'Profilaxia da gravidez' abre brecha para o aborto
A presidente
Dilma Rousseff sancionou ontem (01) o Projeto de Lei que trata da assistência
às pessoas vítimas de violência sexual (PLC 3/2013).
Durante a
tramitação do projeto, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), que
defendia o veto do projeto, declarou que o termo “profilaxia da gravidez” abre
brecha para o aborto.
Dom Aldo Pagotto |
O A12.com
conversou sobre o assunto com Dom Aldo di Cillo Pagotto, sss, Arcebispo
metropolitano da Paraíba e presidente do Conselho Diretor da Pastoral da
Criança, que diante dessa aprovação acredita que não pode faltar orientação e
acolhida à população.
“Nós não
podemos nos calar diante disso, porque orientar a população é a nossa atitude
fundamental. E ademais, nós temos a compaixão cristã, a misericórdia, a Igreja
sempre tem muita compaixão diante de pessoas que não são orientadas e que
,apressadamente, no equívoco, nessa pressão psicológica, abortam. Nós não queremos
condenar, isso não seria atitude misericordiosa, nós oferecer recursos, um
encaminhamento, a pessoa deve ser acolhida como filha de Deus”.
Sobre o
termo “profilaxia da gravidez”, Dom Aldo esclarece que mesmo com lacuna para o
aborto aberta, a vida do nascituro é autônoma e sagrada.
“Uma vez
concebido um ser humano, e é por inteiro, ele vai apenas se desenvolver, ele
tem uma vida autônoma. A mulher não tem o direito de tirar essa vida, estando
com uma pessoa em seu ventre, essa vida é sagrada. A criança sim tem o direito
de ser bem tratada com uma gestação propícia ao nascimento. Essa é sempre a
nossa posição, então, em vez de apelar para o aborto, apelamos para formas
legítimas de cuidado com uma série de atitudes que favoreçam a vida desde a sua
concepção”.
Fonte: www.a12.com
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