Panorama geral da JMJ e refletem situação dos povos quilombolas
A Jornada
Mundial da Juventude e os povos quilombolas foram pauta para os jornalistas que
participaram da coletiva de imprensa desta quarta-feira, 17 de abril, durante a
51ª Assembleia Geral da CNBB. Atenderam a imprensa Dom Orani Tempesta,
arcebispo do Rio de Janeiro (RJ); dom Eduardo Pinheiro, bispo auxiliar de Capo
Grande (MS) e dom Pedro Cunha Cruz, bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ).
Dom Pedro, Dom Eduardo e Dom Orani |
O Porta voz da
Assembleia, Dom Dimas Lara Barbosa destacou que entre as atividades de hoje na
Assembleia foram discutidos assuntos relacionados aos povos indígenas, Sínodo
dos Bispos, Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e a possibilidade de uma coleta
especial para ajudar nos custos da JMJ.
Dom Orani
Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro (RJ) apresentou aos jornalistas as
últimas informações de organização da Jornada Mundial da Juventude. “O Rio de
Janeiro já tem vocação em sediar grandes eventos e a JMJ é um serviço prestado
a sociedade e a juventude do mundo”, afirmou.
O Arcebispo
ressaltou também que está será a primeira visita internacional do Papa
Francisco para falar com os jovens, 26 anos após a primeira JMJ da América
Latina, que aconteceu na Argentina. “O Rio de Janeiro tem características
próprias e estamos trabalhando em conjuntos com o Estado no que se diz respeito
a transporte e segurança. Ressalto também que as inscrições ainda estão abertas
e continuamos a animar as pessoas para acolher a juventude em suas casas”.
Dom Orani citou
ainda que a JMJ terá eventos culturais como exposições, apresentações, cinema
entre outros. “A JMJ é feita para os jovens e pelos jovens e desta forma a
Igreja está olhando e investindo em pessoas para o futuro da humanidade, este é
o grande diferencial da jornada”.
Ainda sobre a JMJ,
dom Eduardo Pinheiro, bispo auxiliar de Capo Grande (MS) e referencial a
juventude, falou sobre a dedicação da Igreja a juventude. “A Igreja no Brasil
tem um carinho muito grande com a juventude e neste ano, em especial, foi ainda
mais valorizada com a Campanha da Fraternidade”, afirmou.
Para dom Eduardo
a Campanha da Fraternidade visa atingir as estruturas da Igreja e o mundo
adulto, que precisa valorizar os jovens. O bispo citou ainda a peregrinação dos
ícones da JMJ que percorrem todo o Brasil, sendo um momento muito importante e
particular de reunir os jovens nas dioceses.
Situação dos
povos quilombolas
Dom Pedro Cunha
Cruz, bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ) abordou as questões referentes ao
povo quilombola e o Documento Verde. “Nosso objetivo é tornar publico as
violações dos direitos humanos sofridas por estes grupos ao longo dos anos”,
afirmou.
O bispo
manifestou preocupação com Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 215 foi
aprovada em março do ano passado pela Comissão de Constituição e Justiça da
Câmara dos Deputados e significou um retrocesso às garantias e direitos
constitucionais dos povos indígenas. “A Igreja se coloca solidaria no que se
diz respeito a dignidade cultural destes povos e a especulação feita pelos grandes
grupos financeiros”, finalizou.
Fonte: www.cnbb.org.br
Parabéns Prof. Luiz. Seu blog está cada vez melhor. Informaçãoes e textos que ajudam no processo da nossa Evangelização.
ResponderExcluirCatequista Joelma.