28 de abril de 2013
1ª Leitura: At 14,21b-27 Salmo: 144 2ª Leitura: Ap 21,1-5a
Evangelho: Jo 13,31-33a.34-35
Depois que Judas saiu, Jesus disse: “Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. Se Deus foi glorificado nele, Deus também o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo. Filhinhos, por pouco tempo eu ainda estou convosco. Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois os meus discípulos: se vos amardes uns aos outros”.
Reflexão
A passagem do evangelho, no contexto da última ceia, segue imediatamente o anúncio da traição de Judas e se caracteriza literariamente como um testemunho. Nele, Jesus oferece as linhas de interpretação dos acontecimentos – o que se segue é a manifestação da glória -, ao mesmo tempo em que apresenta o seu legado e herança, o mandamento novo, sinal e sacramento de sua presença. João estrutura de tal forma esta passagem, que nele se fundem o Jesus histórico e o Jesus glorificado, o crucificado e o ressuscitado.
Para a comunidade dos crentes, que se propõe a viver a aliança com o Senhor, este testemunho adquire a força de um convite para realizarmos a caridade fraterna como memória do Cristo e como antecipação da plena revelação de sua glória. A sua ausência se torna presença na vida da comunidade que se propõe ter como distintivo a prática do amor e da solidariedade.
A passagem do evangelho se cumpre e se realiza na reunião dos irmãos e irmãs em oração. O Cristo ressuscitado não estabelece relações individuais com uma ou outra pessoa, mas se visibiliza na comunidade primordial, “vínculo de caridade e sinal da unidade”, como dizia Santo Agostinho. Exercitar-se no amor é exercitar-se na unidade com o Ressuscitado. Que esta celebração reacenda em nós o desejo da comunhão e nos renove na alegria de estarmos a serviço.
A passagem do evangelho, no contexto da última ceia, segue imediatamente o anúncio da traição de Judas e se caracteriza literariamente como um testemunho. Nele, Jesus oferece as linhas de interpretação dos acontecimentos – o que se segue é a manifestação da glória -, ao mesmo tempo em que apresenta o seu legado e herança, o mandamento novo, sinal e sacramento de sua presença. João estrutura de tal forma esta passagem, que nele se fundem o Jesus histórico e o Jesus glorificado, o crucificado e o ressuscitado.
Jesus ressuscitado |
Para a comunidade dos crentes, que se propõe a viver a aliança com o Senhor, este testemunho adquire a força de um convite para realizarmos a caridade fraterna como memória do Cristo e como antecipação da plena revelação de sua glória. A sua ausência se torna presença na vida da comunidade que se propõe ter como distintivo a prática do amor e da solidariedade.
A passagem do evangelho se cumpre e se realiza na reunião dos irmãos e irmãs em oração. O Cristo ressuscitado não estabelece relações individuais com uma ou outra pessoa, mas se visibiliza na comunidade primordial, “vínculo de caridade e sinal da unidade”, como dizia Santo Agostinho. Exercitar-se no amor é exercitar-se na unidade com o Ressuscitado. Que esta celebração reacenda em nós o desejo da comunhão e nos renove na alegria de estarmos a serviço.
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