disserta sobre a felicidade dos cristãos
Cidade do
Vaticano (RV) - “Os cristãos são homens e mulheres felizes”, garantiu Papa
Francisco na missa celebrada na Casa Santa Marta na manhã desta sexta-feira,
10. Para o Pontífice, a alegria dos cristãos não provém de razões conjunturais,
mas é um dom do Senhor que nos preenche dentro.
A missa foi
concelebrada pelo arcebispo de Mérida, Dom Baltazar Cardozo, e pelo abade
primaz dos beneditinos, Dom Notker Wolf, e estavam presentes alguns colegas da
RV, acompanhados pelo Diretor-geral, Padre Federico Lombardi.
Acentuando o
aspecto da felicidade dos discípulos, principalmente no tempo entre Ascensão e
Pentecostes, o Papa disse:
“Os cristãos são homens e mulheres alegres, como nos
ensinam Jesus e a Igreja. Mas o que é esta felicidade? É alegria? Não, não é o
mesmo. A felicidade é um pouco mais, é uma coisa que não provém de razões
momentâneas: é mais profunda, é um dom. A alegria, no fim se transforma em
superficialidade e nos faz sentir um pouco ingênuos, tolos, sem a sabedoria
cristã... A felicidade não. É um dom do Senhor, é como uma unção do Espírito; é
a certeza de que Jesus está conosco e com o Pai”.
O homem
feliz, portanto, é um homem seguro, certo de que “Jesus está conosco”. A este
ponto o Papa se perguntou: “Podemos engarrafar a felicidade para a termos
sempre conosco?”. E respondeu:
“Não, porque quando queremos ter esta felicidade
só para nós, nosso coração fica ‘emburrado’ e nosso rosto não transmite
felicidade, mas só melancolia, o que não é saudável. Por vezes, vemos cristãos
melancólicos que parecem ‘pimenta com vinagre’, que não têm uma vida bonita. Não aparentam
felicidade. Isso porque a felicidade não pode ficar parada, deve caminhar, é
uma virtude peregrina, um dom que caminha pelo itinerário de nossas vidas, com
Jesus: rezar, anunciar Jesus e a felicidade alonga e alarga o caminho: é uma
virtude dos grandes, dos que estão acima das pequenezas humanas, dos que não se
deixam envolver em picuinhas da comunidade e da Igreja, pois olham sempre ao
horizonte”.
A felicidade
é “peregrina”, reiterou, concluindo que o cristão é “magnânimo e não pode ser
covarde”, e nestes dias, especialmente, a Igreja nos convida a pedir a
felicidade e o desejo, que sustentam o cristão em seu caminho.
Fonte: www.radiovaticana.va..............................................................................................................................................................
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