sábado, 7 de fevereiro de 2015

Leituras do

5º Domingo do Tempo Comum


1ª Leitura: Jó 7,1-4.6-7           Salmo: 147a(146)           2ª Leitura: 1Cor 9,16-19.22-23
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Evangelho:  Mc 1,29-39
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Jesus é o Senhor da vida
Logo que saíram da sinagoga, foram com Tiago e João para a casa de Simão e André. A sogra de Simão estava de cama, com febre, e logo falaram dela a Jesus. Ele aproximou-se e, tomando-a pela mão, levantou-a; a febre a deixou, e ela se pôs a servi-los. Ao anoitecer, depois do pôr do sol, levava a Jesus todos os doentes e os que tinham demônios. A cidade inteira se ajuntou à porta da casa. Ele curou muitos que sofriam de diversas enfermidades; expulsou também muitos demônios, e não lhes permitia falar, porque sabiam quem ele era. De madrugada, quando ainda estava bem escuro, Jesus se levantou e saiu rumo a um lugar deserto. Lá, ele orava. Simão e os que estavam com ele se puseram a procurá-lo. E quando o encontraram, disseram-lhe: “Todos te procuram”. Jesus respondeu: “Vamos a outros lugares, nas aldeias da redondeza, a fim de que, lá também, eu proclame a Boa-Nova. Pois foi para isso que eu saí”. E foi proclamando nas sinagogas por toda a Galileia, e expulsava os demônios.
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Reflexão
Jesus é o Senhor da vida 
De modo geral, podemos dizer que o tema da liturgia da palavra deste domingo é o sofrimento: o livro de Jó fala do sofrimento de um homem; no evangelho, Jesus acolhe e vai ao encontro dos que sofrem para que sejam curados de suas enfermidades, e São Paulo fala de como se deve imitar Jesus Cristo, fazendo-se servo de todos. O trecho do livro de Jó é permeado de tristeza e pessimismo. A questão fundamental de todo o livro é o sentido da existência humana. A perda do sentido da vida potencializa o sofrimento. Efetivamente, o sofrimento é absurdo. Somente pela fé em Deus é que se pode viver o sofrimento com serenidade, paz e alegria.
Depois da sinagoga, acompanhado das duas duplas de irmãos (cf. Mc 1,16-20), Jesus vai à casa de Simão e André, a poucos metros da Sinagoga de Cafarnanum. Ali, o evangelho nos relata dois episódios: a cura da sogra de Pedro, ainda durante o descanso sabático, e o sumário, resumo da atividade exitosa de Jesus, depois do pôr do sol, isto é, tendo passado já o sábado. Os quatro discípulos, depois os Doze, são testemunhas oculares de tudo o que Jesus fez e ensinou; testemunhas sobre as quais é construído o relato evangélico (cf. Lc 1,1-4). Essa diferença temporal, sábado e depois do sábado, juntamente com o deslocamento espacial, sinagoga e casa, mostra que o Senhor age sempre, em qualquer tempo e lugar. Sua presença muda a vida das pessoas e essa transformação é sentida, inclusive, no próprio corpo. É o Senhor da vida que, com o gesto simbólico de tomar pela mão, como quem arranca alguém do sono – metáfora da morte –, faz a sogra de Pedro se levantar para servir. Não é uma única pessoa a beneficiária da presença do Senhor, mas muitos e de todas as partes podem, se aproximando ou deixando-se aproximar pelo Senhor, experimentar a vida nova que ele dá.
Não obstante a fama crescente, Jesus procura os lugares afastados para a sua oração, não se deixando vencer pela tentação do sucesso nem se aprisionar por qualquer lugar, tampouco ser manipulado por quem quer que seja. Paulo é um exemplo a ser seguido. O ideal de sua vida foi imitar Jesus Cristo. Por isso, se fez tudo para todos, isto é, doou-se inteiramente na pregação do evangelho e socorrendo as pessoas e as comunidades cristãs nas suas necessidades. Nós, cristãos do século XXI, somos chamados a imitar Jesus Cristo e com ele e por sua graça sermos servidores do evangelho e de nossos semelhantes.
                                     Pe. Carlos Alberto Contieri, sj 
       Reflexão: paulinas.org.br  Banner: cnbb.org.br  Ilustrações: franciscanos.org.br  
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