Bispos falam do diretório de Comunicação,
rumos da juventude e questão agrária
rumos da juventude e questão agrária
Na tarde desta
quarta-feira (07) os bispos Dom Eduardo Pinheiro, Dom Enemésio Lazzaris e o
cardeal Dom Orani João Tempesta atenderam a imprensa presente na cobertura da
52ª Assembleia Geral da CNBB e falaram sobre a aprovação do Diretório de
Comunicação, o rumos da juventude após a JMJ e a questão agrária
O Cardeal Dom
Orani, Arcebispo da Arquidiocese do Rio de Janeiro (RJ), contou sobre a
trajetória do Diretório de Comunicação até a sua aprovação em março passado
Dom Orani João Tempesta |
“O diretório
nasceu em uma das assembleias dos bispos, de uma preocupação principalmente com
relação às transmissões de ações litúrgicas. Fiz uma proposta a partir do
conhecimento da existência desse diretório em outras línguas e foi aceita pelos
bispos. Foram muitas mudanças, foi muito difícil, pois quando chegávamos a um
texto muitas questões já haviam mudado”, relata.
Para o cardeal o
documento é um estudo que interessa aos comunicadores que trabalham não só em
meios católicos, mas a todos.
“O Diretório
interessa muito aos que trabalham na comunicação católica, mas também a todos
pesquisadores, comunicadores porque é uma opinião da Igreja sobre a
comunicação, um documento da CNBB sobre a comunicação depois do Concílio
Vaticano II”, destaca.
Sobre a
avaliação da Jornada Mundial da Juventude, Dom Orani que esteve em Roma no
Domingo de Ramos para a passagem dos símbolos da JMJ aos poloneses, disse que
ouviu uma boa avaliação do encontro mundial da juventude realizado no Brasil.
“A nossa
avaliação foi muito positiva, escutamos muitos representantes de dioceses de
diversos países que nos disseram como os jovens voltaram entusiasmados para
seus países, suas dioceses”, contou.
Dom Eduardo Pinheiro |
Dom Eduardo
Pinheiro, bispo auxiliar de Campo Grande (MS) e presidente da Comissão
Episcopal Pastoral para a Juventude também falou dos rumos da juventude com o
balanço da JMJ.
O bispo fez uma
ponderação sobre o antes, o durante, o pós JMJ e como os jovens protagonizaram
e rederam frutos.
“Antes tivemos a
peregrinação dos símbolos na maioria das dioceses, momento em que os jovens se
mobilizaram, se organizaram. Durante a JMJ e até uma semana antes tivemos a
semana missionária em que muitas dioceses receberam peregrinos, um momento de
intercâmbio, respeito e que fez com que os jovens saíssem muito entusiasmados
para a JMJ”, avaliou.
Para os rumos da
juventude Dom Eduardo falou do encontro de revitalização da pastoral juvenil
que aconteceu depois da JMJ.
“No encontro
tivemos 8 conclusões, mas destaco 3 delas a missão, a assessoria e o setor
diocesano. A missão de despertar no jovem essa ardor missionário, não só missão
na Igreja, mas também na sociedade. Na Assessoria verificamos que falta adultos
acompanhando os jovens, queremos mudar isso colocando os adultos mais próximos
e assessorando a juventude e no setor diocesano queremos a partir do espaço que
existe na diocese fazer com que a juventude seja mais forte”.
Dom Eduardo
destacando a questão da missão do Jovem falou da abertura das inscrições para o
projeto Missão Jovem na Amazônia que abriu o cadastro na última segunda-feira
(05) com 70 vagas e já recebeu até hoje (07) 2131 inscrições e mais de 130 mil
visualizações na página “Jovens Conectados”.
“Isso é só para
ter uma ideia da vibração dos jovens que vai além do que conseguimos imaginar”,
finalizou.
Dom Enemésio Lazzaris |
Sobre a questão
agrária o bispo de Balsas (MA) e presidente da Comissão Pastoral da Terra
(CPT), Dom Enemésio Lazzaris, fez uma síntese do documento 99 que trata do
assunto e deve ser aprovado na 52ª Assembleia Geral, documento este que vem
sendo debatido pelos bispos há pelo mesmo cinco assembleias.
“O documento da
questão agrária mostra a missão, o envio para os desafios pastorais, é uma
palavra não só para nós bispos, mas para toda a sociedade. Nós acreditamos que
esse documento poderá ser apresentado aos candidatos mostrando a posição da
Igreja sobre as questões da terra e o papel social da terra”.
Sobre o caderno
dos conflitos da Terra 2013 dom Enemésio falou sobre os dados e como o
envolvimento dos indígenas chama atenção.
“O que chama a
tenção é o envolvimento dos indígenas nos conflitos de 1266 conflitos 205
envolveram índios”, ponderou.
A 52ª Assembleia
Geral continua os trabalhos com os bispos até sexta-feira (09) em Aparecida
(SP).
Texto e fotos: a12.com
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