sábado, 25 de janeiro de 2014

Leituras do 3º Domingo do Tempo Comum


1ª Leitura: Is 8, 23b-9,3              Salmo: 27(26)                2ª Leitura: 1Cor 1,10-13.17  
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Evangelho:  Mt 4,12-23
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Quando soube que João tinha sido preso, Jesus retirou-se para a Galileia. Deixou Nazaré e foi morar em Cafarnaum, às margens do mar da Galileia, no território de Zabulon e de Neftali, para cumprir-se o que foi dito pelo profeta Isaías: “Terra de Zabulon, terra de Neftali, caminho do mar, região além do Jordão, Galileia, entregue às nações pagãs! O povo que estava nas trevas viu uma grande luz, para os habitantes da região sombria da morte uma luz surgiu”. A partir de então, Jesus começou a anunciar: “Convertei-vos, pois o Reino dos Céus está próximo”. Caminhando à beira do mar da Galileia, Jesus viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam jogando as redes ao mar, pois eram pescadores. Jesus disse-lhes: “Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens”. Eles, imediatamente, deixaram as redes e o seguiram. Prosseguindo adiante, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Estavam no barco, com seu pai Zebedeu, consertando as redes. Ele os chamou. Deixando imediatamente o barco e o pai, eles o seguiram. Jesus percorria toda a Galileia, ensinando nas sinagogas deles, anunciando a Boa-Nova do Reino e curando toda espécie de doença e enfermidade do povo.
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Reflexão
A cidade de Cafarnaum, e toda a Galileia do tempo de Jesus, era lugar de refugiados e estrangeiros marginais, chamada, por isso, não sem preconceito, de “Galileia das nações”: afinal as nações eram os pagãos e os não-judeus, os que não faziam parte do povo eleito. É neste cenário que Jesus inicia seu anúncio do reino e se encontra com Pedro e André, Tiago e João, pescadores. Um trabalho cheio de hostilidade, sem garantia de êxito. O chamado que Jesus faz a eles é categórico e a resposta é imediata e incondicional. É o início de uma comunidade de discípulos, onde se torna viável o caminho da conversão que eles devem indicar para outros. É uma comunidade de seguidores de Jesus que devem acompanhá-lo em sua itinerância e aprender com ele o ministério do ensino e da cura. Ela se torna o instrumento através do qual o povo das trevas torna-se o povo da luz.
Este evangelho nos coloca diante de uma proposta simples e, ao mesmo tempo, radical. O primeiro passo é deixar as redes, o segundo é aprender a viver em comunidade. O anúncio do reino supõe a vivência do discipulado numa comunidade concreta, o exercício cotidiano do serviço, da entrega nas pequenas coisas, na superação de nós mesmos na relação com os outros. Sem isso, o ensino fica vazio. O movimento de evangelização com as massas fica sem base, sem a experiência das pequenas comunidades. 
Ao mesmo tempo, a comunidade dos discípulos e discípulas não é uma comunidade com fim em si mesma, mas está permanentemente a serviço do reino. Como Jesus, ela tem a missão de apontar saída para o fatalismo, proclamando a boa notícia e exercendo o ministério da cura.
Na celebração litúrgica, esta palavra nos chama de novo para o caminho de conversão na comunidade concreta, a serviço do reino.
      Reflexão: revistadeliturgia.org.br      Banner: cnbb.org.br     Estampa: franciscanos.org.br
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