"A guerra nunca é necessária nem inevitável"
Cidade do
Vaticano (RV) - “A guerra nunca é necessária nem inevitável. Sempre é
possível encontrar uma alternativa”: palavras do Papa Francisco contidas na
mensagem aos líderes religiosos mundiais, reunidos em Antuérpia, na Bélgica, de
7 a 9 de setembro.
Promovido pela
Comunidade de Santo Egídio, o Encontro Inter-Religioso deste ano tem como tema
“A paz é o futuro”.
Sejamos construtores da paz |
A mensagem do
Pontífice foi lida na tarde deste domingo, durante a cerimônia de inauguração
do encontro. No texto, o Papa faz referência aos conflitos que ensanguentam os
nossos dias, partindo da lição tirada 100 anos atrás, com o início da Primeira
Guerra Mundial:
“Este
aniversário – diz Francisco – nos ensina que a guerra jamais é um meio
satisfatório para reparar as injustiças. Pelo contrário, a guerra arrasta as
pessoas numa espiral de violência que depois se torna incontrolável, destrói o
trabalho de gerações e abre o caminho para injustiças e conflitos ainda piores.
Toda guerra, reiterou Francisco citando o que disse Bento XV em 1917, “é uma
matança inútil”.
O Papa não cita
diretamente os locais de conflito, mas fala das guerras que hoje destroem a
vida de jovens e idosos, envenenam a convivência entre grupos étnicos e
religiosos, obrigando inteiras comunidades ao exílio. Eis então que "as
diversas tradições religiosas podem, 'no espírito de Assis', contribuir para a
paz com a força da oração e do diálogo".
“A guerra –
acrescenta o Papa – nunca é necessária nem inevitável. Sempre é possível
encontrar uma alternativa: é o caminho do diálogo do encontro e da sincera
busca da verdade.
Francisco então
convida os líderes religiosos reunidos na Bélgica a não ficarem passíveis
diante de tanto sofrimento e a cooperarem eficazmente à obra de curar as
feridas, de resolver conflitos e de buscar a paz.
"Os líderes
das religiões são chamados a serem homens e mulheres de paz. São capazes de
promover uma cultura do encontro quando outras opções falham ou vacilam.
Devemos ser pacificadores e as nossas comunidades devem ser escolas de respeito
e de diálogo com as de outros grupos étnicos ou religiosos." (BF)
Fonte: radiovaticana.va
...............................................................................................................................
Nenhum comentário:
Postar um comentário