sábado, 4 de janeiro de 2014

Leituras da Solenidade da Epifania do Senhor



1ª Leitura: Is 60, 1-6                      Salmo: 72 (71)                    2ª Leitura: Ef 3, 2-6      ...............................................................................................................................................................
EvangelhoMt 2,1-12
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"Nós vimos a estrela dele no Oriente e viemos adorá-lo"
"Jesus nasceu na cidade de Belém, na região da Judéia, quando Herodes era rei da terra de Israel. Nesse tempo alguns homens que estudavam as estrelas vieram do Oriente e chegaram a Jerusalém. Eles perguntaram: - Onde está o menino que nasceu para ser o rei dos judeus? Nós vimos a estrela dele no Oriente e viemos adorá-lo. Quando o rei Herodes soube disso, ficou muito preocupado, e todo o povo de Jerusalém também ficou. Então Herodes reuniu os chefes dos sacerdotes e os mestres da Lei e perguntou onde devia nascer o Messias. Eles responderam: - Na cidade de Belém, na região da Judéia, pois o profeta escreveu o seguinte: "Você, Belém, da terra de Judá, de modo nenhum é a menor entre as principais cidades de Judá, pois de você sairá o líder que guiará o meu povo de Israel." Então Herodes chamou os visitantes do Oriente para uma reunião secreta e perguntou qual o tempo exato em que a estrela havia aparecido; e eles disseram. Depois os mandou a Belém com a seguinte ordem: - Vão e procurem informações bem certas sobre o menino. E, quando o encontrarem, me avisem, para eu também ir adorá-lo. Depois de receberem a ordem do rei, os visitantes foram embora. No caminho viram a estrela, a mesma que tinham visto no Oriente. Ela foi adiante deles e parou acima do lugar onde o menino estava. Quando viram a estrela, eles ficaram muito alegres e felizes. Entraram na casa e encontraram o menino com Maria, a sua mãe. Então se ajoelharam diante dele e o adoraram. Depois abriram os seus cofres e lhe ofereceram presentes: ouro, incenso e mirra. E num sonho Deus os avisou que não voltassem para falar com Herodes. Por isso voltaram para a sua terra por outro caminho."
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Reflexão
Mateus continua a descrever os acontecimentos da infância, mas alarga o quadro, mostrando que os pagãos são atraídos pela luz de Jesus Rei. O episódio está centrado no tema da realeza. Herodes, chamado o grande, estrangeiro, é rei da Judéia, nomeado e protegido pelo senado romano e visto pela população como ilegítimo. Jesus nasce na cidade de Davi, como descendente de Davi, potencialmente sucessor legítimo. Para Herodes, é um rival perigoso. Uns magos orientais acorrem a render homenagem ao presumido herdeiro, tratando-o com o título de Rei dos judeus. A astúcia de Herodes é vencida pelo milagre da estrela e pela fidelidade dos visitantes. Os magos trazem o tributo dos pagãos ao rei menino e voltam por outro caminho.
O texto também indica um itinerário da fé: a busca dos sinais de Deus e o deixar-se conduzir por eles; a experiência de fé que transfigura as inquietações em uma grande alegria; a adoração e o reconhecimento do Deus da vida, caracterizados pela abertura dos tesouros dos magos; enfim, a transformação da existência cotidiana, sinalizada pela volta dos magos por outro caminho.
A festa da epifania retoma o natal de Jesus celebrando a sua humanidade manifestada a todos os povos e não apenas ao povo judeu.  Traz consigo a mística da universalidade da salvação: “Levanta-te e brilha, Jerusalém, olha o horizonte e vê.  Sobre todas as nações brilha a glória do Senhor” (Is 60,1). Da mesma forma, Santo Agostinho: "A palavra grega, epifania, significa manifestação. Hoje, portanto, manifesta-se o redentor de todos os povos e faz deste dia a festa de todas as nações."
Nossa assembléia, com sua pluralidade e diversidade é sinal desta universalidade da salvação que é dada a todos os povos. Nele repercute a mesma alegria que tomou conta dos magos ao rever a estrela – e não é assim que nos sentimos à cada domingo quando no encontramos para escutar a Palavra e cantar os seus louvores? Ela é hoje para nós e para nossos irmãos e irmãs o sinal que nos é dado para sermos conduzidos até ele, experenciarmos o encontro que nos transfigura e trilharmos novos caminhos.
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