Contemplação, proximidade, abundância
Cidade do Vaticano (RV) – Como todas as manhãs, Papa Francisco celebrou a Santa Missa, na Capela da Casa Santa Marta, onde reside, no Vaticano. Em sua homilia, o Santo Padre meditou sobre três pontos da Liturgia do dia: contemplação, proximidade e abundância.
Abundância da graça |
Para entrar no
mistério de Deus, não é suficiente a inteligência, mas também a contemplação, a
proximidade e a abundância, aspectos extraídos da Carta de São Paulo aos
Romanos. Quando a Igreja quer dizer-nos algo sobre o mistério de Deus, usa
somente a expressão “maravilha”, pois o mistério divino é maravilhoso.
Além da
contemplação, o segundo aspecto que nos ajuda a entrar no mistério divino,
disse o Papa, é a proximidade com Deus: o homem cometeu o pecado, mas Cristo
nos salvou. Desde sempre, Deus esteve presente na história dos homens. Ele nos
salva com ternura, com amor e, sobretudo, com a sua vida.
Enfim, o Santo
Padre refletiu sobre um terceiro aspecto, extraído das leituras litúrgicas de
hoje, a abundância: “Onde abundou o pecado, superabundou a graça”. E aqui
podemos entender a preferência de Jesus pelos pobres e pecadores. E o Papa
explicou:
“No coração daquelas pessoas abundava o pecado.
Mas, Jesus ia até elas com a abundância da sua graça e de seu amor. A graça de
Deus sempre vence, porque é ele mesmo que se doa, que se aproxima e nos cura.
Os pecadores estão mais próximos do coração de Jesus. De fato, Jesus veio para
os doentes e não para os sãos”.
Papa Francisco
concluiu sua meditação recordando que o mistério de Deus só pode ser entendido
através da contemplação, da proximidade e da abundância. Ele sempre vence com a
abundância da sua graça e com a riqueza da sua misericórdia. (Sedoc-MT)
Fonte: www.radiovaticana.va
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