Constituição Conciliar que renovou a liturgia da Igreja
A Santa Missa
da 51ª Assembleia Geral da CNBB desta quinta-feira, 18 de abril, foi celebrada
em Ação de Graças pela Constituição Conciliar Sacrosanctum Concilium. A
Celebração Eucarística foi presidida pelo bispo de Livramento de Nossa Senhora
(BA), dom Armando Bucciol. Na procissão
de entrada estavam os bispos referenciais de liturgia dos regionais da CNBB.
Completando
50 anos de sua abertura, o Concílio Vaticano II foi um momento muito especial
para a fé católica. A
Constituição Conciliar Sacrosanctum Concilium tratou da questão da renovação
litúrgica da Igreja. Foi o primeiro dos documentos aprovados e recebeu quase a
unanimidade dos votos dos padres conciliares.
Toda a Igreja
é chamada a celebrar os frutos do Concílio Vaticano II, disse o bispo auxiliar de
São Paulo, dom Edmar Perón no início da celebração. “Damos graças a Deus pela
linda obra do Concílio Vaticano II, em especial pela Constituição Sacrosanctum
Concilium sobre a Sagrada Liturgia”, afirmou.
Em sua
homilia, dom Armando Bucciol destacou que é necessário renovar a
disponibilidade espiritual e pastoral para acolher o que o espirito diz. “A
Palavra de Deus de hoje nos convida a uma reflexão sobre o batismo e a
Eucaristia. O Evangelho de João apresenta Jesus que se declara Pão da vida.
Essas palavras nos conduzem no sentido mais intimo da Eucaristia. Acolhemos o
mistério do amor de Deus, que se fez carne e Dele aprendemos a viver como
irmãos”, acrescentou.
Para dom
Armando Bucciol é preciso pedir a Deus que possamos sentir de perto o seu amor
paterno. “As palavras que a liturgia coloca em nossos lábios tem a uma força
parecida com a de Deus. Ela nos convida a recordar nossa vocação batismal”.
Sobre o
Concílio Vaticano II, dom Armando afirmou que a Igreja tem um tom especial com
o documento Conciliar Sacrosanctum Concilium, que mostra que Deus sempre usou
de sinais para falar com seu povo e que em Cristo, estes sinais sacramentais se
tornaram definitivos e está especialmente presente na celebração da Eucaristia. “O Santo
Concílio afirma que a liturgia tem um antes e um depois. Antes da conversão e
depois do testemunho da caridade. Agradeço a Deus e aos padres conciliares que
fizeram que a nossa Igreja possua um tom especial com esse documento”.
O bispo de
Livramento de Nossa Senhora, na Bahia, acredita que o documento Conciliar
Sacrosanctum Concilium tornou nossas celebrações verdadeiras experiências de
fé.
Dom Armando
lembrou o Documento de Aparecida que cita ‘a Eucaristia é o encontro
privilegiado do discípulo com Jesus’. “É feliz quem se deixa introduzir na
vivência da fé, através dos ritos e das orações. A escola da Palavra apresenta
um estilo de vida que faz diferença, na solidariedade das escolhas e nas
relações cotidianas”, concluiu.
Fonte: www.cnbb.org
Nenhum comentário:
Postar um comentário