Missa de Abertura
A Celebração da
Eucaristia, realizada as 7h30, no Altar Central, do Santuário Nacional de
Aparecida marcou a abertura da 51ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, nesta
quarta-feira, 10 de abril.
A missa foi
presidida pelo cardeal arcebispo de Aparecida e presidente da Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Raymundo Damasceno Assis, e concelebrada pelo vice-presidente da CNBB e
arcebispo de São Luís (MA), dom José Belisário da Silva e pelo secretário geral
da CNBB, dom Leonardo Steiner.
No início da
celebração, dom Raymundo Damasceno saudou e agradeceu ao Núncio Apostólico, dom
Giovanni D’ Aniello, ao Mons. Gianluca Perici, aos os colaboradores da
51ª Assembleia Geral; os sub-secretários dos Regionais; os Presidentes
de organismos e Representantes de Pastorais, ao Santuário Nacional e
fiéis da Arquidiocese de Aparecida e os romeiros presentes.
A Assembleia
Geral da CNBB reúne em Aparecida até o dia 19 de abril 361 bispos e arcebispos
e 43 bispos eméritos. As celebrações serão realizadas no Santuário e as sessões
da assembleia no Centro de Eventos Padre Vítor Coelho de Almeida.
Em sua homilia,
dom Damasceno afirmou que a Assembleia deste ano insere-se na dinâmica do Ano
da Fé e no espírito dos 50 anos do Concílio Vaticano II.
“Passaremos
juntos os próximos dez dias em oração, partilha fraterna de experiências
pastorais, estudo e reflexão. Os momentos de oração e celebração, queremos
vivê-los em profunda comunhão com os romeiros, aqui no Santuário, e com os que,
em casa, estarão em sintonia conosco. O estudo e a reflexão se estenderão sobre
diversos temas de interesse eclesial, mas se concentrarão principalmente em
torno do tema central: a renovação de nossas paróquias”, afirmou.
O cardeal
destacou também que as paróquias são chamadas a ser comunidades de comunidades,
como as denomina o Documento de Aparecida; são chamadas a uma conversão
pastoral, que destaque ainda mais seu dinamismo missionário e seu espírito de
acolhimento.
Dom Raymundo
Damasceno ressaltou também que é importante recordar que na Quaresma deste ano
a Igreja viveu com espírito eclesial ainda mais destacado porque acompanhamos o
Papa Bento XVI, agora Bispo Emérito de Roma, em suas últimas semanas de
pontificado, desde que anunciou, dia 11 de fevereiro, que renunciaria ao
exercício do ministério petrino no dia 28 de fevereiro.
“O luminoso
testemunho de seu pontificado, que se destacou, sobretudo, pela profundidade e
pela qualidade espiritual e teológica de seu magistério, fica gravado em nossas
mentes. Assim como fica gravado em nossos corações sua humilde e corajosa
decisão, ditada unicamente pelo bem da Igreja e pela fé em Jesus Cristo, que é
Quem conduz a Igreja por meio dos pastores por Ele escolhidos. Depois de um
breve período de Sede Vacante, dia 13 de março foi eleito o Papa Francisco”.
Referindo-se ao
Papa Francisco, dom Raymundo afirmou que “sua simplicidade e os sinais que,
desde o momento de sua eleição, ele tem dado, na Casa de Santa Marta e
nas suas aparições públicas, nos fazem esperar um pontificado de grande
sensibilidade pastoral e de profundo diálogo com toda a Igreja, com os outros
cristãos, com as demais religiões, sobretudo, as monoteístas e com o mundo da
cultura em geral”.
Aos fiéis
presentes na celebração, dom Raymundo pediu que estejam em comunhão no mistério
da morte e da Ressurreição de Cristo.
“Queridos irmãos
e irmãs, a todos nós é dada a comunhão no mistério da morte e da Ressurreição
de Nosso Senhor por meio de nosso Batismo. Essa mesma graça é renovada em cada
celebração da santa Eucaristia. Portanto, nós podemos caminhar na vida nova,
podemos viver na dinâmica do Reino e nos deixar renovar continuamente na vida
nova que Nosso Senhor nos comunica”.
Ao final de sua
reflexão, cardeal dom Damasceno afirmou que acredita que a 51ª Assembleia Geral
da CNBB contribui para que a Igreja no Brasil continue manifestando a confiança
sem limites nos frutos que o mistério da Páscoa produz.
“Para isso, nos
confiamos à Virgem Mãe Aparecida, em cuja casa nos encontramos. Ela que
aqui nos recebe, como Mãe, interceda por nós, para que continuemos a
‘evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como
Igreja discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e
pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que
todos tenham vida (cf. Jo 10,10), rumo ao Reino definitivo’”.
Fonte: http://www.cnbb.org.br
Fonte: http://www.cnbb.org.br
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