"Só o
perdão leva à reconciliação"
Seul (RV) – O
evento final da viagem de cinco dias do Papa Francisco à Coreia foi a ‘Santa
Missa pela Paz e a Reconciliação’, presidida segunda-feira, 18, pelo Pontífice
e concelebrada por todos os bispos coreanos. Em Myeong-dong, catedral de Seul,
também estava presente a Presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye. A catedral
foi construída no local onde as primeiras comunidades cristãs se reuniam para
rezar, desde 1784.
Rezemos pela paz |
Em sua homilia,
Francisco disse que a reconciliação pode ser atingida apenas pelo perdão, mesmo
que pareça “impossível, impraticável e, às vezes, até mesmo repugnante”.
“Rezemos pelo
surgimento de novas oportunidades para o diálogo, o encontro e a resolução das
diferenças, pela generosidade contínua na prestação de assistência humanitária
aos necessitados e por um reconhecimento cada vez maior de que todos os
coreanos são irmãos e irmãs, membros de uma só família, um só povo” prosseguiu
o Papa.
Francisco
recordou ainda que os coreanos sofrem “uma experiência de divisão e conflito
que durou mais de 60 anos” e afirmou que “a cruz de Cristo revela o poder de
Deus para superar toda divisão, curar toda ferida e restabelecer os laços
originais de amor fraterno”.
Já com saudade do Papa |
O Pontífice já
havia se referido à divisão das duas Coreias na última quinta-feira, primeiro dia
de sua histórica visita, quando fez um chamado a “buscar a paz e abater os
muros da desconfiança”.
Cerca de mil
fiéis participaram da cerimônia, assim como 700 membros e funcionários das 16
dioceses da Coreia do Sul. Também estavam na Catedral 50 estudantes, 8
imigrantes que representavam as famílias multiculturais, 7 idosas vítimas da
escravidão sexual do Império Japonês durante a II Guerra Mundial, cinco
refugiados norte-coreanos e cinco familiares de cidadãos sequestrados por
Piongueangue.
Na rua, foi
instalado um telão para que os fiéis, equipados com capas e guarda-chuvas,
pudessem participar ao vivo da cerimônia. (CM)
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Do voo para Roma, Papa envia mensagem à China
Seul (RV) - Francisco
partiu segunda-feira, 18, para Roma após finalizar a histórica visita de cinco
dias à Coreia do Sul.
Cerimônia de despedida |
O avião do
Pontífice, um Boeing 777 da companhia Korean Air, decolou da base aérea de
Seongnam (sul de Seul) às 13h03 (horário local, 1h03 em Brasília), e deve
chegar a Roma às 17h45 (12h45 em Brasília).
O premiê
sul-coreano, Chung Hong-won, e o Cardeal Andrew Yeom Soo-jung, arcebispo de
Seul, junto com os bispos das 16 dioceses da Coreia do Sul, se despediram de
Francisco em uma breve cerimônia no aeroporto que pôs um fim na primeira viagem
à Ásia do Pontífice argentino
No seu último
dia na Coreia do Sul, o Papa confirmou que irá retornar à Ásia no próximo ano.
Francisco deverá visitar as Filipinas e o Sri Lanka em janeiro.
Como já fizera na ida, do voo para
Roma, Papa envia mensagem à China
Francisco fala a jornalistas durante o voo de volta à Roma |
Do avião que o
transporta a Roma, o Papa enviou uma mensagem ao Presidente da República
Popular Chinesa, ao sobrevoar o território do país. “Renovo ao Sr. e a todos os
cidadãos chineses a certeza de meus melhores votos e invoco a divina benção
sobre sua terra”, diz o texto do telegrama.
É a segunda vez
que isto acontece, porque nenhum outro Papa, até a última quarta-feira, havia
sobrevoado a China. Também nenhum grupo de jovens chineses havia participado
antes de um encontro com o Papa, como ocorreu durante a Jornada da Juventude
Asiática. Deste evento, além dos 60 jovens vindos oficialmente da China,
participaram ainda outros 240 jovens da China Popular, 400 de Taiwan, 550 de
Hong Kong e 20 de Macau. (CM)
Fonte: radiovaticana.va
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