“Não nos cansemos de buscar a paz”
Jerusalém (RV) –
A manhã do Papa Francisco em Jerusalém se concluiu com dois encontros
políticos: a visita de cortesia ao Presidente do Estado de Israel, Shimon
Peres, e a audiência privada ao Primeiro-Ministro, Benjamin Netanyahu.
A paz esteve
novamente no centro do discurso de Francisco a Peres, que reconheceu no
Presidente de Israel sua vocação de “artífice de paz”, assim como a da cidade
de Jerusalém.
“Que Jerusalém
seja verdadeiramente a Cidade da paz! Que resplandeçam plenamente a sua
identidade e o seu caráter sagrado, o seu valor religioso e cultural universal,
como tesouro para toda a humanidade! Como é belo quando os peregrinos e os
residentes podem aceder livremente aos Lugares Santos e participar nas
celebrações!”
A construção da
paz, disse ainda o Papa, exige, antes de mais nada, o respeito pela liberdade e
a dignidade de cada pessoa humana. “Renovo os meus votos de que se evitem, por
parte de todos, iniciativas e ações que contradizem a declarada vontade de
chegar a um verdadeiro acordo e de que não nos cansemos de buscar a paz com
determinação e coerência.”
Francisco falou
contra o que impede esta paz, como a violência e ao terrorismo, a pretensão de
impor o próprio ponto de vista em detrimento dos direitos alheios e o
antissemitismo.
E concluiu:
“Dirijo o meu pensamento a todos aqueles que sofrem as consequências das crises
ainda abertas na região médio-oriental, para que o mais rápido possível sejam
aliviadas as suas penas através de uma honrosa composição dos conflitos. Paz
sobre Israel e em todo o Médio Oriente! Shalom!”
Ao deixar o
Palácio Presidencial, o Papa se dirigiu ao Centro Notre Dame de Jerusalém – um
Instituto Pontifício administrado atualmente pelos Legionários de Cristo. Neste
Centro, o Pontífice recebeu em audiência o Primeiro-Ministro Netanyahu para um
colóquio privado e, na sequência, almoçou com sua comitiva. (BF)
Francisco:
Francisco:
Juntos, judeus e católicos podem contribuir para a causa da paz
“Juntos,
poderemos dar uma grande contribuição para a causa da paz”: foi o que disse o
Papa na visita de cortesia aos dois Grãos-Rabinos de Israel, no Centro Heichal
Shlomo – em mais uma etapa de sua visita esta manhã a Jerusalém.
Em seu discurso,
o Pontífice recordou que desde o tempo em que era Arcebispo de Buenos Aires,
pôde contar com a amizade de muitos judeus. “Com eles, organizámos frutuosas
iniciativas de encontro e diálogo e, com eles, vivi também significativos
momentos de partilha no plano espiritual.”
Francisco citou
etapas importantes na relação entre judeus e católicos, como Declaração Nostra
aetate, fruto do Concílio Vaticano II, e o diálogo entre o Grão-Rabinato
de Israel e a Comissão da Santa Sé para as Relações Religiosas com o Judaísmo.
“Não se trata
apenas de estabelecer, num plano humano, relações de respeito mútuo: somos
chamados, como cristãos e como judeus, a interrogarmo-nos em profundidade sobre
o significado espiritual do vínculo que nos une. É um vínculo que vem do Alto,
ultrapassa a nossa vontade e permanece íntegro, não obstante todas as
dificuldades de relacionamento vividas, infelizmente, na história.”
É sobre este
vínculo, concluiu o Papa, que as duas religiões podem dar sua contribuição à
humanidade: “Juntos, poderemos dar uma grande contribuição para a causa da paz;
juntos, poderemos, num mundo em rápida mudança, testemunhar o significado
perene do plano divino da criação; juntos, poderemos opor-nos, firmemente, a
todas as formas de antissemitismo e restantes formas de discriminação. O Senhor
nos ajude a caminhar, com confiança e fortaleza de ânimo, pelas suas vias. Shalom!“.
(BF)
Papa e o Grão-Mufti de Jerusalém:
Papa e o Grão-Mufti de Jerusalém:
Abraão, desafio para todos
Jerusalém (RV) –
O Santo Padre se encontra, nesta segunda-feira, em Jerusalém, na última etapa
da sua Peregrinação à Terra Santa. Ele iniciou suas atividades logo cedo, ao
deixar a sede da Delegação Apostólica para se transferir à Esplanada das
Mesquitas.
Ali, na Cúpula
da Rocha, monumento islâmico mais antigo da Terra Santa, o Papa manteve um
encontro com o Grão-Mufti de Jerusalém e de toda a Palestina, o xeque Muhamad
Ahmad Hussein.
Em sua saudação
ao Grão-Mufti, o Bispo de Roma disse que o objetivo principal da sua viagem à
Terra Santa é visitar os lugares onde Jesus passou sua vida terrena. Mas, sua
peregrinação seria incompleta se não se encontrasse com as pessoas e as comunidades
que vivem naquela terra.
Depois, o Santo
Padre recordou a figura de Abraão, reconhecido por muçulmanos, cristãos e
judeus, que viveu naquela terra, cuja atitude é um desafio para todos. Sob o
seu exemplo e diante do mistério de Deus, devemos sempre ser dóceis ao chamado
divino e abertos para o futuro, como testemunhas da ação de Deus no mundo e,
portanto, como construtores de paz e de justiça.
Ao término do
encontro com o Grão-Mufti, o Pontífice lançou um apelo a todas as pessoas e
comunidades, que reconhecem Abraão, a respeitar-se e amar uns aos outros, como
irmãos e irmãs, sem jamais instrumentalizar o nome de Deus em práticas
violentas! (MT)
O Papa reza diante do Muro das Lamentações
e deposita um bilhete com a oração do Pai-Nosso
Jerusalém (RV) -
O segundo momento das atividades do Papa, na manhã desta segunda-feira, foi a
sua visita ao Muro Ocidental, conhecido como Muro das Lamentações, resto ainda
existente das ruínas do antigo Templo de Jerusalém, construído por Salomão e
reedificado por Herodes. Hoje, este é um lugar central de culto do judaísmo.
Ali, como fazem
todos os fiéis que se aproximam do Muro, o Bispo de Roma também depositou seu
bilhete, escrito de próprio punho, com a oração do Pai-Nosso, em espanhol, como
lhe foi ensinado por sua mãe. Depois, apoiando a mão direita no Muro das
Lamentações, o Papa se deteve em oração, por alguns momentos. A seguir, assinou
o Livro de Honra, deixando a seguinte mensagem: “Com sentimentos de alegria,
para com meus irmãos mais velhos, vim aqui para pedir ao Senhor o dom da paz”.
Depois, o
Pontífice visitou o Mausoléu de Theodor Herzl, fundador do Movimento Sionista,
em 1897. Ali, no cemitério nacional de Israel, depositou uma coroa de flores,
um gesto que, segundo a tradição, é feito durante as visitas oficiais.
A seguir, o
Bispo de Roma visitou o vizinho Memorial de Yad Vashem, o Monumento do
Holocausto, que contém algumas urnas, com cinzas de vítimas de vários campos de
extermínio. Tendo depositado também ali uma coroa de flores, na presença de alguns
sobreviventes da perseguição nazista, o Papa fez um breve pronunciamento.
Neste lugar,
memorial da Shoah, disse o Papa, ouvimos ressoar a pergunta de Deus: «Adão,
onde você está?». Nesta pergunta, notamos a dor de um pai que perde o filho. O
pai conhecia o risco da liberdade; sabia que o filho podia ter-se perdido, mas,
talvez, nem mesmo o pai podia imaginar tal queda, tal abismo!
Aquele grito
«onde você está?» ressoa aqui, disse o Pontífice, diante deste memorial da
tragédia incomensurável do Holocausto, como uma voz que se perde em um abismo
sem fim: “Homem, quem é você? Não o reconheço mais. O que você fez? De quais
horrores você foi capaz? Por que você caiu tão embaixo?
Este abismo não
pode ser somente obra das suas mãos, do seu coração... E, referindo-se ainda ao
homem, o Papa perguntou: “Quem o corrompeu? Quem o desfigurou? Você torturou e
assassinou seus irmãos! Por isso, hoje, voltamos a ouvir a voz de Deus: «Adão,
onde você está?»
Dito isso, o
Santo Padre invocou o perdão de Deus: “Tende piedade de nós, Senhor! Escutai a
nossa oração e a nossa súplica. Salvai-nos pela vossa misericórdia. Salvai-nos
desta monstruosidade! Pecamos contra vós!”. E concluiu:
“Lembrai-vos de
nós na vossa misericórdia. Dai-nos a graça de nos envergonharmos daquilo que,
como homens, fomos capazes de cometer; de nos envergonharmos desta máxima
idolatria; de termos desprezado e destruído a nossa carne, aquela que vós
formastes e vivificastes com o vosso sopro de vida. Nunca mais, Senhor! Nunca
mais!
Depois da visita
ao Memorial do Holocausto, o Bispo de Roma visitou o “Centro Hechal Shlomo”,
sede do Grão-Rabinado de Israel, situado ao lado da Grande Sinagoga de
Jerusalém. (MT)
Papa Francisco questiona consagrados
quanto à proximidade e o distanciamento a Jesus
Jerusalém (RV) – Na Igreja de Getsêmani, ao pé do Monte das Oliveiras,
onde, segundo a tradição, Jesus rezou antes da sua prisão, o Santo Padre
encontrou sacerdotes, religiosos e seminaristas.
Na sua homilia,
Francisco reverenciou o local santo, lembrando a passagem do evangelho de
Lucas, quando Jesus sentiu necessidade de orar, e se recolheu no Monte, seguido
por seus discípulos. Um lugar marcado “pela sua angústia, pelo seu suor de
sangue; santificado sobretudo pelo seu ‘sim’ à vontade amorosa do Pai. Quase
sentimos temor de abeirar-nos dos sentimentos que Jesus experimentou naquela
hora; entramos, em pontas de pés, naquele espaço interior, onde se decidiu o
drama do mundo”.
Papa Francisco
recordou quem tinha seguido e partilhado mais de perto a missão de Jesus. No
entanto, a circunstância foi envolvida por uma sucessão de eventos, entre os
discípulos e perante o próprio Mestre, onde prosperaram incertezas, proximidade
e distanciamento a Jesus, e prevaleceram “a dúvida, o cansaço e o pavor”. Santo
Padre trouxe a reflexão pra perto da gente e, principalmente, para os grupos de
seminaristas, cerca de 400 pessoas, que se encontravam reunidos para a
celebração.
"Será bom
para todos nós – bispos, sacerdotes, pessoas consagradas, seminaristas –
perguntarmo-nos neste lugar: Quem sou eu perante o meu Senhor que sofre? Sou
daqueles que, convidados por Jesus a velar com Ele, adormecem e, em vez de
rezar, procuram evadir-se fechando os olhos frente à realidade? Sou daqueles? Ou
me reconheço naqueles que fugiram por medo, abandonando o Mestre na hora mais
trágica da sua vida terrena? Porventura há em mim a hipocrisia, a
falsidade daquele que O vendeu por trinta moedas, que fora chamado amigo e no
entanto traiu Jesus? Reconheço-me naqueles que foram fracos e O renegaram,
como Pedro?"
O Santo Padre
também fez referência àqueles que aceitaram o chamado de Jesus, àqueles que
foram fiéis até o final, como a Virgem Maria e o apóstolo João.
"Ou então, graças a Deus, encontro-me entre aqueles que foram fiéis até ao fim, como a Virgem Maria e o apóstolo João? No Gólgota, quando tudo se torna escuro e toda a esperança parece extinta, somente o amor é mais forte que a morte. O amor de Mãe e do discípulo predileto impele-os a permanecerem ao pé da cruz, para compartilhar até ao fundo o sofrimento de Jesus. Reconheço-me naqueles que imitaram o seu Mestre e Senhor até ao martírio, dando testemunho que Ele era tudo para eles, a força incomparável da sua missão e o horizonte último da sua vida?"
"Ou então, graças a Deus, encontro-me entre aqueles que foram fiéis até ao fim, como a Virgem Maria e o apóstolo João? No Gólgota, quando tudo se torna escuro e toda a esperança parece extinta, somente o amor é mais forte que a morte. O amor de Mãe e do discípulo predileto impele-os a permanecerem ao pé da cruz, para compartilhar até ao fundo o sofrimento de Jesus. Reconheço-me naqueles que imitaram o seu Mestre e Senhor até ao martírio, dando testemunho que Ele era tudo para eles, a força incomparável da sua missão e o horizonte último da sua vida?"
Ao finalizar a
homilia, Papa Francisco falou da “amizade de Jesus por nós, a sua fidelidade e
a sua misericórdia”, que são o dom inestimável que nos encoraja a continuar,
com confiança, apesar das nossas quedas, erros e traições.
"Todavia
esta bondade do Senhor não nos isenta da vigilância frente ao tentador, ao
pecado, ao mal e à traição que podem atravessar também a vida sacerdotal e
religiosa. Todos nós estamos expostos ao pecado, ao mal, à traição. Sentimos a
desproporção entre a grandeza da chamada de Jesus e a nossa pequenez, entre a
sublimidade da missão e a nossa fragilidade humana. Mas o Senhor, na sua grande
bondade e infinita misericórdia, sempre nos toma pela mão, para não nos
afogarmos no mar do acabrunhamento. Ele está sempre ao nosso lado, nunca nos
deixa sozinhos. Portanto, não nos deixemos vencer pelo medo e o desalento, mas,
com coragem e confiança, sigamos em frente no nosso caminho e na nossa
missão."
O Santo Padre
referiu-se ainda ao dom e à responsabilidade de seguir o Senhor com alegria na
Terra Santa. Palavras dirigidas a representantes de cerca de cem diferentes
congregações.
"A vossa
presença aqui é muito importante; toda a Igreja vos está agradecida e apoia com
a oração. Deste lugar santo, desejo ainda dirigir uma saudação afetuosa a todos
os cristãos de Jerusalém. Gostaria de assegurar que lembro com afeto e rezo por
eles, bem conhecendo a dificuldade da vida deles na cidade. Exorto-os a serem
testemunhas corajosas da Paixão do Senhor, mas também da sua Ressurreição, com
alegria e na esperança. Imitemos a Virgem Maria e São João, permanecendo junto
das muitas cruzes onde Jesus ainda está crucificado. Esta é a estrada pela qual
o nosso Redentor nos chama a segui-Lo." (AC)
Cenáculo, última etapa da peregrinação de Francisco:
"Quanto amor, quanto bem, quanta caridade dali jorrou!"
Jerusalém (RV) –
No Cenáculo, em Jerusalém, o Papa Francisco cumpriu a última etapa desta sua
primeira peregrinação à Terra Santa, com a celebração da Santa Missa com os
Ordinários da Terra Santa e o Séquito papal. Justamente ali, onde Jesus fez a
Última Ceia com os Apóstolos, onde ressurreto apareceu em meio a eles, onde o
Espírito desceu sobre Maria e os Apóstolos; ali, onde nasceu a Igreja. A
celebração não foi aberta ao público devido às reduzidas dimensões do local.
O Santo Padre
foi saudado pelo Custódio da Terra Santa, Padre Pierbattista Pizzaballa que
recordou “que a abertura à evangelização missionária de São Francisco tomou
asas a partir da Terra da nossa redenção e a Igreja confirmou a nossa missão de
custódios dos Lugares Santos”, acrescentando que aquele, é “um dos locais mais
feridos de toda Terra Santa, e que estas feridas” – afirmou – queremos que
“tenham uma ligação misteriosa e real com os estigmas da Paixão com as quais o
Ressuscitado apareceu aos seus”.
Em sua homilia,
Francisco traçou um “horizonte do Cenáculo, o horizonte do Ressuscitado e da
Igreja”, ali onde ela nasceu, onde ela “partiu, com o Pão repartido nas mãos,
as chagas de Jesus nos olhos e o Espírito de amor no coração”.
“Sair, partir,
não quer dizer esquecer. A Igreja em saída guarda a memória daquilo que
aconteceu ali”, disse Francisco, recordando que do Cenáculo “partiu a Igreja em
saída, animada pelo sopro vital do Espírito”.
“O Cenáculo
recorda-nos o serviço, o lava-pés que Jesus realizou como exemplo a seus
discípulos”, recordou o Papa. “Lavar os pés uns aos outros significa
acolher-se, aceitar-se, amar-se, servir-se reciprocamente. Quer dizer servir o
pobre, o doente, o marginalizado”. O Cenáculo, observou ainda, também nos
recorda a “Eucaristia, o sacrifício”, e na celebração eucarística, “oferecemos
a Deus toda a nossa vida, o nosso trabalho, as nossas alegrias e penas”.
O Cenáculo
também nos recorda a amizade. “O Senhor faz de nós seus amigos, confia-nos a
vontade do Pai e se dá a nós. Esta é a experiência mais bela do cristão e, de
modo particular, do sacerdote: tornar-se amigo do Senhor Jesus”, disse o Papa,
acrescentando que o Cenáculo também nos recorda a despedida do Mestre e a
promessa de se reencontrar com seus amigos: “Jesus não nos deixa, nunca nos
abandona, vai à nossa frente na Casa do Pai; e para lá, nos quer levar
consigo”.
Francisco disse
que o Cenáculo também recorda a mesquinhez, a curiosidade, a traição:
“E reproduzir na
vida estas atitudes não acontece somente com os outros, mas pode acontecer a
cada um de nós, quando olhamos com desdém o irmão e o julgamos; quando, com os
nosso pecados, atraiçoamos Jesus”.
Mas o Cenáculo
recorda-nos também a partilha, a fraternidade, a harmonia e a paz entre nós:
“Quanto amor,
quanto bem jorrou do Cenáculo! Quanta caridade saiu daqui como um rio da sua
fonte, que, ao princípio, é um ribeiro e depois se alarga e se torna
grande...Todos os santos beberam daqui; o grande rio da santidade da Igreja,
sempre sem cessar, tem origem daqui, do Coração de Cristo, da Eucaristia, do
seu Santo Espírito”.
O Cenáculo, por
fim, “recorda-nos o nascimento de uma nova família, a Igreja, constituída por
Jesus ressuscitado e que tem uma Mãe, a Virgem Maria:
“As famílias
cristãs pertencem a esta grande família e, nela, encontram luz e força para
caminhar e se renovar no meio das fadigas e provações da vida. Para esta grande
família estão convidados e chamados todos os filhos de Deus de cada povo e
língua, todos os irmãos e filhos do único Pai que está nos céus”.
“Desça o vosso
Espírito, Senhor, e renove a face da terra”. (JE)
Francisco conclui segunda viagem internacional do Pontificado
Cidade do
Vaticano (RV) - O Papa Francisco concluiu no final da tarde desta
segunda-feira a segunda viagem internacional do seu Pontificado, a peregrinação
à Terra Santa. O Boeing 777, vôo LY 514 da Companhia israelense El Al, deixou o
Aeroporto de Ben Gurion, em Tel Aviv, às 19h20min, horário italiano, com
destino à Roma, onde deverá aterrar no Aeroporto Internacional de Ciampino às
23 horas.
O Santo Padre
dirigiu-se de helicóptero ao Aeroporto vindo de Jerusalém, após celebrar a
Missa no Cenáculo, na presença dos Ordinários da Terra Santa e do séquito
papal. Na calorosa despedida, estavam presentes o Presidente de Israel, Shimon
Peres e o Primeiro Ministro Benjamin Netanyahu. Foram tocados os hinos dos dois
países, visto que era uma visita de Chefe de Estado. Não foram proferidos
discursos.
No vôo Roma-Amã,
no sábado, o Papa Francisco havia dito aos jornalistas que os encontraria no
vôo de volta a Roma, para uma coletiva de imprensa. (JE)
Fonte: radiovaticana.va news.va
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