segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Visita do Papa à Terra Santa

Anúncio é recebido com festa em Jerusalém e Belém

Jerusalém (RV) – O anúncio feito pelo Papa Francisco no Angelus deste domingo, confirmando a peregrinação à Terra Santa em maio de 2014, foi recebido com festa em Belém e Jerusalém. Lideranças católicas expressaram sua alegria pelo anúncio, dizendo confiar “que esta visita não será somente um evento internacional, mas uma mensagem de amor e fraternidade a todos os habitantes dos países visitados”. Mas sobre as reações ao anúncio da visita, falou aos microfones da Rádio Vaticano o Custódio da Terra Santa, Padre Pierbattista Pizzaballa.
Abrindo caminhos, encontrando irmãos
Padre Pierbattista Pizzaballa: “Naturalmente, o anúncio do Papa da próxima peregrinação à Terra Santa foi acolhido com grande entusiasmo. Todos já sabiam que existia uma previsão, mas o anúncio oficial, com as datas e também os lugares, concretizou esta alegria, que é um pouco de todos. Imagino que os preparativos deverão começar imediatamente, com tantas tratativas sobre o protocolo, mas acredito que o mais importante seja que as pessoas, sobretudo as pessoas que o papa tanto ama, estão cheias de alegria. Todos os sinos começaram a tocar em Belém e Jerusalém”.
RV: Quais são as suas esperanças para esta viagem?
Padre Pierbattista Pizzaballa: “As esperanças são de que a comunidade cristã - que é muito pequena e frágil aqui e em toda a Terra Santa, formada também por muitas Igrejas diferentes – possa se reencontrar unida no coração e também na ação, por ocasião da visita do Papa”.
A Rádio Vaticano também conversou com o Bispo Auxiliar de Jerusalém dos latinos, Dom William Shomali, sobre as expectativas em relação a esta peregrinação do Papa Francisco:
Dom William Shomali: “Esperamos uma nova abertura com esta visita, nas relações com os ortodoxos, com os muçulmanos e com os judeus. A personalidade particular do Papa Francisco nos faz esperar na realização destas expectativas. Estamos preparando esta visita, que sem dúvida alguma será histórica. O abraço entre o Papa Francisco e Bartolomeu será outro abraço histórico (n.d.r. após aquele de Paulo VI e Atenágoras I). Após encontrará os líderes religiosos hebreus. Assim, pensamos em intensificar estas relações ecumênicas e religiosas. Este Papa nos surpreenderá! Até agora, durante os primeiros meses do seu pontificado, nos surpreendeu sempre. Nós contamos com a ação do Espírito Santo e com a colaboração do Papa Francisco com todas as inspirações do Espírito Santo para abrir verdadeiramente novos caminhos nas relações ecumênicas e interreligiosas”. (JE)
                                                                                              Fonte: radiovaticana.va    
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