quarta-feira, 26 de junho de 2013

Notícias do Vaticano

Dom João Carlos Seneme é o novo Bispo de Toledo

Dom João Carlos
Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco nomeou nesta quarta-feira, 26, como novo Bispo de Toledo, PR, Dom João Carlos Seneme, C.S.S., até o momento Bispo-auxiliar de Curitiba.
Dom Seneme nasceu no dia 11 de dezembro de 1958 na cidade de Gertrudes, no Estado de São Paulo, Diocese de Piracicaba. Membro da Congregação dos Sagrados Estigmas de Nosso Senhor Jesus Cristo (Estigmatinos), fez a sua profissão religiosa em 23 de janeiro de 1982. Realizou os estudos de Filosofia e Teologia na Pontifícia Universidade Católica de Campinas.
No dia 15 de dezembro de 1985 foi ordenado sacerdote, ocupando, entre outros cargos, o de Superior provincial da Província “Santa Cruz”, com sede em Campinas, e de responsável pelas atividades missionárias no nordeste do Brasil, no Chile e no Uruguai.
No dia 17 de outubro de 2007 foi nomeado Bispo-auxiliar de Curitiba. Sua ordenação episcopal foi no dia 16 de dezembro do mesmo ano. (SP)

Três Arcebispos brasileiros receberão o Pálio 
na Solenidade de São Pedro e São Paulo

Cidade do Vaticano (RV) – No dia 29 de junho, dia da Solenidade de São Pedro e São Paulo, o Papa Francisco presidirá na Basílica de São Pedro à celebração Eucarística com a imposição do Pálio a 35 metropolitas. Entre eles estão 3 brasileiros: Dom Antônio Carlos Altieri S.D.B., Arcebispo de Passo Fundo, Dom Sérgio Eduardo Castriani, C.S.Sp., Arcebispo de Manaus e Dom Moacir Silva, Arcebispo de Ribeirão Preto. A Rádio Vaticano transmitirá a celebração com comentários em português a partir das 4hs20min, horário de Brasília.
O rito de imposição do Pálio permanece como estabelecido por Bento XVI em 2012, ou seja, será realizado no início da celebração.
Pálio, símnbolo do Cristo Bom Pastor
As informações exatas sobre a origem desta tradição não são precisas. Sabes-se no entanto que já no século IV o Papa usava este pálio. Provavelmente era uma insígnia imperial passada aos bispos. O pálio passa então a ser dado por Roma aos metropolitas, sobretudo na época de Gregório VII, logo após o ano mil, quando existia a necessidade de controlar a eleição de bispos. 
A partir daquele período, os metropolitas vinham a Roma receber o pálio. Posteriormente, ele passou a ser concedido também àqueles que não eram metropolitas, como um sinal de honra. Na década de 70, houve a reforma do pálio, desejada pelo Papa Paulo VI, por isso até hoje é concedido apenas aos metropolitas, no dia 29 de junho, Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, justamente para evidenciar a ligação daqueles que carregam o pálio com a Sé Apostólica.
O simbolismo do Pálio foi sendo enriquecido ao longo dos séculos. No início, ele teve um simbolismo sobretudo eclesial, isto é, em todo o primeiro milênio o pálio indicava a ovelha que estava perdida, e, portanto, significava o pastor que levava a ovelha em seu ombro esquerdo. É o pálio que é encontrado em toda iconografia e em todos os mosaicos do primeiro milênio.
Posteriormente, ele mudou a forma: foi colocado ‘ad ipsilon’ sobre a pessoa que o usava e assumiu outro significado. As cruzes vermelhas assumiram o significado das chagas do Senhor. Os cravos assumiram o significado dos três pregos da crucificação. Assim, o pálio assumiu sobretudo um significado cristológico, do Cristo Bom Pastor. Hoje temos esses dois elementos juntos. O pálio é feito de lã e significa a ovelha perdida, leva os cravos e tem essas cruzes para significar que o Bom Pastor dá a sua vida pelas suas ovelhas. (JE)
                                                                                                   Fonte: www.radiovaticana.va
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