sábado, 5 de julho de 2014

Papa encerra encontros com C9;

cardeais permanecem no Vaticano para reuniões paralelas

Cidade do Vaticano (RV) - Concluiu-se nesta sexta-feira, no Vaticano, a quinta reunião entre o Papa Francisco e o Conselho dos nove Cardeais.
Oração antes a reunião
No briefing realizado, nesta sexta-feira, o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, disse que os próximos encontros do Conselho de Cardeais se realizarão de 15 a 17 de setembro próximo, de 9 a 11 de dezembro deste ano, e de 9 a 11 de fevereiro de 2015. A reunião prosseguiu na tarde desta sexta-feira.
Os temas abordados nesses dias foram Governatorato, Secretaria de Estado, Instituto para as Obras de Religião (IOR), organismos vaticanos, e 'leigos e família'. A esse propósito Pe. Lombardi disse:
"O ponto interessante que foi objeto de reflexão, foi a contribuição e o papel dos leigos, das pessoas casadas e das mulheres neste contexto e nestes organismos, ou neste organismo, dependendo de como o projeto continuará a se desenvolver. Atualmente, não existe nenhuma decisão sobre as formas do organismo, da estrutura, porque se vai adiante com aprofundamentos que depois se inserem no quadro mais complexo da reforma da Cúria. Atualmente, não há uma decisão sobre as formas do dicastério ou dos dicastérios, sobre estes temas."
Pe. Lombardi
Outros temas abordados nesses dias foram as nunciaturas e seu trabalho, a escolha dos núncios e os procedimentos para a nomeação dos bispos. Não foi tomada nenhuma decisão específica, mas trocas de opiniões. Pe. Lombardi se deteve sobre a atmosfera que se respira nesses encontros. "Há uma grande satisfação pelo clima que se estabelece", disse o jesuíta que acrescentou: 
"Eles insistiram nesta caracterização, ou seja, na liberdade de expressão, na sinceridade com a qual os membros manifestam seus pensamentos, e na cordialidade e apreciação sincera e recíproca. O Papa se insere com naturalidade nesta dinâmica de diálogo, intervindo e favorecendo a liberdade de expressão e o desenvolvimento do diálogo. É claro que se trata de um Conselho que propõe. Depois o Papa conserva a sua autoridade e liberdade de decidir."
Pe. Lombardi reiterou que na situação atual não se pode falar de um esboço da nova Constituição sobre a reforma da Cúria Romana, e que se caminha adiante com contribuições parciais e aprofundamentos específicos. (MJ)
                                                                                           Fonte: radiovaticana.va
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