26º Domingo do Tempo Comum
1ª Leitura: Ez 18,25-28 Salmo: 25(24) 2ª Leitura: Fl 2,1-11
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Evangelho: Mt 21,28-32
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“Que vos parece?
Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, disse: ‘Filho, vai
trabalhar hoje na vinha!’ O filho respondeu: ‘Não quero’. Mas depois mudou de
atitude e foi. O pai dirigiu-se ao outro filho e disse a mesma coisa. Este
respondeu: ‘Sim, senhor, eu vou’. Mas não foi. Qual dos dois fez a vontade do
pai?” Os sumos sacerdotes e os anciãos responderam: “O primeiro”. Então Jesus
lhes disse: “Em verdade vos digo que os publicanos e as prostitutas vos
precedem no Reino de Deus. Pois João veio até vós, caminhando na justiça, e não
acreditastes nele. Mas os publicanos e as prostitutas creram nele. Vós, porém,
mesmo vendo isso, não vos arrependestes, para crer nele”.
O Senhor nos chama para trabalhar em sua vinha |
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Reflexão
Duas atitudes diante do chamado de Deus
Como está o
nosso sim ou a nossa adesão a Deus? A teologia da retribuição faz parte de uma
mentalidade que perpassa quase todo o Antigo Testamento. O trecho do livro do
profeta Ezequiel nos põe às portas da primeira deportação dos judeus para a
Babilônia, em 597 a.C. A deportação mais importante foi a do ano 587 a.C., e a
terceira foi em 582 a.C. Ante a iminência do exílio, o povo de Deus blasfema
pondo em Deus a culpa de seu fracasso. Mas Deus não se cala; nem sempre Deus
silencia. É Ele quem revela as faltas do seu povo. O exílio é o fruto podre das
alianças políticas equivocadas e consequência do abandono, por parte do povo,
do Deus que os havia libertado da casa da servidão. A injustiça que eles
cometeram foi abandonar os mandamentos do Senhor para seguir suas próprias
inclinações más. É preciso compreender que Deus não nos trata segundo as nossas
faltas, nem é Ele que está na origem de nossos males. Deus provoca a conversão
e acolhe todo pecador que se converte. Nesse sentido, o texto de hoje do
profeta Ezequiel é um apelo à conversão.
Sejamos dóceis ao chamado do Senhor |
A parábola dos
dois filhos representa duas atitudes diante do chamado de Deus. Essa parábola é
a sequência do diálogo com os sumos sacerdotes e anciãos em que eles perguntam
a Jesus, perplexos pela sua atitude de expulsar do Templo os cambistas e os
comerciantes (Mt 21,12-16), quanto à origem de sua autoridade: “quem te
concedeu essa autoridade?” (v. 23). A pergunta deles revela a resistência em
reconhecer a origem divina de Jesus. Desejam desmascarar Jesus, mas diante de
Jesus é a máscara deles que cai por terra. O filho que diz não ao seu pai e,
depois, acaba indo trabalhar na vinha, vale mais do que aquele que diz sim, mas
não obedece. Um homem de verdade é reconhecido por seus atos, não por suas
intenções. Imaginemos um banquete em que os lugares eram distribuídos em função
da dignidade das pessoas. O anúncio de Jesus significa que os publicanos e as
prostitutas, cujas vidas, num primeiro momento, representavam um não a Deus,
ocupam, no Reino dos Céus, o lugar reservado aos sumos sacerdotes e aos
anciãos. Por quê? Por que eles ouviram a pregação de João Batista e se
converteram. Os sumos sacerdotes e os anciãos, ao contrário, resistiram em crer
em João, como resistem em crer em Jesus, apesar de terem visto as boas obras, e
não se converteram.
Reflexão: paulinas.org.br Banner: cnbb.org.br
Ilustrações: franciscanos.org.br / sgchaves08.blogspot.com.br
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