domingo, 31 de dezembro de 2023

Papa Francisco no final desta tarde:

a Igreja aprende a gratidão e a esperança da Virgem Mãe

"O cristão, como Maria, é um peregrino de esperança": no final da tarde deste domingo, 31 de dezembro de 2023, o Santo Padre presidiu as Primeiras Vésperas da Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, com o canto do Te Deum, em ação de graças pelo ano que passou. Ao final, Francisco dirigiu-se à Praça São Pedro onde rezou diante do Presépio.

HOMILIA DO SANTO PADRE
Primeiras Vésperas de Santa Maria, Mãe de Deus e Te Deum

A fé nos permite viver esta hora de forma diferente de uma mentalidade mundana. A fé em Jesus Cristo, Deus encarnado, nascido da Virgem Maria, dá uma nova maneira de perceber o tempo e a vida. Eu o resumiria em duas palavras: gratidão e esperança.

Alguém poderia dizer: “Mas não é o que todos fazem nesta última noite do ano? Todos agradecem, todos esperam, crentes ou não crentes”. Talvez possa parecer que seja assim, e quem sabe o seja! Mas, na realidade, a gratidão mundana, a esperança mundana são aparentes; falta-lhes a dimensão essencial que é a da relação com o Outro e com os outros, com Deus e com os irmãos. Estão focados no eu, nos seus interesses e assim tem o fôlego curto, não vão além da satisfação e do otimismo.

Pelo contrário, nesta Liturgia, que culmina com o grande hino Te Deum laudamus, respira-se uma atmosfera completamente diferente: a do louvor, da admiração, da gratidão. E isto acontece não pela grandiosidade da Basílica, não pelas luzes e cantos - estas coisas são antes a consequência -, mas pelo Mistério que a antífona do primeiro salmo assim expressou: «Admirável intercâmbio! O Criador da humanidade assumindo corpo e alma, quis nascer de uma virgem; […] nos dou sua própria divindade."

A liturgia nos faz entrar nos sentimentos da Igreja; e a Igreja, por assim dizer, aprende-os com a Virgem Mãe.

Pensemos em qual teria sido a gratidão no coração de Maria enquanto olhava para Jesus recém-nascido. É uma experiência que somente uma mãe pode fazer, e que, todavia, nela, na Mãe de Deus, tem uma profundidade única, incomparável. Maria sabe, ela sozinha junto com José, de onde vem aquele Menino. Mas está ali, respira, chora, tem necessidade de comer, de ser coberto, cuidado. O Mistério dá espaço à gratidão, que aflora na contemplação do dom, na gratuidade, enquanto sufoca na ansiedade de ter e de aparecer.

A celebração das Primeiras Vésperas da Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus

A Igreja aprende a gratidão da Virgem Mãe. E aprende também a esperança. Poderíamos pensar que Deus a escolheu, Maria de Nazaré, porque no seu coração viu refletida a própria esperança. Aquela que Ele mesmo havia infundido nela com seu Espírito. Maria sempre foi repleta de amor, cheia de graça, e por isso é também cheia de confiança e de esperança.

O de Maria e da Igreja não é otimismo, é outra coisa: é fé no Deus fiel às suas promessas (cf. Lc 1,55); e esta fé assume a forma da esperança na dimensão do tempo, poderíamos dizer “em caminho”. O cristão, como Maria, é um peregrino de esperança. E precisamente este será o tema do Jubileu de 2025: “Peregrinos de Esperança”.

Queridos irmãos e irmãs, podemos perguntar-nos: Roma está se preparando para tornar-se no Ano Santo uma “cidade de esperança”? Todos sabemos que a organização do Jubileu já está em curso há algum tempo. Mas compreendemos bem que, na perspectiva que aqui assumimos, não se trata principalmente disso; trata-se antes do testemunho da comunidade eclesial e civil; testemunho que, mais do que nos eventos, consiste no estilo de vida, na qualidade ética e espiritual da convivência. E então a pergunta pode ser formulada assim: estamos trabalhando, cada um no próprio âmbito, para que esta cidade seja um sinal de esperança para quem nela vive e para quem a visita?

Um exemplo. Entrar na Praça de São Pedro e ver que, no abraço da Colunata, circulam livre e serenamente pessoas de todas as nacionalidades, culturas e religiões, é uma experiência que traz esperança; mas é importante que seja confirmado por uma boa acolhida durante a visita à Basílica, bem como nos serviços de informação. Outro exemplo: o fascínio do centro histórico de Roma é perene e universal; mas é preciso que também os idosos ou pessoas com alguma deficiência motora também possam desfrutá-lo; e é preciso que à “grande beleza” correspondam o simples decoro e a normal funcionalidade nos lugares e situações da vida ordinária, cotidiana. Porque uma cidade mais habitável para os seus cidadãos é também mais acolhedora para todos.

Queridos irmãos e irmãs, uma peregrinação, especialmente se for empenhativa, exige uma boa preparação. É por isso que o próximo ano, que antecede o Jubileu, será dedicado à oração. E que melhor mestra poderíamos ter do que a nossa Santa Mãe? Coloquemo-nos na sua escola: aprendamos dela a viver cada dia, cada momento, cada ocupação com o olhar interior voltado para Jesus. alegrias e tristezas, satisfações e problemas. Tudo na presença e com a graça de Jesus, o Senhor. Tudo com gratidão e esperança.

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Assista:

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Papa no Angelus deste domingo:

capacidade de estupor, segredo para seguir bem em família

"Saber-se maravilhar antes de tudo com Deus", mas também com o próprio cônjuge, com os filhos, com a sabedoria dos avós e com a própria história. No último Angelus de 2023, o Papa recordou o que a Sagrada Família, "especialista em sofrimentos", tem a dizer às famílias.

A família de Nazaré era "especialista em sofrimentos", e justo por isso, tem muito a nos dizer. Seguindo o seu modelo, devemos pedir a Virgem Maria a capacidade de "maravilhar-nos a cada dia com o bem e a saber ensinar aos outros a beleza do estupor", disse o Papa em sua alocução, antes de rezar o Angelus na Festa da Sagrada Família.

Peregrinos e turistas de várias partes do mundo lotam as ruas de Roma nestes dias. O tempo instável não impediu que milhares deles - 20 mil segundo a Gendarmaria - fossem à Praça São Pedro para o tradicional encontro dominical com Francisco, o último de 2023. E precisamente dirigindo-se a eles, recordou que o Evangelho de Lucas (Lc 2,22-40) apresenta a Sagrada Família de Jesus, Maria e José no templo de Jerusalém para a apresentação do Menino ao Senhor.

"Vemos que a Sagrada Família chega ao templo e leva como presente a oferta mais humilde e simples entre aquelas previstas, o testemunho da sua pobreza. São Pobres", disse Francisco, recordando que Maria recebeu uma profecia: “Quanto a ti, uma espada te traspassará a alma”:

Chegam na pobreza e saem com uma carga de sofrimento. Isto suscita surpresa: mas como, a Família de Jesus, a única família na história que pode vangloriar-se da presença de Deus em carne e osso, em vez de ser rica é pobre! Em vez de ser facilitada, parece obstada! Em vez de estar privada do cansaço, está imersa em grandes dores!

E o que essa situação diz às nossas famílias? -, pergunta o Santo Padre. "Uma coisa muito bonita", responde, para então explicar:

Deus, que muitas vezes imaginamos estar além dos problemas, veio habitar a nossa vida com seus problemas. Ele nos salvou assim, vivendo em meio a nós, não veio já adulto, mas muito pequeno; viveu em família, filho de uma mãe e de um pai; lá passou a maior parte de seu tempo, crescendo, aprendendo, em uma vida feita de cotidianidade, escondimento e silêncio. E não evitou as dificuldades, antes pelo contrário, ao escolher uma família, uma família “especialista em sofrimento”, diz às nossas famílias: 

“Se vocês se encontrarem em dificuldades, sei bem o que vocês sentem, eu já vivi isso: eu, minha mãe e meu pai vivemos isso para dizer também à sua família: vocês não estão sozinhos!”

José e Maria "estavam admirados com o que diziam a respeito dele”,  e esta "capacidade de admirar-se" foi destacada pelo Papa, que disse ser "um segredo para seguir em frente bem em família", que não devemos nos habituar à banalidade das coisas, "mas deixar-se antes de tudo maravilhar por Deus, que nos acompanha.

Esta mesma admiração também é bela quando acontece na família, quando um dos cônjuges pega o outro pela mão, olha em seus olhos por alguns instantes, com ternura:

“A admiração te leva à ternura, sempre. É bela a ternura no casamento.”

Mas não só entre o casal, maravilhar-se também com o milagre da vida, dos filhos, encontrando tempo para brincar com eles e ouvi-los:

Eu pergunto a vocês, pais e mães: vocês encontram tempo para brincar com seus filhos? Para levá-los para passear? Ontem falei com uma pessoa ao telefone e perguntei-lhe: “Onde você está?” – “Eh, estou na praça, trouxe meus filhos para passear”. Esta é uma bela paternidade e maternidade.

E depois, maravilhar-se também com a sabedoria dos avós:

Tantas vezes tiramos os avós fora da vida. Não: os avós são fontes de sabedoria. Aprendamos a nos maravilhar com a sabedoria dos nossos avós, com a sua história.

E por fim, maravilhar-nos com a nossa própria história de amor:

Cada um de nós tem a sua e o Senhor nos fez caminhar com amor: maravilhar-se com isto. E também, a nossa vida certamente tem aspectos negativos, mas maravilhar-se também com a bondade de Deus em caminhar conosco, mesmo que sejamos tão inexperientes.

Que Maria, Rainha da família - disse ao concluir - nos ajude a maravilhar-nos: "Peçamos hoje a graça do estupor. Que Nossa Senhora nos ajude a maravilhar-nos cada dia com o bem e a saber ensinar aos outros a beleza do estupor.

Jackson Erpen - Cidade do Vaticano

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Assista:

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sábado, 30 de dezembro de 2023

Sábia reflexão:

Família, sempre de novo a família

Frei Almir Guimarães

Dou graças a Deus porque muitas famílias, que estão longe de se considerarem perfeitas, vivem no amor, continuam caminhando, embora caiam muitas vezes ao longo do caminho. (Papa  Francisco)

Era uma senhora, já de muita idade. Estava pensativa, olhando a vida pela janela, naquela tarde de sexta-feira. Estava às vésperas de suas bodas de ouro. De repente, ela fechou os olhos, agradeceu a Deus o dom da vida, o companheiro de tantos anos, os filhos, os netos, a força que nela habitou em todas essas cinco décadas. E pediu ao Senhor que, naquele momento, olhasse para todos, não esquecesse de ninguém. Depois abriu o armário deu uma olhadela no vestido das bodas a esperar por ela e ficou todinha feliz. Uma lágrima morna rolou rosto abaixo. Uma cena familiar. Simplesmente.

Entre o Natal e o Ano novo somos convidados a refletir sobre o tema da família. João Paulo II dizia que o amanhã da humanidade passa pela família. Não olhamos com olhos “sentimentaloides” para esta realidade tão fundamental. Nem tudo é cor-de-rosa. Por vez pode parecer uma “camisa de força”. Conhecemos seus dramas. Dificilmente, no entanto, o ser humano será humano se não for envolvido por sua família, por uma família. Comunidade de vida e de amor, espaço de humanização, lugar de dom, de serviço, plataforma onde as pessoas se preparam para a vida e primeiro lugar de anúncio da fé difundido por um clima evangélico que se vive em casa. Por favor, família aberta!

Ficamos penalizados com tantos casamentos que perduram sem viço, outros que duram pouco, cenas de violências, pessoas que casam e descasam, casam e descasam, casam e descasam, feminicídios, pais que matam os filhos, filhos que matam os pais, casas sem o mínimo de conforto, palacetes sem alma, casas sem calor, meros hotéis para comer e dormir. Basta de enumeração. Sonhamos com uma pastoral familiar que não aconteça tão enfeitada de laçarotes, mas acompanhe vida, prepare histórias, fortifique gente e forje cristãos no meio do mundo.

A família é lugar humano por excelência, o berço do homem, espaço onde o amor conjugal cresce, onde se exercem responsabilidades e serviços entre pais e filhos. Experiência humana sem comparação porque enraizada nos laços humanos.

A família é o lugar onde o ser humano é colocado no mundo, recebido (nem sempre bem recebido), cuidado, respeitado, amparado, protegido em sua fragilidade. Normalmente, no seio de uma família, família de verdade, são vividos os valores próprios da pessoa: reconhecimento, gratuidade, dom, comunhão, respeito. Lugar de crescimento humano e espiritual. No seio desse espaço costuma-se escutar pela primeira vez os convites do Ressuscitado para seu seguimento. Ali se aprende que se tem um Pai no céu ou dentro de nós que é Pai nosso. Ali muitos descobrem o carinho de Maria e passam a dizer todos os dias: “Ó minha mãe, eu me consagro todo a vós…”

Ali as crianças e os jovens têm suas asas fortalecidas. Aos poucos, eles precisarão aprender a voar. Aprenderão a arte de viver no seio de uma família, não fechada, não isolada do mundo. Ali todos têm consciência de que recebem a herança do passado, da terra dos avós, as festas alemães, japonesas ou italianas. As massas de Nápoles e as pizzas da Toscana, os cantos da Baviera e danças de Espanha. Não nascemos tábula rasa. O passado tem que vir à tona. Ele faz parte de nosso DNA. Somos resultado de um encadeado de vidas de histórias, de gente que viveu a guerra de homens agricultores no norte de Portugal e de mulheres da Ilha da Madeira. Padres alemães e italianos vieram até nós e partilharam suas vidas. Ajudaram a fortalecer o sangue de nossas veias e os sonhos de nossa mente.

O Papa Francisco, na “Amoris laetitia”, fala da família alargada, ampliada. Ela deveria acolher as mães solteiras, as crianças sem pais, as mulheres abandonadas que devem continuar a educação de seus filhos, pessoas deficientes, pessoas separadas, e tantas outras situações delicadas, dependentes químicos. Uma família alargada que cuida dos velhos, dos avós, dos tios que ficaram solteiros.

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Textos para refletir

Temos que aprender a ser suporte, temos que querer eficiência técnica, mas também compaixão, temos que reconhecer o valor de um sorriso, ainda que imperfeito em certas horas extremas. À beira do fim há tanta coisa que começa. Uma das lembranças que me são mais queridas provém, por exemplo, do último internamento de meu pai. Recordo-me de, por dias e dias, andar de mãos dadas com ele, muito devagarinho, no grande corredor do hospital. Eu passava-lhe toda força que podia com minha mão era maior do que a minha. E sei que ainda é.

José Tolentino  Mendonça

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Amor bom, além do mais, tem que suportar e superar a convivência diária. A conta a pagar, a empregada que não veio, o filho doente, a filha complicada, a mãe com Alzheimer, o pai deprimido, ou o emprego sem graça e o patrão grosseiro.  Quando cai aquela última gota, a gente explode: quer matar ou morrer… Amor bom, além do mais, tem que suportar e superar a convivência diária…

Lya Luft, Perdas e Ganhos, p. 78

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Um pedido

Para que nos perdoes mais plenamente dá-nos, Deus de misericórdia, um coração indulgente para com os outros. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.
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FREI ALMIR GUIMARÃES, OFMingressou na Ordem Franciscana em 1958. Estudou catequese e pastoral no Institut Catholique de Paris, a partir de 1966, período em que fez licenciatura em Teologia. Em 1974, voltou a Paris para se doutorar em Teologia. Tem diversas obras sobre espiritualidade, sobretudo na área da Pastoral familiar. É o editor da Revista “Grande Sinal”.

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                                                   Fonte: franciscanos.org.br            Banner: vaticannews.va

sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Festa da Sagrada Família:

 Leituras e Reflexão

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1ª Leitura: Eclo 3,3-7.14-17

Leitura do Livro do Eclesiástico

Deus honra o pai nos filhos e confirma, sobre eles, a autoridade da mãe. Quem honra o seu pai alcança o perdão dos pecados; evita cometê-los e será ouvido na oração quotidiana. Quem respeita a sua mãe é como alguém que ajunta tesouros. Quem honra o seu pai terá alegria com seus próprios filhos; e, no dia em que orar, será atendido. Quem respeita o seu pai terá vida longa, e quem obedece ao pai é o consolo da sua mãe. Meu filho, ampara o teu pai na velhice e não lhe causes desgosto enquanto ele vive. Mesmo que ele esteja perdendo a lucidez, procura ser compreensivo para com ele; não o humilhes em nenhum dos dias de sua vida: a caridade feita a teu pai não será esquecida, mas servirá para reparar os teus pecados e, na justiça, será para tua edificação.

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Responsório: Sl 127(128)

- Felizes os que temem o Senhor e trilham seus caminhos!

- Felizes os que temem o Senhor e trilham seus caminhos!

- Feliz és tu se temes o Senhor / e trilhas seus caminhos! / Do trabalho de tuas mãos hás de viver, / serás feliz, tudo irá bem! – R.

- A tua esposa é uma videira bem fecunda / no coração da tua casa; / os teus filhos são rebentos de oliveira / ao redor de tua mesa. – R.

- Será assim abençoado todo homem / que teme o Senhor. / O Senhor te abençoe de Sião / cada dia de tua vida. – R.

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2ª Leitura: Cl 3,12-21
Leitura da Carta de São Paulo aos Colossenses

Irmãos, vós sois amados por Deus, sois os seus santos eleitos. Por isso, revesti-vos de sincera misericórdia, bondade, humildade, mansidão e paciência, suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos mutuamente se um tiver queixa contra o outro. Como o Senhor vos perdoou, assim perdoai vós também. Mas, sobretudo, amai-vos uns aos outros, pois o amor é o vínculo da perfeição. Que a paz de Cristo reine em vossos corações, à qual fostes chamados como membros de um só corpo. E sede agradecidos. Que a palavra de Cristo, com toda a sua riqueza, habite em vós. Ensinai e admoestai-vos uns aos outros com toda a sabedoria. Do fundo dos vossos corações, cantai a Deus salmos, hinos e cânticos espirituais, em ação de graças. Tudo o que fizerdes, em palavras ou obras, seja feito em nome do Senhor Jesus Cristo. Por meio dele, dai graças a Deus, o Pai. Esposas, sede solícitas para com vossos maridos, como convém, no Senhor. Maridos, amai vossas esposas e não sejais grosseiros com elas. Filhos, obedecei em tudo aos vossos pais, pois isso é bom e correto no Senhor. Pais, não intimideis os vossos filhos, para que eles não desanimem.

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Evangelho: Lc 2,22-40

Proclamação do Evangelho de São Lucas

Terminados os dias da purificação deles, conforme a Lei de Moisés, levaram o menino para Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor, conforme está escrito na Lei do Senhor: «Todo primogênito de sexo masculino será consagrado ao Senhor.» Foram também para oferecer em sacrifício um par de rolas ou dois pombinhos, conforme ordena a Lei do Senhor.

Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão. Era justo e piedoso. Esperava a consolação de Israel, e o Espírito Santo estava com ele. O Espírito Santo tinha revelado a Simeão que ele não morreria sem primeiro ver o Messias prometido pelo Senhor. Movido pelo Espírito, Simeão foi ao Templo. Quando os pais levaram o menino Jesus, para cumprirem as prescrições da Lei a respeito dele, Simeão tomou o menino nos braços, e louvou a Deus, dizendo:

«Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar o teu servo partir em paz.

Porque meus olhos viram a tua salvação, que preparaste diante de todos os povos: luz para iluminar as nações e glória do teu povo, Israel.»

O pai e a mãe estavam maravilhados com o que se dizia do menino. Simeão os abençoou, e disse a Maria, mãe do menino: «Eis que este menino vai ser causa de queda e elevação de muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. Quanto a você, uma espada há de atravessar-lhe a alma. Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações.»

Havia também uma profetisa chamada Ana, de idade muito avançada. Ela era filha de Fanuel, da tribo de Aser. Tinha-se casado bem jovem, e vivera sete anos com o marido. Depois ficou viúva, e viveu assim até os oitenta e quatro anos. Nunca deixava o Templo, servindo a Deus noite e dia, com jejuns e orações. Ela chegou nesse instante, louvava a Deus, e falava do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém.

Quando acabaram de cumprir todas as coisas, conforme a Lei do Senhor, voltaram para Nazaré, sua cidade, que ficava na Galileia. O menino crescia e ficava forte, cheio de sabedoria. E a graça de Deus estava com ele.

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Reflexão do padre Johan Konings:

Dar um filho ao mundo

Os educadores pretendem formar “homens e mulheres para o mundo”. Mas o que vemos são filhos ou abandonados ou mimados, e o resultado é o mesmo: só vivem para si.

Os pais de Jesus oferecem seu filho a Deus, e assim, ao mundo.

A lei judaica prescrevia oferecer a Deus o primeiro filho homem, porque Deus é o dono da vida. Simbolicamente, resgatava-se então o filho mediante um sacrifício. Para os mais pobres – o caso de José e Maria – este sacrifício podia ser um par de rolinhas.

Ao apresentar Jesus ao templo, os pais de Jesus encontram o velho Simeão, pessoa piedosa, que tinha até visões. Assim, ele explicou a Maria que seu filho não pertencia a ela, mas a Deus. E que o filho a faria sofrer, porque seria um “sinal de contradição”…

Depois, José e Maria voltaram a Nazaré, para criar Jesus até o tempo em que Deus o requisitasse. E ele crescia física e intelectualmente, e “a graça de Deus estava com ele”.

Muitos pais são incapazes de educar os filhos para deixá-los afastar-se deles… É um drama quando o adolescente revela a ideia de assumir uma profissão fora do quadro da família, ainda que seja médico dos pobres ou ecologista. E no dia-a-dia, quantos pais deixam os filhos organizar sua vida conforme sua consciência e não conforme os interesses desproporcionados da família? E quando se trata de noivado, casamento… E a escolha do partido político…

A família cristã deve se caracterizar pelo oferecimento dos filhos a Deus e ao mundo, conforme o projeto de Deus. Para isso, eles têm de receber educação – educação para a liberdade, para o serviço, para o desapego. Desapego por parte dos pais que os educam para doá-los ao mundo. E desapego como virtude dos filhos, levando-os a doar-se, em vez de procurar a própria satisfação. Nem abandonados, nem mimados, mas filhos de Deus e homens e mulheres para o mundo.

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PE. JOHAN KONINGS nasceu na Bélgica em 1941, onde se tornou Doutor em Teologia pela Universidade Católica de Lovaina, ligado ao Colégio para a América Latina (Fidei Donum). Veio ao Brasil, como sacerdote diocesano, em 1972. Em 1985 entrou na Companhia de Jesus (Jesuítas) e, desde 1986, atuou como professor de exegese bíblica na FAJE, Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, em Belo Horizonte. Faleceu no dia 21 de maio de 2022. Este comentário é do livro “Liturgia Dominical, Editora Vozes.

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Reflexão em vídeo de Frei Gustavo Medella


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              Fonte: franciscanos.org.br    BannerFr. Fábio M. Vasconcelos    Imagem:  vaticannews.va

quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

Papa aos jovens de Taizé:

ousem construir um mundo novo

Francisco escreve aos jovens que participam em Ljubljana do 46º Encontro Europeu de Taizé, que começa hoje (28/12). O Papa incentiva os participantes a ouvir e a acolher os que estão à margem da sociedade.

Encontro da comunidade ecumênica de Taizé

O Papa Francisco enviou suas saudações aos jovens reunidos em Ljubljana com a comunidade de Taizé "para rezar e compartilhar a vida do povo local e das comunidades eclesiais". O 46º Encontro Europeu de Taizé, uma reunião ecumênica de jovens de vários países e denominações, acontece de 28 de dezembro a 1º de janeiro e tem como tema central: "Caminhando juntos".

Coragem para ouvir e dialogar

Na mensagem assinada pelo cardeal secretário de Estado Pietro Parolin, o Santo Padre destaca a possibilidade que os participantes têm de viver "a bela experiência da amizade com Deus e com os outros" como Igreja e comunidade.

Como o "Corpo do Senhor Ressuscitado presente no mundo", os jovens são convidados a redescobrir a arte de ouvir, um ato de amor que está no coração da escuta. Em um mundo onde os conflitos e as guerras surgem continuamente devido à falta de escuta, o Papa exorta a juventude a "ousar construir um mundo diferente, um mundo de escuta, diálogo e abertura".

46º Encontro Europeu de Taizé

Trabalhar pela "transformação qualitativa"

O desafio, diz o Papa, é "trabalhar para a transformação qualitativa de nossa vida nas sociedades", especialmente evitando todas as formas de "marginalização, fechamento, exclusão e rejeição" de várias categorias de pessoas. Assim, diz Francisco, os jovens podem desenvolver  "culturas e religiões para um mundo estável e aberto".

Viver como Jesus

Francisco incentiva a juventude a se comprometer a viver como Jesus, que não excluía ninguém, mas reconhecia a presença de Deus naqueles que estavam à margem da sociedade.

O cardeal Parolin conclui a carta com a garantia de que o Papa Francisco "conta com vocês e confia em vocês, e a Igreja confia em vocês". O Papa, diz o secretário de Estado do Vaticano, está pedindo que, com suas palavras e ações, "transmitam uma mensagem forte ao nosso mundo, que rejeita os vulneráveis. Tornem seus sonhos de amor, justiça e paz uma realidade concreta. Não deixem que seus sonhos sejam roubados e contribuam para construir uma sociedade digna".

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                                                                                                                   Fonte: vaticannews.va

2023 do Papa Francisco:

em vídeo, os momentos mais importantes do último ano

Do último adeus ao Papa Emérito Bento XVI ao contínuo apelo pela paz no mundo: chega ao fim um ano intenso que acompanhou Francisco levar incessantemente a proclamação e a alegria do Evangelho ao mundo. Neste vídeo, relembramos os principais eventos com sons, rostos e gestos que marcaram o pontificado no ano de 2023.

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                                                                                                                   Fonte: vaticannews.va

Retrospectiva 2023 da CNBB dá destaque para grandes eventos

 e ações realizadas pela Conferência no ano

A Assessoria de Comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) organizou uma retrospectiva de 2023 com destaque para os grandes eventos realizadas a cada mês. Um dos exemplos, foi a Campanha da Fraternidade 2023, cujo tema foi a “Fraternidade e a Fome”, e arrecadou por meio da Coleta Nacional da Solidariedade, um total de R$ 6 milhões investidos, pelo Fundo Nacional da Solidariedade, em 227 projetos sociais em todo país. Eventos organizados pelas Comissões Episcopais Pastorais também ganharam destaque.

Uma das ações, coordenada pela CNBB e sua editora a “Edições CNBB”, foi o processo de aprovação, impressão, distribuição e início da utilização da Terceira Edição Típica do Missal Romano.  Após 19 anos de trabalho, em março de 2023, o Dicastério para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos confirmou a tradução brasileira da Terceira Edição Típica do Missal Romano. Logo, com coordenação da Edições CNBB, o novo Missal começou a ser impresso, depois lançado e distribuído. No dia 3 de dezembro ele já estava em uso em todas as dioceses do Brasil.

Ajudas humanitárias

Outro ponto que mereceu destaque, foram as ajudas humanitárias da CNBB a situações decorrentes de mudanças climáticas no país. No segundo semestre a seca castigou a região norte e o alto volume de chuvas o sul do Brasil. A CNBB, por meio do fundo emergencial, destinou 90 mil reais ao regional sul 3 (Rio Grande do Sul), para ajudar na reconstrução dos espaços coletivos e dedicar apoio às famílias mais afetadas com as inundações. No norte, contribuiu com a liberação de recursos do Fundo Nacional de Solidariedade para a prelazia de Tefé e outras Igrejas particulares que enfrentam as consequências da seca.

Baixe, (aqui), o arquivo com a Retrospectiva 2023 da CNBB:

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                                                                                                                         Fonte: cnbb.org.br

quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

Papa na catequese desta quarta-feira:

nunca se deve dialogar com o diabo,
é importante guardar o coração

Na catequese da Audiência Geral desta quarta-feira, Francisco disse que "Deus coloca os progenitores como senhores e custódios da criação, mas quer preservá-los da presunção da onipotência, de se tornarem senhores do bem e do mal. Que uma tentação. Uma tentação ruim até mesmo agora. Esta é a armadilha mais perigosa para o coração humano"!

O Papa Francisco introduziu um ciclo de catequeses sobre o tema "Vícios e virtudes. Guardar o coração", na Audiência Geral desta quarta-feira (27/12), realizada na Sala Paulo VI.

Francisco partiu do "início da Bíblia, onde o livro do Gênesis, com a narrativa dos progenitores, apresenta a dinâmica do mal e da tentação". "No quadro idílico representado pelo Jardim do Éden, aparece um personagem que se torna o símbolo da tentação: a serpente. Este personagem que seduz. A serpente é um animal insidioso: ela se move lentamente, rastejando pelo chão, e às vezes não se percebe nem mesmo a sua presença, é silencioso, pois consegue se mimetizar bem com o ambiente. Sobretudo por isso é perigosa", frisou o Papa.

Presunção da Onipotência

"Ao começar a dialogar com Adão e Eva demonstra também uma dialética refinada. Começa como se faz nas fofocas maldosas, com uma pergunta maliciosa: "É verdade que Deus vos proibiu comer do fruto de toda árvore do jardim?". A frase é falsa: Deus, na realidade, ofereceu ao homem e à mulher todos os frutos do jardim, exceto os de uma árvore específica: a árvore do conhecimento do bem e do mal", disse ainda Francisco, acrescentando:

Esta proibição não pretende proibir ao homem o uso da razão, como às vezes é mal interpretada, mas é uma medida de sabedoria. Como se dissesse: reconheça o limite, não se sinta dono de tudo, porque o orgulho é o início de todos os males.

“Portanto, Deus coloca os progenitores como senhores e custódios da criação, mas quer preservá-los da presunção da onipotência, de se tornarem senhores do bem e do mal. Que é uma tentação. Uma tentação ruim até mesmo agora. Esta é a armadilha mais perigosa para o coração humano!”

"Como sabemos, Adão e Eva não conseguiram resistir à tentação da serpente. A ideia de um Deus não tão bom, que queria mantê-los submissos, insinuou-se em suas mentes: daí o colapso de tudo", sublinhou o Pontífice.

"Com estas narrativas, a Bíblia nos explica que o mal não começa no homem de uma forma clamorosa, quando um ato já é concreto, mas muito antes, quando se começa a entreter-se com ele, a acalmá-lo na imaginação e nos pensamentos, terminando por ser enredado por suas lisonjas. O assassinato de Abel não começou com uma pedra atirada, mas com o rancor que Caim infelizmente guardava, fazendo com que ele se tornasse um monstro dentro de si. Também neste caso, as recomendações de Deus são inúteis", disse ainda o Papa.

Não dialogar com o diabo

A seguir, o Santo Padre disse que "com o diabo não se dialoga. Nunca! Não se deve discutir, nunca. Jesus nunca dialogou com o diabo. O expulsou. E no deserto com as tentações não respondeu com diálogo, simplesmente respondeu com as palavras da Sagrada Escritura. Com a palavra de Deus".

“Fiquem atentos! O diabo é um sedutor. Nunca dialogar com ele porque ele é mais esperto do que nós, e nos fará pagar. Quando vem uma tentação, não dialogar nunca, mas fechar a porta, fechar a janela, fechar o coração e assim nos defendemos dessa sedução, porque o diabo é astuto, é inteligente.”

Procurou tentar Jesus usando até mesmo citações bíblicas! Ele se tornou um grande teólogo lá. Com o diabo não se dialoga e com a tentação não devemos nos entreter. Não se dialoga. Quando vem a tentação fechemos a porta. Guardemos o coração.

Francisco disse ainda que "é preciso ser custódios do próprio coração e por isso, não dialogamos com o diabo". Segundo ele, esta "é a recomendação que encontramos em vários Padres, nos santos, guardar o coração. Devemos pedir essa graça de aprender a guardar o coração. Isso é sabedoria". "Que o Senhor nos ajude neste trabalho. Quem guarda o seu coração guarda um tesouro. Irmãos e irmãs, aprendamos a guardar o coração", concluiu.

Mariangela Jaguraba - Vatican News

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Aprendendo com o padre Zezinho:

É bênção ou é sacramento?

Pe. Zezinho, scj |||||||||||||||||||||||||||

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Padre Zezinho

“Benedire” ou BENE DIRE vem do Latim. Bendizer é elogiar, falar em favor.

Na Bíblia há 544 empregos desta palavra no sentido de abençoar e bendizer.

Benção ocorre 389 vezes. Em hebraico é “barak”. Barak é dizer boas palavras. O sujeito “asher” é um sujeito abençoado; ele é alguém para os outros! Na frase “sou quem sou” que Deus disse a Moisés está esta palavra: ASHER.

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A tradução de ASHER seria: “SEREI SENDO” e “você nunca me verá, mas, irá me descobrir aos poucos”.

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Em grego “makarios” é a pessoa feliz e abençoada, mesmo que tenha tido pecados e defeitos. Não tem que ser perfeito para ser feliz. Mas tem que amar a todos!

E quem fez o bem sempre será “makarios”. O texto está em Mateus 25,31-46 e no capítulo 5, sobre as bem aventuranças. Quem despreza os outros nunca será feliz.

Mas quem segue o caminho dos maus e dos zombadores, os que vivem julgando os outros

(Mt 7,1-6) são hipócritas, e também não serão felizes porque são pessoas más (Salmo 1) Jesus manda tirarem a farpa dos próprios olhos já que estes julgadores dos outros nem percebem que o cisco no olho alheio é muito menor do que o graveto no próprio olho!

Há pregadores vendo cisco no olho e no coração do Papa, mas não admitem o enorme graveto encrustado no seu próprio coração. Estão julgando o Papa Francisco dizendo que não aceitam este Papa.

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A maioria das pessoas merece um “eulogeo”, (elogio) ao menos pelo bem que fez.

Quem errou mas faz coisas boas, desde que não tenha desgraçado ou matado alguém, não pode ser chamado de maldito. Pecador ele é, mas maldito não!

Paulo ensina a não amaldiçoar ninguém. (Rm 12,14) Manda excluir quem pecou gravemente. dormindo com a mulher do próprio pai)! Mas reintegra-o, quando o sujeito mostrou arrependimento!

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Existe a “maldição da Lei por causa do pecado “(Jo 7,49; 1 Cor 16,22). Mas excluir e amaldiçoar alguém é coisa mais séria.

Não cabe a nenhum pregador dizer isto na Internet, jogando os leitores contra as autoridades da Igreja, menos ainda contra o Papa. Não gosta do Papa? Ao menos não deturpe o que ele disse!

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O padre que calunia o PAPA ou a CNBB está incluído também no Código de Direito Canônico, Cânon 1373.

Isto porque o verbo AMAR está em toda a Bíblia como ORDEM E MANDAMENTO de Deus. Não é diletantismo: “amo se eu quiser! “É UMA ORDEM e ponto final!

Nos evangelhos de Mateus ( Mt 5, 43-44) e João ( Jo 3,16) Jesus MANDA AMAR até os inimigos! Jesus morreu pelos pecadores e morreu amando e perdoando.

Vc nunca leu estas passagens? Ora, isto inclui quem vive irregularmente algum amor. Jesus morreu também por eles.

Não sacramentou, mas acolheu. Ele exigia mudança de vida de todos, mas muitas vezes, primeiro curou a pessoa, e só depois propôs conversão!

Ele era muito mais caridoso do que certos pregadores radicais que nunca desculpam ninguém. Montano e Pelágio faziam isto! Nunca foram aceitos nem canonizados. Eram severos demais. E acabaram hereges.

O catecismo que a maioria dos críticos jamais leu, distingue entre sacramento e bênção! Neguemos o sacramento a quem não consegue viver certos mandamentos, mas não neguemos palavras boas (bene dire) (benedictio) a quem fez algum benefício (fez algum bem).

Há uma benção que um bom padre, sem preconceitos pode dar a qualquer cristão. E há outra benção associada ao sacramento que um bom padre não pode dar! Não querem entender isto ou preferem atacar o Papa?

Nem todo católico está preparado para receber todos os sacramentos. Mas o padre deve explicar porque, sem ofendê-lo.

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Os críticos deveriam comprar um CATECISMO ATUAL E ESTUDA-LO, antes de sujar o bom nome de um Papa!

Isto inclui leigos e bispos e padres que ultimamente andam jogando o povo católico contra o Papa Francisco! Alguém está deturpando a Bíblia e este alguém não é o Papa Francisco!

Sustento o que acabo de escrever!

Padre Zezinho, scj

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                                                                                       Fonte: facebook.com/padrezezinhoscj