Papa Francisco à Terra Santa
Papa Francisco
como seus antecessores, João Paulo II e Bento XVI, visitará a Terra Santa nos
próximos dias 24, 25 e 26 de maio. A viagem acontece na celebração dos 50 anos
do encontro entre o Papa Paulo VI e o Patriarca de Atenágoras, ocorrido em
Jerusalém em 1964. Paulo VI foi o primeiro pontífice a visitar os lugares da
vida, morte e ressurreição de Jesus, desde os dias de São Pedro. Essa será a
segunda viagem apostólica internacional do Papa Francisco.
A viagem será
“muito breve e muito intensa” como foram os três dias de viagem do Papa Paulo
VI, disse padre Federico Lombardi ao apresentar o programa da viagem à
imprensa.
Pedro e André, Paulo VI e Atenágoras, Francisco e Bartolomeu I |
O Pontífice
visitará os Estados da Jordânia (Amã), Palestina (Belém) e Israel (Jerusalém).
Segundo o Patriarca latino de Jerusalém, D. Fouad Twal, a visita é um momento
determinante para a aproximação entre católicos, muçulmanos e judeus e para
estabelecer um diálogo entre os povos.
Papa Francisco
irá acompanhado de dois amigos, o rabino Abraham Skorka e o muçulmano, Omar
Ahmed Abud, com os quais mantém uma relação de amizade desde quando era cardeal
na Argentina.
O evento mais
importante da viagem acontece no domingo (25) a tarde, em Jerusalém, no
encontro do Santo Padre com o Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu
I, líder espiritual de aproximadamente 300 milhões de cristãos ortodoxos. O
encontro acontecerá na mesma sala onde Paulo VI se encontrou com Atenágoras há
50 anos. O encontro será privado e depois seguirá com a assinatura de uma
declaração conjunta, como aconteceu com todos os papas que visitaram a Terra
Santa. Em seguida, os dois se dirigem à Basília do Santo Sepulcro onde ocorrerá
uma Celebração Ecumênica, um evento fundamental da viagem do Papa Francisco.
O Cardeal Kurt
Koch, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos
Cristãos destacou duas outras duas dimensões importantes na viagem do Papa
Francisco, além do encontro histórico. “Haverá três dimensões: ecumênica, no
encontro com o Patriarca Bartolomeu I e com a celebração ecumênica, durante a
qual o Papa encontrará também os outros patriarcas: o greco-ortodoxo de
Jerusalém e o Patriarca da Igreja Apostólica Armênia; depois se dará espaço ao
Judaísmo com as visitas oficiais; e além disso, naturalmente, a visita ao Muro
das Lamentações, ao Yad Vashem, a visita ao túmulo de Herzl… são todos
encontros importantes. Por fim, se terá também o encontro com o Grão-Mufti de
Jerusalém, e assim se acrescenta a dimensão inter-religiosa, sobretudo com o
Islã”, explicou.
Paulo VI no
encontro com Atenágoras no dia 5 de maio de 1964 disse: “Desejamos,
sinceramente, que as boas intenções encontradas nestes últimos tempos, de um
lado e do outro, e que se confirmam com este encontro abençoado de pessoas e de
almas, levem a uma mútua comunhão e a uma maior submissão à vontade de Deus”.
Na audiência
geral desta quarta-feira, 21, Papa Francisco ponderou que sua viagem à
Terra Santa é “estritamente religiosa” e tem dois objetivos: celebrar os 50
anos do encontro de Paulo VI com o Patriarca Atenágoras e rezar pelo mundo.
Veja AQUI a programação completa da viagem do Papa
Veja AQUI a programação completa da viagem do Papa
Fonte: a12.com
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