1ª Leitura: Ez 2, 2-5 Salmo: 122,1-2a.2bcd.3-4
(R. 2cd)
Evangelho: Mc 6, 1-6
Comentário
Os conterrâneos de Jesus esperavam um messias grande e forte, não podiam imaginá-lo com mãos de artesão, residente na pequena cidade de Nazaré, filho de Maria. A recusa dos contemporâneos de Jesus, condicionados por categorias humanas (profissão, parentesco...), é um pretexto para não mudar de procedimento diante do que se revela em Jesus. Jesus ficou admirado com a falta de fé dos seus contemporâneos e não realizou milagres, pois estes são decorrentes da fé.
A palavra de Jesus, neste domingo, nos convida a não depositarmos nossa confiança nos que chegam com aparência de grandeza. Porque somos pobres podemos pensar que o rico vai superar a nossa fraqueza. Jesus nos ensina a não ter medo de nossa fraqueza. Na sua trajetória, o fracasso mais absoluto se transforma em vitória e ressurreição. Como Paulo (na segunda leitura) podemos descobrir que a nossa força pode estar escondida em nossa própria fraqueza.
Jesus de Nazaré foi motivo de escândalo para os que o viram só com olhos humanos. A quem não quer crer, ele nada revela. Mas a nós, reunidos na fé, ele se revela em toda a profundidade. A celebração é momento de assumir diante de Deus as nossas fragilidades, acreditando que só o que é assumido, pode ser transformado.
Site da Revista de Liturgia
Ilustração: Site da CNBB
Nenhum comentário:
Postar um comentário