sábado, 4 de maio de 2013

Leituras do 6º Domingo de Páscoa


5 de maio de 2013

1ª Leitura: At 15,1-2.22-29              Salmo: Sl 66          2ª Leitura: Ap 21,10-14.22-23

Evangelho: Jo 14,23-29

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra; meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada. Quem não me ama, não guarda as minhas palavras. E a palavra que ouvis não é minha, mas do Pai que me enviou. Eu vos tenho dito estas coisas enquanto estou convosco. Mas o Defensor, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito. Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não é à maneira do mundo que eu a dou. Não se perturbe, nem se atemorize o vosso coração. Ouvistes o que eu vos disse: ‘Eu vou, mas voltarei a vós’. Se me amásseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. Disse-vos isso agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, creiais”.

Reflexão

Estamos na conclusão do primeiro discurso do adeus ou da consolação, onde Jesus prepara sua comunidade para viver a relação com ele de outra forma. O trecho deste domingo é a resposta de Jesus à pergunta de Judas Tadeu: “Por que te manifestarás a nós e não ao mundo?”. Jesus repete o que já dissera, enfatizando a incapacidade do mundo de amá-lo e de guardar seus mandamentos, e, portanto, de captar a manifestação de sua morte e ressurreição. É preciso amar para entender e não existe amor sem observância dos mandamentos. Neste caminho, Jesus promete a ajuda do Espírito, que recordará os ensinamentos, ao mesmo tempo em que confia à comunidade o dom de sua paz, diferente da paz romana e de outras concepções de paz.
O sinal da ressurreição e da páscoa é a própria comunidade que vive esta relação de aliança e de fidelidade com o Senhor. Ela é, por excelência, a morada do Pai e do Filho, a afilhada do Espírito Santo, o sacramento da paz para o mundo. Nenhum outro sinal pode encobrir ou mascarar esta primazia. 
O rito da paz, celebrado em cada liturgia, atualiza, para cada celebração, este dom/presença do Ressuscitado na própria comunidade. Não se trata de uma simples tradição ou de uma simples memória de suas palavras, mas de um sinal e sacramento para a própria comunidade e para o mundo. Acolhendo este gesto de carinho do Ressuscitado, intensifiquemos nossa oração, suplicando ao Espírito que transforme em cultura de paz a violência, que desarme os povos e alimente o mundo, que nos fortaleça nas lutas da justiça e solidariedade.   
                      Fonte da reflexão: www.revistadeliturgia.com.br       Ilustração: www.caritatis.com.br
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