Elemosineiro Pontifício visitou o cárcere Regina Coeli
Cidade do
Vaticano (RV) – O Elemosineiro de Sua Santidade, Arcebispo Konrad
Krajewski, visitou na manhã desta quarta-feira (16) a prisão romana de ‘Regina
Coeli’. Na ocasião, foram entregues aos detentos mais de mil bíblias de bolso,
da mesma edição distribuída no Angelus de 6 de abril na Praça São
Pedro. Um presente de Páscoa do Papa Francisco. A visita durou cerca 1h30min.
Presente de Páscoa para os detentos |
“Foi um encontro
comovente, realmente muito tocante – afirmou Dom Krajewski. Muitos detentos
choravam, sentindo o afeto do Pontífice. Vários falaram sobre as tantas
dificuldades encontradas na prisão, como a falta de roupas”. “Os detentos do Regina
Coeli – acrescentou o Elemosineiro Pontifício – consideram-se ‘vizinhos do
Santo Padre’, pois a estrutura prisional está a pouca distância de São Pedro.
Alguns pediram que o Papa visitasse a prisão para encontrá-los e levar um pouco
de consolação: ‘é apenas um passeio’, disseram”.
Dom Krajewski
falou a eles da misericórdia divina, recordando que Jesus sempre perdoa. O
Elemosineiro também encontrou numerosos voluntários que trabalham na prisão e o
Capelão do cárcere, Pe. Vittorio Trani.
O sacerdote, há
35 anos capelão da prisão romana, afirmou que “os detentos, praticamente todos,
também os não-católicos, estão literalmente fascinados pela figura do Papa
Francisco. Ele entrou nos seus corações”.
Sobre a entrega
das Bíblias, o franciscano afirmou que “foi um gesto belíssimo que foi muito
apreciado, o sinal de uma atenção extraordinária por parte do Santo Padre. Os
detentos perceberam a sua proximidade e tantos me pediram para agradecer ao
Papa Francisco”.
Um sentimento
religioso permeia a vida de muitos detentos, em função disto afirmouo Capelão,
“a Bíblia é sempre muito pedida. Seriam necessárias tantas, em outras línguas,
visto a forte presença de detentos não-italiano”. “Muitos pedem também o Terço
- continuou - e recentemente distribuímos crucifixos em miniatura. Também a
bênção pascal das celas foi solicitada por cerca 95% dos detentos, até mesmo
pelos muçulmanos com os quais o rito tradicional católico foi substituído com
as suas orações islâmicas”. (JE)
Fonte: radiovaticana.va news.va
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