sábado, 28 de julho de 2012

Leituras do Domingo

29 DE JULHO DE 2012 - 17º DOMINGO TEMPO COMUM

1ª Leitura - 2Rs 4,42-44       Salmo - 144,10-11.15-16.17-18 (R. cf.16)       2ª Leitura - Ef 4,1-6

Evangelho - Jo 6,1-15


Jesus foi para o outro lado do mar da Galileia, também chamado de Tiberíades. Uma grande multidão o seguia, porque via os sinais que ele operava a favor dos doentes. Jesus subiu ao monte e sentou-se aí, com seus discípulos.Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus. Levantando os olhos, e vendo que uma grande multidão estava vindo ao seu encontro, Jesus disse a Filipe: “Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?” Disse isso para pô-lo à prova, pois ele mesmo sabia muito bem o que ia fazer. Filipe respondeu: “Nem duzentas moedas de prata bastariam para dar um pedaço de pão a cada um”. Um dos discípulos, André, o irmão de Simão Pedro, disse: “Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que é isto para tanta gente?”  Jesus disse: “Fazei sentar as pessoas”. Havia muita relva naquele lugar, e lá se sentaram, aproximadamente, cinco mil homens.Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, tanto quanto queriam. E fez o mesmo com os peixes. Quando todos ficaram satisfeitos, Jesus disse aos discípulos: “Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca!” Recolheram os pedaços e encheram doze cestos com as sobras dos cinco pães, deixadas pelos que haviam comido.Vendo o sinal que Jesus tinha realizado, aqueles homens exclamavam: “Este é verdadeiramente o Profeta, aquele que deve vir ao mundo”. Mas, quando notou que estavam querendo levá-lo para proclamá-lo rei, Jesus retirou-se de novo, sozinho, para o monte. 

Reflexão

Jesus atravessa o mar da Galileia, lugar dos pobres, região mantida por latifundiários que moram na corte de Herodes. Ele sobe ao monte, estando próxima a páscoa dos judeus. A multidão se aproxima e Jesus se revela como sinal do amor generoso de Deus.

Com os critérios da sociedade torna-se impossível saciar a fome dos pobres. O poder público lida com grandes somas, mas nunca direciona esses recursos para resolver o problema do povo. É preciso mobilizar e descobrir a força que se encontra no meio dos pobres. Jesus usa os pães dos pobres (menino), sem criar dependência do dinheiro. Tropeça na mentalidade dos que persistem nas categorias do poder e o querem como rei, benfeitor que lhes assegure a vida.

Quantas vezes vemos grupos se organizarem com um mínimo de estrutura. Cooperativas surgem do nada e se desenvolvem com o esforço suado dos seus membros. Ao invés da confiança no dinheiro, aposta-se na eficácia da solidariedade que se apóia na partilha generosa, que faz crescer em dignidade e autonomia. Ao contrário, há projetos que se sustentam com muito dinheiro. O risco do monopólio e da dominação de uns sobre os outros, nestes casos, é muito maior e nem sempre os resultados são proporcionais aos recursos empregados.

Na celebração, comendo o pão à mesa do Senhor, realiza-se para a comunidade reunida o milagre da multiplicação dos pães e chama à missão para vencer a fome no mundo. Acolhemos Jesus como aquele que se põe a serviço e nos ensina o caminho de Deus.

                                                                                           Reflexão: Site da Revista de Liturgia

Nenhum comentário:

Postar um comentário