bispos do mundo inteiro.  João Paulo II, na ocasião, pediu a Nossa Senhora que livrasse a humanidade da fome, das guerras e de todos os males.

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                                                                                                                          Fonte: cnbb.org.br

sexta-feira, 16 de junho de 2023

11º Domingo do Tempo Comum:

Leituras e Reflexão
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1ª Leitura: Êx 19,2-6a

Leitura do Livro do Êxodo:

Naqueles dias, os israelitas, partindo de Rafidim, chegaram ao deserto do Sinai, onde acamparam. Israel armou aí suas tendas, defronte da montanha. Moisés, então, subiu ao encontro de Deus. O Senhor chamou-o do alto da montanha, e disse: “Assim deverás falar à casa de Jacó e anunciar aos filhos de Israel: Vistes o que fiz aos egípcios, e como vos levei sobre asas de águia e vos trouxe a mim. Portanto, se ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, sereis para mim a porção escolhida dentre todos os povos, porque minha é toda a terra. E vós sereis para mim um reino de sacerdotes e uma nação santa”.

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Responsório: Sl 99(100)
- Nós somos o povo e o rebanho do Senhor.
- Nós somos o povo e o rebanho do Senhor.

- Aclamai o Senhor, ó terra inteira, servi ao Senhor com alegria, ide a ele cantando jubilosos!

- Sabei que o Senhor, só ele, é Deus, Ele mesmo nos fez, e somos seus, nós somos seu povo e seu rebanho.

- Sim, é bom o Senhor e nosso Deus, sua bondade perdura para sempre, seu amor é fiel eternamente!

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2ª Leitura: Rm 5,6-11

Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos:

Irmãos: Quando éramos ainda fracos, Cristo morreu pelos ímpios, no tempo marcado. Dificilmente alguém morrerá por um justo; por uma pessoa muito boa, talvez alguém se anime a morrer. Pois bem, a prova de que Deus nos ama é que Cristo morreu por nós, quando éramos ainda pecadores. Muito mais agora, que já estamos justificados pelo sangue de Cristo, seremos salvos da ira por ele. Quando éramos inimigos de Deus, fomos reconciliados com ele pela morte do seu Filho; quanto mais agora, estando já reconciliados, seremos salvos por sua vida! Ainda mais: Nós nos gloriamos em Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo. É por ele que, já desde o tempo presente, recebemos a reconciliação.

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Evangelho: Mt 9,36-10,8

Proclamação do Evangelho de São Mateus:

Naquele tempo, vendo Jesus as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor. Então disse a seus discípulos: "A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi pois ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua colheita!” Jesus chamou os doze discípulos e deu-lhes poder para expulsarem os espíritos maus e para curarem todo tipo de doença e enfermidade. Estes são os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e seu Irmão João; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o cobrador de impostos; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o Zelota, e Judas Iscariotes, que foi o traidor de Jesus. Jesus enviou estes Doze, com as seguintes recomendações: “Não deveis ir aonde moram os pagãos, nem entrar nas cidades dos samaritanos! Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel! Em vosso caminho, anunciai: ‘O Reino dos Céus está próximo’. Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar!”

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Reflexão do padre Johan Konings:

Os doze apóstolos e o novo povo de Deus

O evangelho narra a vocação e missão dos doze apóstolos de Jesus. O número doze tem um significado simbólico muito forte. No Antigo Testamento, Deus escolheu as doze tribos de Israel para ser seu “povo sacerdotal”, povo que devia celebrar e mostrar aos outros povos a santidade de Javé, sua Lei e seu reino (1ª leitura). Ora, o evangelho conta que Jesus encontrou a massa popular abatida e exausta. Pediu, então, operários para a “colheita messiânica”, para reconstituir, a partir dessa massa dispersa, o povo de Deus. De acordo com a estrutura do antigo povo das doze tribos, nomeia doze representantes do novo povo de Deus. Eles serão os operários da colheita. Esses doze operários, Jesus os manda anunciar o reino e curar as doenças. E, pensando no “aqui e agora”, os manda primeiro às ovelhas desgarradas de Israel. Depois de sua ressurreição, enviá-los-á a todas as nações (Mt 28,16-20).

Nosso povo também está abatido, oprimido. Observamos a decadência social, e até física, das populações da periferia e do interior, a desorientação dos jovens, a violência crescente etc. Isso não nos deve desanimar: é um desafio. A consciência comunitária e a missão evangelizadora podem transformar a situação, como acontece, por exemplo, em comunidades de base que realmente vivem o evangelho.

Pelo número dos seus “operários”, Jesus manifestou a intenção de constituir um povo novo para Deus. De imediato, mandou-os às ovelhas perdidas do povo de Israel. Jesus reconstruiu o povo com base nos símbolos de sua tradição religiosa e cultural, tomando como referência as doze tribos de Israel. Isso é uma lição para nós. Povo para Deus não se constrói destruindo sua identidade. Será que nós respeitamos, ou melhor, devolvemos à multidão popular (índios, negros … ) sua identidade? Damo-Ihes representantes conforme as feições próprias deles?

Além disso, Jesus os envia a anunciar e a curar. As curas são sinais de que no âmbito da missão de Jesus se realiza o que Deus deseja, o bem de seus filhos. Em nossa missão evangelizadora, a palavra deve ser acompanhada da prática transformadora. É preciso levar “amostras do Reino”.

Deus e Jesus quiseram a ajuda de um povo. O Reino de Deus não pode ser realizado sem o povo, ainda que fraco e até inconfiável (como revela o caso de Judas). O paternalismo pastoral (fazer para, mas não com .. .) é condenável. O povo deve participar ativamente, pelo anúncio e pela ação transformadora, da realização do Reino de Deus.

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PE. JOHAN KONINGS nasceu na Bélgica em 1941, onde se tornou Doutor em Teologia pela Universidade Católica de Lovaina, ligado ao Colégio para a América Latina (Fidei Donum). Veio ao Brasil, como sacerdote diocesano, em 1972. Em 1985 entrou na Companhia de Jesus (Jesuítas) e, desde 1986, atuou como professor de exegese bíblica na FAJE, Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, em Belo Horizonte. Faleceu no dia 21 de maio de 2022. Este comentário é do livro “Liturgia Dominical, Editora Vozes.

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Reflexão em vídeo de Frei Gustavo Medella:

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Reflexão/banner: franciscanos.org.br Banner: Fr. Fábio M. Vasconcelos Imagem: vaticannews.va

Nesta sexta-feira a Igreja celebra

a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus

A Solenidade do Sagrado Coração de Jesus - Dia de Oração pela Santificação dos Sacerdotes - é celebrada na sexta-feira (16/06), após a Solenidade do Corpus Christi, visto que a Eucaristia/Corpus Christi nada mais é que o próprio Coração Jesus, um "Coração” que “cuida" de nós.

Em 20 de outubro de 1672, o sacerdote francês, João Eudes, celebrou esta festa pela primeira vez. Mas, alguns místicos alemães da Idade Média - Matilde de Magdeburg (1212-1283), Matilde de Hackeborn (1241-1298) e Gertrudes de Helfta (1256-1302) e Beato dominicano Enrico Suso (1295 - 1366), já cultivavam a devoção ao Sagrado Coração de Jesus. No entanto, as revelações que a religiosa da Visitação, Margarida Maria Alacoque (1647-1690), recebeu do Senhor, contribuíram para uma maior difusão do culto.

Margarida Maria Alacoque viveu no convento francês de Paray-le-Monial, desde 1671. Já tinha fama de grande mística quando, em 27 de dezembro de 1673, recebeu a primeira visita de Jesus, que a convidou a tomar o lugar, na celebração da Última Ceia, que pertencia a João, o único apóstolo que, fisicamente, encostou a cabeça no peito de Jesus. E lhe disse: “Meu divino coração é tão apaixonado de amor pelos homens que, não podendo conter em si as chamas da sua ardente caridade, precisa da tua ajuda para difundi-las. Por isso, escolhi você para este grande desígnio”.

No ano seguinte, Margarida teve outras duas visões: na primeira, viu o coração de Jesus em um trono de chamas, mais brilhante que o sol e mais transparente que o cristal, circundado por uma coroa de espinhos; na segunda, viu o coração de Cristo, fulgurante de glória, que emitia chamas por todos os lados, como uma fornalha. Conversando com ela, Jesus lhe pediu para “comungar, todas as primeiras sextas-feiras do mês”, durante nove meses consecutivos e “se prostrar no chão por uma hora”, na noite entre quinta e sexta-feira. Deste modo, nasceram as práticas das Nove sextas-feiras e da hora Santa de Adoração.

Em uma quarta visão, Cristo pediu a Margarida que fosse instituída uma festa em honra do seu Sagrado Coração e orações em reparação das ofensas por Ele recebidas. Esta festa passou a ser obrigatória em toda a Igreja, a partir de 1856, por ordem de Pio IX. Neste mesmo dia, em 1995, São João Paulo II instituiu o “Dia Mundial de Oração pela Santificação do Clero”, para que o sacerdócio fosse protegido pelas mãos de Jesus, ou melhor, pelo seu Coração, para ser aberto a todos.

 “Naquele tempo, Jesus pronunciou estas palavras: “Eu te bendigo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e cultos e as revelaste aos pequenos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. Todas as coisas me foram dadas por meu Pai; ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho quiser revelá-Lo. Vinde a mim, todos vós que estais aflitos e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso na vossa vida. Porque meu jugo é suave e meu peso é leve” (Mt 11,25-30).

Os pequeninos do Evangelho

A liturgia apresenta-nos uma das raras orações em que Jesus "abençoa" o Pai celeste, ou seja, reconhecendo, publicamente, o que Ele fez e faz pelos "pequenos", em detrimento dos sábios e cultos. O conteúdo desta revelação encontra-se na expressão “escondeste estas coisas”. Pelo que se entende dos versículos precedentes, "estas coisas" se referiam à falta de compreensão do próprio Jesus, que, para os "sábios e cultos", era refratária. Por outro lado, os “pequenos” podem ser os “pobres”, aos quais é anunciado o Evangelho, ou os “humildes”, ou seja, os que ouvem e acolhem a Palavra. Esta é uma chave para compreender que o Santíssimo Coração de Jesus pode ser compreendido somente na medida em que nos tornarmos "pequenos", "humildes".

Meu jugo é suave

O jugo ou canga é uma peça de madeira que liga dois bois para puxar o arado: colocada na frente do corpo (pescoço) de um ou mais animais de tração, permite a sua submissão, a possibilidade do ataque a um engenho e a manobra por parte de um agente. Partindo deste exemplo da vida agrícola, Jesus convida os “pequenos” a confiar nele, garantindo descanso, paz e libertação, porque seu jugo não é opressor. Jesus não sobrecarrega os que se aproximam dele, não os oprime com os pesos dos senhores da época, que não mexiam sequer um dedo. Jesus, humilde e puro de coração, é Aquele que diz, faz e acolhe a vontade do Pai, vivendo em primeira pessoa e partilhando com os “pequenos”. Por isso, o jugo de Jesus é suave, não porque foi "diminuído", mas porque foram removidas as incrustações legalistas e a lei de Deus voltou às suas origens, revelando que Deus é Amor misericordioso. Amor para sempre, recorda o Salmo.

O Coração

Quando ouvimos falar de “coração”, pensamos logo em âmbito afetivo, sentimental. Mas, na linguagem bíblica, adquire um significado bem mais amplo, porque engloba toda a pessoa na sua unidade de consciência, inteligência, liberdade. O coração indica a interioridade do homem, como também a sua capacidade de pensar: é a sede da memória, centro de escolhas e projetos.

Com seu peito transpassado, Jesus quer nos dizer: “Você me cativa”, “Levo a sério a sua vida”. Mas diz também: “Faça isto em memória de mim; cuide dos outros, com o coração; tenha meus mesmos sentimentos; tome minhas próprias decisões, com humildade e pureza de coração”.

Oração

Sagrado Coração de Jesus ofereço-vos, através do Coração Imaculado de Maria, mãe da Igreja, em união com o Sacrifício Eucarístico, as orações, obras, sofrimentos e alegrias deste dia, em reparação das nossas ofensas e pela salvação de todos os homens, com a graça do Espírito Santo, para a glória do Pai Divino. Amém.

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                                                                                                                     Fonte: vaticannews.va

quinta-feira, 15 de junho de 2023

Visita do Papa

ao setor de Oncologia Pediátrica do Gemelli

Francisco pela terceira vez visita os pequenos pacientes do décimo andar da Policlínica. Na manhã desta quinta-feira, o Pontífice também saudou a administração do hospital.

Também desta vez o Papa Francisco não deixou de abraçar as crianças internadas no setor de Oncologia Pediátrica da Policlínica Gemelli. Uma semana após a operação de laparotomia - como informa a Sala de Imprensa do Vaticano – enquanto se planeja sua alta, o Papa saiu esta manhã de seu apartamento privado no décimo andar para saudar seus vizinhos, os pequenos hóspedes deste espaço da Policlínica, com paredes pintadas e cheias de brinquedos e cores, que estão em tratamento contra um mal grande demais para seu pequeno corpo.

Esta manhã, Francisco também cumprimentou a direção da Policlínica que o acolheu pela terceira vez, após a cirurgia de 2021 por estenose diverticular e a hospitalização de março passado por bronquite infecciosa.

Papa na ala de Oncologia Pediátrica do Gemelli


O Papa demonstrou às crianças a sua proximidade, o seu carinho, a sua emoção, em meio a carinhos e bênçãos. Uma forma também para agradecer a elas a preocupação que tiveram em enviar-lhe no passado dia 9 de junho uma carta desejando-lhe uma rápida recuperação, acompanhada de desenhos e de uma escultura com a inscrição: “Sempre contigo”.

É a terceira vez que Francisco vai ao Setor de Oncologia Pediátrica. A primeira, conforme mencionado, em julho de 2021; a segunda no dia 31 de março quando, depois de doar Rosários e ovos de chocolate, também batizou um bebê de poucos dias: o agora 'famoso' Miguel Ángel, hospitalizado após uma queda feia. Dias antes, a mãe da criança, Marcela, tinha ido ao Gemelli para levar sua homenagem ao Papa: um cartaz com fotos de sua família e uma mensagem de felicitações. Ao saber, Francisco fez questão de telefonar para agradecê-la.

Papa conversa com casal hospitalizado no Gemelli


Salvatore Cernuzio – Cidade do Vaticano

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Papa Francisco terá alta na manhã desta sexta-feira

A equipe médica que acompanha o Papa no Gemelli confirmou que Francisco terá alta na manhã desta sexta-feira, 16 de junho.

O Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, anuncia que:

"A equipe médica informa que o Papa Francisco repousou bem durante a noite. O decurso clínico continua regularmente. Os exames hemato químicos estão normais. Na noite de ontem teve um jantar comunitário, junto com os que o acompanham desde o dia da hospitalização".

Na manhã desta quinta-feira, continua o comunicado, "em sinal de agradecimento, recebeu toda a equipe de cirúrgica composta por médicos, enfermeiros, assistentes sociais e de saúde e auxiliares que coordenaram, realizaram e viabilizaram a operação cirúrgica do dia 7 de junho." 

Foi acrescentado que sucessivamente o Santo Padre "encontrou Dom Claudio Giuliodori, assistente eclesiástico geral da Universidade Católica e Pe. Nunzio Currao, assistente espiritual do pessoal da Policlínica; em seguida, os representantes do Conselho de Administração da Fundação Policlínica Gemelli, com o presidente Carlo Fratta Pasini e o Reitor da Universidade Católica, Prof. Franco Anelli, juntamente com os órgãos e a direção da Policlínica, com o diretor geral , Prof. Marco Elefantes.

No final, ele se dirigiu ao setor de Oncologia Pediátrica e Neurocirurgia Infantil, onde são atendidos os pequenos pacientes que expressaram seu afeto ao Papa nos últimos dias por meio de inúmeras cartas, desenhos e mensagens por uma rápida recuperação. O Papa Francisco "tocou com a mão" a dor dessas crianças que carregam o sofrimento da Cruz em seus ombros todos os dias, junto com suas mães e pais. A cada um deles deu um Rosário e um livro.

Ao saudar os presentes, Sua Santidade agradeceu a todos os funcionários pelo seu profissionalismo e esforço em aliviar o sofrimento do outro, além dos medicamentos, com a ternura e a humanidade."

O comunicado da Sala de Imprensa afirma ainda que "a equipe de saúde que acompanha o Papa Francisco confirmou a alta do Santo Padre da Policlínica A. Gemelli amanhã de manhã, sexta-feira, 16 de junho”.

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                                                                                                                     Fonte: vaticannews.va

quarta-feira, 14 de junho de 2023

Papa Francisco

poderá ter alta nos próximos dias

Informação foi divulgada no final da manhã desta quarta-feira, 14 de junho. A data não foi precisada.

A Sala de Imprensa da Santa Sé informou no final da manhã desta quarta-feira , 14, que "o Santo Padre repousou bem durante a noite".

Ademais, "a equipe médica refere que o decurso clínico está procedendo regularmente, sem complicações e, portanto, está sendo programada a alta para os próximos dias.

Durante a manhã, o Santo Padre se dedicou ao trabalho. Antes do almoço, foi até à capela do seu quarto, onde se recolheu em oração e recebeu a Eucaristia."

As palavras do cirurgião

O professor Sergio Alfieri, o cirurgião que operou o Papa em 2021 da estenose diverticular há uma semana, já havia se pronunciado na coletiva de imprensa no sábado, 10 de junho, no Gemelli, sobre a questão da alta do Santo Padre.

Interpelado por jornalistas, o especialista explicou que a sugestão dos médicos ao Papa foi de ficar pelo menos uma semana, após "uma cuidadosa convalescença", com o objetivo de "diminuir o esforço da parede abdominal para permitir que a malha protética que foi implantada e a reparação da fáscia muscular cicatrizem de forma ideal".

Precisamente por isso, a equipe médica e o assistente pessoal de saúde do Papa, Massimiliano Strapppetti, o aconselharam a não fazer o "esforço" de recitar o Angelus da varanda da Policlínica no último domingo, 12 de junho. E sempre por esse motivo procuraram fazer com que Francisco repousasse o máximo possível.  Ele que logo recuperou a mobilidade, mas permaneceu a maior parte do tempo em uma poltrona, conforme relatado em comunicados anteriores do Vaticano.

Recuperação cuidadosa

Alfieri também explicou que, pelo menos até aquele dia, não haviam sido previstas datas de alta, mas que o Papa estava bem e que não estava excluída esta possibilidade se ele dissesse no meio da semana: 'Estou bem, eu quer ir embora'". Em todo o caso, observou o médico, "é o Papa quem decide": "Não é uma pessoa que se possa impor, pode-se sugerir e depois ele decide (...). Nós - acrescentou - gostaríamos de ter certeza de que quando ele voltasse para a Santa Marta estivesse nas melhores condições, que possa fazer uma longa convalescença aqui no hospital, mais uma semana.  Tenham presente depois, de que os processos de cicatrização para todos nós termina depois de três meses, então não é que queremos mantê-lo aqui três meses, porém comparado a outras pessoas da idade dele, não é que ele chega em casa e senta na frente da televisão e joga, quando volta para casa é o chefe do governo, o chefe da Igreja, do cristianismo, uma pessoa que aos 86 anos tem responsabilidades importantes e por isso é muito importante que volte fisicamente forte”. "Se a convalescença for cuidadosa", afirmou Alfieri no sábado, "a recuperação será boa".

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                                                                                                                     Fonte: vaticannews.va

terça-feira, 13 de junho de 2023

Spei satelles:

lançamento das palavras do Papa no espaço

O satélite que transporta o nanobook com as palavras de esperança que o Papa Francisco pronunciou na Praça de São Pedro em 27 de março de 2020, quando a humanidade estava sob as mais duras garras da pandemia, partiu da base californiana de Vanderberg. Uma vez em órbita, o Cubesat construído pelo Politecnico di Torino transmitirá algumas das mensagens de esperança do Pontífice, que poderão ser captadas por radioamadores em todo o mundo. A iniciativa é promovida pelo Dicastério para a Comunicação.

Um foguete Falcon 9 decolou da base de Vandenberg em 2022. Foi o mesmo foguete no qual o satélite foi transportado "nanobook" do Papa. 

Uma palavra de esperança pode ser infinitamente pequena, mas pode alcançar qualquer pessoa e chegar a qualquer lugar, até mesmo no espaço. É o que ocorreu nesta manhã, às 12 horas, horário da Itália, da base espacial de Vandenberg, na Califórnia, quando as palavras do Papa que uniram a humanidade diante da pandemia, pronunciadas em solidão por Francisco em uma Praça São Pedro molhada pela chuva em 27 de março de 2020, foram lançadas em órbita ao redor da Terra, armazenadas em um “nanobook”( nanolivro) e transportadas por um satélite.

Um esforço de equipe

Spei Satelles, "guardião da esperança", é o nome da missão espacial, promovida pelo Dicastério para a Comunicação da Santa Sé, coordenada pela Agência Espacial Italiana e com a participação do Centro Nacional de Pesquisa, que produziu o “nanobook”, do Politécnico de Turim, que construiu o satélite, e dos estudantes da filial de Veneza da IUSVE, que desenharam o logotipo do evento. A coordenação pastoral e cultural foi confiada ao apostolado digital de Turim.

"Nanobook" com as palavras de esperança que o Papa pronunciou na Praça São Pedro em 2020.


As palavras do Papa em poucos milímetros

O nanolivro do CNR é uma pequena placa de silício de aproximadamente dois milímetros por dois, que contém a mensagem do Papa e as imagens da Statio Orbis em 2020 gravadas em seu interior em código binário. Foi uma escolha obrigatória a de traduzir as palavras de Francisco em uma série de '0' e '1' porque era impossível adaptar os caracteres de impressão tradicionais a dimensões tão pequenas. Para se ter uma ideia, cada furo gravado em correspondência ao caractere '1' - o '0' permanece um espaço vazio - tem menos de um milésimo da espessura de um fio de cabelo humano.

Detalhes do lançamento do satélite

O Cubesat 3U é o tipo de satélite projetado pelo Politécnico de Turim no qual o “nanobook” será inserido e enviado ao espaço. Trata-se de um paralelepípedo que mede 34x10x10 centímetros e pesa quase três quilos. Na parte externa, ele é coberto por painéis solares necessários para o fornecimento de energia, enquanto na parte interna, além do “nanobook”, há dois computadores de bordo, uma bateria, sensores para medições, pequenos ímãs para estabilização e dois sistemas de comunicação UHF de frequência ultra-alta. Este último transmitirá, por meio de duas antenas, algumas mensagens de esperança que o Papa Francisco proferiu durante seu magistério e que podem ser captadas por radioamadores em todo o mundo. Após o lançamento, o satélite, que chegou ao espaço por meio de um foguete Space X Falcon 9, estará em uma órbita heliossíncrona - ele sobrevoará todos os pontos da superfície da Terra no mesmo horário solar local - a 525 quilômetros acima da Terra. O nome daqueles que se registrarem no site oficial do Spei Satelles, a fim de transmitir uma mensagem de esperança e fraternidade a todos, também será inserido em um chip adicional transportado no satélite.

Lançamento

Um gesto de fraternidade e esperança

Toda a missão, lê-se no site oficial do Spei Satelles, é "um gesto forte, evocativo, universal e envolvente que chama a humanidade à esperança e à necessidade de cultivá-la com gestos concretos, materiais ou espirituais, como aquele feito pelo Papa naquela praça vazia". É também um testemunho de quão frutífera pode ser a relação entre ciência, tecnologia e fé, bem como uma mensagem de inclusão, dado o número de pessoas, especialmente jovens, que idealmente colaboraram com o Papa no projeto. A missão também responde à "necessidade de um forte apelo, em tempos de guerra, de um sinal de paz, de fraternidade, de compartilhamento". "Uma tecnologia", lemos novamente, "simbólica, que é uma semente de esperança".

Missão ártica em Svalbard em 2022

A missão que ocorreu no arquipélago norueguês de Svalbard em 2022 também deve ser considerada nesse sentido, quando, a 1.200 quilômetros do Polo Norte, uma delegação que também incluía o padre Lucio Adriàn Ruiz, secretário do Dicastério para a Comunicação e criador de todo o projeto Spei Salletes, foi ao banco mundial que armazena as sementes de plantas de todo o mundo para depositar, ali também, o “nanobook” do Papa. Até mesmo das palavras, de fato, podem brotar frutos.

Michele Raviart – Vatican News

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segunda-feira, 12 de junho de 2023

Reflita com o padre Zezinho:

MINHAS DEVOÇÕES PESSOAIS

||||||||||||. Pe Zezinho scj |||||||||||||||

Padre Zezinho

Aula de espiritualidade

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Existem as devoções oficiais da Igreja. Há dias para isto nas missas. Nossas Senhoras das Dores, de Lourdes, de Fátima, das Graças, de Aparecida, de Guadalupe e dezenas de outras. A Igreja incorporou estas devoções no seu calendário litúrgico! Isto, em respeito às mariologias de cada região e aos pregadores cabe explicar o porquê de tais devoções mundiais, nacionais, regionais, urbanas. Compus várias canções para cada devoção. São devoções populares oficiais, mundiais, regionais. É claro que todos os católicos sabem que se trata da mesma pessoa.

Jesus crucificado, ressuscitado, Sagrado Coração, Preciosíssimo Sangue também são o mesmo Jesus, mas são memórias e teologias que ajudam a repensar o Cristo!

Uma devoção que herdei de minha mãe, depois no seminário e na Congregação é a devoção Oficial ao Sagrado Coração de Jesus. Sou um sacricordiano! Mas cumprimento os Verbitas, os Redentoristas, os Cordemarianos, os Jesuítas, os Salesianos, os Franciscanos nos seus dias festivos. São devoções oficiais e também populares porque o povo louva e ora com eles.

Mas tenho meu jeito de orar que é pessoal, e não divulgo porque é devoção pessoal. Aprendi com minha mãe.

Além disso, tenho o hábito, adquirido antes do noviciado, de levantar brevemente os olhos para o céu, para um espaço vago e dizer mentalmente algo para Deus…

Às vezes penso no Pai, ou no Filho que é Jesus, ou no Espírito Santo.

De vez em quando penso nos santos que creio estarem no céu. E, neste caso, peço que orem comigo!

Creio em intercessões! Isto está na Bíblia!

Por que uso de breves palavras ou breves olhares? É que creio que o Céu entende. Não preciso ficar repetindo as mesmas súplicas.

Mas entendo os que repetem. Vejo as crianças que repetem várias vezes até que alguém as entenda.

A maturidade na fé supõe o conceito de que os do Céu entendem tudo na mesma hora.

Porém somos humanos. Para muitos católicos a repetição faz bem a quem repete!

Para outros bastam poucas palavras. Vai da índole da pessoa!

Eu, por exemplo gasto mais tempo lendo e meditando e tentando compreender as coisas do Céu e da Terra do que repetindo Ave Marias e Pai Nossos e Glórias.

Minha mãe não sabia ler acho que ela se salvou repetindo as saudações do Rosário!

Entendo que, eu que sei ler e estudar, preciso fazer mais do que orar 50 ou 200 vezes uma invocação. Sou padre e a Igreja exige de mim o Breviário, outros exercícios e mais horas de leituras para que eu pregue com sabedoria! De mim a Igreja exige a CONTEMPLAÇÃO além da RECITAÇÃO!

A contemplação vem da palavra TEMPLO. Para mim o mundo é um imenso TEMPLO e, quando medito e quero entender melhor, então estou em CON-TEMPLAÇÃO!

Muito depende da pessoa. Orar brevemente, ou repetir por meia hora e insistentemente também é orar.

Nenhum exercício é mais recomendado do que o outro.

A cabeça do crente em Jesus faz discursos. Há pregadores que dizem quase tudo em oito a dez minutos. Outros passam de 40 minutos porque sentem necessidade de acrescentar mais e mais pensamentos.

Aí, o fiel escolhe. A recitação ou leitura da fé também são atos de piedade e de espiritualidade.

Mas, do padre, a Igreja exige mais do que piedade. Ele tem que estudar mais para explicar a Bíblia, o catecismo e os documentos da nossa Igreja para o povo!

E quando vejo um seminarista, ou padre ou uma jovem freira que não lê, pode ter certeza de que darei um de professor.

O texto de São Paulo em Efésios 3, 14-21 é claro. Se existe alguém que deve estudar as 4 dimensões da cristologia, este alguém é o padre, o seminarista e a jovem freira! As bem velhinhas estão desculpadas. Passaram a vida inteira contemplando alunos e enfermos e gente pobre!

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                                                                                        Fonte: facebook.com/padrezezinhoscj