Documento sobre as comunidades quilombolas
Aprovado na 51ª
Assembleia Geral da CNBB, em abril deste ano, o texto de estudos sobre os povos
quilombolas está disponível ao público através das Edições CNBB. O número 105
da série verde da Conferência tem como título “A Igreja e as comunidades
quilombolas”.
Em prol da defesa dos direitos de irmãos queridos |
O documento foi
elaborado por um grupo de trabalho criado pela Comissão Episcopal Pastoral para
o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz. “A finalidade deste texto é
contribuir para a atuação da Igreja frente a realidade das comunidades
quilombolas. Valorizando e defendendo seus direitos de vida, cultura,
tradições, crenças e tudo aquilo que lhes são próprios”, explicou o presidente
da Comissão, dom Guilherme Werlang.
Na composição do
texto, participaram bispos, padres e antropólogos, que trabalharam por quase um
ano neste projeto. “Analisamos a situação do povo negro em nível nacional e
pretendemos com o Documento expressar toda a luta pela justiça das comunidades
Quilombolas”, disse dom José Valdeci, bispo da diocese de Brejo (MA).
De acordo com
dom Guilherme, o Documento 105 está dividido em três partes, pelo método
VER-JULGAR-AGIR. Na primeira parte (VER) aborda, entre outras coisas, um
contexto histórico narrando a maneira como os negros foram trazidos para o
Brasil e escravizados, o modo como aconteciam as torturas, a violência e
injustiças, e também a maneira como teve início a formação dos quilombos e as
resistências em busca da liberdade.
A segunda parte
(JULGAR) traz a inspiração iluminação bíblica e dos Documentos da Igreja em
relação a toda situação da escravidão. A terceira e última parte (AGIR)
composta pelos encaminhamentos, exigências e direitos que devem ser
efetivamente consagrados para os Quilombolas e seus territórios, além dos novos
rumos a serem tomados.
Fonte: www.cnbb.org.br
Fonte: www.cnbb.org.br
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