Projetos em benefício dos cristãos perseguidos
Konigstein (RV) –
A fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) angariou cerca de 88
milhões de euros em 2013, destinados a 5420 projetos em 140 países.
“Foi o segundo
melhor resultado da história da fundação AIS em nível internacional. Apesar da
crise econômica que se abateu sobre tantos países, foram recolhidos 88,3
milhões de euros”, informa a organização católica em comunicado.
Segundo AIS,
cerca de um terço da verba foi revertida para países do Oriente Médio e o
restante do valor aplicado em países onde a Igreja Católica está vivendo
períodos conturbados.
A fundação
explica também que, em 2012, as ajudas de emergência “mais do que duplicaram”
devido ao conflito na Síria, para onde já foram disponibilizados mais de 3,5
milhões de euros para projetos com os deslocados e com refugiados na Jordânia,
Líbano e Turquia.
Jesus está nos pobres, sofredores e desabrigados |
“A nossa
prioridade na região do Oriente Médio centra-se nos mais de 2,5 milhões de
refugiados sírios e nos mais de 7 milhões de deslocados em consequência direta
da guerra civil que está destruindo este país”, disse o responsável de AIS para
o Oriente Médio, Padre Andrzej Halemba.
O sacerdote
acrescenta que “a Igreja tem-se revelado como a única instituição em que os
refugiados podem confiar e o seu único ponto de referência”.
Ainda no Oriente
Médio, o Egito foi outro país que mereceu “uma atenção especial” de AIS em
2013, com uma ajuda de 30 mil euros: “Um ano particularmente difícil com uma
violência extrema contra a comunidade cristã e as suas igrejas”, adianta.
O apoio de AIS,
em termos globais, distribui-se por: projetos de construção 37%; intenções de
Missa 17,6%; formação teológica 12,5%; catequese 10,3%; apoio para transportes
6,9%; apostolado bíblico 5%; ajudas de emergência 4,5%; ajudas de subsistência
3,7% e apostolado dos meios de comunicação social 2,1%. (BF)
Fonte: radiovaticana.va
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