Questão agrária e bispos eméritos
Nesta
sexta-feira, 12 de abril, a terceira coletiva de imprensa da 51ª Assembleia
Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) tratou de questões
agrárias e dos bispos eméritos.
Para as
exposições foram convidados os bispo dom Geraldo Lyrio Rocha, arcebispo de
Mariana (MG), dom Pedro Brito Guimarães, arcebispo Palmas (TO) e dom Enemesio
Angelo Lazzaris, bispo de Balsas (MA).
Dom Pedro Brito, Dom Geraldo Lyrio e Dom Enemesio Ângelo |
Na manhã deste
terceiro dia do encontro foi lançado ao plenário da 51ª Assembleia Geral dos
Bispos um texto a ser discutido a fim de se tornar um Documento Azul da CNBB.
Dom Geraldo
Lyrio Rocha, arcebispo de Mariana (MG) agradeceu aos jornalistas pela cobertura
do encontro e afirmou que nesta sexta-feira os bispos tiveram um encontro com o
Núncio Apostólico, dom Giovanni D’ Aniello. “Foi um encontro
bastante agradável e importantes para todos nós. Gostaria de destacar o
importante papel a nunciatura, que merece destaque na elaboração do acordo
Brasil Santa Sé”, afirmou dom Geraldo.
Dom Pedro Brito
Guimarães, arcebispo Palmas (TO) afirmou que no Brasil existem atualmente 160
bispos eméritos e destacou a importante colaboração de cada um deles para a
Igreja no Brasil. “Para valorizar
ainda mais o trabalho e a vida dos bispos eméritos foi criada uma comissão
especial e hoje celebramos uma missa em Ação de Graças”.
Dom Enemesio
Angelo Lazzaris, bispo de Balsas (MA) e presidente da Comissão Pastoral para
Terra (CPT) chamou a atenção para as questões da reforma agrária.
Hoje foi lançado
ao plenário da 51ª Assembleia Geral dos Bispos o texto das questões agrárias
para se tornar um Documento Azul da CNBB. Dom
Enemesio destacou que este documento é uma continuação dos documentos já
lançados pela CNBB. “É uma atualização de um trabalho da Igreja, de 1980,
intitulado “Igreja e os problemas da terra”. Atualmente existe também o
Documento 99 de Estudos da CNBB, que trata da “Igreja e questões agrárias no
início do século XXI”, aprovado no ano de 2010”.
O bispo de
Palmas afirmou que a Igreja sempre esteve presente na luta a respeito das
questões agrárias, nas lutas em favor da agricultura familiar, dos oprimidos,
seja no campo, no trabalho escravo, com indígenas ou quilombolas”, ressaltou.
Fonte: http://www.cnbb.org.br (Texto com pequenas alterações formais)
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