sexta-feira, 30 de junho de 2017

Leituras da

Solenidade de São Pedro e São Paulo, apóstolos
Dia do Papa


1ª Leitura: At 12,1-11
Atos dos Apóstolos:
Naqueles dias, o rei Herodes prendeu alguns membros da Igreja, para torturá-los. Mandou matar à espada Tiago, irmão de João. E, vendo que isso agradava aos judeus, mandou também prender a Pedro. Eram os dias dos Pães ázimos.
“Depois de prender Pedro, Herodes colocou-o na prisão, guardado por quatro grupos de soldados, com quatro soldados cada um. Herodes tinha a intenção de apresentá-lo ao povo, depois da festa da Páscoa.
Enquanto Pedro era mantido na prisão, a Igreja rezava continuamente a Deus por ele.
Herodes estava para apresentá-lo. Naquela mesma noite, Pedro dormia entre dois soldados, preso com duas correntes; e os guardas vigiavam a porta da prisão.
Eis que apareceu o anjo do Senhor e uma luz iluminou a cela. O anjo tocou o ombro de Pedro, acordou-o e disse: “Levanta-te depressa!” As correntes caíram-lhe das mãos.
O anjo continuou: “Coloca o cinto e calça tuas sandálias!” Pedro obedeceu e o anjo lhe disse: “Põe tua capa e vem comigo!”
Pedro acompanhou-o, e não sabia que era realidade o que estava acontecendo por meio do anjo, pois pensava que aquilo era uma visão.
Depois de passarem pela primeira e segunda guarda, chegaram ao portão de ferro que dava para a cidade. O portão abriu-se sozinho. Eles saíram, caminharam por uma rua e logo depois o anjo o deixou. Então Pedro caiu em si e disse: “Agora sei, de fato, que o Senhor enviou o seu anjo para me libertar do poder de Herodes e de tudo o que o povo judeu esperava!”
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Salmo: 33
De todos os temores/ me livrou o Senhor Deus.
De todos os temores/ me livrou o Senhor Deus.

Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo,/ Seu louvor estará sempre em minha boca./ Minha alma se gloria no Senhor;/ Que ouçam os humildes e se alegrem! 
- Comigo engrandecei ao Senhor Deus,/ Exaltemos todos juntos o seu nome!/ Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu,/ E de todos os temores me livrou.
- Contemplai a sua face e alegrai-vos,/ E vosso rosto não se cubra de vergonha!/ Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido,/ E o Senhor o libertou de toda angústia.
- O anjo do Senhor vem acampar/ Ao redor dos que o temem, e os salva./ Provai e vede quão suave é o Senhor!/ Feliz o homem que tem nele o seu refúgio!
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2ª Leitura: 2Tm 4,6-8.17-18
2ª Carta de São Paulo a Timóteo:
Caríssimo: Quanto a mim, eu já estou para ser derramado em sacrifício; aproxima-se o momento de minha partida. Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé. Agora está reservada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que esperam com amor a sua manifestação gloriosa.
Mas o Senhor esteve a meu lado e me deu forças, ele fez com que a mensagem fosse anunciada por mim integralmente, e ouvida por todas as nações; e eu fui libertado da boca do leão.
O Senhor me libertará de todo mal e me salvará para o seu Reino celeste. A ele a glória, pelos séculos dos séculos! Amém.
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Evangelho:  Mt 16,13-19
Evangelho de São Mateus:
Naquele tempo, Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?”
Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”.
Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?”
Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”.
Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”.
Reflexão:
Perseguição e firmeza

Popularmente, a festa de hoje é chamada o Dia do Papa, sucessor de Pedro. Mas não podemos esquecer que ao lado de Pedro é celebrado também Paulo, o Apóstolo, ou seja, missionário, por excelência. No evangelho, o apóstolo Simão responde pela fé de seus irmãos. Por isso, Jesus lhe dá o nome de Pedro. Este nome é uma vocação: Simão deve ser a “pedra” (rocha) que deve dar solidez à comunidade de Jesus (cf. Lc 22,32). Esta “nomeação” vai acompanhada de uma promessa: as “portas” (cidade, reino) do inferno não poderão nada contra a Igreja, que é uma realização do reino “dos Céus” (= de Deus). A 1ª leitura ilustra essa promessa: Pedro é libertado da prisão pelo anjo do Senhor. Pedro aparece, assim, como o fundamento institucional da Igreja.
Dois dos pilares da Igreja
Paulo aparece mais na qualidade de fundador carismático. Sua vocação se dá na visão de Cristo no caminho de Damasco: de perseguidor, ele se transforma em apóstolo e realiza, mais do que os outros apóstolos inclusive, a missão que Cristo lhes deixou, de serem suas testemunhas até os extremos da terra (At 1,8). Apóstolo dos pagãos, Paulo torna realidade a universalidade da Igreja, da qual Pedro é o guardião. A 2ª leitura é o resumo de sua vida de plena dedicação à evangelização entre os pagãos, nas circunstâncias mais difíceis: a palavra tinha que ser ouvida por todas as nações (v. 17). Não esconder a luz de Cristo para ninguém! O mundo em que Paulo se movimentava estava dividido entre a religiosidade rígida dos judeus farisaicos e o mundo pagão, cambaleando entre a dissolução moral e o fanatismo religioso. Neste contexto, o apóstolo anunciou o Cristo Crucificado como sendo a salvação: loucura para os gregos, escândalo para os judeus, mas alegria verdadeira para quem nele crê. Missão difícil. No fim de sua vida, Paulo pode dizer que “combateu o bom combate e conservou a fé/fidelidade”, a sua e a dos fiéis que ele ganhou. Como Cristo – o bom pastor – não deixa as ovelhas se perderem, assim também o apóstolo – o enviado de Cristo – conserva-lhes a fidelidade.
Pedro e Paulo representam duas dimensões da vocação apostólica, diferentes mas complementares. As duas foram necessárias, para que pudéssemos comemorar hoje os fundadores da Igreja universal. Esta complementariedade dos carismas de Pedro e Paulo continua atual na Igreja hoje: a responsabilidade institucional e a criatividade missionária. Pode até provocar tensões, por exemplo, uma teologia “romana”versus uma teologia latino-americana. Mas é uma tensão fecunda. Hoje, sabemos que o pastoreio dos fiéis – a pastoral – não é monopólio dos “pastores constituídos”como tais, a hierarquia. Todos fiéis são um pouco pastores uns para com os outros. Devemos conservar a fidelidade a Cristo – a nossa e a dos nossos irmãos – na solidariedade do “bom combate”.
E qual será, hoje, o bom combate? Como no tempo de Pedro e Paulo, uma luta pela justiça e a verdade em meio a abusos, contradições e deformações. Por um lado, a exploração desavergonhada, que até se serve dos símbolos da nossa religião; por outro, a tentação de largar tudo e de dizer que a religião é um obstáculo para a libertação. Nossa luta é, precisamente, assumir a libertação em nome de Jesus, sendo fiéis a ele; pois, na sua morte, ele realizou a solidariedade mais radical que podemos imaginar.
                    Do livro “Liturgia Dominical”, de Johan Konings, SJ, Editora Vozes
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                                        Reflexão e Ilustração: franciscanos.org.br  Banner: cnbb.org.br

Óbolo de São Pedro:

contribuição para as obras de caridade do Papa

Neste domingo (2), será celebrada em todo o Brasil a solenidade dos apóstolos São Pedro e São Paulo comemorado dia 29 de julho. Na ocasião, tradicionalmente é realizada a coleta do Óbolo de São Pedro, ajuda econômica que os fiéis oferecem ao papa em favor das obras de caridade e dos mais necessitados.
Reprodução
As doações realizadas nas paróquias anualmente pelos católicos são destinadas as obras sociais, a iniciativas humanitárias e de promoção social. Essa oferta é a expressão mais significativa da participação dos fiéis nas iniciativas de caridade da Igreja no mundo. Também é possível contribuir em qualquer momento, no site do Vaticano.
“É de suma importância que nossas comunidades abracem essa proposta da Igreja, toda ajuda, por menor que seja, é muito importante. O óbolo não é mais uma forma de fazer caridade, mas é a caridade que é feita na comunhão da Igreja apostólica, todos olham para os necessitados com o olhar de Pedro”, ressalta o secretário executivo das Campanhas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Luis Fernando da Silva.
Sejamos generosos com a manutenção de nossa Igreja!
De acordo com o Vaticano, o Santo Padre, enquanto Pastor da Igreja, se preocupa também com as necessidades materiais de dioceses pobres, institutos religiosos e fiéis em graves dificuldades (pobres, crianças, idosos, marginalizados, vítimas de guerras e desastres naturais; ajudas particulares a Bispos ou Dioceses em necessidade, educação católica, ajuda a refugiados e migrantes, etc.).
“O óbolo de São Pedro é uma expressão da comunhão da Igreja com o sucessor do apóstolo Pedro. Por meio da comunhão dos bens asseguramos ao Santo Padre o Papa Francisco fazer a caridade a muitas realidades carentes da Igreja”, diz padre Luis Fernando da Silva
A inspiração da prática do óbolo remonta à Igreja primitiva: “a base primeira para a manutenção da Sé Apostólica deve ser constituída pelas ofertas dadas espontaneamente pelos católicos de todo o mundo, e eventualmente também por outras pessoas de boa vontade. Isto corresponde à tradição que tem origem no Evangelho (Lc 10,7) e nos ensinamentos dos Apóstolos” (1 Cor 11,14) – Carta de João Paulo II ao cardeal Secretário de Estado, 20 de Novembro de 1982.
O hábito de apoiar materialmente aqueles que têm a missão de ajudar os que têm a missão de anunciar o Evangelho e cuidar dos necessitados nasce com o próprio cristianismo. Nos finais do século VIII, os anglosaxões decidiram enviar de maneira estável uma contribuição anual ao Santo Padre, o chamado “Denarius Sancti Petri” (Esmola a São Pedro). Então, em 5 de Agosto de 1871, o Papa Pio IX reconheceu oficialmente o Óbolo de São Pedro com a encíclica “Saepe Venerabilis”.
A partir de 2016, a Santa Sé decidiu tornar o Óbolo de São Pedro mais acessível e criou o site e canais nas redes sociais dedicados a esta milenar tradição. No Twitter, o Óbolo de São Pedro está presente em três línguas: italiano, inglês e espanhol. No Instagram é único.
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                                     Fonte: cnbb.net.br  Com informações do Vaticano e da Rádio Vaticano

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Arcebispo emérito de Pouso Alegre

comemora 50 anos de sacerdócio

Dom Ricardo Pedro está na Arquidiocese de Pouso Alegre há 20 anos. Ele foi ordenado padre em 29 de junho de 1967.

Dezenas de padres, bispos convidados, religiosos e religiosas, diáconos, seminaristas e fiéis de várias paróquias participaram da missa festiva em comemoração dos 50 anos de ordenação sacerdotal de Dom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho - Opraem., Arcebispo emérito da Arquidiocese de Pouso Alegre. A missa em ação de graças foi celebrada nessa quinta-feira (29), na Catedral Metropolitana de Pouso Alegre.
Dom Majella, Dom Ricardo e Dom João Bosco
Além do Arcebispo de Pouso Alegre, Dom José Luiz Majella Delgado - C.Ss.R, e do clero arquidiocesano, a Celebração Eucarística teve a presença de Dom Edson Oriolo (Bispo Auxiliar de Belo Horizonte), Dom José Lanza Neto (Bispo de Guaxupé - MG), Dom Ricardo Paglia (Bispo emérito de Pinheiro - MA); Dom João Bosco Óliver de Faria (Bispo emérito de Diamantina - MG); Dom Diamantino Prata de Carvalho (Bispo emérito de Campanha - MG) e Dom José Geraldo Oliveira do Vale (Bispo emérito de Guaxupé - MG). Dom Gil Antônio Moreira, Bispo de Juiz de Fora (MG) se fez representar na pessoa do padre Geraldo Luiz Alves Silva. Padres religiosos e de outras Dioceses também concelebraram. 
Dom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho é o sexto bispo e o terceiro arcebispo de Pouso Alegre. Ele nasceu em Capelinha (MG) em 6 de agosto de 1938. Foi ordenado sacerdote em Montes Claros (MG), em 29 de junho de 1967. Em abril de 1990 foi sagrado bispo em Belo Horizonte (MG) e designado Bispo de Leopoldina (MG). Lá ficou até dezembro de 1996 quando assumiu a arquidiocese de Pouso Alegre. Após 18 anos de trabalhos prestados, Dom Ricardo entrou com pedido de afastamento de suas atividades, tornando-se assim o primeiro Arcebispo emérito de Pouso Alegre.
A missa
Antes da saudação inicial, Dom Majella homenageou seu antecessor, relembrando um pouco de sua história e de sua importância para a Arquidiocese de Pouso Alegre. Dom Ricardo foi presenteado com um Cálice, o qual foi apresentado pelo primeiro padre ordenado por ele na Arquidiocese, padre Agenor Roberto da Silva. Já dentro dos ritos da Santa Missa, toda a história do jubilando foi relembrada, de seu nascimento até os dias de hoje. Seguindo os ritos, antes da bênção final, o último presbítero ordenado por Dom Ricardo, padre Marcos Eduardo Caliari, fez a homenagem em nome do clero arquidiocesano.
A homilia foi realizada pelo Bispo emérito de Diamantina (MG) e amigo pessoal de Dom Ricardo, Dom João Bosco Óliver de Faria. Leia a homilia completa:
Vista parcial da assembleia durante a celebração
“Muito me honra a oportunidade da palavra nesta noite. E fiquei divido se eu iria pelo caminho da Teologia ou se eu iria pelo caminho do coração. E penso que a celebração, que significa saborear o passado, viver o presente e planejar o futuro, tem que irna linha do coração. Anteontem à noite, lendo uma obra recente, publicada ainda neste ano (‘Tomados de assombro: as últimas homilias inéditas do cardeal Carlo Maria Martini’), ele tem uma conferência que me pareceu adequar-se perfeitamente à celebração desta noite. Um comentário a respeito da Primeira Carta de Pedro. E penso, querido irmão Dom Ricardo, que este início do capítulo quinto da Primeira Carta de Pedro, se fosse em 1990, seria o projeto do seu Episcopado. Hoje eu leria essa Carta como síntese dos seus anos dedicados ao Evangelho na sucessão apostólica. Escreve o autor da Carta de Pedro: ‘Exorto os anciãos que estão entre vocês, eu que também sou ancião como eles, testemunha dos sofrimentos de Cristo e participante da glória que vai ser revelada: Tomem conta do rebanho de Deus que lhes foi confiado, cuidando dele,  não por obrigação, mas de livre e boa vontade, como Deus quer; não por lucro vergonhoso, mas com generosidade; não como donos daqueles que lhes foram confiados, mas como modelos para o rebanho. Assim, quando o supremo Pastor aparecer, vocês vão receber a gloriosa coroa que não murcha’ (5,1-4).
Escrevia o cardeal Martini que o humor do pároco é o humor da comunidade, o tom da vida do pároco é o tom da vida da comunidade. E assim, o humor do bispo é o humor de todo o rebanho. Sempre admirei, querido dom Ricardo, umas tantas virtudes. Temos muitos anos de convivência, de passarmos alguns dias juntos. Sua serenidade; a sua capacidade de esperar a ‘poeira assentar’ diante das dificuldades da vida, sem atitudes precipitadas; seu bom humor. E aqui saúdo os familiares de Dom Ricardo que saborearam isso de muito perto. A mãezinha de dom Ricardo, dona Paula, ela viveu até os 107 anos. Quando ela estava na altura dos 103 anos faleceu seu filho Amador e os filhos acharam melhor não comunicar a ela. Dom Ricardo chega a belo horizonte e ela pergunta:‘o que você veio fazer aqui?’. Ele já havia perguntado e sabia que dona Paula ignorava a morte do filho. ‘Mamãe, seu filho Amador veio a falecer ontem’. Dona Paula: ‘Eles ficam a esconder isso de mim. Eu não criei vocês para mim, eu criei vocês para Deus’.
E sua pessoa é a fina oferta de dona Paula ao altar de Deus. Criou todos os filhos para Deus, mas de maneira especial o filho querido Ricardo Pedro. E o humor de dona Paula calou fundo no seu coração. Quando dona Paula completou 100 anos, o convite trazia: ‘venha para a festa do meu primeiro centenário’. E ela entrou sozinha na igreja em Belo Horizonte, tinha ido ao salão de beleza, fez escova, a cabeleira prateada brilhando, óculos sem aro, caminhando tranquila e serena até o altar. Uma mulher, que tendo experimentado a viuvez por longos anos e criado todos os filhos, nunca perdeu a alegria de viver e soube manter uma confiança profunda na Providência Divina. Isso seguramente, Dom Ricardo, marcou seu temperamento, seu caráter e essa sua capacidade de uma alegria interior. Seu sorriso sempre presente em todas as circunstâncias. A alegria no mistério. Santo agostinho escreveu: ‘quem catequisa, faça com alegria’. Por amor a Deus, sem interesse. Sempre percebi isso na sua pessoa. Longe do seu coração interesse de honra, interesse de cargos, interesse de uma escalada na hierarquia da igreja em formas diversas. Missão recebida, missão assumida e nesta noite, podemos dizer, missão cumprida.
Desinteresse de bens, embora você tenha esse seu jeitinho imponente, você se conservou sempre pobre. Aquela cruz peitoral que ele usa, e que eu sempre invejei, é presente de um monge abade da Abadia da Bélgica Premonstatense, mas sempre com um desapego de coração. Dom Ricardo não tem nada, não tem terrenos. O teto que lhe cobre é da arquidiocese. Sempre desapegado, nunca pensou em si, sempre ajudar os outros, ajudar aqueles que precisavam. Nada tem e também nunca buscou o prestigio. Fiel, calado, tranquilo no cumprimento de sua missão. E outra coisa muito bonita na sua personalidade: a gratuidade. Fazer o bem pela alegria de fazer o bem, mas nada. Sem nada esperar em troca. E uma capacidade de perdão invejável, de não colecionar inimizades, de não colecionar inimizades e não arquivar ofensas, todas elas foram cobertas pela poeira da história, e isso explica um pouco da sua alegria permanente.
E se por acaso houve algum deslize, de alguma palavra não bem pensada, Dom Ricardo nunca levou isso em conta, nunca se queixou. Uma generosidade, uma capacidade de perdão própria do Pastor, que ama as ovelhas por serem ovelhas. Como vocês pais amam os filhos, e tudo vocês sabem perdoar e desculpar unicamente porque são seus filhos. Dom Ricardo conseguiu isso com facilidade muito grande, uma capacidade de perdão a tudo e a todos, e isso transparece profundamente na expressão da Carta de Pedro.
Sem tirar as pessoas dos cargos e das responsabilidades que tem, respeitando a liberdade de cada um, seu respeito profundo ao jeito de trabalhar de cada padre, permitindo que cada um deles desenvolvesse seus dons e qualidades, caminhando na direção do Santo Padre o Papa e de suas orientações pessoais para o rebanho de Pouso Alegre, mas respeitando a individualidade e liberdade de cada sacerdote.
Dom Ricardo com cônegos e monsenhores
E nisso dom Ricardo, essa noite é uma noite de louvor, de bem dizer a Deus por ter-lhe concedido a graça do sacerdócio e depois o ministério em Leopoldina, e o privilegio de nossa Pouso Alegre em tê-lo aqui como Pastor por esses 18 anos. E essa noite é um louvor e gratidão a Deus pela sua vida, pela sua pessoa, pelo seu jeitinho de ser. Eu não me preocupei em cantar suas realizações, mas seu coração, seu modo de ser, seu modo de agir. Quase que profeticamente se adiantando à pregação do Papa Francisco que pede a nós, bispos, essa bondade de coração para com todos, para com o povo, numa capacidade de acolhimento, numa capacidade de perdão.
Nessa altura vale ler novamente o inicio do quinto capítulo da Carta de Pedro: ‘‘Exorto os anciãos que estão entre vocês, eu que também sou ancião como eles, testemunha dos sofrimentos de Cristo’.E o cardeal Martini abre uma reflexão que não apenas daquele que presenciou o sofrimento de Cristo na cruz, mas aquele que testemunho com o próprio sofrimento o sofrimento de Cristo na cruz. E assim o bispo nas dificuldades e adversidades da vida, são oportunidades que nos são dadas para testemunhar o sacrifício e sofrimento de cristo na cruz. Recordo-me de um bispo novo, que uma vez se queixava comigo dos problemas que ele estava enfrentando na sua Arquidiocese. Eu respondi assim para ele: ‘é para isso que precisa bispo, é para isso que você está lá. SE não houvesse isso, não precisaria de você lá. E por isso e para isso que você esta lá’.
E quando no sacerdócio, e não há ninguém que chegue aos cabelos brancos sem beber no cálice da ingratidão e da calúnia, se experimenta os sofrimentos de Cristo, é a oportunidade que temos de demonstrar nosso amor à Cristo, nosso amor à Igreja, nosso amor ao povo que nos é confiado, para mostrar-lhes os caminhos do céu e não perder a esperança apesar dos pesares. Penso, aliás, que no quadro que nosso país vive, a palavra mais importante de nossas pregações todas é transmitir esperança ao povo, que a história de nosso país está nas mãos de Deus e a que seu tempo Ele se fará presente. Quando era padre novo, se dizia que o padre era o homem da união, da comunhão e da reunião. Hoje, sobretudo, o padre é o homem da esperança. E nessa realidade do Brasil, sermos homens da esperança. E nesse sentido seu ministério foi sempre esse testemunho: o homem da esperança. Essa serenidade sua, sua alegria permanente, que Deus conduz a Igreja que é dele, pela qual seu Filho deu Sua vida, seu sangue, seu amor.
Fui testemunha do sofrimento de Cristo aos pés da cruz e no dia a dia da nossa vida. Continua a Carta de Pedro: ‘eu que também sou ancião como eles, testemunha dos sofrimentos de Cristo e participante da glória que vai ser revelada: Tomem conta do rebanho de Deus que lhes foi confiado, cuidando dele,  não por obrigação, mas de livre e boa vontade, como Deus quer; não por lucro vergonhoso, mas com generosidade; não como donos daqueles que lhes foram confiados, mas como modelos para o rebanho. Assim, quando o supremo Pastor aparecer, vocês vão receber a gloriosa coroa que não murcha'.
Enquanto posso falar, representando toda nossa comunidade pousoalegrense, Dom Ricardo, muito agradecido, Deus o abençoe. lhe multiplique as alegrias, fortaleça  suas saúde e multiplique seus dias entre nós. Parabéns dom Ricardo”.
Algumas das realizações de Dom Ricardo na Arquidiocese
- Ordenou 72 presbíteros para a Arquidiocese de Pouso Alegre e outras dezenas de religiosos;
- Criou 9 Paróquias em nossa Arquidiocese, incentivando e fortalecendo os Setores Pastorais;
- Celebrou inúmeras Crismas e realizou muitas visitas pastorais;
O Arcebispo Emérito na celebração
- Realizou várias Assembleias Arquidiocesanas, as quais resultaram no Projeto Pastoral "Formamos a Igreja Viva" e em seus desdobramentos;
- Incentivou o vínculo fraterno com a Diocese-Irmã de Ponta de Pedras (PA), instituindo um trabalho missionário naquela região, na Paróquia de Cachoeira do Arari;
- Celebrou, com festas memoráveis, o centenário do Seminário Arquidiocesano Nossa Senhora Auxiliadora (1999), da criação da Diocese (2000) e o cinquentenário de instalação da Arquidiocese (2012);
- Criou a Faculdade Católica de Pouso Alegre em setembro de 2003, trabalhando efetivamente pelo seu credenciamento e manutenção;
- Favoreceu a especialização de muitos padres da Arquidiocese, que realizaram mestrado, doutorado e diversos outros cursos em vista da formação adequada e permanente na Arquidiocese de Pouso Alegre;
- Possibilitou a vinda para a Arquidiocese de Congregações e Instituições de vida consagrada;
- Obteve para a Arquidiocese a nomeação de um bispo auxiliar, na pessoa de Dom José Francisco, de nosso clero;
- Obteve da Santa Sé a elevação da Igreja Matriz de Borda da Mata à dignidade de Basílica Menor, instalando-a como legado Pontifício;
- Para valorizar a história da Arquidiocese, revitalizou o Cabido Metropolitano em 2005;
Biografia
Dom Ricardo Pedro nasceu em Capelinha (Diocese de Diamantina), aos 6 de agosto de 1938. Foi batizado com o nome de Pedro Chaves Pinto Filho. Seus pais, Sr. Pedro Chaves e Dona Paula Amélia, viviam da agricultura e pecuária, eram pessoas muito católicas e piedosas. Cursou os dois primeiros anos em escola rural, na fazenda de seu pai, concluindo o primário no município de Caetanópolis (Minas Gerais). Em 1954 entrou para o Seminário Provincial do Sagrado Coração de Jesus, em Diamantina, no qual não permaneceu. Como uma de suas irmãs residia em Montes Claros, transferiu-se para essa cidade, onde passou a trabalhar na Santa Casa local, onde conheceu a Ordem de São Norberto (Premonstratenses). Percebeu despertar, motivado pela intensa vida apostólica dos cônegos Premonstratenses, sua vocação religiosa e sacerdotal, iniciando sua formação. Em 1957 passou para a Escola Apostólica São Norberto, na cidade de Montes Claros, onde terminou o seminário menor.
Dom Ricardo Pedro
Em 28 de janeiro de 1961, iniciou no noviciado dos Cônegos Premonstratenses, em Pirapora do Bom Jesus (São Paulo) onde, posteriormente, fez os cursos de Filosofia e Teologia. Na ordem religiosa, recebeu o nome de Ricardo, em honra de São Ricardo, o rei saxão peregrino, falecido em Lucca, em 722. 
Recebeu a ordenação presbiteral em 29 de junho de 1967 pelas mãos do bispo local, Dom José Alves Trindade. Coincidentemente, Dom José Alves foi um grande amigo de Dom José D'Ângelo, nosso primeiro Arcebispo. Em 1983, licenciou-se em Teologia Moral na Academia Alfonsiana, em Roma. Cônego Ricardo foi vigário da Paróquia de Bocaiúva (Minas Gerais) por dois anos. Exerceu o cargo de reitor da Escola Apostólica de São Norberto e do Seminário Maior da Ordem, em Belo Horizonte. Atuou também como mestre de noviços. Em dezembro de 1983, foi nomeado superior da Ordem Premonstratense de Minas Gerais. A partir de 1986, transferindo-se novamente para Belo Horizonte, assumiu a função de vigário na Paróquia de São Gonçalo, em Contagem-MG.
Dom Ricardo foi designado bispo de Leopoldina, pelo Papa João Paulo II, em 14 de março de 1990. No dia 21 de abril do mesmo ano foi ordenado bispo, em Contagem, pelas mãos do Cardeal Dom Serafim Fernandes de Araújo, seu amigo de muitos anos. Em Leopoldina realizou intenso trabalho de evangelização, ordenando diversos sacerdotes e reorganizando toda a Diocese. 
Dom Ricardo foi nomeado Arcebispo da Arquidiocese de Pouso Alegre no dia 16 de outubro de 1996 pelo próprio Papa João Paulo II, sucedendo Dom João Bergese, prematuramente falecido. Tomou posse no dia 3 de dezembro do mesmo ano na Catedral Metropolitana como 6º Bispo e 3º Arcebispo de Pouso Alegre. 
Conforme determina o Código de Direito Canônico, ao completar 75 anos, Dom Ricardo enviou à Santa Sé sua carta de renúncia à Arquidiocese e no dia 28 de maio de 2014 o Papa Francisco a aceitou. Dom Ricardo Pedro tornou-se o primeiro Arcebispo emérito de Pouso Alegre. Residiu por alguns meses na cidade de Poços de Caldas, mudando-se para o município de Monte Sião, onde vive hoje e continua a evangelizar com seu exemplo de fidelidade e dedicação ao ministério que exerce.
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                                                       Fonte: arq.mirade.com.br   por Magson Gomes Batista

Solenidade de São Pedro e São Paulo no Vaticano

Papa sugere a oração como "remédio contra o isolamento"

Cidade do Vaticano (RV) – A Praça São Pedro amanheceu em festa quinta-feira (29/06) colorida com tapetes de flores de várias confrarias e comunidades que vieram celebrar a Solenidade de São Pedro e Paulo, padroeiros de Roma e alicerces da Igreja.
O Brasil tem 5 arcebispos recebendo o Pálio,
sinal de estreita comunhão com o Papa
O Papa Francisco celebrou a missa com os arcebispos metropolitanos nomeados no último ano. São 36 no total, 5 dos quais provenientes do Brasil: Dom Júlio Akamine, de Sorocaba, Dom João José da Costa, de Aracajú, Dom Delson Pereira da Cruz, da Paraíba, Dom Orlando Brandes, de Aparecida, e Dom Geremias Steinmetz, de Londrina (que não estava presente).
Na cerimônia, o Papa abençoou e entregou o pálio aos novos arcebispos.Desde 2015, esta faixa não é mais colocada pessoalmente pelo Papa nos ombros dos arcebispos; a imposição é realizada nas respectivas arquidioceses pelo Núncio Apostólico no país.
O pálio
O pálio é o símbolo do serviço e da promoção da comunhão na própria Província Eclesiástica e na sua comunhão com a Sé Apostólica. Elaborado com lã branca, tem cerca de 5cm de largura e dois apêndices – um na frente e outro nas costas. Possui seis cruzes bordadas em lã preta.
É confeccionado pelas monjas beneditinas do Mosteiro de Santa Cecília, em Roma, utilizando a lã de dois cordeiros que são oferecidos ao Papa no dia 21 de janeiro de cada ano na Solenidade de Santa Inês.
O pálio passou a ser usado pelos Metropolitanos a partir do século VI, tradição que perdura até aos nossos dias. Nos primeiros séculos do Cristianismo, era exclusivo dos Papas.  
A homilia do Papa
A liturgia de hoje oferece três palavras essenciais para a vida do apóstolo: confissão, perseguição, oração. A partir destes termos, o Papa desenvolveu sua homilia.
A confissão
“Quem sou Eu para ti?” é a pergunta que Jesus dirige a todos nós e, de modo particular, a nós Pastores. É a pergunta decisiva, face à qual não valem respostas de circunstância, porque está em jogo a vida: e a pergunta da vida pede uma resposta de vida”.
Francisco continuou questionando se somos ‘Seus’ não só por palavras, mas com os fatos e a vida:
“Somos cristãos de parlatório, que conversamos sobre como andam as coisas na Igreja e no mundo, ou apóstolos em caminho, que confessam Jesus com a vida, porque O têm no coração?”
Quem confessa Jesus, faz como Pedro e Paulo: segue-O até ao fim; não até um certo ponto, mas até ao fim, e segue-O pelo seu caminho, não pelos nossos caminhos, completou.  
As perseguições
O Papa passou em seguida à segunda palavra: perseguições.
“Também hoje, em várias partes do mundo, por vezes num clima de silêncio – e, não raro, um silêncio cúmplice –, muitos cristãos são marginalizados, caluniados, discriminados, vítimas de violências mesmo mortais, e não raro sem o devido empenho de quem poderia fazer respeitar os seus direitos sagrados”.
A oração
A terceira palavra é oração. Francisco disse:
“A vida do apóstolo, que brota da confissão e desagua na oferta, flui dia-a-dia na oração. A oração é a água indispensável que alimenta a esperançae faz crescer a confiança. A oração faz-nos sentir amados e permite-nos amar. Faz-nos avançar nos momentos escuros, porque acende a luz de Deus. Na Igreja, é a oração que nos sustenta a todos e nos faz superar as provações.  
Afirmando que “a oração é a força que nos une e sustenta, o remédio contra o isolamento e a autossuficiência que levam à morte espiritual”, o Papa exortou:  
“Como é urgente haver, na Igreja, mestres de oração, mas antes de tudo homens e mulheres de oração, que vivem a oração!”.
Delegação ecumênica presente na missa
Concluindo a reflexão, Francisco assegurou aos cardeais e arcebispos que o Senhor estará perto de todos “na opção de viver para o rebanho imitando o Bom Pastor”, e saudou a delegação do Patriarcado Ecumênico enviada pelo “querido Irmão Bartolomeu” em sinal de comunhão apostólica. (CM)
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Assista:

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Papa no Angelus:
Pedro e Paulo
selaram com o próprio sangue o testemunho de Cristo

Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco rezou a oração mariana do Angelus, nesta quinta-feira (29/06), com os fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro, Solenidade dos Santos Pedro e Paulo, que no Brasil será celebrada no próximo domingo.
Na alocução que precedeu a oração, o Pontífice ressaltou que “os Padres da Igreja amavam comparar os Santos Apóstolos Pedro e Paulo a duas colunas, sobre as quais se apoia a construção visível da Igreja. Eles sigilaram com o próprio sangue o testemunho de Cristo com a pregação e o serviço à comunidade cristã nascente. Este testemunho é evidenciado nas leituras bíblicas da liturgia de hoje, que indicam o motivo pelo qual a sua fé, confessada e anunciada, foi coroada com a prova suprema do martírio.”
Missão
O Livro dos Atos dos Apóstolos conta o evento da prisão e libertação de Pedro. "Ele experimentou a aversão ao Evangelho em Jerusalém onde foi preso por Herodes que tinha a intenção de apresentá-lo ao povo, mas foi salvo de forma milagrosa e pode levar a termo a sua missão evangelizadora, primeiramente na Terra Santa e depois em Roma, dedicando todas as suas forças a serviço da comunidade cristã."
Paulo também experimentou hostilidades e foi libertado pelo Senhor. Enviado por Jesus a várias cidades junto às populações pagãs, “ele encontrou resistências fortes da parte de seus correligionários e também da parte das autoridades civis. Escrevendo ao discípulo Timóteo, reflete sobre a própria vida, o percurso missionário e também sobre as perseguições sofridas por causa do Evangelho”.
Provação
“Estas duas libertações, de Pedro e de Paulo, revelam o caminho comum dos dois Apóstolos que foram enviados por Jesus a anunciar o Evangelho em ambientes difíceis e em certos casos hostis. Ambos, com seus vidas pessoais e eclesiais, nos mostram e nos dizem, hoje, que o Senhor está sempre ao nosso lado, caminha conosco, nunca nos abandona. Especialmente no momento da provação, Deus nos estende a mão, nos ajuda e nos liberta das ameaças dos inimigos. Devemos nos lembrar que o nosso inimigo verdadeiro é o pecado, e o maligno nos empurra para isso.” 
Papa rezou o Angelus com os fiéis na Praça São Pedro
Segundo o Papa, “quando nos reconciliamos com Deus, especialmente no Sacramento da Penitência, recebemos a graça do perdão, somos libertados dos vínculos do mal e aliviados do peso de nossos erros. Assim, podemos continuar o nosso percurso de anunciadores alegres e testemunhas do Evangelho, mostrando que nós recebemos por primeiro a misericórdia”.
“A nossa oração hoje à Virgem Maria, Rainha dos Apóstolos, é sobretudo pela Igreja que vive em Roma e por esta cidade que tem como padroeiros os Santos Pedro e Paulo. Que eles  obtenham para essa cidade o bem-estar espiritual e material. A bondade e a graça de Deus sustente todo o povo romano para que viva em fraternidade e concórdia, fazendo resplandecer a fé cristã, testemunhada com coragem pelos Santos Apóstolos Pedro e Paulo.” 
Pálios
Após a oração mariana do Angelus, o Papa Francisco recordou a missa celebrada na Basílica Vaticana:
“Esta manhã, aqui na praça, celebrei a Eucaristia com os cinco cardeais criados no Consistório de ontem, e abençoei os Pálios dos Arcebispos Metropolitanos nomeados neste último ano, provenientes de vários países. Saúdo e agradeço a todos eles e também aqueles que os acompanharam nesta peregrinação. Eu os encorajei a prosseguir com alegria a sua missão a serviço do Evangelho, em comunhão com toda a Igreja. Nesta mesma celebração, acolhi com afeto os membros da delegação que veio a Roma, em nome do Patriarca Ecumênico, o querido irmão Bartolomeu. Essa presença é sinal dos laços fraternos existentes entre as nossas Igrejas.”
A seguir, o Papa saudou as famílias, grupos paroquiais, associações e os fiéis provenientes da Itália e várias partes do mundo, sobretudo da Alemanha, Inglaterra, Bolívia, Indonésia e Catar. Saudou também os estudantes das escolas católicas de Salbris, na França, de Osijek, Croácia, e Londres. 
Saudou também os fiéis de Roma na festa dos santos padroeiros da cidade. Para essa ocasião, foi promovida a tradicional festa dos tapetes florais, realizados por vários artistas e voluntários. O Papa agradeceu esta iniciativa e recordou a queima de fogos que se realizará, esta noite, na Piazza del Popolo. (MJ)
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Assista:
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                                                                                  Fonte: radiovaticana.va    Banner: news.va