segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Três palavras marcantes da viagem do Papa Francisco:

Respeito, pobres, família 

Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco partiu de Manila na manhã desta segunda-feira, na conclusão  de sua viagem apostólica ao Sri Lanka e Filipinas, sétima internacional de seu Pontificado. Milhares de pessoas tomaram as ruas para saudá-lo.
O avião papal aterrissou às 17h38 (14h38 do horário brasileiro de verão) no aeroporto romano de Ciampino. Antes de retornar ao Vaticano, o Papa visitou a Basílica de Santa Maria Maior para agradecer a Nossa Senhora pelo bom êxito da viagem. Francisco tinha consigo um ramalhete de flores a ele oferecido por uma religiosa na Nunciatura Apostólica, em Manila. O Papa repetiu os gestos das precedentes viagens apostólicas internacionais, em que sempre visitou a Basílica mariana antes e depois de cada uma delas.
O Pontífice enviou os tradicionais telegramas aos chefes de Estado dos países sobrevoados, entre os quais a China: “Asseguro minhas orações pelo senhor e por todo o povo da China – escreve o Papa Francisco ao Presidente chinês – invocando sobre vós abundantes bênçãos de harmonia e prosperidade”. A nova viagem do Papa à Ásia foi caracterizada por mensagens fortes.
O respeito pelos outros promove a paz
Três palavras ressoaram mais insistentemente nestes dias de viagem: respeito, pobres, família. O Santo Padre afirmou que o ódio e a violência podem ser vencidos somente com a força do bem e com o “respeito por toda pessoa”.
Protejam as famílias, pois o futuro depende delas
Também a Igreja aprendeu na história e “cresceu muito na consciência do respeito” pelas outras religiões. Não se deve esquecer a própria identidade – disse aos líderes religiosos no Sri Lanka –, mas “se formos honestos ao apresentar nossas convicções, seremos capazes de ver mais claramente o que temos em comum”.
O diálogo é essencial para “entender-nos e respeitar-nos uns aos outros”. Ao mesmo tempo, “não se deve permitir que as crenças religiosas sejam utilizadas de modo abusivo para a causa da violência”: matar em nome de Deus é uma aberração”, disse com veemência, e nestes casos é necessário denunciar.
Porém, recordou a necessidade de não ofender ou ridicularizar as religiões: “não se pode insultar a fé dos outros” considerando as religiões “uma espécie de subcultura”. Também a liberdade de expressão tem um limite. O respeito traz a paz: não a ofensa, mas “o bálsamo da solidariedade fraterna”.
Justiça e dignidade para os pobres
Os pobres – a outra palavra da viagem – foram eles a mensagem, disse o Papa Francisco: os pobres que têm fé, os pobres explorados, os pobres estão “no centro do Evangelho”.
É necessário combater as causas de uma “desigualdade escandalosa”. É um imperativo moral “assegurar a justiça social” e é Evangelho “ouvir a voz dos pobres”. O Pontífice chamou a atenção para uma “compaixão mundana” que tranquiliza a consciência dando alguma moeda. Ao invés, é preciso vencer a corrupção e o egoísmo e dar novamente dignidade e direitos aos pobres.
Novas colonizações ideológicas contra a Família
A terceira palavra é a família. Hoje – disse o Papa – família e matrimônio “estão cada vez sempre mais sob ataque de forças potentes”. “Estejamos atentos – ressaltou – às novas colonizações ideológicas” que “buscam destruir a família”.
Há “crescentes tentativas” de “redefinir a própria instituição do matrimônio mediante o relativismo, a cultura do efêmero, uma falta de abertura à vida”. Toda ameaça à família é uma ameaça à própria sociedade”. “O futuro passa através da família. Portanto, custodiem suas famílias! Protejam suas famílias! – exortou o Santo Padre. (RL)
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                                                                   Fonte: radiovaticana.va      news.va

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