sábado, 27 de julho de 2013

Leituras do Domingo

17º do Tempo Comum


1ª Leitura: Gn 18,20-32                  Salmo: 137                   2ª Leitura: Cl 2,12-14
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Evangelho: Lc 11,1-13

Pai nosso, que estais no céu...
Um dia, Jesus estava orando num certo lugar. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: “Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou a seus discípulos”. Ele respondeu: “Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja teu nome; venha o teu Reino; dá-nos, a cada dia, o pão cotidiano, e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todo aquele que nos deve; e não nos introduzas em tentação”. E Jesus acrescentou: “Imaginai que um de vós tem um amigo e, à meia-noite, o procura, dizendo: ‘Amigo, empresta-me três pães, pois um amigo meu chegou de viagem e nada tenho para lhe oferecer’. O outro responde lá de dentro: ‘Não me incomodes. A porta já está trancada. Meus filhos e eu já estamos deitados, não posso me levantar para te dar os pães’. Digo-vos: mesmo que não se levante para dá-los por ser seu amigo, vai levantar-se por causa de sua impertinência e lhe dará quanto for necessário. Portanto, eu vos digo: pedi e vos será dado; procurai e encontrareis; batei e a porta vos será aberta. Pois todo aquele que pede recebe; quem procura encontra; e a quem bate, a porta será aberta. Algum de vós que é pai, se o filho pedir um peixe, lhe dará uma cobra? Ou ainda, se pedir um ovo, lhe dará um escorpião? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do céu saberá dar o Espírito Santo aos que lhe pedirem!”
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Reflexão
Jesus se encontra em um lugar, fazendo suas orações, quando um dos discípulos lhe pede que os ensine a rezar. Neste pedido está o desejo de aprofundar o caminho do discipulado, aprendendo algo que marque sua identidade e os caracterize como discípulos de Jesus, assim como João havia ensinado a seus discípulos.
Este contexto de intimidade, de relação mestre-discípulo, é importante para compreender que o ensinamento que se segue é uma espécie de segredo dos discípulos, um mistério reservado para os mais íntimos e que contém todos os elementos considerados fundamentais para o seguimento de Jesus Cristo. Aliás, até os primeiros quinhentos anos do cristianismo, as primeiras comunidades consideravam o Pai-nosso uma oração reservada apenas aos batizados e batizadas, “a síntese de todo o evangelho”, no dizer de São Cipriano de Cartago, bispo da África do Norte, no século III.  
Mais do que um ensinamento, o Pai-nosso é um retrato da vida e da oração de Jesus: não há nada ali que não esteja em sua vida e não há nada em sua vida que não se traduza no Pai-nosso. Desde o início do seu ministério, quando começou combatendo as tentações, até a cruz, quando perdoou seus inimigos, passando pelo anúncio do reino, os momentos de oração em que chamava a Deus de Pai e a preocupação pela fome do povo, tudo isto se faz presente ali. Desta forma, esta prece aparece como um caminho ou um método de oração a ser constantemente trilhado pelos discípulos, que nunca devem se cansar de bater, pedir e procurar. 
Na celebração de hoje, vamos rezar o Pai nosso, prestando especial atenção ao sentido das palavras, assumindo-o como método de oração que pode nos ajudar  a unificar mais as nossas vidas no caminho do evangelho, educando-nos para a oração e evangelizando nossas formas de oração, muitas vezes centrada em nós mesmos. 
                   Fonte da reflexão: www.revistadeliturgia.com.br           Banner: www.cnbb.org.br         
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