Madre
Assunta Marchetti
Madre Assunta Marchetti |
A
missa de beatificação da co-fundadora das missionárias de São Carlos
Borromeu, Madre Assunta Marchetti, acontece neste sábado, 25 de outubro, na
catedral metropolitana de São Paulo. A celebração será presidida pelo
prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, cardeal Ângelo Amato, e
concelebrada pelo arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Pedro Scherer, com a
presença de bispos, sacerdotes, religiosos. Diversos grupos de peregrinos de
diferentes lugares do Brasil participarão da cerimônia.
Sobre a vida e missão da
religiosa, o cardeal Amato diz que "a caridade da madre não era
ostentação, mas serviço humilde, sacrificado e paciente. É esta a herança que a
Beata Madre Assunta Marchetti deixa não somente às suas co-irmãs, mas a todos
nós. O seu convite à caridade inclui a exortação à humildade, à pobreza, à
alegria”.
Para
dom Odilo, a beatificação de Madre Assunta é motivo de alegria não apenas para
os membros da Congregação, mas para toda a Igreja. “Os cristãos beatificados ou
canonizados são o belo fruto da missão e da vida da Igreja; eles realizaram de
maneira extraordinária a vocação à santidade, que é de todos; são os grandes
cristãos, os católicos exemplares, em cuja vida o Evangelho produziu frutos
abundantes’, expressa o cardeal.
Vida e missão
Madre Assunta
nasceu na Itália em 15 de agosto de 1871, em Lombrici, município de Camaiore.
Foi na cidade de São Paulo que ela viveu grande parte de sua vida, dedicando-se
a uma intensa ação caritativa voltada sobretudo aos imigrantes, aos doentes e
às crianças órfãs ou em situação de pobreza.
Vivência concreta do Evangelho |
“Atuou
longamente no Orfanato Cristóvão Colombo da Vila Prudente, perto da igreja de
São Carlos Borromeu. Com as companheiras e a mãe, consolidou a Congregação das
Missionárias Scalabrinianas, que continuaram o seu ideal de dedicação aos
migrantes e aos pobres. A Congregação hoje está presente em vários Estados do
Brasil e também em outros países”, comenta dom Odilo.
Em 1895, madre
Assunta veio ao Brasil, acompanhando sua mãe e seu irmão, o jovem padre José
Marchetti, junto com algumas companheiras, que também nutriam o desejo
missionário de acompanhar os imigrantes italianos no Brasil. Passou breves
períodos no interior do Estado de São Paulo e no Rio Grande do Sul.
Para dom Odilo,
o testemunho dos santos edifica a Igreja. “Eles enfrentaram os problemas e as
contradições do seu tempo, foram fiéis a Cristo e à Igreja, cristãos exemplares
e cidadãos dignos. Os santos enobrecem nossa comunidade; estão perto de Deus e
continuam perto de nós”, afirma.
Fonte: cnbb.org.br radiovaticana.va
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