O
mundo todo em sintonia com o Ano da
Fé, aberto hoje,
11 de outubro, pelo Papa Bento XVI no Vaticano.
Diversos
lideres da Igreja participaram da celebração de abertura do Ano da Fé que marcou ainda os 50 anos do Concílio Vaticano II, e os 20 anos da publicação do Catecismo da Igreja
Católica.
Durante
a abertura do Ano da fé o Papa Bento XVI ressaltou que é preciso ser preencher
o vazio espiritual que se observa no tempo atual.
“Se
a Igreja hoje propõe um novo Ano da Fé e a nova evangelização, não é para
prestar honras, mas porque é necessário, mais ainda do que há 50 anos!” –
exclamou. “Nas últimas décadas, observamos o avanço de uma
"desertificação" espiritual, mas, no entanto, é precisamente a partir
da experiência deste vazio que podemos redescobrir a alegria de crer, a sua
importância vital para nós homens e mulheres. E no deserto existe, sobretudo,
necessidade de pessoas de fé que, com suas próprias vidas, indiquem o caminho
para a Terra Prometida, mantendo assim viva a esperança. A fé vivida abre o
coração à Graça de Deus, que liberta do pessimismo” reforçou.
Três
brasileiros estiveram ao lado do Papa na abertura do Ano da Fé,o
Cardeal-Arcebispo emérito de Belo Horizonte, Dom Serafim Fernandes de Araújo; o Bispo emérito de Iguatu, Ceará, Dom José Mauro Ramalho de Alarcón Santiago
e Dom Raymundo Damasceno Assis,
Cardeal-Arcebispo de Aparecida e Presidente da Conferência Nacional dos Bispos
do Brasil.
Dom
Raymundo Damasceno Assis falou em entrevista que o Ano da Fé deve ser um tempo
de conversão a Deus.
“Eu acredito que são três importantes
objetivos do Ano da Fé, conversão mais completa a Deus, o fortalecimento da
nossa Fé no Cristo Ressuscitado e a nossa missão de sermos missionários”, afirmou.
Com
a abertura do Ano da Fé e a comemoração do aniversário de 50 anos do Concílio
Vaticano II e de 20 anos da publicação do catecismo da Igreja Dom Raymundo
falou sobre as ações da CNBB.
“Da nossa parte na CNBB estamos
promovendo mais uma vez a publicação dos documentos do Concilio Vaticano II e
também o estudo do Catecismo da Igreja Católica e do seu compêndio com uma
edição revisada com a linguagem melhorada em condições mais econômicas para
fácil aquisição dos leigos”, contou.
Remetendo
ao encerramento do Concílio, em que Paulo VI entregou uma série de mensagens ao
Povo de Deus. As mesmas mensagens foram entregues por Bento XVI a diversas
categorias de pessoas: aos governantes, aos representantes da ciência e do
pensamento, aos artistas, às mulheres, aos trabalhadores, aos pobres, aos
doentes e aos que sofrem, aos jovens.
E
sendo também essa data a comemoração do 20º aniversario do Catecismo da Igreja
Católica, o Santo Padre entregou uma cópia do mesmo, em edição especial
publicada para o Ano da Fé, a dois representantes dos catequistas.
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