sábado, 11 de maio de 2013

Leituras do Domingo da Ascensão


12 de maio de 2013

1ª Leitura: At 1,1-11           Salmo: 46              2ª Leitura: Ef 1,17-23

Evangelho: Lc 24,46-53
Jesus sobe ao céu

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: “Assim está escrito: O Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia e no seu nome serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém.Vós sereis testemunhas de tudo isso. Eu enviarei sobre vós aquele que meu Pai prometeu. Por isso, permanecei na cidade, até que sejais revestidos da força do alto”. Então Jesus levou-os para fora, até perto de Betânia. Ali ergueu as mãos e abençoou-os. Enquanto os abençoava, afastou-se deles e foi levado para o céu. Eles o adoraram. Em seguida voltaram para Jerusalém, com grande alegria. E estavam sempre no Templo, bendizendo a Deus.
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Reflexão

Ouvimos hoje os últimos versículos do evangelho de Lucas e o mandato que Jesus deu aos seus discípulos e apóstolos. No relato de Lucas, a paixão e a ressurreição desembocam na pregação apostólica, universal, começando por Jerusalém. Como nos Atos dos Apóstolos, Jesus chama os discípulos de “testemunhas”, e afirma que o serão diante de todos os povos. O objeto do anúncio é a conversão e o perdão dos pecados. Para sustentar esta missão de testemunhas, Jesus lhes promete o Espírito. Pede que os discípulos fiquem na cidade até serem revestidos da força do alto, o que de fato aconteceu no dia de pentecostes. A fecundidade de Maria, como a da Igreja, provém do alto. A glorificação de Jesus se expressa no símbolo espacial de ser levado ao céu. Indica a ação do Pai que o leva. Jesus se despede abençoando. A obra de Jesus acabou, mas inicia-se a dos discípulos em sua missão pelo mundo, sob a sua bênção. Os discípulos se prostram diante de Jesus, num gesto claramente litúrgico. 
Jesus não retornou sozinho à casa do Pai. Levou consigo a humanidade que ele redimiu pelo seu sangue. São Leão Magno, numa de suas homilias sobre esta festa, lembra que, no mistério da ascensão de nosso Salvador, a nossa humilhada natureza foi arrebatada acima de todas as obras da criação, até assentar-se junto de Deus Pai. Por ora, temos o encargo de dar testemunho do seu evangelho com a palavra e com a vida. 
Na celebração litúrgica, como os apóstolos, adoramos o Senhor e, na alegria pascal, esperamos o Espírito de pentecostes. Nesta semana de oração pela unidade das Igrejas cristãs, invoquemos a força do alto para que revigore nossas mãos e nos encoraje a sermos testemunhas da ressurreição. Rezemos para que haja uma unidade visível entre as Igrejas e uma comunhão real entre todas as religiões e crenças, para que o mundo creia.   
                                                                                  Fonte da reflexão: www.revistadeliturgia.com.br     
                                              Banner: www.cnbb.org       Ilustração: www.ideeanunciai.wordpress.com
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