Arcebispo resume sentimentos do povo filipino pelo Papa
Manila (RV) - A
missa celebrada pelo Papa diante de quase 7 milhões de fiéis, sob chuva,
terminou com palavras de agradecimento de dois representantes da Igreja
católica das Filipinas.
“Você é o nosso
sol”, disse ao Santo Padre o Arcebispo de Lingayen-Dagupan, Dom Socrates
Villegas. “Não sentimos a chuva”, acrescentou.
Reconhecimento
Já o Arcebispo
de Manila, Dom Luis Antonio Tagle, agradeceu Francisco “em nome das crianças de
rua, dos órfãos, das viúvas, dos sem-casa, dos favelados, operários, camponeses,
pescadores, enfermos, idosos abandonados, famílias de pessoas desaparecidas,
vítimas de discriminação, violências, abusos, explorações; em nome dos
sobreviventes de calamidades naturais e conflitos armados, dos cristãos
não-católicos, dos adeptos de outras religiões, dos promotores de paz,
especialmente de Mindanao, e do lamento da Criação”.
“Aqui em
‘Luneta’ – disse ainda o Arcebispo de Manila, referindo-se ao parque Quirino
Grandstand, que hospedou a missa – onde se veneram os heróis, aonde os presidentes
tomam posse do cargo e aonde os Papas encontram os filipinos, aqui neste lugar
de novos inícios, envia-nos como missionários de luz”.
“Você –
prosseguiu o Cardeal – esteve aqui três dias e partirá amanhã (segunda, 19);
nós queremos ir com você, mas não a Roma, e sim às periferias do mundo”.
Surpresa e
admiração
"Permita que Deus surpreenda você" Manchete de jornal filipino |
Mais tarde,
participando de entrevista coletiva, Dom Luis Antonio Tagle confessou que o
Pontífice perguntou incrédulo durante toda a jornada quanta gente havia.
O Cardeal também
explicou que o Papa ficou surpreso com a energia destas pessoas após passarem a
noite e toda a manhã no parque Rizal para participar da missa, sobretudo depois
da incessante chuva que caiu o dia todo:
“De onde esta
gente tira energia? São felizes e entusiasmadas”, questionava o Pontífice,
contou o Arcebispo.
A missa encerrou
a visita de Francisco às Filipinas, que teve início em 15 de janeiro, após dois
dias no Sri Lanka. Em seu caminho de volta para a Nunciatura de Manila, aonde
se hospeda, centenas de milhares de filipinos o aguardavam, gritando na
passagem do cortejo papal, apesar da incessante chuva. Manila se encontra em
alerta devido à passagem da tempestade tropical Mekkhala.
O Papa não tem
mais eventos previstos para este domingo, 18, e segunda-feira, 19, viaja para
Roma, aonde deve chegar às 17h40 (locais), 14h40 de Brasília. (CM)
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Fonte: radiovaticana.va news.va
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