sábado, 1 de novembro de 2014






Papa Francisco:
"Irmãos devastadores, convertam-se"

Roma (RV) - O Papa Francisco presidiu na tarde deste sábado, 1º de novembro, às 16 horas locais, no Cemitério romano do Verano, a Santa Missa na Solenidade de Todos os Santos. Durante a celebração foram expostas à veneração dos fiéis, ao lado da Imagem de Nossa Senhora do Rosário, as relíquias dos dois últimos Papas canonizados: João XXIII e João Paulo II.
Convertam-se para a paz
A missa foi concelebrada pelo Cardeal Vigário, Dom Agostino Vallini; presentes também o vice-gerente, Dom Filippo Iannone e o Bispo auxiliar Dom Matteo Zuppi. Rezou-se também pelos cristãos perseguidos por causa da fé e pelos pobres. Na conclusão a benção dos túmulos. 
Na sua homilia, improvisada, o Papa Francisco fez um apelo para que os “irmãos devastadores” convertam-se. Em particular, o Papa recordou uma imagem que, como disse, “está no coração de todos. Nós somos capazes de devastar a terra, melhor do que os anjos. Isso estamos fazendo: devastar as culturas, os valores, a esperança, elencou o Papa. E quanto precisamos da força do Senhor”. Então o apelo do Papa "para interromper essa louca corrida de destruição de tudo o que Deus nos deu”.
O Papa tomou como exemplo a primeira leitura tirada do Livro do Apocalipse, quando os quatro anjos que receberam a ordem para destruir a terra, recebem a ordem para não destruí-la mais. 
Mãe do Rosário, rogai por nós!
Bergoglio disse em seguida ter visto antes da missa as fotos do bombardeio de Roma, 71 anos atrás, e de ter pensado: isso foi tão grave, tão doloroso, isso não é nada em comparação do que hoje acontece. O homem se apropria de tudo, se crê Deus, se crê o Rei. “E as guerras: as guerras que continuam, não semeiam grãos de vida”.
Devido ao seu patrimônio artístico, o cemitério de Verano é considerado um museu ao ar livre sem igual pela quantidade e a particularidade dos testemunhos dos sepulcros, de um valor inestimável por seu perfil histórico, artístico, cultural e espiritual. 
O cemitério foi fundado durante a época napoleônica, 1805-1814: seu projeto foi confiado a Giuseppe Valadier entre 1807 e 1812, e foi terminado por Virginio Vespignani.
Na entrada principal, o cemitério acolhe os fiéis com quatro esculturas impressionantes que representam a meditação, esperança, caridade e o silêncio. O Cemitério de Verano deve seu nome, Verano, ao antigo campo que pertenceu aos “Verani”, uma antiga família de senadores. (SP)
                                                                           Fonte: radiovaticana.va    news.va
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