Conheça um pouco da vida do querido santo
São Benedito, chamado de Santo Preto,
nasceu na aldeia de São Fratelo, Itália, em 1524 ou 1526 para alguns. Seus
pais Diana e Cristovão, escravos, graças a sua imensa bondade, tiveram
permissão para que tivessem filhos livres. Tiveram quatro: Benedito,
Marcos, Baldassa e Fradella.
Benedito, desde a infância começou a temer a Deus e
guardar seus mandamentos, mortificando seu corpo e reduzindo-o ao serviço do
espírito. Nos joelhos da mãe aprendeu a rezar e as primeiras noções
de catecismo. Cresceu ouvindo os pais falarem de Deus, da
Eucaristia, e de Maria.
Sentindo-se totalmente ligado ao serviço de Deus,
ainda bem jovem, vendeu o que tinha, distribuiu aos pobres e retirou-se para
uma vida solitária.
Tendo o Papa Pio IV ordenado que todos os
religiosos eremitas da Ordem de São Francisco se recolhessem a uma
Ordem Religiosa aprovada, movido por uma inspiração, foi a Palermo, onde se
recolheu ao Convento de Santa Maria de Jesus.
Humilde irmão leigo, sempre estava ocupado em todos
os serviços do convento, e sempre com ânimo alegre. Frequentemente
elevado na contemplação das coisas divinas, mereceu de Deus ser favorecido com
dons especiais e graças divinas.
Embora irmão leigo, iletrado, foi eleito superior
do Convento, e dava lições sobre as Sagradas Escrituras, deixando a todos
maravilhados. Tornou-se também conselheiro de mestres,
cardeais, vice-reis, religiosos e leigos, ricos e pobres.
A fama de santidade de São Benedito – o frei
cozinheiro – é confirmada e espalhada pelo mundo todo. Antes mesmo
de sua canonização já era grande e fervorosa a devoção por ele no Brasil.
Aos 63 anos adoece mortalmente, fortalecido com os
sacramentos, e depois de ter predito a hora de sua morte, entregou sua alma ao
criador no dia 4 de abril de 1589.
O Papa Pio VII, depois da comprovação de muitos
milagres, num processo que durou mais de duzentos anos, inscreveu-o
entre solenes festejos no Catálogo dos santos em 25 de maio de 1807. O
povo, porém, antecipou-se e, muito antes, prestou-lhe as honraria de santidade.
Do Livro São Benedito,
Dores e Glórias, da Prof. Zilda Augusta Ribeiro
Adaptado por Maria Rita Campos Coelho Sampaio – Comissão de Liturgia
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